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Capítulo 6 : Mal me Quer

Aiden, pegou as minhas malas do carro, e prosseguiu juntamente comigo para a mansão.

Abriu a porta, me revelando um salão enorme de entrada, com uma escadaria bem no centro.

- Fique a vontade.

- Ah, sim... Muito obrigada...-Agradeço timidamente.

Ele deixou as malas no chão, e gritou:

- Senhora Joanna!

E no mesmo momento, uma senhora morena, já de idade, entrou pela porta, e disse:

- Olá, mestre Frankfurt. O que o senhor deseja?

- Peça ao senhor Harrigan, para levar estas malas para cima, e a senhora, prepare um quarto para esta moça.

A mesma me encarou, e sorriu.

- Com todo prazer, senhor.

- Venha comigo, Saara. - Disse ele, surpreendentemente pegando-me nos braços com toda firmeza possível, suas mãos seguravam minha cintura, enquanto eu momentaneamente agarrava o seu pescoço.

Eu estava com os olhos arregalados de vergonha, enquanto dona Joanna nos entre olhava com um sorriso no rosto.

Aiden começou a me carregar pelo espaço todo, subindo as escadas comigo até o andar de cima.

Adentramos num quarto elegante em tom vinho, com um design absolutamente minimalista, contendo apenas uma cama perfeitamente arrumada ao centro, um guarda-roupa gigante embutido e um tapete escuro. O aroma do ambiente era de eucalipto e menta, o que acalmava minhas narinas e proporcionava uma sensação de tranquilidade.

- Aiden, o que iremos fazer!?

- Apenas relaxe...

Ele me deitou na cama, e assentou-se ao meu lado em uma poltrona de couro vermelho.

Ufa! Pensei que ele passaria dos limites!

Me ajeitei lentamente na cama, sem conseguir mexer as pernas como sempre.

- Obrigada mais uma vez...

- Não há de quê. Apenas descanse.

- Trarei algo para você comer.

- Está bem. Muito obrigada!

Dito isso, ele se retirou do quarto.

Pude observar cada detalhe daquele lugar com atenção. Havia apenas uma foto na parede, e nela, retratava um homem elegante, uma mulher de cabelos castanhos longos e um garotinho de talvez 7 anos. O garotinho se assemelhava a Aiden, mas eu não tinha certeza se era ele. A imagem despertou minha curiosidade e me fez pensar no que estaria por trás daquela pintura tão solitária.

Após alguns minutos, Aiden chegou, com uma bela bandeja de café da tarde.

- Aqui. Coma um pouco.

- É muita generosidade sua. - Afirmei pegando a bandeja e começando a comer.

Havia pão francês, queijo gouda, leite de amêndoas e mingau de aveia.

A comida estava deliciosa! Me lembrava o mingau da minha mãe... Fazia 3 anos que eu não a comia, e durante esse tempo todo aquele sabor havia se perdido, mas agora ele retornou!

- Aiden.

- Sim?

- Quem preparou este mingau?

- Eu. Por quê? Ficou muito ruim.

- Não... Ficou maravilhoso.

- Me lembra a minha mãe...

- Sua mãe?

- Sim.

- Isso é uma honra... Obrigado.

- Eu que agradeço por me trazer esta lembrança de novo.-Disse, enquanto uma lágrima, escorria de meus olhos.

Por um momento, eu me peguei emocionada... Afinal, era muito sentimento e muita angústia que eu guardava apenas para mim...

- Não chores. - Disse ele.

- Seu rosto, não merece essas lágrimas. - Afirmou, colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha, limpando as lágrimas deixadas em meus olhos.

- Sinto muito pela perda dos seus pais. - Acariciou os meus cabelos.

Ele assentou-se ao meu lado na cama, encostou minha cabeça em seu peito e me abraçou.

O que simplesmente aqueceu a minha alma, o meu coração e ligou os meus sentimentos...

Talvez eu estava realmente estava gostando dele.

- Bem, me desculpe, mas você não me disse como os seus pais faleceram.

- Os meus pais foram mortos por um assassino.

- Mas quando ou por que aconteceu isso?

Assim, que eu iria abrir a minha boca e contar toda a minha história, alguém bateu na porta.

- Entre.

Nesse exato momento, um homem alto de aparência firme e rigorosa entrou no quarto. Seus cabelos já tinham um pouco de grisalho, algumas pequenas rugas se formavam sob seus olhos, e seus olhos eram incrivelmente azuis, muito semelhantes aos de Aiden. Sua presença no quarto era imponente e deixava uma sensação de mistério no ar.

- Quem é esta garota? - Sua voz fria e autoritária soou.

E no mesmo instante, Aiden saiu de perto de mim. Sua expressão não estava mais a mesma, seu rosto estava sério, como se estivesse nervoso e incomodado com a presença daquele senhor.

