🥀LAST WISH🥀
Eu olho profundamente nos seus olhos
Eu toco você cada vez mais
Quando você vai embora, imploro para você não ir
Chamo seu nome várias vezes seguidas
É tão engraçado tentar explicar
Como estou me sentindo, a culpa é do meu orgulho
Porque eu sei que não entendo
Como seu amor pode fazer o que ninguém mais pode
Me deixou com cara de louca agora, seu amor
Todos temos últimos desejos.
Desejos que fará nos arrependermos pelo resto da vida se não o realizarmo.
Qual o seu?
O meu é poder ser amada pela pessoa que eu amo mesmo que seja apenas por uma noite, por algumas horas ou até mesmo minutos.
Por isso eu criei um plano para o poder realizar.
E mesmo sabendo que serei mal falada se alguém descobrir, eu não ligo. Desde que eu consiga realizar meu desejo.
Meu último desejo antes de desistir dele de uma vez por todas, antes de sentir a derota consumir-me.
Eu irei realizar meu esejo.
Afinal o jogo só acaba quando o árbitro apita o final da partida, mas, nesse caso quando o padre proferir aquelas malditas palavras "eu os declaro, marido e mulher".
Mas até lá o jogo ainda está rolando, e mesmo sabendo que foi derrotada, eu não vou desistir. Afinal, uma derrota não significa que eu perdi totalmente o jogo, enquanto eu não desistir do que é meu eu não serei perdedora, irei jogar até o último minuto.
Até porque eu venho jogando desde meus 17 anos.
Fora oito longos anos vendo ele beijar e se engraçar com outras garotas, que não mereciam encostar em nenhum de seus lindos fios de cabelo dourados semelhantes ao mais belo e brilhante sol de verão, ou beijar seus lábios carnudos e vermelhos, ou, sequer tocar em seu corpo esculpido pelos deuses.
Ninguém além de mim, deveria tocar nele. Porém, infelizmente eu não podia fazer nada a não ser observar para tudo com raiva e desejar que as mesma desaparecessem.
Ele foi feito para mim, nós formamos o casal perfeito, nossos filhos seriam lindos e o cachorro séria de raça pura. Foram tantas noites sonhado com isso, nossa família, nosso futuro.
Futuro esse que você realizará daqui a dois dias, mas não comigo. E sim com aquela garota, aquela trapaceira, aquela... Argh! Não a adjetivos para descrever ela.
A pessoa que eu um dia considerei família, minha própria prima, minha melhor amiga. A primeira pessoa para quem eu tive coragem de conter meus sentimentos por ele, foi a mesma que roubou ele de mim, que não se importou em pisar nos meus sentimentos para ganhar. Aquela que ele confundira comigo, não era ela quem deveria estar ao seu lado no altar, deveria ser eu.
Mas ele não me enxergou, não mais do que apenas uma amiga, mais do que apenas uma vizinha, ou como uma irmã mais nova.
Ridículo.
Talvez a culpa seja toda minha. Afinal, eu não fui clara o suficiente com meus sentimentos. Não deixei claro o que ele realmente significava para mim, o que eu realmente sentia quando ele me abraçava, enquanto comemorava por ganhar alguma partida de videogame. Eu devia ter feito mais do que apenas corar e gaguejar, talvez eu devesse ter sido mais ousada.
Tipo agora.
Se você olhasse para mim agora, você se apaixonaria?
Você me desejaria?
Afinal, tô, vestida como ela. A garota que você não ama mais, mas mesmo assim irá se amarrar, aquela cobra interesseira...
Pois, seu casamento não passa de uma fachada, apenas para manter as aparências, e tudo graças aos seus pais que nunca aceitariam que seu filho mais velho tivesse um filho sem estar casado, para eles é um ultraje. E eles não aceitariam isso, mesmo que isso ponha em risco a felicidade do filho.
Ridículo.
Olhei meu reflexo no grande espelho, e mais uma vez me admirei, eu não consegui mais enxergar a Hinata tímida, agora eu só via uma puta de um mulherão. Uma caçadora prestes à caça sua presa.
