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|2| Número de telefone

E aí genteee!!!??? Gostaram do primeiro capítulo? Se sim, então vão amar esse.

Sem mais enrolações, fiquem com o segundo capítulo!

EU tomava o café da manhã com uma expressão fechada, irritado.

Não conseguia tirar o acontecimento de ontem da cabeça. Eu, ignorado? Não fazia sentido. Nenhuma garota nunca me ignorou. Jamais. O sentimento de rejeição se alojava no peito, pequeno, mas pulsante, e me irritava profundamente. Quem ela pensava que era?

— Tudo bem, filho? Aconteceu alguma coisa?

Levantei o olhar para minha mãe, Emilie Connor, que me encarava com um semblante preocupado. Típico dela. Minha mãe é, sem dúvida, a mulher mais incrível que conheço. Linda, inteligente, sempre cuidadosa e atenta. Uma mãe zelosa e uma esposa dedicada.

Até hoje me pergunto como ela conseguiu se apaixonar por meu pai — que é praticamente o oposto dela.

— Não é nada demais, mãe.

— Tem certeza? Porque você parece prestes a estrangular alguém. — Minha irmã mais nova, Diana, lançou a provocação com um sorriso sarcástico enquanto mantinha seus olhos na boneca que tinha nas mãos.

— Cala a boca, Diana.

— Atticus! — Minha mãe me repreendeu com firmeza, seu olhar severo me fazendo recuar um pouco.

Diana riu, satisfeita por ter me irritado. Apesar disso, sei que ela me admira mais do que qualquer pessoa. Diana tem apenas sete anos, mas já enxerga em mim um exemplo a ser seguido. Não é algo que ela diga em voz alta, mas está nos olhares, nos gestos.

E eu tenho orgulho disso — mesmo achando que ela poderia fazer escolhas melhores de quem admirar.

— Não fica assim, mamãe! — disse Diana, como se fosse a filha mais perfeita. Com um sorriso alegre, levantou-se da mesa, buscou o seu troféu dourado e voltou, erguendo-o com as duas mãos, exibindo-o como um troféu de guerra.

Minha irmã havia vencido um concurso de perguntas e respostas de conhecimentos gerais, ficando em primeiro lugar. Não era surpresa para ninguém. Diana é brilhante para a idade dela, e todos a elogiam por isso. Mesmo que eu não diga, admiro muito minha irmã.

— Tente não matar ninguém, irmãozinho. — Diana me lançou um sorriso provocador antes de pegar sua mochila rosa de princesa e saltitar até a porta.

— Vamos, mamãe!

— Já vou, filha.

Minha mãe beijou o topo da minha cabeça antes de segui-la.

— Já vou indo. — Disse, limpando a boca com o guardanapo e me levantando da mesa.

Antes de sair, minha mãe parou na porta e lançou um último conselho:

— Atticus, não importa o que tenha acontecido, não deixe que te abale.

Suas palavras me atingiram lá no fundo da minha mente. E a ruivinha me veio à cabeça outra vez.

Assenti para a minha mãe, dando-lhe um beijo na bochecha.

— Vou chegar tarde por causa do treino de novo.

— Tudo bem, mas tente não demorar para o jantar. — Ela me alertou.

Observei o carro delas virar a esquina antes de entrar no meu próprio carro e seguir para o colégio.

Desde que me lembro, minha mãe sempre insistiu que jantássemos juntos. Era uma das poucas tradições familiares que ela mantinha com determinação.

Certo, talvez nem todos participem da tradição.

Meu pai, Roger Connor, é o completo oposto. Ele raramente aparece para o jantar. Quando minha mãe insiste para que ele participe ao menos uma vez, ele usa a mesma desculpa de sempre: "Muito trabalho, clientes e prazos à cumprir." A reuniãozinha de família, como ele chama, nunca parece ser prioridade.

Se eu ganhasse 100 dólares a cada jantar que meu pai faltou, seria bilionário em questão de meses.

Não me entenda mal, o trabalho é importante. Graças a ele, temos conforto, segurança e uma casa estável. Mas há limites. Tudo em excesso é tóxico.

Faltar a reuniões de família, ignorar os filhos, tratar a esposa como se ela fosse apenas uma figura decorativa...

Roger passou do limite no dia em que sequer apareceu para o aniversário de Diana.

Por quê?

Puro trabalho, clientela, números.

Naquele dia, algo dentro de mim mudou.

Foi a primeira vez que vi Diana, tão pequena, desabar em lágrimas porque o pai dela não apareceu. Minha mãe tentou consolá-la, dizendo que ele estava ocupado e logo chegaria, mas nós dois sabíamos que era mentira.

