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𝔼𝕕𝕦𝕒𝕣𝕕𝕠 𝕖 𝕄𝕠̂𝕟𝕚𝕔𝕒.

O beijo.

Ao me beijar
Esqueceu uma palavra em minha boca

Devo guardá-la
Embaixo da língua?
Engoli-la como comprimido a seco?
Mordê-la até sentir
Seu gosto de fruta
Estrangeira, especiaria, álcool duvidoso?
Devolve-la
Num beijo
A ele?
A outro?

É pequena e dura
Mais salgada que doce
E amarga um pouco
No fim.

Tsukishima Kei.
{27/03/2023}.
17:20.

A barulheira característica do time de vôlei era mesclada com o alto de uma música desconhecida por mim, a luz que iluminava o cômodo era proporcionada por um sol que hoje excepcionalmente é escaldante apesar de já estar se pondo, os garotos estão com roupas leves sendo apenas exceção Yamaguchi, a saúde ainda mais frágil do esverdeado o deixava com as mãos sempre geladas e o corpo sempre trêmulo, como um bom namorado que eu sou tento lhe deixar a toda hora esquentando.

Um entre os outros se destacava, seus cabelos espetados para cima pareciam um morango belo e maduro, os olhos de rubi carregava uma canseira misturada com um tom desdenhoso e ele parecia estar muito desinteressado nos outros garotos dando curtas olhadas para os jogadores, sua boca tinha um formato estranho semelhante a de um gato e os lábios eram tão finos que parecia que o ruivo é de descendência Inglesa, sua forma esguia parecia destacar ainda mais seus outros traços deixando-o pitoresco e trazendo à tona o quão diferente ele é, ah, e havia suas grandes mãos de bloqueador, os dedos eram grandes e magros parecendo com os de uma caveira e por entre eles havia sempre o "cigarro" fedorento que parecia quase como uma aliança já que nunca saía dos dedos do avermelhado.

Tendou Satori.

Ele é amigo do Tadashi e ponte para o mesmo conseguir seus cigarros de maconha, inicialmente eu odiava o jogador e não conseguia ao menos olhar na cara do mesmo sem sentir uma repentina vontade de vomitar, todo nele era irritante demais para o meu gosto, seu ar de deboche e suas palavras ácidas com o humor duvidoso dele é uma grande mistura para eu o odiar, Yamaguchi, me fez perceber que somos muito iguais e que se eu não me dar bem com Satori automaticamente não estou dando bem comigo mesmo. No fundo eu sabia que somos realmente muito semelhantes e talvez isso me odiava mais profundamente do que qualquer outra coisa, e então eu fui forçado a ter uma conversa sem julgamentos com o ruivo proporcionado por um esverdeado muito firme e decidido, dali eu percebi que temos muito mais eu comum do que só nossos trejeitos.

Satori é alguém inseguro, sua infância foi manchada por um apelido maldoso deixando uma grande sequela para o jogador, uma noite o outro havia me confessado ter grandes crises quando se sente ridicularizado e que seus amigos do time junto com a maconha tem sido uma grande ajuda, claro que o mesmo também passa no terapeuta e diz que apesar de muitos julgarem seu modo de vida ele nunca esteve tão feliz. Não me identifiquei com ele no quesito de sofrer algum tipo de bullying no passado, não, porém o modo como ele descreveu suas angústias da forma mais crua o possível fez-me facilmente se identificar, contudo, não somos amigos, temos respeito mútuo (espero) e queremos acima de todo fazer o Yamaguchi feliz.

Suspirei alto e voltei a observar os outros garotos, Hinata estava saltitando perto do Nishinoya o adorando como seu senpai favorito, o menor timidamente concordava com tudo encorajando a tangerina saltitante a elogia-lo mais, Kageyama observava seu namorado de longe, seu sorriso como sempre era assustador e em seus ouvidos um grande abafador de som, Tanaka, surpreendentemente sorria corado para o celular ignorando totalmente seu grande amigo, Yu, bem como os outros garotos, provavelmente estava conversando com sua namorada, Kiyoko, Sugawara olhava de modo julgador para Satori, o platinado tem um grande preconceito contra pessoa que usam qualquer tipo de droga ilegal as vezes olhando desdenhoso até mesmo para Yamaguchi, Daichi segurava delicadamente a cintura do levantador oficial enquanto conversava alegremente com Asahi que como sempre estava com sua postura o mais tímida o possível.