Fechei o espartilho da minha lingerie preta, que fazia um belo contraste com minha pele branca. Era uma lingerie simples, porém, ousada. Com um sutiã meia taça rendado que desenhava perfeitamente meus seios fartos, uma calcinha que não exponha minha intimidade, mas os detalhes rendados a deixavam muito erótica, uma cinta liga que ligava as minhas meias 7/8 pretas e em meus pés uns Scarpin Anitta 16cm pretos, vesti o hobby preto de cetim, mas não o amarrei.
Ajeitei meu cabelo que eu havia prendido em um rabo de cavalo alto, penteia minha franja e coloquei as lentes de contato azul, apesar de todo eu não quero que ele me reconheça, ou qualquer outra pessoa.
— Uau. — olhei para porta através do espelho, mas propriamente para morena que estava encantadora na sua roupa de barmaid, que me observa encostada no batente da porta com os braços cruzados rentes ao corpo.
Ri e então passei o batom vermelho-alizarina em meus lábios.
Virei-me para morena e a encarei.
—E então como estou? — dei uma volta para que a mesma pudesse analisar.
— O próprio pecado da luxúria. — riu e eu senti minhas bochechas esquentaram um pouco— corei — mesmo já tendo 25 anos ainda corava com facilidade, o que me irritava — como você consegue ficar ainda mais sexy corada?
— Tenten por favor. — pedi, minha voz não passava de um sussurro. Apesar de estar decidida a fazer tal coisa eu ainda me sentia envergonhada.
— Quando você me contou esse seu plano mirabolante não acredita que você fosse realmente até o final. — Ela sentou-se na cadeira a minha frente. — Mas olha aqui estamos nós na boate.
— Eu disse, eu estou decidida a ir até o final — me sentei na outra cadeira. — Eu sei que vou me arrepender depois, ou talvez não. — Dei de ombros, certamente não me arrependerei — o mais certo é que eu não me arrependa, afinal, no jogo do amor vale tudo, não é mesmo? E ela deixou isso bem claro da outra vez.
— Eu sei Hina, mas você está mesmo preparada para isso — ela segurou minhas mãos entre as suas — se contentar em ser apenas mais uma noite para ele?
— E o que eu posso fazer Tenten, além de aceitar isso — encarei a morena que me olhava com olhos gentis — eu passei oito anos, tentando chamar a atenção dele para mim, mas ele nunca me notou. Enquanto ele não tiver aquela maldita aliança no dedo eu irei usar todas minhas últimas jogadas.
— Hina eu... — sua fala fora interrompida pelas três batidas na porta.
— Meninas estão p... Uau — O albino exclama assim que olhou para nós. — Se vocês não fossem minhas meninas, eu pegava vocês fácil — Eu e Tenten rimos com o comentário dele.
— E se você não fosse gay. — completou a morena e nós rimos.
— Vocês estão maravilhosas. — ele tocou em nossos rostos.
— Obrigada Toneri. — o abracei — Obrigada por me ajudar com isso.
—Confesso que fiquei surpreso e hesitante quando você me contou o seu plano, mas fico feliz por estar a ajudar. — nos separamos. — A Shion não merece ele. E mesmo eu gostando muito daquele garoto, ele não merece você Hina, nunca mereceu. — tocou meu rosto. — mas se fazer isso vai fazer você desistir de vez dele eu ajudo. — murmurei um "obrigada."
— Bom eu só vim avisar que os convidados chegaram. Então vocês estão prontas? — perguntou, Tenten e eu nós olhamos e então confirmamos com a cabeça. — Okay, então vamos rever nossas posições mais uma vez. — confirmamos com a cabeça— Tenten você fica no bar. Eu cuido para que ele não fique com nenhuma garota até a hora do show, e Hina você vai e arrasa com aquele macho cego. — Rimos mais uma vez e então saímos do quarto e Começamos a descer as escadas. "Don't stop the music" invadiu meus ouvidos com sua batida dançante, animada e sexy como a deusa Rihanna sabia fazer.