As velas no bolo derreteram, a cera misturou-se ao chantilly, porque Diana recusou-se a soprá-las sem que ele estivesse presente.

Eu era apenas uma criança, mas aquela cena ficou gravada na minha mente.

Foi naquele dia que meu pai deixou de ser "papai" e se tornou apenas Roger.

Roger.

O nome saía seco, desprovido de qualquer calor ou afeto.

Assim como ele.

<3

Estacionei o carro no estacionamento do colégio e fui até o lugar onde sempre nos reuníamos antes das aulas. De longe, já era possível ouvir a bagunça que meus amigos estavam fazendo. Ray, como sempre, liderava o barulho.

— E aí, cara?

Ele me cumprimentou com um sorriso largo, que retribuí com um de canto antes de cumprimentar o restante do grupo.

Falei com James, Noah, Zander, Tanner e as meninas: Naomi, Stella, Sadie, Clara e Karine.

Naomi era namorada do Ray e prima dos gêmeos James e Jayden. Stella vivia numa relação escondida com Noah — que achava que ninguém sabia, mas todos sabíamos. Sadie era fanática por esportes e tinha uma queda óbvia pelo James, mas fingia que não. Clara, irmã de Noah e namorada do Tanner, era o verdadeiro terror em pessoa. E, por último, Karine, prima do Ray,  que é obcecada por mim só porque transamos uma única vez há anos.

Ignorei Karine completamente. Qualquer gesto de atenção seria suficiente para ela acreditar que tínhamos algo.

Nosso grupo era grande, mas se dividia em subgrupos menores, formados com base na intimidade. Meu círculo mais próximo era composto por James, Ray e Tanner.

Nós quatro éramos, sem exageros, a elite do colégio. O time de basquete nos destacava, claro, mas Zander, Max e Fred, do time de karatê, também mantinham a reputação esportiva da escola. Tanner era praticamente o gênio esportivo de Martinez High School. As meninas tinham seus próprios "territórios". Stella e Karine eram líderes de torcida, Sadie dominava nas competições, e Clara aterrorizava quem cruzasse seu caminho.

Dez minutos antes do sinal, fomos para os armários pegar nossos materiais.

— Espero que o Atticus não tente nos matar no treino hoje. — Ray resmungou.

— Vocês que são fracos, principalmente os reservas. — retruquei.

— Você é que é o viciado em basquete. — Noah rebateu, entrando na conversa.

— E você quase morreu ontem no treino, Noah. Então não vem...

Eu parei de falar no meio da frase ao sentir um leve cutucão nas costas. Virei-me para ver quem era o infeliz. Ou a infeliz.

Para minha surpresa, era Zarah Green Hill.

Ela era a última pessoa que eu esperava que viesse falar comigo.

— Desculpe interromper a conversa de vocês.

Ela olhou para mim, para Ray, Noah e James. Sem muita cerimônia, estendeu um pedaço de papel. Peguei o papel, arqueando uma sobrancelha, e vi um número de celular anotado.

— É da atendente da cafeteria de ontem. Ela pediu para eu te entregar e avisar que sábado está de folga.

Fitei o papel, depois Zarah.

— Quando ela te deu isso?

— Agora de manhã. — Ela ergueu um copo de café em mãos. — Achou que fôssemos conhecidos e pediu para entregar. — A ruivinha pegou minha mão e colocou o papel nela. — E está entregue.

Zarah se virou e começou a se afastar.

— Ah, quase esqueci! Ela também disse para avisar que você é gostoso.

As palavras ecoaram pelo corredor enquanto Zarah subia as escadas, deixando-me parado, segurando o papel e tentando processar o que acabara de acontecer.

— Que merda foi essa, Atticus? — Ray exclamou.

— Desde quando você fala com a nerd pelas nossas costas? — Zander zombou.

— Me diz, ela pelo menos beija bem? — Noah provocou.

Revirei os olhos, irritado.

— Parem de falar merda. Eu estou tão surpreso quanto vocês.

— Então explica isso. — James apontou para o papel.

— Depois do treino de ontem, parei numa cafeteria. A mesma de sempre. Estava lotada, e a única mesa com um lugar vazio era a dela.

— Você se sentou com ela? — Ray perguntou, fingindo choque.

— Óbvio, Ray!

— E vocês conversaram? — Max se intrometeu agora.

— Não. Só sentei, comi e saí. Fim da história. — Menti. Quem havia me deixado plantado na mesa foi ela, mas não podia arriscar minha reputação falando sobre isso em voz alta.