Yamaguchi estava em meus braços e tentava a todo o custo manter-se acordado, ele resmungava o quão ruim é não poder mais beber whisky e que desejava bater no médico que o proibiu de ingerir qualquer bebida alcoólica, eu achava fofo o modo como o menor sempre fechava os olhos para reclamar e inflava as bochechas parecendo um esquilo meigo, a todo momento o pequeno lançava olhares preocupados em direção ao Satori que despreocupadamente fumava de sua maconha e digitava avidamente sobre a tela do celular.

Tsukishima: Por que você não vai conversar com ele?.- perguntei já cansado de sua falta de atitude.

Ele resmungou baixinho, parecia não ter notado sua própria pouca discrição, Tadashi, finalmente parou de encarar o ruivo e voltou a olhar para mim com seus olhos cansados de sempre.
As vezes eu ficava observando atentamente suas expressões de puro cansaço, os fios em seu cabelos estavam se tornando mais ralos também e a sua magreza era transparente demais, quem visse ele na rua iria julgar como um doente, e acertaria em cheio.

Yamaguchi: Ele finalmente vai se resolver com o quase namorado dele, eu só estou preocupado.- confessou com um suspiro pesado.

Apenas concordei com a cabeça ainda muito descrente que seria apenas isso, Tendou e Ushijima sempre estiveram nesse grande teatro de "rola ou não rola", Yamaguchi, apenas parou de tratar aquilo como nova novidade e passou a ver como uma novela velha sendo reprisada à séculos, depois de um tempo até parou de me contar em todos os detalhes sórdidos oque havia ocorrido de novo e se limitava a dizer um cansado "o mesmo de sempre", agora, de repente ele lança olhares preocupados de alguém que está envolvido até o pescoço na fofoca e não me conta nada.

Tsukishima: Eu sei que não é do isso e você vai explicar tudo quanto chegarmos em casa.- lhe avisei sério.

Em um aceno despreocupado com a cabeça ele retornou a encarar o amigo, querendo desesperadamente ir até ele e ficar vendo as mensagens trocados como se fosse um fantasma invisível, não sou muito diferente do esverdeado, claro que não por motivos de afinidade, apenas sou um grande fofoqueiro de natureza.

Nossa atenção logo e voltado para o Asahi que havia desligado a música e timidamente se encontrava no centro do cômodo, Sugawara e Daichi que trocava uma conversa animada com o grandão estavam minimamente afastados e parecia dar uma forcinha encorajado-o, Nishinoya parou de papear com o Hinata e encarava seu amigo com brilhos nos olhos, Kageyama finalmente tirou o abafador das orelhas e pareceu relaxar aí chegar perto de seu namorado, Tanaka prontamente guardou o celular no bolso e animadamente se aproximou de Yu, Satori desviou a atenção do celular para o grandão, porém, logo voltou a digitar muito mais interessado na tela do celular.

As bochechas do jogador ficaram coradas e apesar de todo seu tamanho e cara de mau sujeito o Azumane não passava de um grande urso de pelúcia muito tímido para qualquer coisa, ele fechou os olhos com força e respirou fundou, agora com um semblante mais confiante ele encarou nós de volta e com um sorriso um pouco mais aberto começou a falar.

Asahi: Olá à todos, de início confesso que não queria ninguém além do Nishinoya aqui, mas ele insistiu que eu tinha que chamar meus amigos para virem aqui já que minha arte tem que ser apreciada por um público, eu ainda não mostrei à ninguém apesar de falar do que minha tela se trata para o Noya, sei que não deveríamos fazer festa para algo tão trivial assim mas as vezes nós temos que comemorar.- falou ainda com uma sombra de timidez.