— Julgo que preciso de uma bebida — confessei para os dois a minha frente em meu repentino momento de falta de coragem ao observar o pequeno aglomerado de homem espalhados pela boate.
Tenten pediu para que eu a seguisse e em alguns segundos já estávamos no bar, ela serviu um shot de tequila com limão, que eu bebi num só gole, fiz uma careta, quando o líquido desceu rasgando minha garganta. Pedi para que ela servisse outra dose, ela assim o fez, fiz o mesmo processo, e senti meu corpo aquecer um pouco. Eu não era muito dada a bebida, por isso não precisava de muito para me animar. E graças a esses dois shots senti minha coragem voltar.
Dei uma vistoria a boate algumas stripper dançavam no poledance enquanto os expectadores jogavam suas notas, os outros arrasaram na pista de dança com as outras meninas da boate.
Continuei procurando e finalmente consegui encontrar-los, estavam sentados em umas das grandes mesas. Olhei para cada um sentado na mesa e lá se encontravam alguns de seus amigos mais próximos. Shikamaru que mesmo sendo casado foi obrigado a vir, o moreno deve estar se preparando mentalmente para o interrogatório da esposa no dia seguinte, Sasuke que acabara de entrar em um relacionamento com a minha amiga Sakura, Sai que prestava mais atenção em seu celular do que ao movimento ao seu redor, aposto que falava com a Ino, afinal, mesmo eles não querendo assumir um relacionamento sério os dois eram apaixonados um pelo outro, o que irritava-me, pois eles têm a hipótese de ficar juntos mas preferiam ficar só de joguinhos bobos. Olhei para o ruivo que tagarelava algo com o moreno, kiba, meu melhor amigo que eu agradecia a deus por ter uma língua afiada e ter me contando que a despedida de solteiro seria na boate do Toneri, e foi graças a ele que eu tivesse a ideia...
Olhei para o outro lado da mesa e lá estava ele, o homem que me fez cometer tamanha loucura, minha mais doce obsessão. O analisei, ele estava encantador com aquela camisa social laranja que definirá perfeitamente seus braços musculosos, os quartos primeiros botões estavam abertos dando assim uma visão para o início de seu peitoral. Ele levantou e eu pode ver suas pernas grossas apertadas por umas calças jeans pretas, seus cabelos loiros estavam ligeiramente arrumados, a barba por fazer o deixava com um ar ainda mais másculo, um perfeito homem de 33 anos. Ele caminhou até onde seu primo nagato estava sentado, sentou a beira do ruivo, eles conversaram sobre algum assunto, e então o loiro olhou em minha direção, deu um gole no seu copo, com o que eu julgo seja whisky, passou a língua nos lábios de uma forma tão sexy que eu quase perdi as forças nas pernas.
Idiota gostoso.
— Preciso de outra dose Pucca— pedi para morena que servia um dos clientes.
— Vai com calma tigresa — ela serviu a dose — Não quero que você fique bêbada e acabe por não cumprir com o objetivo.
— Não te preocupes, eu só preciso de mais um pouco de coragem. — confessei e bebi o líquido em seguida.
Fiquei no bar por, mais ou menos, meia hora, vi o resto dos convidados chegarem e entre eles meu primo Neji. Que minutos atrás se dirigiu até o bar, e eu e a Tenten ficamos um pouco nervosas, mesmo Neji não conhecendo a morena, porque ele raramente vinha para Los Angeles, e eu nunca consegui os apresentar.
Quando ele chegou perto e parou ao meu lado meu coração se descontrolou de nervoso, eu baixei a cabeça para que ele não me reconhece, e o ouvia flertar com a morena que não perdeu tempo em flertar de volta.
Sempre que eu podia eu olhava discretamente para o loiro que não disfarçava que me comia com os olhos, e saber disso apenas me deixou mais feliz e ansiosa. Após mais 5 minutos de espera o Toni me chama para trás do palco.
