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Não consigo controlar a respiração e a tremulação em minhas pernas. Quero gritar de frustração por ser tão fácil com ele, mas ao mesmo tempo me entregar sem pensar demais.

Olhando em seus olhos, prendo o ar em meus pulmões quando ele remove minha toalha, fazendo minha pele se arrepiar com o ar frio que me acomete, mas meu corpo logo esquenta quando Jungkook pressiona sua mão em meu abdômen liso, fazendo um tremor incontrolável se alastrar por todo meu corpo.

A ponta de seus dedos fazem uma carícia lenta e erótica em minha pele em chamas. Seu olhar acompanha o movimento de seu indicador até o espaço entre meus seios, onde ele espalma a mão antes começar a me provocar na região rosada e sensível.

Engulo um gemido quando seus dedos torcem meus bicos endurecidos, tocando meus seios depravamente.

De cima, ele sorri para mim, um sorriso presunçoso e cheio de más intenções. Se inclina, aperta, lambe e chupa. Trata meu corpo como se fosse seu. E eu deixo.

Sai de cima de mim, descendo por minhas pernas até chegar em meus calcanhares, onde distribui beijos estalados e vai subindo, me deixando aflita.

Nunca fiz isso. Ou melhor, nunca fizeram isso em mim.

Minhas panturrilhas estão apoiadas em seus ombros, sua respiração quente bate na parte inferior de minhas coxas, aquecendo seus beijos molhados.

— No que tanto pensa, meu anjo? — Diz baixo e rouco contra minha pele, mas com os olhos concentrados nos meus.

— E-eu não...eu nunca... — Começo a guaguejar, mas não sei se é pelo estado que ele me deixa ou pela vergonha.

— Nunca deixou que fizessem isso em você, uhm? — Me morde, me fazendo espernear de leve.

— Você está sendo o primeiro. — Suspiro, tentando trazer ar para os meus pulmões novamente.

Consigo sentir seu sorriso se formando contra minha pele.

— Então irei garantir que nada seja igual isso.

Jungkook me abre e eu sinto minha carne latejar, desejando contato. Ele se aproxima, mas não me toca.

— Você tem um cheiro maravilhoso, meu anjo. Estive louco para provar você.

Segura minhas coxas com firmeza e me traz até sua boca. Grito no mesmo instante, sentindo meu clitóris inchar contra sua língua.  Me dá mordidinhas, beija os pequenos lábios e me acaricia de cima a baixo com sua língua abilidosa, me deixando enlouquecida quando me chupa, sugando meu clitóris pulsante.

Me sinto inútil ao tentar conter os gemidos e soluços que escapam dos meus meus lábios. Suas mãos me apertam a ponto de deixarem marcas enquanto sua boca toca em lugares jamais explorados por mim — ou por qualquer outro.

Estou choramingando e tremendo incontrolavelmente, tentando buscar apoio nos lençóis, que aperto com todas as minhas forças quando sinto o orgasmo vindo. Mexo os quadris, querendo mais contato, ele sorri e ameaça penetrar um dedo com uma carícia, no entanto meu orgasmo vem mais rápido, fazendo meu corpo arquear e minha cabeça ficar tonta a ponto de ver estrelas.

Não consigo falar nada por longos minutos, me recuperando dos espasmos.

— Voltou para mim, querida?

Só consigo balançar a cabeça em afirmação. Jungkook ri.

— Vista uma roupa confortável, vou chamar o serviço de quarto pra gente. — Estapeia minha coxa e então sai.

Estou inebriada. E certamente muito ferrada.

...

Apenas consigo sair do quarto dez minutos após me vestir. Ainda tentava assimilar o fato de que Jungkook, o único homem na face da terra que me era proibido, acabará de me ver nua.

Sem contar as coisas indecentes que fez com sua boca.

Balancei a cabeça assim que senti minhas bochechas esquentarem novamente, voltando minha caminhada até a sala.

Jungkook estava abrindo uma garrafa de vinho e servindo duas taças quando cheguei. Sua gravata está desatada, seu terno jogado por cima de uma poltrona e pelo menos três botões de sua camisa estão abertos, assim como suas mangas,  que estão acumuladas em seus cotovelos.

