Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 22 : Mal Me Quer

Tia Lucy, estava a porta com um sorriso gigantesco, talvez fosse o efeito da bebida, mas acho que pela primeira vez ela estava feliz em me ver.

- Oi Saara! - Disse tia Lucy.

- Tia Lucy, como vai a senhora?

- Bem. Mas não me venha com esse papo de senhora, estou na flor da idade, queridinha.

- É... Mesmo tendo três filhos, a senhora permanece igual, quer dizer senhorita. - Ri.

-Por que você herdou o senso de humor da sua mãe... Entre. - Dizia ela até enxergar Aidan atrás de mim.

-Opa! Quem é ele? Seu namorado?

-Prazer em conhecê-la, eu me chamo Aidan. Sou amigo da Saara...- Disse ele, cortando o tempo que eu teria para pensar no que dizer.

-Oh, o prazer é todo meu. Seja bem vindo a nossa família.

-Tia, ele é meu amigo...

-Ué, mas talvez seja um bom partido para a Ashley.

-Jamais!- Alterei o meu tom.

Ambos me olharam surpresos com a minha ação, eu arregalei os olhos, e tossi envergonhada, e retornei suavemente:
-Ele veio aqui como meu convidado... Então o respeite... Certo?
-Tudo bem. Entrem...- Disse ela me encarando, como se pensasse, "Isso não está me cheirando bem, eu ainda vou descobrir o que vocês são, sobrinha querida"
Bem, esse é o problema da tia Lucy, ela é bisbilhoteira e faladeira quando se trata da vida dos outros, e ama bajular os dois filhos queridos dela, Ashley e Arthur, enquanto a Aster coitada, sofre pela atenção da mãe.
Passamos da porta para o hall e deixamos nossos casacos, até o tio John aparecer.
-E aí minha criança!- Ele me deu um abraço.
-Oi tio John! Se o senhor está aqui, a tia Lucinda também está.
-Ela está na cozinha com a vovó.
-E como ela está?
-Bem, ainda abatida.
- Entendo, foi uma perda triste.
-Com certeza, nossa família sofreu duas vezes.
-E o pior é que foram dias consecutivos, a Amy morreu e os meus pais também.- Meus olhos lacrimejaram.
-É, mas vamos pensar em coisas boas. - Sorrimos relevando a situação.
-Mas me diga quem é este jovem rapaz?
-Ah, esse é o Aidan, tio John.
-Olá rapaz, sinta-se à vontade, a casa é sua!- Ele riu, apertando a mão de Aidan.
-Obrigada senhor. Muita gentileza, é um lugar bem agradável.- Ele riu.
E em seguida, eu também, afinal, era bom ver o Aidan se enturmando um pouquinho com a minha família.
-Deixa que eu levo as malas pra vocês. Vão até a cozinha, a vovó está ansiosa para te ver Saara.
-Acho que ela vai gostar do seu amigo.
Nós sorrimos.
-Também acho, obrigada tio John.
Assim, tio John subiu com nossas malas para o andar de cima, e nós, fomos para a cozinha, encontrando logo tia Lucinda e vovó.
-Oi tia Lucinda! - Cumprimentei. - Oi vovó!
- Saara! Que surpresa - tia Lucinda me abraçou. -, como foi a viagem, meu bem?
-Cansativa, mas bem. - E como você está?
- Ah, indo. Não se preocupe... Eu sinto a falta dela. Mas a justiça já está sendo feita. - Ela disse engasgada.
-Caso a senhora precise, eu estarei aqui. - Sorri esperançosa.
-Obrigada...
Eu lhe dei um olhar gentil, e logo me lembrei de Aiden.
-Bom, esse é o Aidan... meu amigo.
-Oi, é um prazer conhecê-la, senhora.
-O prazer é todo meu, espero que goste de rabanada.
-Ele ficará para o jantar, certo Saara?
-Sim, tia. Ele passará o aniversário da vovó conosco.
-Ótimo, fico feliz que você tenha trago outra pessoa, afinal, a senhora Ellen que te fazia companhia nessas horas. Então, acho que você conheceu esse seu amigo no momento certo. - Concordei.
Olhei para vovó, que estava quieta, com o mesmo rostinho carinhoso e doce de sempre, seu olhar, esbanjava saudade e aconchego, que eu não pude evitar de me aproximar e abraçá-la.
-Feliz aniversário vovó! Muitos anos de vida para a senhora.
Ela, era de pouco falar depois do derrame que sofreu, que simplesmente matou boa parte de sua fala, então suas respostas poderiam ser naturalmente vagas e simples, como um sim ou não com a cabeça.