— Boa noite senhores!— cumprimentou — como vocês devem saber, hoje eu disponibilize meu estabelecimento para a despedida de solteiro de um rapaz que eu vi crescer. Fico feliz por esse passo que estarás a dar, mesmo que as circunstâncias não sejam as melhores e nem a mulher — murmurou a última parte longe do microfone e eu ri. — mas eu queria parabeniza você. E como todos sabem não é uma verdadeira despedida se não houver dança. Então Naruto suba aqui rapaz. — Ele chamou pelo loiro que não tardou e nem hesitou em subir no palco. Logo outra garota que trabalha como stripper trouxe uma cadeira e a posicionou no meio do palco, Toneri incitou para que o loiro se sentasse na mesma. — Agora deem as Boas-vindas para Hime.
Ouvi-lo me anunciar fez meu coração acelerou e meu sangue quase evaporar. Estava na hora, agora não tenho como voltar, não há mais como fugir.
Suspirei e comecei a subir a pequena escadaria, os degraus frios pareciam nunca mais acabar.
Cheguei no final das escadas e lá estava ele, sentando de costa para mim. Olhei para o Toneri e ele deu um sorriso que me passou confiança. Respirei fundo, e com passos leves e o pé apenas protegido pelas meias caminhei até minha presa, senti a adrenalina começar a tomar conta de mim, meu coração trabalhava a 80.
Cheguei perto dele e toquei seu ombro, as luzes mudaram para um tom vermelho, e a voz melodiosa da beyonce começou a soar pela sala.
Deslizei minhas mãos pelo seu peitoral e o alisei, enquanto rodava levemente minha cabeça, caminhei de forma sensual até ficar de costa a frente dele. Comecei a mexer meus quadris de um lado para o outro, de forma lenta e sensual, descia devagar e voltava a subir, enquanto tirava o hobby e o joguei para o outro lado do palco.
Eu sentia os olhos dele em cada movimento que eu fazia, me virei e andei para o seu lado esquerdo, agarrei seu ombro e em um movimento lento levantei minha perna direita e a estiquei a sua frente, a pousei do outro lado de seu corpo, ficamos de frente um do outro, seus olhos cravaram nos meus, consegui ver o tamanho desejo que ele me olhava era o mesmo que eu olhava para ele.
Segurei em seus ombros e devagar sentei em seu colo, sem quebrar o contacto visual, segurei em suas mãos e as posicionei em cada lado dos meus quadris, rebolei, é então levantei ainda segurando suas mãos, as deslizei da minha cintura até minha bunda. Onde ele continua com as mãos, e Então iniciei a sex lap dance com toda a sensualidade que eu aprenderá a ter nas poucas aulas de dança.
Comecei a fazer movimentos de frente para trás bem devagar, me esfregando nele sem pudor, senti seu membro começar a ganhar vida e um sorriso nascer no canto de seus lábios.
Todo o meu corpo arrepiou quando ele aperta de leve a polpa da minha bunda. A cada batida da música eu ficava excitada e ele também, a tensão sexual em nossos olhares aumentavam a cada batida.
Música essa que eu dedicava a ele, pois era como ele me deixou loucamente apaixonada por ele.
Me levantei e coloquei minha perna direita em seu ombro esquerdo, agarrei me nele e rodei levemente meu tronco, depois a tirei, sai de seu colo e fiquei de costa para ele, e devagar eu sentei em sua perna direita, deslizei até o chão e fiquei a sua frente com as minhas pernas a abertas.
Comecei a dançar de forma provocante, abrindo minhas pernas, mexendo meus quadris, ficando de quatro, entre outras posições e danças provocantes. O vi se remexer diversas vezes na cadeira.
Engatinhei para o meio de suas pernas, fiquei de joelhos, e desde ângulo consegui ver perfeitamente o pequeno volume em suas calças, sorri travessa e com cara de inocência deslizei minhas mãos por suas coxas, parei a milímetros de seu membro e o ouvi murmurar um "não faz isso", e enquanto eu me levantava passei minha mão pelo seu membro.