Fechei a porta do armário com força, tentando disfarçar minha irritação. Não iria admitir, mas o fato de ela ter me ignorado ainda estava me incomodando.

— E se o número for dela? — Tanner levantou a possibilidade. — E ela disse que era da atendente só para disfarçar?

Todos me olharam, enquanto o papel passava de mão em mão.

— Está assinado como Ayanie. Por que ela colocaria outro nome? — Ray comentou.

— Para ninguém desconfiar. — Tanner deu de ombros.

— Vocês acham mesmo que ela daria o número dela para o Atticus? — Sadie interveio. — Não parece o tipo dela.

Virei-me para Sadie, ofendido.

— Ela não fala com ninguém e vive no mundo dela. Por que daria o número assim, do nada? — Naomi ponderou.

— Talvez ela goste dele. — Tanner insistiu.

— Não parecia que ela gostava. Na verdade, parecia que ela não dava a mínima. — Stella deu sua opinião.

— Só há um jeito de descobrir. — Clara pegou o papel com um sorriso travesso. — Vamos ligar.

Nos entreolhamos, mas o sinal tocou.

— O professor sempre atrasa. Temos tempo. — Clara disse, já puxando o irmão pelo braço.

— Sua irmã é a encarnação do Diabo. — Zander murmurou para Noah, que já estava sendo levado à força pela irmã.

— Vocês não sabem a metade. — Tanner completou, suspirando.

Ray se virou para Tanner antes de falar novamente.

— Vai, fala a verdade, Tanner. Quem controla quem? 

— Quê?

— Na cama. —  Deu de ombros enquanto falava.

— Ah, cala a boca.

— Ihh, não quis falar. Conhecendo aquele furacão em pessoa, com certeza é Clara quem fica no controle, não é? Você  só não quer admitir. — Riu ao deduzir.

— Cala a boca, Raymond. Não vou expor como transo com a irmã do meu amigo.

Idiotas. 

Seguimos para a sala, e lá estava Zarah, sentada na terceira cadeira da fileira da janela, com os fones de ouvido. O celular estava sobre a mesa.

Clara pegou o celular de Noah, discou o número, pôs no viva-voz e todos nos aproximamos para ouvir enquanto olhávamos para a ruivinha à nossa frente. Encarando-a como se ela não nos visse.

— Está chamando! — Ray murmurou, animado.

Um toque. Dois toques. Três toques. E então, o celular de Zarah acendeu.

— PUTA QUE PARIU! — Zander gritou. O restante da sala nos encarou como se estivéssemos tramando o assassinato do presidente dos EUA.

Mas antes que pudéssemos comemorar ou entender, uma voz feminina atendeu a ligação.

— Alô?

Zarah não se mexeu, parecia alheia. Todos olhamos para frente, mas não era Zarah que falava, pois ela estava digitando, provavelmente uma mensagem. Todos suspiramos decepcionados.

— Seu café é horrível, vagabunda! — Clara falou, antes de encerrar a ligação com um sorriso satisfeito.

— O número não era dela. — Sadie disse, vitoriosa. — Eu disse! Bate aqui, Naomi!— Comemorou, e logo o professor de literatura, entrou em sala pedindo para todos se sentarem.

Suspirei, frustrado. O dia mal havia começado e eu já estava ainda mais irritado.

<3

Quando as aulas acabaram, eu mal pude acreditar.

Estava louco para descontar as energias negativas acumuladas durante o dia na quadra e me sentir melhor.

Estávamos andando pelo corredor dos armários — Raymond, Sadie, Stella, Zander e Clara engatados em uma conversa que só aumentava de tom a cada minuto. Isso nos fazia chamar ainda mais atenção do que o normal. Olhei para frente e vi Zarah terminando de fechar seu armário — que, coincidentemente ou não, ficava apenas cinco portas à direita do meu.

Ela se virou enquanto ajeitava a alça da bolsa no ombro. Quando levantou a cabeça para seguir em frente, um garoto apressado esbarrou nela com tanta força que a derrubou no chão.

Eu não movi um músculo. Achei engraçado.

— Porra, garota! Nem de óculos você enxerga?! — o garoto gritou, irritado. Em seguida, levantou a mão, sugerindo que fosse bater nela.

Minha reação mudou imediatamente.

Antes que eu desse um passo, vi Clara, Sadie e Stella indo direto na direção deles. Quando Clara jogou sua bolsa para Sadie, já sabia que aquilo não ia terminar bem.

— Noah. — Alertei.

— Eu não vou mover um músculo para pará-la, e sugiro que vocês façam o mesmo.

— Ele não está em uma boa situação, está? — Ray zombou, rindo.