-Como a senhora está, vovó?- Cheirei o seu casaco velho de lã, com aquele mesmo cheirinho de gente idosa com sabão, me lembra absolutamente a senhora Ellen, que Deus a tenha.
Ela concordou com a cabeça que estava "bem", no entanto, ficou olhando para os lados até visualizar Aidan, atrás de mim.
Ela apontou o dedo indicador para ele, e sorriu:
-Seu namorado... É bonito ...- Sua voz falhou.
Aidan, na mesma hora sorriu, convencido de que era um bom partido com certeza.
-Olá, senhora. O meu nome é Aidan é um prazer conhecê-la.- Disse apertando as mãos da vovó.
Ela riu com carinho e pegou sua mão.
-Por favor, vovó, não diga asneiras. Aidan, é só meu amigo. - Impus, enquanto Aidan arqueava a sobrancelha.
-Isso... amigos. - Confirmou ele fazendo careta.
Vovó, apenas sorriu novamente e agarrou uma cesta de frutas:
- Quer uma ... maçã?
-Oh, não obrigado. - Disse ele, um pouco tímido. - Eu já comi.
Ela concordou de modo otimista, e guardou a cesta de volta no lugar.
-Sabe jogar baralho ... meu filho?
-Acho que muito bem, para ser honesto.
Aidan, piscou para mim, e sorriu.
-Maravilha! Vamos jogar uma partida mais tarde...- Sorriu vovó.
-Claro. Quando a senhora quiser.
Rimos.
-Bem, vovó, qual quarto poderia ser de acomodação para o Aidan?
-Escolha... o que for mais perto de você...
-Certo. Então acho que vai ser o quarto do vovô.
-Vamos Aidan! Vou te mostrar o restante da casa.
-Ah, certo.
-Foi um prazer conhecê-la vovó. - Disse Aidan, pegando em sua mão novamente.
Ela sorriu, e me olhou, meio que dizendo "Esse aqui está aprovado".
Eu apenas fingi que não tinha percebido nada, e parti até o andar de cima juntamente com Aidan atrás.
Até que nos cruzamos com Ashley, minha prima.
-Oi Saara, nem passou pela minha mente que você viria!
-É, eu decidi vir.
-E além disso, trouxe um gato com você!
Eu estreitei os olhos, quase a matando com apenas um olhar.
-O que foi Saara? Você já está me assustando!
-Ele é o seu boy por acaso?
-Talvez. - Afirmei séria.
-Bem, vamos deixar que o garoto se apresente.
-Qual é o seu nome lindo?
-Meu nome é Aidan, é um prazer conhecê-la. - Ele a cumprimentou apenas verbalmente.
- O prazer é meu, gatinho. Se quiser conhecer mais a casa é só me chamar, os quartos aqui são ótimos.
-Não se preocupe, pois eu mesma vou apresentar o quarto para ele.
-Foi um prazer revê-la, Ashley.
-O meu também, priminha. - Ela deu uma piscadela para o Aidan, com aquele mesmo cabelo de loira oxigenada e batom vermelho nos lábios, mesmo tendo 21 anos.
E a parti daí ficamos a sós.
-Até que ela é bem carismática. - Riu Aidan.
-Isso foi uma metáfora.
-Provavelmente sim.
Sorrimos, e logo Aiden, subiu as escadas enquanto eu usava o elevador eletrônico, que minha avó costumava utilizar.
Prosseguimos pelo corredor antigo, depois de chegarmos ao segundo andar, e paramos em frente à terceira porta.
- Esse é o quarto. O meu é esse ao lado.
- Ok. Posso te dar um alô quando eu quiser.
-Sim. Só não faça isso durante a madrugada.
-Não quero que minha família pense besteira.
Ele riu.
-Mas não sou eu, que dou crise de ciúmes.
-Aquilo não era ciúmes...
-Era você me protegendo da sua prima?
-Isso mesmo, ela é muito atrevida.
-Não se preocupe, eu não preciso da sua proteção, sei me defender quando o assunto é garotas.
Me senti envergonhada.
-Vamos ver o quarto?- Pediu ele.
-Oh, sim...
Dito isso, eu abri a porta do quarto, e revelei um ambiente simples mas aconchegante. Há uma cama de casal com edredom e travesseiros da cor cinza, uma escrivaninha com um abajur e uma cômoda média.
-É simples, mas espero que goste.
-Tudo bem, é o suficiente para mim.
- Além do mais, esse é o típico quarto adolescente americano.
- Acho que sempre foi o meu sonho, dormir em um lugar como esse. - Afirmou se jogando na cama. - Quartos luxuosos são desnecessários.
-Também acho, afinal, você é o adolescente rebelde dos filmes.