— Não acendas um fogo que você não vai conseguir apagar, pequena. — sussurrou em meu ouvido com a voz rouca de desejo. Me levantei e sentei em seu colo com as pernas em cada lado de seu corpo, alisei seu peitoral e me aproximei de sua orelha e sussurrei, ou melhor, gemi as palavras.
— E se eu... quiser que incendeia — lambi o lóbulo da orelha e rebolei mais uma vez, mas dessa vez com mais força. — Quero ver você entrar em combustão, gatinho.
Me levantei fiz uma pequena pirueta e parei a sua frente. Pisei em seu ombro esquerdo, assim o deixando com a visão da minha calcinha já molhada, segurei sua cabeça e com movimentos leves a aproximei da minha intimidade e a afastei, repeti o movimento umas cinco vezes. Quase perdi o equilíbrio quando ele repentinamente encostado sua língua em minha calcinha. Olhei para ele que sorria todo safado.
Sentei sem seu colo enquanto a música entoava seus últimos minutos, eu rebolava, suas mãos agarraram forte minha bunda contra sua ereção, meu corpo fervia de desejo, posicionei minha cabeça na curva de seu pescoço e depositei um beijo molhado no local.
— Puta merda garota, e-eu preciso foder você. — declarou me apertando mais contra seu corpo, levantei minha cabeça e olhei para sua boca, segurei cada lado de seu rosto e me aproximei decidia a beijá-lo. Nossas respirações se mesclarem em uma só, eu sentia seu bafo gostoso de whisky e menta contra minha boca, que estavam a milímetros de distância, me aproximei mais e quando nossos lábios estavam prestes a tocar-se a voz de Toneri fez se presente e arrebentou a nossa bolha de desejo.
— Aplausos senhores. — o som das palmas inundou o recinto e então eu percebi que a música já havia parado e as luzes voltaram ao normal. Me levantei do colo do loiro com certa rapidez e vergonha, peguei meu hobby e o vesti, andei até o Toneri, sempre com a cabeça abaixa. — Então Naruto, o que você achou da pequena Hime? — perguntou para o loiro que tentava esconder sua ereção. Ele olhou para mim, e então respondeu.
— Maravilhosa... — pirangou — Muito talentosa.
Toneri me abraçou pelos ombros e eu escondi meu rosto em seu corpo. Ouvi o albino murmurar "É, ela é, você que é tapado" fora impercetível para os demais, mas não para mim. Olhei em direção do bar a procura da morena, mas tamanha foi minha surpresa quando vi a mesma beijando meu primo.
Safada, nem perde tempo.
Sorri.
— É, ela realmente é. — ele sorriu para mim e eu retribui o gesto. — Obrigada Hime pela sua apresentação maravilhosa. — Toneri me abraçou mais forte e então sussurrou em meu ouvido — está tudo pronto, aproveite. — ri e assenti. — Então uzumaki despeça-se dela.
O loiro caminhou até mim e então nós abraçamos.
— Er... Obrigada — o loiro agradeceu.
— Te espero perto das escadas — sussurrei para ele. — não me faça esperar.
Nós soltamos e eu pode ver o enorme sorriso que o loiro sustentava. Pisquei para ele e então desci do palco. Caminhei até as escadas, que ficava afasta dos olhares de todos, subi três degraus e sentei-me à espera do loiro.
— Você demorou — acusei o mesmo que acabara de chegar.
— Desculpa, tive que despistar os outros. — falou e eu nada respondi, apenas peguei em suas mãos e comecei a subir as escadas. — para aonde vamos? — não respondi apenas continuei a andar. Alguns minutos depois paramos em uma das inúmeras portas, com uma placa com o número 207, abri a porta e puxei o loiro para dentro.
Mal fechei a porta senti o loiro puxar minha cintura e me virar de frente para ele. Sem perder tempo ele atacou meus lábios em um beijo nada calmo, um beijo fervoroso, desejoso e saudoso.