Nishinoya foi o primeiro a correr em direção ao amigo pulando encima do mesmo o gritando animado o quão incrível o corajoso o Azumane é, suas pernas lançava a cintura do maior enquanto seus braços ficava jogados no ar como uma comemoração por uma vitoria em partida, o cabeludo por reflexo agarrava a cintura do outro enquanto seu rosto ficava em uma grande coloração vermelha, sinceramente, ambos se conhecem a bastante tempo e nunca tomam atitude para nada apesar de agirem feito namorados, as vezes eu quero dar uma de cupido apenas para acabar com toda essa enrolação, pena que o Sugawara me impede dizendo que tem que dar tempo ao amor. Bobagem.

Depois de muitos minutos agarrados feito coalas o pequeno saiu de seu abraço e correu em direção à uma dar portas onde eu acreditava ser um closet, ele não demorou a retomar segurando em suas mãos um quadro mil vezes maior que seu porte, o objeto estava virado em direção ao corpo do Yu impossibilidade ver a arte estampada na tela.
Nishinoya entregou o quadro ao Asahi encorajando-o a mostrar a obra, todos estavam atentamente olhando para o quadro esperando ansiosamente pela revelação, até mesmo Satori esperava a revelação mesmo que menos animado que os demais.

Quando ele finalmente virou me tirou o fôlego e o mundo parou por um instante, meus olhos se encheram de lágrimas e eu não pude deixar-las presas, um nó se formou em minha garganta e senti uma certa dificuldade em respirar, era a mais prefeita imagem do meu amor, os galhos de flor de cerejeira deixava em destaque seus cabelos que naquela época eram totalmente verdes, a boca aberta em um sorriso torto e um pouco melancólico dava um complemento a seus olhos com pequenas gotículas de lágrimas, o uniforme bagunçado como costumava ser era balançado por oque eu imagino ser o vento.
O antigo Yamaguchi, naquela época sua cor estava tão mais vivida.

Asahi: Está tão horrível assim?.- perguntou incomodado com o silêncio.

Desviei minha atenção para o meu namorado, ele ainda encarava o quadro com um sorriso pequeno na boca e olhos atentos, quando nossos olhos se encontraram tive percepção de uma coisa que talvez eu apenas estivesse evitando, essa será uma das minhas únicas lembranças dele, um quadro, fotos, roupas... isso é oque vai sobrar no final, objetos, ele nunca estará aqui comigo para apreciar o próprio álbum de fotos, ele morrerá.

Tsukishima: Eu te amo tanto.- confessei ainda choroso.

Ele riu baixinho e voltou a atenção ao Asahi.

Yamaguchi: Muito obrigado, está simplesmente esplêndido.- elogiou verdadeiro e grato.

E logo veio mais e mais elogios, todos do time Karasuno, incluindo o Tendou, o grandão recebia todos com um sorriso de orelha a orelha verdadeiro e iluminado.

O esverdeado levou sua mão até meu rosto e com o polegar começou a secar as minhas lágrimas com extrema ternura, minha pele se esquentava ao seu toque e meu coração palpitava como um louco descompassado, por deus, eu o amava tanto... isso é tão injusto.

Yamaguchi: Eu te amo daqui até a lua, Tsukishima Kei.- falou somente para mim.

Eu sorri em meio à lágrimas e inclinei meu corpo em sua direção captando seus lábios em um doce beijo recheado de ternura.

Nishinoya: ELES ESTÃO SE BEIJANDO!.- gritou chamando a atenção para nós.

Me separei do esverdeado e olhei para o baixinho com ódio enquanto Yamaguchi olhava com um brilho brincalhão no semblante.

Sugawara: Vocês são tão diferentes em tantos aspectos, parecem uma música que minha mãe adora.- falou nostálgico.

Daichi: Eduardo e Mônica?.- perguntou olhando para o platinado.

Ele riu e concordou, logo os dois começaram a cantar a música enquanto dançavam pelo cômodo como dois namorados malucos.

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Desculpa pela demora :p.

Link da música tá aí encima 👆

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