-Mas por que?- Questionou Aiden.
- Ah eu não sei, pode ser por causa do seu estilo, mas também eu sempre te vi como o segundo Patrick Verona.-Expliquei.
-Concordo. Afinal ele é um cara bem radical. - Ele sorriu.
Ficamos em silêncio, enquanto eu apenas encarava o quarto, até que Aiden disse:
-Você está bem?
-Sim. Por que eu não estaria?
-Você parece feliz, mas um pouco deslocada.
-Ah, acho que eu sempre fui assim. Nunca fui muito apegada a família.
-Entendo esse sentimento. É difícil ter uma família, que nunca te apoia totalmente.- Disse ele.
- Pois é.- Confirmei.
-Acho que comigo é a mesma coisa.- Afirmou ele.
- Nós dois sofremos o mesmo deslocamento. Somos solitários, o que ninguém presta atenção a não ser quando vão criticar.
-Nossas vidas são duras.
-Certamente.
Voltamos ao silêncio de novo. Parecia que algo nos incomodava naquele momento, mas não sabíamos o que?
Até que alguém bateu na porta.
-Entre. - Disse. Enquanto Ashley aparecia com o cabeção na fresta da porta.
- Perdão atrapalhá-los, mas a vovó está chamando o Aiden para uma partida de baralho lá na cozinha.
-Na cozinha? Diga para jogar na sala. Que já estamos descendo.
- Certo. Até mais gatinho.
Aiden, apenas sorriu fechado, enquanto eu bufava enciumada.
-Eu não entendo você, e depois dizem que eu sou complicado. - Afirmou se levantando da cama.
-Você vem? - Perguntou ele.
-Claro. - Respondi, girando a minha cadeira de rodas até a porta.
Assim, descemos novamente, e com a ajuda do elevador de escada, para a minha cadeira rodas.
E em seguida, Aiden jogou várias partidas de baralho com a vovó, enquanto eu ajudava tia Lucinda na cozinha, tia Lucie e tio John assistiam basquete na tv e Ashley e Arthur não faziam nada como sempre.
E desse modo, a noite chegou, e os preparativos para o jantar começaram. Tia Lucinda terminava com os afazeres na cozinha, enquanto eu colocava os pratos e os talheres na mesa juntamente com Aiden.
Nós conversamos aleatoriamente sobre os tipos mais lindos de enfeites de mesa, até que Ashley nos interrompeu, tomando os pratos de minhas mãos.
-Deixe que eu termino, prima.- Sorriu, se demonstrando oferecida.
-Tudo bem... já que você pegou.
- Aiden, trarei as taças que estão na cozinha. - Me direcionei a ele, enquanto o mesmo concordava.
Rapidamente arrumamos tudo, e no final a mesa estava posta com vários pratos maravilhosos e deliciosos. No entanto, apenas uma coisa me preocupou, Aiden, detesta carnes ao ponto e bem passadas, o que será um problema!
Então sem que ninguém visse, eu me distanciei de todos, para a cozinha, e tirei uma suculenta peça de filé mignon da geladeira, e lancei na fritadeira antiaderente já quente banhada em azeite.
Deixei até que ficasse no ponto certo do mal passado, com a carne ainda vermelha, e coloquei em um prato. E voltei para a sala de jantar.
Bati os meus olhos na expressão perdida de Aiden, ao olhar para bandeja de carne tentando se decidir qual delas seria menos passada de todas.
Até que seus olhos se encheram de alegria, quando me viu com sua peça nas mãos.
-Me desculpe, acabei me esquecendo de pedir a tia Lucinda para preparar ela diferente.
-Pelo menos você se lembrou.
-Com certeza. Espero que goste.- Sorri.
Eu lhe entreguei o prato, e me acheguei ao seu lado na mesa, esperando os outros se assentarem.
No entanto apenas vovó, Arthur, Ashley e tia Lucinda se juntaram a mesa, enquanto tia Lucie ligava o som, com a melodia mas agitada dos anos 80.
Eu já estava familiarizada com aquele tipo de atitude às 20h00 da noite, mas não sabia se aquilo seria incomodo para o Aiden? Afinal, ele é rico, e ricos não costumam ouvir esse tipo de música as altas da noite.
-Aiden, está tudo bem a música para você?
-Sim. Pode ficar tranquila. - Ele sorriu, pegando a minha mão por debaixo da mesa.
Aquilo evidentemente me deixou vermelha, então, timidamente as soltei...