Nosso primeiro beijo, meu coração batia descontroladamente a muito aguardo por esse beijo. Nossas línguas dançavam um tango erótico dentro de nossas bocas, suas mãos que outrora apertavam minha cintura contra seu corpo, me erguerá e eu cruzei as pernas em volta do seu abdômen, e então seu corpo grande me prensou contra a porta sem para de devorar minha boca. Eu Puxava seu cabelo curto e macio, rocei minhas unhas em sua nuca, e ele arfou no meio do beijo, eu sabia que era um de seus pontos sensíveis, suas mãos grandes alternavam os apertos entre minhas coxas e minha bunda.
Separamos o beijo por falta de ar, mas antes de afastarmos totalmente nossas bocas eu puxei seu lábio inferior e o mesmo sorriu safado. Nós encaramos, enquanto tentávamos controlar a respiração.
— Linda... — murmurou antes de atacar meu pescoço. Ele beijava e sugava sem pudor, deixando suas marcas por toda a extensão. Eu suspirava de desejo, quando ele esfregava sua ereção contra minha calcinha encharcada. Ele desceu os beijos até meus seios, deixou um chupão no seio direito. — Brinco com vocês depois. — falou e então me olhou e me beijou mais uma vez, suspirei entre o beijo quando sua mão começou a brincar com meu clitóris por cima da calcinha, puxei um pouco mais forte seu cabelo.
— uh!... — gemi ao sentir sua mão dentro da minha calcinha, ele começou a brincar com a minha intimidade, e para não ficar para trás passei a chupar seu pescoço, deixando inúmeras marcas, pelo prazer e para mostrar para outra que ele passará a noite com outra antes de seu casamento, antes de se amarrar a ela.
— Merda... — murmurou, com a voz rouca carregada desejo contra a pele do meu pescoço. Só de ouvir aquela voz eu sentia um imenso prazer. — por agora vamos sem preliminares, morena... — sussurrou em meu ouvindo e eu apenas assenti desejosa por ter ele dentro de mim.
Ele me colocou no chão e então retirou da carteira uma camisinha, baixou suas calças e o boxer junto e as jogou para um canto do quarto com a camisa que usava, ficando completamente nu e gostoso para mim. Eu mordi os lábios, quando vi seu pênis ereto, era maior e mais grosso do que os poucos que eu já experimentará, sua glande rosa brilhava com o pré-gozo e as veias ao redor pulsava de excitação.
Lambi meus lábios inchados pelos beijos, tudo que eu queria era sentir ele se derramar em minha boca.
O ouvi-o rasgar o pacote e então antes dele encapuzar seu membro eu peço:
— Deixa eu fazer isso... — pedi com a voz emaranhada de expectativa. Sem objeções ele me entregou o objeto, o peguei e sem desgrudar de seus olhos, eu desci deixando beijos pelo seu corpo, me ajoelhei. Olhei para seu pênis, e então o agarrei, senti-lo pulsar em minhas mãos era delirante, seu cheiro erótico era embriagante.
Comecei a fazer movimentos de trás para frente, olhei para cima e ele suspirava com a cabeça jogada para trás. Parei os movimentos e ordenei: — Olha para mim... — ele obedeceu de imediato.
Eu continuei com meu trabalho, agarrei um pouco abaixo da glande, e então com a língua limpei o líquido que escorria da mesma. Ele soltou um gemido baixo e rouco. Dei uma única e última chupada em sua glande — a primeira da noite —, peguei na camisinha e coloquei na nela, coloquei minha boca no local onde eu havia posto a proteção, e então com a boca eu escorreguei a camisinha pelo pênis do loiro que proferia palavrões, quando cheguei ao meu limite retirei a boca e lambi os meus lábios que agora tinha um sabor de morango.
— Levanta — ordenou. Eu me levantei e ele me colocou em seu colo de novo, e com certa brutalidade ele me levou de encontro a porta. E sem desgrudar meus olhos, eu senti-lo colocar minha calcinha por lado e com cuidado foi entrando em mim, cada centímetro que ele colocava era um suspiro diferente, ele colocou tudo em mim e então parou para que eu me acostuma-se com o tamanho.