Parece bem relaxado.

Quanto me nota parada em frente ao corredor, sorri, analisando meu pijama rosa de cetim de cima a baixo.

— Pedi lagosta e macarrão ao molho branco, venha. — Pede para que eu me aproxime ao estender uma das taças com vinho.

Inibindo qualquer medo, me aproximo e pego a taça, bebendo na frente dele. Seus olhos se concentram no ato antes que ele beba um gole da sua.

Sentamos no sofá e ele começa a arrumar os pratos em cima da mesa central. As portas da varanda estão abertas, deixando um vento agradável entrar e dando vista a um por do sol incrível. Fico tão maravilhada com a paisagem do sol desaparecendo ao lado da Torre Eiffel que só volto minha atenção a Jungkook quando ele encosta o garfo com a lagosta em meus lábios.

— Abra. — Pede, dando um sorriso quando o obedeço e abro a boca para que ele me alimente.

Faz isso em silêncio por alguns minutos, e quando peço para fazer o mesmo ele também me obedece, deixando-me orgulhosa.

— Pensei que voltaria apenas a noite. — Murmuro com curiosidade.

— Eu também, mas uma reunião foi cancelada e não vi porque não voltar. Quando cheguei Jin me contou o que havia acontecido.

Bufo, fazendo Jungkook rir com graça.

Sua risada é tão gostosa.

— O que eu vou fazer com você, hum? — Me olha enquanto apoia o queixo em sua mão.

— Contrate um guia. — Peço, mas o efeito não parece surtir em Jungkook, pois ele suspira antes de me olhar com reprovação. — Por que não?

— Você não precisa de um guia.

Dessa vez sou eu que suspiro.

— Então controle Jin, ou do contrário não conseguirei trabalhar.

Jungkook finge pensar, por fim balançando a cabeça.

— Certo, posso fazer isso, mas qual é a palavrinha mágica?

Sorrio, também fingindo pensar.

— Porra?

Vejo o sorriso divertido nos lábios de Jungkook antes que ele me beije demoradamente, rosnando em meus lábios e tocando minha língua. Fica por cima de mim, continuando com os beijos até perder o ar e deslizar a boca por meu rosto, começando a mordiscar a cartilagem da minha orelha.

— Não brinque comigo. Diga. — Sussurra de um jeito sensual, me fazendo arfar.

— Por favor. — Sussurro.

Jungkook sai de cima de mim, voltando a sentar e me trazendo para o seu colo, onde beija novamente meus lábios antes de seguir em direção meu pescoço, onde me acaricia com o nariz.

— Quero ser bom com você, Lisa, mas está sendo difícil. — Diz com a voz sendo abafada por minha pele.

— Você não precisa ser bom.

Ele afasta o rosto da curvatura do meu pescoço, olhando-me nos olhos e segurando meu rosto em suas mãos, fazendo uma leve carícia.

— Você é boa demais para mim, meu anjo. — Diz analisando meu rosto com certo cuidado. — As vezes me pergunto onde você esteve esse tempo todo.

Inclina devagar o rosto até alcançar o meu e, quando nossos lábios finalmente se encontram, dou um gemido, abrindo a boca de maneira convidativa e tremendo sem querer quando ele passa a língua pela minha, sem pressa, seduzindo minha boca e se afastando de vez em quando para me beijar gentilmente, antes de reiniciar a exploração.

Lanço meus braços em torno de seu pescoço, tocando seus cabelos macios enquanto suas mãos descem para o meu quadril, movendo-me sobre o seu.

— Então fui o primeiro a te saborear, querida? — Morde meu lábio inferior e me faz corar.

— Nunca ninguém se ofereceu a fazer isso. — Respondo envergonhada.

Jungkook fica em silêncio, como se pensasse sobre.

— Acho que fico feliz em saber disso.

Então me beija de novo, agora se interrupções.

Quero ficar nua novamente, e quero tirar as roupas dele, mas acredito que Jungkook já teria feito todo trabalho, e por isso sei que algo o impede. Então não faço nada além de beijá-lo com intensidade.