- Saia daqui.

- Não é assim que fala com o seu pai.

"Pai?" Questionei em meus pensamentos.

- Você não é meu pai, Ethan.

- Fui eu quem te deu a vida, então pela lei eu sou.

O mesmo senhor, me olhou, e cerrou os olhos.

- Garoto incompetente, veja só a vergonha que você me faz passar, na frente de uma senhorita.

- Essa garota não merece saber o quanto você é doente?

- Fique quieto, você não sabe nada sobre mim.

- Não duvide de mim, Aiden, eu consigo fazer qualquer coisa para estar sempre um passo a frente.

Ele me encarou de novo:

- O que há com a sua perna?

- Perdão... Eu não queria entrar na sua casa assim... Eu não sabia.

- Mas é claro que não. Você não tem culpa do meu filho ser tão malcriado.

- Então... O quê há com sua perna?

- Sou paraplégica, senhor...

Ele riu.

- Você trouxe isso? - Perguntou a Aiden.

- Você não tem o direito de opinar na minha vida.

- Ela ficará aqui conosco e ponto final.

- E eu na quero que você a perturbe, está me ouvindo!

- Aiden, tudo bem. Posso encontrar outro lugar para ficar...

- Não! Você fica aqui! - Disse agressivo como na última vez.

- Joanna! - Gritou.

Enquanto aparecia de depressa!

- Sim senhor?

- Traga a cadeira de rodas da Sarra.

E apressadamente, ela a trouxe, enquanto Aiden me retirava da cama me colocando na cadeira.

- Leve ela para o quarto, e prepare a água do banho.

- Certo, senhor.

Dito isso, Joanna rapidamente empurrou minha cadeira para fora do quarto. Aiden e seu pai, ainda pareciam discutir...

E tudo por minha causa...

O que eu faço? Vou embora ou continuo aqui?

Aiden... Se eu for embora, você me perdoa?

DIVISOR

Após alguns segundos, Dona Joanna e eu entramos em um quarto grande, feminino, delicado e talvez tão brilhante quanto os meus cabelos.

O tecido da cama era fino, parecia cetim, ou podemos dizer, algo digno de uma princesa. As almofadas e travesseiros eram enormes e provavelmente muito confortáveis.

Isso, com certeza, encantou meus olhos!

Aproximando-se, Joanna me deixou ao lado da cadeira de rodas e disse:

- Espere só um momento, senhorita. - Ela seguiu em direção ao banheiro do quarto, ou seja, a suíte.

- Certo. - Concordei, observando mais detalhes daquele quarto.

O ambiente era aconchegante, mas o que mais me preocupava era se eu deveria ou não continuar aqui.

Eu não quero dificultar as coisas para Aiden. Sei que ele quer me ajudar, mas não quero que as coisas piorem entre ele e seu pai...

Além disso, eu não sirvo para nada, não tenho dinheiro e muito menos pernas, e ficando aqui eu só traria mais trabalho para ele.

E se eu o amo, tenho que fazer o melhor para ele, mesmo que signifique sacrificar-me pelo Aiden.

Pensava... Até que Joanna me trouxe de volta à realidade.

- Senhorita, o banho já está pronto.

- Ah, sim. Muito obrigada, senhora.

- De nada. Venha, eu ajudo a senhorita.

- Acho que não será necessário... Eu não quero atrapalhar a senhora.

- Não há trabalho algum. A senhorita não precisa se preocupar.

- O jovem mestre, Frankfurt, nos disse que a senhorita é muito independente. No entanto, o banheiro daqui exige um pouco mais de cuidado por ser grande.

- Entendo. Então não recusarei sua ajuda.

Sorrimos.

Dona Joanna me empurrou até o banheiro, dando espaço para que eu retirasse minhas roupas, me enrolei em um roupão, enquanto ela me ajudava a entrar na água da banheira.

Foi um banho rápido e tranquilo, e finalmente pude relaxar, me sentir mais leve e aliviada de toda aquela pressão e dor que, consequentemente, não passavam.

Vesti um pijama de cetim vermelho, e passei um perfume que Joanna me entregou.

Deitei-me na cama, soltando os músculos sobre aquele delicioso monte de algodão, fechei os olhos até que senti os olhos de Joanna sobre mim.

- Perdoe-me, senhorita, o jovem mestre me disse que você era muito bonita, mas não imaginei que você tivesse uma aparência tão pura assim.

- Sua fisionomia é tão serena e, ao mesmo tempo, delicada.

- Oh... Fico surpresa que a senhora pense assim... - Afirmei, envergonhada.

- O jovem mestre já trouxe outras garotas aqui, mas eram mulheres de aparência vulgar e nem um pouco respeitável.

- Ele já trouxe?

- Você sabe o que elas estavam fazendo aqui com ele? Quer dizer, eles ficavam sozinhos...

- Não se preocupe, minha jovem, Aiden nunca passou dos limites uma vez sequer. Afinal, essas garotas não alegravam o coração dele.

- No entanto, a senhorita parece ser a única.

- Eu!? - Afirmei, surpresa.

- Sim.

- A maneira como ele fala, trata e age com você é diferente de tudo que ele já fez. Eu nunca vi o mestre Frankfurt sorrir por nenhuma pessoa, mas por você, ele consegue abrir o maior sorriso do mundo.

Confesso que eu não imaginava que Aiden, talvez, sentisse tudo isso por mim.

- Esta manhã, ele saiu tão apressado para te ver que nem se importou em tomar café.

- A senhorita é a primeira garota que ele já cuidou, carregou e abraçou até hoje.

- Você realmente obteve a atenção dele e conseguiu torná-lo uma pessoa mais atenta, mesmo em tão pouco tempo.

- Fico feliz em saber disso. Ele também se tornou uma pessoa muito importante na minha vida.

Sorrimos.

- Sei que está pensando se deve ou não continuar aqui.

- Mas não se preocupe com o senhor Frankfurt. Ele não está pedindo que você vá embora, é apenas uma maneira de alfinetar o filho por questões passadas.

- Peço que fique. E cuide de Aiden à sua maneira, não deixe que ele volte a ser o mesmo homem de sempre.

- Homem? Joanna, que homem ele já foi?

Ela pareceu nervosa e pensativa.

Até que um toque suave na porta nos interrompeu.

- Desculpe por interromper, - disse um senhor, talvez um funcionário, pela fresta da porta.

- Mas o senhor Frankfurt está chamando a senhora, Joanna.

- Oh, claro. Estarei descendo. - Ela afirmou, piscando para mim e saindo do quarto.

Sorri, acenando para ela, voltando minha atenção para o quarto vazio.

Eu não sabia que decisão tomar?

E nem mesmo se eu deveria ficar?

Tudo estava tão confuso e preocupante, ainda mais agora que Joanna me disse tudo isso.

Confesso que estou feliz e contente por ser a única garota na vida dele.

No entanto, por que ele sairia com aquelas outras meninas se não fosse algo sério?

Será que ele dormia com elas?!

Não! Não! Aiden não seria assim... Ele não seria tão baixo.

Nervosa, comecei a roer as unhas, ansiosa, perdida e apenas pensando nele...

Como ele deve ser realmente?

O que deve passar pela sua cabeça e correr pelo seu coração, apenas sangue, ou talvez o amor que procuro...

Com o passar do tempo, eu mexia-me inquieta na cama, tentando pegar no sono, em um ambiente novo e diferente.

Mas tudo parecia ser em vão... Já que eu não conseguia parar de pensar em Aiden.

Minha mente girava em círculos por ele! E perguntava-me quais são os mistérios e os segredos que o envolvem?

O relógio marcava 1:24 da manhã, a casa estava silenciosa, os corredores pareciam cochichar com as paredes frias daquela mansão, e nenhum ruído conseguia ser ouvido em nenhum canto.

Até que, lentamente, a porta se abriu...

E deparei-me com a silhueta de alguém. Tudo estava escuro, o que realmente me assustou!

Após estremecer, liguei o abajur com pressa!

- Aiden! - Surpreendi-me.

- O que você está fazendo aqui? - Perguntei, observando cada detalhe de seu corpo, o pijama cor de vinho, a pantufa cara e vermelha e o cabelo jogado com desleixo para trás.

- Estou sem sono. - Afirmou, encarando-me.

Ficamos um bom tempo em silêncio, apenas nos encarando, na esperança de que alguém dissesse algo.

- Me desculpe por mais cedo... Eu não queria trazer problemas para você e o seu pai. - Disse.

- Eu que devo me desculpar... Você teve que presenciar toda aquela discussão desagradável, como se fosse algo normal.

Abaixei o rosto.

- Aiden, o seu pai tem todo o direito de reclamar, afinal esta casa é dele.

- Esta casa também é minha, então se eu quiser que você fique aqui, você irá ficar. Não importa o que os outros digam.

Sorri, fechada.

- Bem... Você e o seu pai costumam discutir sempre?

- Sim. Nós não conseguimos viver no mesmo espaço que o outro.

- Por isso, fico sempre sozinho e longe da vista dele. Além disso, ele não passa muito tempo aqui na mansão.

Balancei a cabeça, com sinal de "Compreensão".

- Mas chega de falar disso.

- Fico contente que tenha decidido ficar. - Disse ele, andando pelo quarto.

- Eu não disse que vou ficar.

- O quê? - Parou, virando os olhos para mim.

Continuei em silêncio, pois não queria decepcioná-lo, mas ao mesmo tempo, tinha que ser sincera ao meu coração, afinal, eu não quero que ele tenha problemas por minha causa...

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