Ele me encarou parecendo sem graça, e bebeu um pouco do suco.
Após um tempo, todos se sentaram a mesa, meus tios desistiram de suas façanhas e decidiram comer.
A melodia tornava o ambiente mais despojado, enquanto enchíamos nossos pratos sem preocupação, a mesa estava farta, com pães, vinho, carnes, purê, legumes, frutas e aperitivos.
Todos se deleitavam com a comida de tia Lucinda, e até mesmo Aiden enchia os lábios de purê e molho de carne.
A falação era imensa, entretanto apenas eu e Aiden comíamos em silêncio.
Até a tia Lucie se manifestar.
-Bom, Aiden. Quantos anos você tem?
- Tenho 23 anos.
- Ah, é mais velho que a Saara.
Até que a tia Lucinda interrompeu.
- Há quanto tempo vocês se conhecem?
-Bem, nós nos conhecemos há 2 meses e meio.
-Fico surpresa. Vocês parecem muito próximos.
Sorrimos timidamente.
-Eles são namorados, isso sim. - Enfatizou Arthur com o celular ainda nas mãos.
-Fique quieto Arthur, seu viciado em Free Fire. - Afirmei lhe tapando legumes, enquanto ele ria.
-Ai Saara! Tire esses legumes de perto de mim. - Gritou Ashley, limpando a roupa depois de uns respingos em seu vestido.
Mostrei a língua, enquanto voltava a comer.
-Mais uma pergunta, aquele carro lá fora é seu?
-Tia!- Lhe chamei atenção.
-Está tudo bem, Saara.
-É sim. - Ele respondeu.
-Então você deve ser rico, com certeza.
-Sou sim. Já ouviu falar da escola de Frankfurt?
-Claro. É uma das melhores escolas universitárias de intercâmbio atualmente.
-Isso mesmo. O meu pai é o dono dela, é uma herança de família, compreende.
-Uau, o seu pai é o dono! - Ela rapidamente me olhou.
-E você ainda dá um mole desses, Saara?
-Do que você está falando tia, eu não sou assim.
-Nem tudo se resume a dinheiro.
Tio John deu uma pigarriada, e interrompeu:
-Lucie, vamos comer, você já está passando dos limites.
-Fique quieto John! Ou você quer proteger a sua querida sobrinha?
-O que você está dizendo, lucie?
-Ah, faça me o favor! Você sempre a defende, como fazia com a Lena!
-Aquela... - Antes que ela terminasse de falar, eu me manifestei irritada por ela ter mencionado o nome da minha mãe em uma ocasião nada favorável!
-Como você pode dizer o nome da minha mãe assim! Você não tem respeito por ela? - Questionei, até sentir as mãos de Aiden, tocarem as minhas. Eu senti toda aquele nervosismo desaparecer aos poucos, mas a minha indignação em relação aquilo não iria passar.
Tia Lucie, estava preparada para dizer alguma coisa, até que tia Lucinda, a parou:
-Acho melhor comermos em silêncio, não se esqueçam que vimos aqui para comemorar o aniversário da vovó, e não para brigarmos.
-Então, já que não conseguimos ser civilizados vamos encerrar a refeição em silêncio, cantar o parabéns e ir dormir.
Todos nós concordamos em silêncio, e eu senti vergonha, pelo Aiden presenciar o lado ruim da minha família, por isso, eu tento ao máximo não parar neste lugar, pois eu não conseguiria aguentar a essas discussões e brigas sem sentido.
Terminamos de comer, como se estivéssemos em um velório, e depois disso tia Lucinda surgiu com um grande bolo de morango até nós, acendendo as velas, enquanto tio John apagava as luzes. Vovó ligou o seu aparelho auditivo. Todos se prepararam, e começamos a cantar:
-Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! - Repetimos a frase mais duas vezes, e no final batemos palmas, Aidan e tio John assobiaram comemorando, enquanto eu sorria depositando um beijo na bochecha da minha vó.
-Parabéns vovó!- Sussurrei realmente feliz, lhe entregando o chaveiro como uma lembrancinha em seguida. Ela sorriu e me agradeceu com um abraço gostoso.

Compartilhamos daquele delicioso bolo de morango, enquanto eu desfrutava daquela experiência ao lado do Aiden. Em seguida eu ajudei tia Lucinda a lavar os pratos, enquanto Aiden conversava com tio John e a vovó na sala de estar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro