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𝓊𝓃𝒻𝒶𝒾𝓇

𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐒𝐭𝐲𝐥𝐞𝐬
𝐁𝐫𝐚𝐝𝐟𝐨𝐫𝐝, 𝐄𝐧𝐠𝐥𝐚𝐧𝐝
𝐃𝐞𝐜𝐞𝐦𝐛𝐞𝐫 𝟐𝟒, 𝟐𝟎𝟏𝟖

O frio era intenso, todas as roupas que eu vestia eram incapaz de me aquecer, de me acolher ou de fazer eu me senti ao menos confortável.

O clima gélido criava distúrbio em meu raciocínio em meio a imensa neve branca enquanto caminhava devolta a minha casa. Eu tinha uma expectativa totalmente diferente desse natal, mas tudo desmoronou desde que ele se foi, e então, nem uma mensagem ou ligação.

Meus fantasmas me assombravam todo dia e me fazia questionar ao universo se ele lembrava de mim, daquele verão, dos momentos, de nós.

Meu coração chorava enquanto se curava, mas a cicatriz ameaça abrir toda vez que escuto seu nome ou quando lembro de seu toque.

Sinto minha pele ruborizar e a insaciável vontade de chorar crescer dentro de mim. – "Porquê tenho que ser assim?" – penso.

Saio de meus pensamentos assim que paro em frente a porta da minha casa, entro e logo sinto um calor aconchegante invadir meus poros fazendo-me relaxar um pouco. Retiro minhas luvas, cachecol e minha touca colocando-os encima do móvel de madeira.

Vou em direção a cozinha e me deparo com Lilith, a nossa ajudante que está anos conosco. Dou um abraço na mesma e à elogio. Pego uma romã e ando até sala de jantar e me sento no divã enfrente á lareira e me desgusto enquanto vejo a madeira queimar e virar cinzas.

Assim que termino de comer a fruta, ouço o telefone residencial tocar, me levanto ferozmente indo em direção ao dispositivo barulhento sentando-me ao lado do telefone enquanto visualizada meus pais colocando os presentes embaixo da árvore. Atendo a ligação.

— Vovô! – digo com entusiasmo ao atender.

— Harry. – ao ouvir aquela voz, meu sentidos pararam e eu tentava assimilar se aquilo era real.

— Hum... Louis? – minha voz sai falha e trêmula ainda não acreditando que aquilo era real. — Quanto tempo, hãm? – que pergunta mais idiota, Harry!

— Sim... Hum, eu... – ele queria falar alguma coisa, mas eu não sei se quero ouvir.

— Você o que? – interrompi. — Você vai casar? – "que não seja isso, que não seja isso." pensei.

— O noivado aconteceu há duas semanas atrás. – Se eu já estava em estado de choque, obviamente fui eletrocutado com uma carga mais alta. — Harry?

— Desculpa... Hum, parabéns? – digo sem emoção.

— LOUIS!!! – eis que escuto meus pais do outro lado da linha.

— Quanto tempo, rapaz! Estamos com saudades... – papai disse com entusiasmo — Quando vem nos visitar novamente? – agora foi vez de mamãe, era notório sua animação.

— Sr. e Sra. Styles! Espero que em breve... Liguei para desejar um feliz natal e que... Que irei me casar na primavera. – era explícito sua animação em tal fala. — E que todos estão convidados! Até Lilith.

— Ah, que notícia maravilhosa! Iremos sim... – ouço mamãe fingir animação dessa vez e isso confirmou quando olhei em seus olhos. — Bom, deixaremos vocês conversarem! Tchau Louis! – mamãe e papai se despedem.

Silêncio. Tudo que nós tinhamos era o silêncio.
Minha garganta ia se fechando e a vontade de gritar só aumentava. Eu não entendia o porquê disso estar acontecendo, eu não merecia isso.

— Eles sabem sobre nós. – digo ríspido.

— Você tem sorte de ter pais assim, Harry. – diz e o silêncio volta.

Sua respiração pesada me tranquiliza enquanto me mata. Tá me corroendo e me matando ao poucos. Eu estou perdido e eu queria que isso não tivesse acontecendo.

— Harry, Harry, Harry...

"Me chame pelo teu nome, e eu te chamarei pelo meu..."