— Essa minha namorada feminista vai causar um problema. — Tanner suspirou, cansado.

— Se eu soubesse que a Clara ia quebrar alguém, tinha trazido um lanchinho. — Zander comentou, sem rodeios.

Clara já estava agarrando o garoto pela gola da camisa e o prensando contra os armários. O barulho do impacto chamou a atenção de todos no corredor. Não era pouca gente.

A loira estava com uma expressão ameaçadora, e eu, sinceramente, temi que ela fosse socar o azarado ali mesmo. Tudo bem que ele foi um imbecil com a Green Hill, mas sofrer nas mãos de Clara era castigo suficiente.

— 'Ô', seu babaca! Eu não gostei nem um pouco do que você acabou de fazer com ela. — Clara praticamente esgoelou, seu sotaque mineiro transparecendo ainda mais. — Então, se não quiser que eu faça você lamber o chão com essa sua língua imunda, sugiro que peça desculpas. E é bom que seja bem sincero, porque você acabou de foder com o meu bom humor.

O pobre coitado tremia, balançando a cabeça e murmurando que pediria desculpas.

Pus a mão no ombro de Clara. Ela me encarou como se fosse me matar pela interrupção. — Calma, Clara. — Pedi, e ela bufou, soltando o garoto.

— Tenho certeza de que nosso amigo aqui vai pedir as devidas desculpas pelo erro dele. Não é mesmo? — Apertei levemente o ombro do garoto. Ele me encarou amedrontado e assentiu rapidamente.

— Que bom. — Clara cruzou os braços e semicerrou os olhos, indo até Zarah.

Stella ajudou a ruivinha a se levantar, enquanto Sadie segurava sua bolsa e seus livros.

— Olha... Me desculpa pelo que fiz. Eu estava com pressa e não te vi. Desculpa mesmo. — O garoto se curvou ligeiramente.

Zarah ficou em silêncio, encarando-o por alguns segundos, o olhar indecifrável.

Então, ela abaixou os olhos para as próprias mãos, ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha e deu dois passos na direção dele.

A resposta veio em seguida.

O coro de "Uuh!" ecoou pelo corredor.

Eu imediatamente crispei os lábios e levei a mão um pouco abaixo do cinto, instintivamente sentindo a dor da joelhada que ela havia dado entre as pernas do garoto.

— Está desculpado. — Ela disse enquanto o menino caía de joelhos, gemendo de dor.

Por um momento, me compadeci dele. Olhei para trás e vi que todos os caras do grupo fizeram o mesmo gesto reflexivo que eu.

Quem já levou uma joelhada sabe que dói como o inferno. Nem mesmo eu escapei dessa experiência.

— Obrigada por me ajudarem. — Zarah disse, agora olhando diretamente para Clara.

Por um segundo, fiquei hipnotizado.

Aquela força no olhar contrastava com seu rostinho angelical. Seu corpo pequeno, mas modelado, se movia com uma confiança que eu nunca tinha notado. Era... intrigante.

— De nada. Obrigada por nos agraciar com essa maravilhosa joelhada. Acabou de devolver meu bom humor. — Clara sorriu, genuína pela primeira vez, algo raro de se ver.

Zarah pegou sua bolsa. Antes de amarrar o cabelo ruivo em um coque frouxo com uma rapidez impressionante.

— Eu preciso ir. — Ela disse, virando-se para o garoto que ainda tentava se recuperar no chão.

— Se acha que agredir uma mulher te faz mais homem... — Zarah continuou, sorrindo com um misto de desdém e serenidade. — ...está enganado.

Sem esperar por mais reações, ela deu as costas, exibindo um gesto particularmente vulgar enquanto se afastava.

Quando ela passou por nós, percebi algo. Uma pequena tatuagem na nuca: uma lua.

Se antes eu estava curioso sobre Zarah, agora eu estava fascinado.

Afinal de contas, quem era Zarah Green Hill?

[...]

[Notas da autora]

✒Capítulo escrito em: 03/02/2022
✒Capítulo publicado em: 12/07/2023
✒Capítulo corrigido gramaticalmente em: 12/05/2024
✒Capítulo reescrito em: 16/01/2025

[...]

E aí, genteee?? Gostaram do capítulo? Por favor, sejam sinceros! Eu estou tendo um trabalhão para pensar em detalhes, no roteiro, etc. Hoje o capítulo foi um pouquinho maior, em!! (pouquinho nada, foi o dobro de palavras🥺🤧)

Quem quer o próximo capítulo?!

VOTEM MUITOOOOOO!!!

Beijos da sua (possível) autora favorita!❣

~Jade.

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