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I

As águas geladas do oceano me envolvem, arrastando-me para baixo em uma dança mortal. Cada onda é um lembrete cruel da fragilidade da vida, uma canção sinistra que ecoa nos recessos da minha mente. Enquanto me debato contra a corrente implacável, meu corpo se torna um prisioneiro das profundezas escuras, meu destino selado pelas mãos geladas da fatalidade.

Neste abismo aquoso, minha mente se torna uma tela onde se desenrolam as memórias mais sombrias. Vejo o rosto da minha mãe, seus olhos carregados de desdém, seu coração envenenado pela amargura. Ela nunca deixou de me lembrar que eu era o produto indesejado de uma noite de paixão efêmera, um fardo que ela preferiria esquecer. Cada olhar, cada palavra cortante, era uma faca que perfurava minha alma, uma lembrança constante do meu lugar como pária na sua vida.

Enquanto as águas da morte me arrastam para baixo, sinto o peso do ódio materno sobre meus ombros, um fardo que eu nunca conseguiu sacudir. Lembro-me das palavras cruéis sussurradas ao vento, dos gestos de rejeição que cortavam mais fundo do que qualquer faca. Em cada bolha de ar que escapa dos meus lábios, ecoa a dor de uma vida marcada pela indiferença e pelo desprezo.

Mas então, quando a escuridão ameaça me engolir inteiro, uma luz brilhante irrompe da escuridão, envolvendo-me em seu calor reconfortante. Abro os olhos para encontrar-me em um lugar diferente  Pouco a pouco, seus sentidos começaram a se ajustar à escuridão, e ele percebeu que não estava sozinho. Uma figura etérea estava ao seu lado, envolta em um brilho suave e reconfortante. Era a mesma voz que o havia chamado da beira da morte, agora manifestada em uma forma que ele podia compreender.

"Quem... quem é você?" Sua voz saiu rouca e trêmula, carregada com o peso de todas as perguntas que se acumularam em sua mente.

A figura sorriu gentilmente, uma expressão de compreensão nos olhos radiantes. "Eu sou sua guia, aquele que o conduziu através das sombras da morte e para este reino além do tempo e do espaço."

Seu coração acelerou com uma mistura de medo e curiosidade. "Onde estamos? O que aconteceu comigo?"

O guia inclinou a cabeça, como se ponderasse suas palavras com cuidado antes de responder. "Você está em um lugar além da compreensão humana, um reino onde todas as almas encontram paz e redenção. Quanto ao que aconteceu com você, você teve um encontro próximo com a morte, mas sua jornada ainda não chegou ao fim."

Uma onda de alívio misturada com perplexidade varreu sua alma. Ele nunca tinha sido um homem religioso, mas agora se encontrava diante de mistérios que desafiavam até mesmo sua compreensão mais básica do mundo.

"Por que... por que eu estou aqui?" Ele gaguejou, lutando para encontrar as palavras certas para expressar a confusão que o consumia.

O guia sorriu novamente, uma expressão de compaixão em seu rosto etéreo. "Você está aqui porque ainda há uma jornada para você realizar, uma história que ainda não foi totalmente contada. Sua vida na Terra ainda não está completa, e é seu destino escolher o caminho que seguirá."

Uma sensação de propósito começou a se formar em sua mente turva, uma centelha de esperança que se recusava a ser extinta. Talvez sua existência não fosse apenas uma série de eventos sem sentido, mas sim uma jornada de autodescoberta e redenção.

"Eu... eu não sei o que fazer." Sua voz era um sussurro frágil na vastidão do reino além.

O guia estendeu a mão, oferecendo conforto e orientação. "Siga seu coração, mestre. Encontre a verdade dentro de si mesmo e deixe-a guiá-lo para o seu destino. Você é mais forte do que imagina e mais amado do que jamais soube."

Com um último olhar de encorajamento, o guia desapareceu na escuridão, deixando-o sozinho com seus pensamentos e reflexões


Com um teto azul acima de mim, estranhamente desconhecido, me vi em um estado de perplexidade ao tentar me erguer. Cada movimento era como se estivesse lutando contra a gravidade de um mundo que não reconhecia. O quarto ao meu redor parecia pertencer a uma realidade distante, uma dimensão alternativa que não estava preparado para enfrentar.

Um som súbito ecoou no ambiente, um ruído de algo caindo, e instintivamente virei a cabeça na direção do barulho. Meus olhos encontraram uma mulher correndo em minha direção, seu rosto contorcido em uma expressão de urgência. Antes que pudesse processar completamente o que estava acontecendo, ela se lançou em minha direção, seus braços estendidos em um gesto de afeto. Reflexivamente, ergui minhas mãosmãos em um gesto de defesa, mas foi tarde demais. O impacto foi abrupto e desorientador, ela caiu no chão com um baque surdo.

Um turbilhão de emoções me invadiu. Culpa, confusão, medo. Como pude ser tão descuidado? A mulher no chão, seus olhos buscando os meus em busca de uma explicação que eu mesmo não tinha. Minha mente trabalhava freneticamente para entender a situação, mas tudo o que conseguia pensar era no estranho sentimento de familiaridade que emanava dela.

Olhei para baixo e vi minhas pernas, envoltas em roupas estranhas e manchadas de vermelho. Sangue. Um choque de horror percorreu meu corpo enquanto eu tentava processar o que estava acontecendo. Ao meu lado, a mulher caída me encarava com surpresa, seus olhos refletindo a mesma confusão que eu sentia.

Um choro fino preencheu o quarto, quebrando o silêncio tenso. Segui o som e me deparei com um bebê, encolhido e vestido de maneira estranha para os padrões de 2040. Instintivamente, ergui a criança em meus braços, uma sensação de proteção e responsabilidade tomando conta de mim.

Foi quando a mulher caída sorriu para mim, seus olhos brilhando com uma mistura de emoções. Eu queria dizer algo, qualquer coisa para acalmar a situação, mas antes que pudesse abrir a boca, uma voz ecoou em minha mente.

"Alimente nossa filhote, seja uma ômega boa."

A voz era estranha e desconhecida, mas suas palavras me deram uma sensação de dever e determinação. Olhei para o bebê em meus braços, seu choro se intensificando, e sabia que precisava agir rápido.

Com mãos trêmulas, tentei acalmar a criança, oferecendo-lhe o conforto do meu toque. Mas quando ela tentou agarrar meu peito, um choque de surpresa me dominou. Não era possível, eu não era uma mulher. A confusão me envolveu enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo.

A mulher caída no chão sorriu para mim, seus olhos brilhando com uma mistura de alegria e expectativa. Ela esperava que eu alimentasse o bebê como se fosse minha própria filha, mas como poderia fazer isso?

Com o coração batendo descontroladamente em meu peito, tentei afastar a criança de mim, mas ela continuava chorando, seu choro ecoando na sala vazia. Eu estava perdido, preso em um labirinto de incertezas e dúvidas, sem saber o que fazer .

A voz na minha cabeça ecoava como um mantra incessante, ordenando-me para alimentar a "nossa filhote" e ser uma "mãe boa". Eu estava perplexo, confuso sobre como poderia ter leite materno e o que significava ser uma ômega em um mundo onde isso era possível. Mas antes que eu pudesse compreender completamente a situação, a criança nos meus braços agarrou meu peito e começou a mamar.

Eu me senti preso em um turbilhão de emoções contraditórias - surpresa, incredulidade, mas também um estranho senso de dever e conexão com a criança que agora dependia de mim para sua sobrevivência. Enquanto eu observava a cena com uma mistura de fascínio e confusão, a mulher que estava caída no chão se levantou e me conduziu até uma cama próxima.

A criança continuava a mamar, e a voz na minha cabeça começou a se tornar mais distante, abafada pelo turbilhão de pensamentos e perguntas que enchiam minha mente. Quem era eu? Onde estava? E quem era aquela mulher e o homem que acabara de entrar no quarto com roupas extravagantes ?

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