Quando paramos seus olhos se mantém intensos e na altura dos meus, me observando.

— Tem alguma noção do que faz comigo? Estou um trapo, Lalisa.

Ele está?

Me solta devagar ainda olhando em meus olhos, mas parecendo um pouco disperso em seus pensamentos.

— Preciso ir. — Diz finalmente depois do que parece ser uma eternidade.

Sem contestar, saio de seu colo e ele levanta, apenas se inclinando para deixar um breve beijo em minha boca, se distanciando em seguida para pegar seu terno e andar até a saída.

— Nos vemos amanhã.

E novamente vai embora.

...

— Então Paris é tão linda quanto nas fotos? — Roseanne pergunta com certo entusiasmo enquanto eu ajeito meu celular em um canto qualquer.

É a primeira vez que conversamos desde que cheguei a Paris e Rose está sedenta por uma informação, então acabamos decidindo fazer uma chamada de vídeo.

— Sim, é uma cidade linda, vou te enviar as fotos quando puder. A comida é fantástica e todo lugar é muito luxuoso e romântico. Eu me sinto em um filme. — Respondo animada.

— Então é uma cidade bem romântica? — Minha amiga sorri sugestiva, me fazendo revirar os olhos. — Qual é! Preciso muito saber se algo está rolando.

Sorrio sem graça enquanto olho para minhas mãos, mãos que estavam apertando os lençóis por causa dele a pouco tempo.

— Nos beijamos de novo. — Falo baixo, mas sei que Roseanne ouviu quando a ouço puxando o ar, como se fosse gritar, mas por algum motivo não faz.

— Espera, o que você quis dizer com "de novo"?

Petrifico, mas ainda sou capaz de olhar para ela, que abre a boca em um gesto de descrença e choque.

— Não! — Grita. — Como assim já vocês tinham se beijado e você não me contou nada? — Está um pouco irritada, mas principalmente eufórica.

— Foi na noite do lançamento. — Dou de ombros. — Não queria que ninguém soubesse porque queria simplesmente esquecer e fingir que não tinha acontecido.

Rose fica em silêncio, como se estivesse processando antes de voltar com tudo.

— Ele beija tão mal assim? — Ela parece desanimada.

Arqueio as sobrancelhas e balanço a cabeça em negação no mesmo instante.

— Não! — Dessa vez eu que grito. — Ele beija muito bem, pra falar a verdade.

E como usa aquela boca!

—  Então...? ㅡ Parece confusa.

— Eu não queria que ninguém soubesse porque tinha sido um erro. Estava insegura, ainda estou. Ele é perigoso, Rose.

— Então por que disse que se beijaram de novo?

— Porque o que ele tem de perigoso ele tem de irresistível! — Cubro o rosto. — Eu não faço ideia de como ele faz isso, mas sinto que vou derreter sempre que ele olha. Ele me hipnotiza...mas você sabe, se meter com chefe é furada. — Desanimo.

— Bem, eu não posso discordar...mas...
acredito que vocês tenham interesse mútuo, certo? Um relacionamento nada sério e talvez sexo casual, não?

Era isso que eu queria?

Fico em silêncio, pensando no que responder. O silêncio no entanto não agradou minha amiga.

— Lalisa! Não me diga está apaixonada pelo Jeon.

Olhei para ela, horrorizada.

— Não! — Ofego. Eu estou? — Eu o conheço a duas semanas, ninguém se apaixona desse jeito.

— Então ok! Corações intocados não destroem ninguém.

— Sim, você está certa.

Ficamos mais alguns minutos jogando conversa fora até o momento que ela precisa se despedir para voltar ao trabalho.

Com a cabeça cheia, vou até minha bolsa para pegar um cigarro, mas mesmo depois de revirá-la não encontro a caixinha que eu jurava estar aqui mais cedo. Então desisto e pego meu iPad para adiantar algumas coisas.

Amanhã será um dia cheio.

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Oi, gente!

Só passando para avisar que eu sempre deixarei a classificação indicativa de idade no início de um capítulo em casos como esse, já que sabemos que existem pessoas que não se sentem confortáveis em ler tais temas.

Beijinhos💕🔥