— Louis... Eu me lembro de tudo. – sussurrou. — Lembro-me daquela noite quente, do seu beijo, do seu toque, da sua pele macia em contato com a minha e o seu carinho imensurável.

"Como não lembrar" penso enquanto me recordava de tudo e o quanto aquilo tá me torturando.

Eu estava aponto de desabar enquanto sua fala dizendo que estava noivo de outra pessoa me matava.

Ele não pertencia mais a mim, não tínhamos mais uns aos outros e eu não sei onde exatamente nós nos perdemos.

— Hum... E-eu tenho que ir, Louis. – respiro fundo. — Espero que você seja feliz com seu casamento!

...Mesmo que me machuque.

— Obrigado Harry. Sei que encontrará a pessoa certa e sei que será muito feliz.

— Adeus, Louis.

— Adeus, Harry.

E a ligação finaliza.

Me levanto e volto para a sala de jantar, indo até a lareira e me aganhando em frente da mesma.

Me encontro em êxtase e sem acreditar que aquilo realmente estava acontecendo, ele não pertencia mais ao nosso "nós".

Vejo nossa história morrer e só me sobraria a memória e sua camisa azul, não consigo conter as lágrimas pesadas que insistiam em cair.

Eu estava em luto, mas não queria aceitar.

Não queria entender.

Não queria compreender.

O que eu realmente queria era você. O toque. A calma. O beijo. A paz. O amor.

"Amor."

Chego a me perguntar se você realmente me amou, ou era uma encenação pra sua noite de verão.

Mais e mais lembranças passeiam por minha cabeça e eu sabia que era inesquecível esquecer de você.

Droga Louis, por que você me fez te amar? Pra me fazer sofrer? Pra me fazer desacreditar do amor? Pra rir de mim? Por que?

As lágrimas já molhavam minhas vestes e não tinha pretensão nenhum em parar.

Olho o piano ao meu lado e me lembro de tocar minhas composições e cantá-las para você. E nem assim, você percebeu que eram pra você. Que cada palavra representava um pedaço de mim. De nós.

Assim que você se foi, compus uma canção sobre você, especificamente pelo fato de não o ter mais.

(coloca Falling pra tocar)

Ando até o grande instrumento e canto:

"I'm in my bed and you're not here. And there's no one to blame but the drink in my wandering hands. Forget what I said, it's not what I meant and I can't take it back, I can't unpack the baggage you left" – as palavras saem com facilidade enquanto a emoção me afogava com força fazendo-me aumentar a pressão nas teclas do piano.

"What am I now? What am I now? What if I'm someone I don't want around? I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'." – Meus momentos de recaídas vinham e as memórias de me ver parado em frente ao seu quarto e me render a você me cortavam. – "What if I'm down? What if I'm out? What if I'm someone you won't talk about? I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'."

"You said you care, and you missed me too and I'm well aware I write too many songs about you. And the coffee's out at the Beachwood Cafe. And it kills me 'cause I know we've ran out of things we can say" — canto como um sussurro enquanto as palavras invadiam minha cabeça.

"What am I now? What am I now? What if I'm someone I don't want around? I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'." — as lágrimas ganham mais força, minha voz saia falha e trêmula. – "What if I'm down? What if I'm out? What if I'm someone you won't talk about? I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'."

"And I get the feeling that you'll never need me again." – esse trecho nunca teve tamanho significado vivo como este presente.

"What am I now? What am I now? What if I'm someone I don't want around? I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'." – em meio as palavras gritadas, um gemido de dor, que me machuca cada vez mais e me destrói em pedaços. — "What if I'm down? What if I'm out? What if I'm someone you won't talk about? I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'."

Finalizo ofegante, minhas mãos vão até meu rosto impedir que as lágrimas continuassem a cair.

Era isso. Era o fim de uma história não tão longa mas memorável e muito significante.

De uma paixão de verão sem recomeço para o inverno, sem vida, sem sentido e injusta.

─────

VOLTEI :)

gente do céu, pfv, me diz o que vocês acharam?

quem mais ai desidratou de tanto chorar?

e quem amou que eu voltei? ninguém? tá bom 😔

JSHFSIHDWJDH AAAAA

xo, henri

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