— Apertadinha...—gemeu—... posso me mover?... — perguntou rente ao meu ouvido, e eu assenti. Ele começou as estocadas lentas e fundas e eu revirei meus olhos, era bom, melhor que em minha imaginação.
— ah...uh...ah m-mais — gemi em seu ouvido, ele começou a estocar mais forte, mais rápido e mais fundo. A essa hora eu gemia feito uma cadela no cio, e quem passe pelo corredor com certeza ouviria meus gemidos com o som de nossos corpos contra a porta de madeira.
As estocadas ficavam cada vez mais forte e mais gostosas. Minhas mãos puxavam seu cabelo e arranhava seus ombros largos, enquanto eu delirava.
Estava perto de explodir de prazer quando ele parou e eu gemi de desagrado, ele apenas sorri e começou andar com seu membro ainda dentro de mim. Ele sentou-se em uma cadeira que havia a frente da cama.
— Sabe, eu adorei ter você rebolando em meu colo... — confessou antes de chupar minha orelha. — quero ver você fazer de novo, mas dessa vez com meu pau dentro... — mordeu meu lóbulo. Gemi em resposta e sem objeção, afinal eu tava louca para fazer isso, comecei a subir e a descer — gostosa, isso rebola para mim... — rosnou e desferiu um tapa no lado direito da minha bunda, gemi pelo prazer do golpe.
Brande as sentadas em seu pênis e passei a rebolar. Ouvi-lo gemer rouco, baixo e cheio de luxúria era melodia para meus ouvidos, um som que ficará guardado em minha mente até os fins de meus dias.
— I-isso... — gemeu quando eu sentei até o talo. Ele abriu o fecho de meu sutiã e o jogou para algum canto. Já com meus seios expostos ele passou a chupa-los e a apertar. Sentir sua boca quente chupar meu seio era extasiante, sua língua brincava com meu mamilo e o apertava, enquanto com a outra mão ele beliscava e puxava o outro mamilo — Tão macios...—rosnou...
Senti seu membro pulsar mais, sinal de que estava perto de gozar, mas eu não queria que ele gozasse já, quero o provocar de um jeito que ele não fosse esquecer.
— Q-que mer...da — reclamou quando eu parei as sentadas e me levantei de seu colo.
E sem o responder eu fiquei de costas a sua frente, sentei em seu colo encaixando seu membro no meio da minha bunda e então comecei a fazer um sex lap dance.
— P-porra... isso — gemeu e se ajeitou mais na cadeira, enquanto eu esfregava e rebolava minha bunda em seu pênis. — p-por...ra... gosto...sa... — gemeu e eu dei o sorriso de lado. O ver desse jeito, louco de desejo por mim era meu último desejo antes de o entregar para aquela vadia da Shion. Mas não vou pensar nela afinal tenho que dar prazer ao meu homem.
Parei e me levantei em seguida, caminhei até a cama, subi na mesma, e engatinhei até o meio dela, me posicionei de quatro.
— vem... — o encarei por cima do ombro — e me come gostoso... — ordenei para o loiro que me encarava com a maior cara de safado. Então em passos rápidos ele veio até mim, quase caio no processo. Ele se posicionou atrás de mim e eu deitei de bruços na cama me expondo completamente.
— Meu deus... delícia. — lambeu os lábios.
—Ahh— gemi surpreendida quando senti sua língua lamber minha intimidade, ele passou a lamber e com ajuda dos dedos esfregava meu clitóris. — N-nar... uto — choraminguei quando sua língua me penetrou, eu o queria dentro e não aguentaria muito tempo.
— Que foi hime?... — perguntou fingindo ingenuidade — não... tá gostando? — perguntou é me penetrou com dois dedos, eu já tava doida para que ele entrasse em mim. — quer que pare?... — provocou, eu não conseguia responder, só gemer seus dedos, sua língua e sua voz faziam magia. — ... me diz pequena... — sua voz rouca e arrastada de prazer era minha perdição —... o que você quer que eu faça?
— m-m-me... f-fo-de — respondi minha voz não passa de um fio fino. Ele riu sacana e então me penetrou fundo.— Ahh — gemi mais alto, enquanto ele estocava sem dó minha vagina.
— vo-você gos..ta qu..e eu te foda ass..im? — nada respondi além de um gemido mais alto, ele puxou meu cabelo e contínuo entrando e saindo forte, fundo e rápido. Ele chegava bem no meu ponto G. Eu estava em êxtase de prazer, nada mais passava na minha mente além do prazer que ele me proporcionava.
—N-na...ru...to... e...eu v..ou go...zar — avisei já sentindo meu corpo dando espasmos de prazer.
— V...va..i ...pequ..e..na goza ...para mi..m — ordenou e estocou mais fundo senti uma pequena ardência no lado direito da minha bunda pelo tapa que ele acabara de desferir. Mais um tapa, e mais outro.
— Ah...ah...ah— explodi em um orgasmo arrebatador, eu podia jurar que esse fora o melhor orgasmo da minha vida, senti como se uma eletricidade passasse por mim. Ele estocou mais algumas vezes e então se deixou explodir.
— I...isso foi fan..tásti..co — confessou se deixando cair ao meu lado, estávamos os dois ofegantes, suados e satisfeitos, pelo menos por agora.
Depois de alguns minutos deitados tentando recuperar o fôlego. Naruto se levantou e caminhou em direção a porta que dava para o banheiro, me sentei na cama admirando a bela visão da sua bunda bronzeada até ele adentra pela porta do banheiro. Alguns segundos se passaram e então eu me levantei e caminhei até o banheiro, tirei minha calcinha e as meias pelo caminho. Entrei no banheiro onde o loiro se limpava.
— Que tal um banho.—propôs já entrando no box, liguei a água. O loiro sorriu e então entrou. Ele agarrou a minha cintura e eu me virei levantei a cabeça para poder olhar em seu rosto, e ele me beijou, um beijo de amantes, erótico e carregado de desejo.
Ainda nos beijando ele me ergueu e eu cruzei minhas pernas em volta de sua cintura, ele me encostou na parede gélida do banheiro e então sem aviso me penetrou, forte e fundo.
Nós amamos debaixo da água por longos minutos. E entre brincadeira e caricias terminamos nosso banho, voltamos para o quarto, onde nós amamos mais algumas vezes naquela noite.
Noite essa que nunca mais sairá da minha mente. Nessa noite eu era a mulher de Naruto Uzumaki.
— Eu os declaro marido e mulher — declarou o juiz da paz, após o casal "feliz" trocar as alianças. — Já podem selar esta união com um beijo. — afirmou e então o loiro retirou o veio da cara da loira que exalava felicidade, ao contrário do loiro que estava com uma cara evidente de desgosto, ele deu um beijo casto nela. Os convidados se levantaram e aplaudiram a união dos dois. Eu também aplaudi mesmo tendo vontade de gritar para todos os presentes que aquele homem passará a noite comigo, mas não iria fazer isso, afinal, era um segredo apenas nosso, mesmo ele não sabendo quem eu realmente era.
Estava sentada em uma das inúmeras mesas do salão de festa, bebendo e observando as figuras ridículas que certos convidados já alcoolizados faziam, eram palhaçadas atrás de palhaçadas. Olhei para o loiro sentado na mesa dos noivos, que encarava a todos com cara de enterro. Dei mais um gole do meu champanhe e então senti meu celular vibra na bolsa, retirei o objeto e o liguei, olhei de quem era a notificação e dei um sorriso feliz após ler de quem pertencia.
Desliguei o celular, olhei para o loiro, que sorria genuinamente feliz. Olhei para o relógio em meu pulso que marcava 1:30 A.M.
Dei o último gole da minha bebida e sorri cínica para loira que me encaravam com raiva evidente em seus olhos porpuras. Apenas a ignorei e continuei celebrando minha conquista, afinal, eu havia realizando meu último desejo e ganhando mais do que apenas isso.
Hime havia se tornado amante de Naruto Uzumaki.
Toc toc.
— Você demorou!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro