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07

   

  Os dias se passavam, e a relação de Hermione e Snape se mantinha estável, apesar de ainda não se tratarem pelo primeiro nome.

  A verdade era que Hermione não se importava muito com isso contanto que pudesse o beijar pelos cantos da casa, e aproveitar às mãos bobas que a deixavam tão louca e necessitada.

  Snape não era o tipo de homem amistoso, carinhoso ou muito menos aberto com seus sentimentos, ela sabia, e também não esperava que ele dissesse que gostava dela, não quando nem mesmo ela sabia o que sentia por ele.

  Mesmo não conversando seriamente sobre o assunto, ela sabia que não podia ter esperanças de que ela fosse a única na vida dele, apesar de não se importar se ele quisesse isso. Ela também não sabia se queria tê-lo como única opção, só que queria o ter, de todas as maneiras possíveis.

  Hermione ainda sentia aquele calor percorrer seu corpo cada vez que Snape se aproximava dela. Um formigamento a percorria dos dedos dos pés até seu último fio de cabelo, o que ficava cada vez mais difícil de não se sentir atraída por ele. E apesar de não esperar nenhum comprometimento da parte dele, ela ansiava cada vez mais seus encontros na biblioteca depois do jantar, onde ele se permitia ter uma conversa descente e amistosa.

  Ela admirava o conhecimento dele em variados assuntos, se sentia em um paraíso por ter com quem conversar assuntos tão importantes e intelectuais, sua sede de conhecimento se admirava cada vez mais quando Snape começava a falar sobre poções, feitiços e leis bruxas que ela não entendia.

  Quando estavam a sós, Snape não se importava em baixar suas barreiras e ser mais cordial perto dela, ele poderia dizer que se sentia a vontade com Hermione por perto, mesmo ela mostrando ser um pouco irritante em determinados assuntos, o que ele não confessava adorar isso.

  A melhor parte, era que sempre ele era quem tomava atitude em trancar a porta e atacá-la ferozmente com um beijo quente, que a fazia enrolar os dedos dos pés. Ele era bruto, lento, e ardente.... Ela admirava quando podia sentar no colo dele, e sentir o quão duro ele estava.

  Eles não combinaram de irem devagar, era somente o instinto, isso até os beijos deixarem de ser o suficiente, passando para mãos bobas e audaciosas.

  ~~~

  Enquanto aguardava a fermentação de sua poção, Hermione tentava espiar o misterioso livro que Snape não desgrudava os olhos desde aquela manhã.

  A curiosidade a consumia; ele não permitia que ninguém se aproximasse para bisbilhotar o que tanto o cativava. Para Hermione, essa situação era frustrante, pois detestava perder qualquer oportunidade de adquirir o conhecimento que os livros podiam oferecer.

  O borbulhar de outros dois caldeirões apenas aumentava sua inquietação. Ela sabia que, se conseguisse descobrir o conteúdo do livro, poderia obter informações valiosas que poderiam ajudá-la em suas próprias pesquisas, mas com Snape a afastando a cada minuto, ficava difícil conquistar tal conhecimento.

  Os minutos pareciam se arrastar, e cada olhar furtivo em direção a ele era uma batalha entre a vontade de se concentrar em sua própria poção, que diga se de passagem era bem complicada, e a sede de conhecimento que a impelia a desvendar o mistério.

  Finalmente, não resistindo mais, Hermione decidiu que precisava agir. Quando engarrafou seus frascos e os organizou em uma caixa, se aproximou. Ela fez um esforço para se aproximar da mesa do professor, com um plano em mente, respirou fundo e, usando todo o seu charme, começou a puxar conversa sobre a poção que estavam elaborando. Sua esperança era que, em algum momento, ele se distraísse o suficiente para revelar o que tanto a intrigava.

  Hermione começou a falar sobre as nuances da poção, tentando capturar a atenção de Snape.

—Professor, eu estava pensando nas propriedades do ingrediente que usamos hoje. A forma como ele interage com o calor pode ser fascinante, não acha? — mordeu os lábios esperando uma resposta.

  Snape olhou para ela com uma expressão que variava entre a desconfiança e o desdém, mas, para sua surpresa, ele pareceu ceder um pouco.

— Se você estudasse um pouco mais, talvez conseguisse fazer observações mais inteligentes, Granger. — respondeu, seu tom cortante ainda presente, mas sua atenção estava, de fato, se voltando para ela, na verdade, no quanto queria beijá-la naquele momento.

  Aproveitando o momento, Hermione se inclinou um pouco mais para a mesa dele, sem perder o foco na conversa.

— Na verdade, eu também li sobre algumas técnicas avançadas que poderiam aprimorar essa poção. Você já considerou incorporar o… — ela hesitou, mas continuou, — o efeito da raiz de mandrágora? Dizem que pode intensificar a eficácia.

  Snape ergueu uma sobrancelha, sua curiosidade despertada, sua atenção era facilmente tirada quando uma conversa inteligente, principalmente sobre poções, era iniciada.

— Raiz de mandrágora, você diz? Um pouco arriscado para essa poção em específico, mas pode ser interessante. No entanto, isso não responde à sua pergunta inicial.— ele estava prestes a desviar o assunto novamente, mas Hermione, aproveitando a abertura, decidiu ser mais ousada.

—E quanto ao seu livro, professor? O que o torna tão... envolvente?

— É apenas um livro de referência. E não acho que isso seja da sua conta. — sorriu convencido.

  Hermione sentiu uma frustração crescer, mas não estava disposta a desistir tão facilmente.

— Mas, se é um livro de referência, poderia me ajudar a compreender a poção ainda melhor. Um pouco de conhecimento compartilhado nunca fez mal a ninguém, certo?

  O olhar de Snape se estreitou, mas, para sua surpresa, ele pareceu ponderar a proposta. Ele não diria em voz alta, mas admirava a sede de conhecimento que ela possuía, e sinceramente, adorava quando ela começava a criar teorias fascinantes sobre tantos assuntos diferentes, trazendo uma conversa afável e intelectual.

— Talvez, se você realmente demonstrar dedicação em suas pesquisas, eu considere deixá-la dar uma olhada. Porém somente quando tiver certeza que sua cabeça não será corrompida pelo conteúdo das trevas que ele possuí.

  Os olhos castanhos se arregalaram com tal afirmação, então não era apenas um livro qualquer, havia magia negra nele, e ela agora podia entender do porque ele não a deixava chegar muito perto, nem mesmo deixava o livro jogado por aí.

 
— Sei que sua cabecinha está trabalhando sem parar com esta breve informação, mas acredite Granger, quando eu achar chegar a hora, você saberá o que tem aqui. Fora isso, se ocupe com outra coisa.

  Claro que ela estava curiosa, mas saber que havia trevas naquelas páginas, a deixava tão desconfortável, que não sabia se realmente gostaria de lê-lo depois da informação.

— Sabe, há uma curiosidade que insiste em me fazer querer e ler esse livro, mais não sei se estou tão interessada como antes. — deu de ombros.

— Imaginei que diria isso. — se levantou fechando o livro, e indo em direção a ela. — Porém não acho que devamos discutir isso agora.

  Hermione sentiu a presença tão marcante dele a cada vez que ele se aproximava. Ela sentia como se todo seu ar sumisse quando ele estava por perto, e as borboletas em seu estômago lhe trazendo ansiedade por não saber o que viria de Snape.

  Ela não o conhecia o suficiente, e tinha certeza que ele não lhe daria tal prazer. Porém, ela achava internamente que eles precisavam conversar melhor sobre aquilo, ou melhor eles, já que mesmo amando tê-lo perto, não significava que estavam juntos.

  Severus se aproximou ainda mais, sua presença envolvente criando uma tensão palpável no ar. O coração de Hermione batia acelerado, cada centímetro de distância entre eles parecia derreter lentamente. Ela não sabia se estava preparada, mas a intensidade no olhar de Snape dizia que ele estava.

— Acho que temos assuntos pendentes a resolver. — sua voz era rouca e pesada, arrepiando o corpo da jovem, que suspirou fundo quando ele a puxou para ele.

— Professor.......

— Você não sabe o quanto me deixa excitado quando me chama assim Granger.

  Aparentemente, ele estava mais expressivo naquele dia, e a idéia de quais pensamentos se passavam na mente dele naquele momento a deixava intrigada. Ele realmente gostava que ela o chamasse daquela maneira?

— Por que? — sussurrou.

  Severus manteve os olhos fixos nos dela, a intensidade do seu olhar penetrando fundo na alma de Hermione. Sua voz saiu rouca, carregada de um desejo que ela ainda estava tentando decifrar.

— Porque, Granger... — ele sussurrou, se inclinando ainda mais perto, seus lábios quase tocando a pele sensível do pescoço dela. — Quando você me chama assim, é como se estivesse rompendo todas as barreiras que mantive por tanto tempo.

  Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha, sua mente girando com a ideia de que, talvez, ela tivesse muito mais poder sobre ele do que imaginava. Ele estava se revelando de uma forma que Hermione jamais esperaria. A curiosidade e o fascínio cresciam dentro dela, e ela não conseguiu resistir à pergunta seguinte.

— E isso te incomoda?

  Severus inclinou levemente a cabeça, o toque suave de sua respiração contra o pescoço dela a fazendo quase perder o controle. Um sorriso quase imperceptível se formou em seus lábios.

— Muito pelo contrário, Granger.

  Ele ergueu uma mão lentamente, seus dedos frios roçando de leve o queixo dela, guiando seu rosto para mais perto. Hermione prendeu a respiração, seus olhos se fixando nos dele, incapaz de desviar. O mundo ao redor desapareceu, restando apenas o calor crescente entre seus corpos.

  A respiração de Snape estava próxima, seus lábios a milímetros dos dela. O toque suave de seus lábios sobre os dela foi o suficiente para fazer o coração de Hermione disparar de vez. Ela sentiu um choque de calor percorrer seu corpo, enquanto o beijo se aprofundava, lento, porém intenso.

  Às mãos grossas de Snape rodearam a cintura da garota, que gemeu levemente com o contato. Suas línguas travavam uma batalha, estalos ecoando por todo o lugar.

  Se afastando lentamente, os lábios de Snape traçaram um caminho suave pelo pescoço de Hermione, sua respiração quente causando arrepios na pele dela. O toque era firme, porém delicado, e quando ele chegou à orelha, notou a leve tensão no corpo dela, uma descoberta que o intrigou.

  Ele deslizou os lábios até a curva da orelha dela, roçando suavemente com a ponta dos lábios, como se testasse a reação de cada movimento. Hermione não conseguiu conter um leve suspiro, e Snape, percebendo o efeito que causava, sorriu discretamente, deixando seus lábios lingerem ali por mais alguns instantes, até um gemido baixo escapar pela boca dela.

— Você gosta disso, não é Granger? — sussurrou.

  Hermione sentiu um arrepio atravessar seu corpo ao ouvir o sussurro rouco e provocador de Snape. O tom de sua voz, carregado de uma mistura de confiança e desejo, fez seu coração acelerar ainda mais. Ela tentou manter o controle, mas a proximidade dele e o toque suave em sua orelha estavam tornando impossível esconder o quanto aquilo a afetava.

  Ela mordeu levemente o lábio antes de responder, sua voz saindo em um sussurro quase inaudível:

— E se eu disser que sim?

  Um brilho de satisfação cruzou os olhos de Snape ao ouvir a resposta de Hermione. Sua mão, que antes estava repousada de forma contida no braço dela, subiu lentamente, deslizando pelos ombros e repousando na base do pescoço. O toque era firme, mas ao mesmo tempo carregava uma gentileza que contrastava com a intensidade da situação.

  Ele inclinou-se mais uma vez, os lábios roçando a pele sensível logo abaixo da orelha dela, deixando um rastro de calor em seu caminho. O corpo de Hermione reagia de forma involuntária, inclinando-se levemente em sua direção, como se a proximidade fosse inevitável.

— Então você não faz ideia de como isso me agrada. — ele sussurrou, sua voz baixa e rouca fazendo o ar ao redor deles parecer mais pesado.

  Hermione fechou os olhos por um breve momento, o mundo ao redor desaparecendo enquanto os toques de Snape se intensificavam, os limites entre controle e entrega cada vez mais nebulosos.

  Hermione sentiu o calor de cada palavra que Snape sussurrava contra sua pele, os sons suaves e graves ecoando em sua mente como uma promessa não dita. O corpo dela se moldava ao dele, incapaz de resistir à atração magnética que parecia crescer entre eles.

  As mãos dele exploravam com mais confiança, seus dedos traçando linhas invisíveis pelas costas dela, enquanto seus lábios desciam novamente pelo pescoço, dessa vez com mais intensidade. A respiração de Hermione estava pesada, seus pensamentos embaralhados, mas uma parte dela sabia que havia cruzado uma linha, uma da qual talvez não quisesse voltar.

— Severus... — ela sussurrou, quase como um pedido, seus dedos se fechando levemente no tecido da roupa dele.

  Snape sentiu o corpo tremer ao ouvir seu nome sair dos lábios da garota, era a primeira vez que a ouviu falar seu nome, e céus era tão doce e quente. Seu pau tremeu com a possibilidade de a ouvir dizer novamente, em forma de gemidos.

  Snape parou por um breve momento, seus lábios a centímetros dos dela, os olhos escuros brilhando com um misto de desejo e controle. Ele a encarou por alguns segundos, como se estivesse avaliando cada reação, antes de finalmente responder, com a voz grave e controlada:

— Diga-me o que você quer, Granger.

  O silêncio que se seguiu parecia carregar o peso de tudo que ainda não havia sido dito, e Hermione soube que a decisão era dela. Porém o que ela realmente queria?

  Ela sentia seu corpo formigar, pegar fogo ao sentí-lo ali, tão próximo. Tentando se manter estável, e parar em pé, ela podia se sentir encharcando. Sua lubrificação se espalhando por entre as coxas, às fazendo deslizar com facilidade quando acabava às esfregando uma na outra.

  Ela estava excitada, era inegável, mas a dúvida rondava sua mente. Era mais vergonha do que qualquer outra coisa. Imaginado Snape em um todo, ela sabia o quanto o professor era um homem, de verdade. Ele era um homem imponente, sério e mostrava certa elegância e conhecimento sobre vários assuntos, era experiente o que a deixava intimidada, afinal, ela sabia do que ele se referia, mas será que ele olharia para ela quando soubesse que ela nunca havia tocado alguém tão intimamente quanto ele sugeria?

  Mas tê-lo ali, a beijando, sentindo a mão grossa e forme a segurando, ela só sentia que o queria, independente de ela ser experiente ou não.

  Hermione prendeu a respiração, sentindo o olhar intenso de Snape sobre ela. O pedido dele, tão direto e provocador, a fez vacilar por um segundo. Seu corpo gritava por mais daquele toque, daquela proximidade, mas sua mente ainda lutava com o controle que parecia escapar a cada momento.

  Ela olhou nos olhos de Snape, sentindo o calor que emanava entre eles, e a verdade era impossível de ignorar. Inclinando-se levemente para ele, sua voz saiu quase como um sussurro entrecortado:

— Eu quero... isso. — disse, deixando claro que não havia mais espaço para dúvidas, seus olhos fechando enquanto ela se aproximava novamente, selando as palavras com um beijo.

  Dessa vez, o beijo foi mais profundo, carregado de uma intensidade quase incontrolável. Os dedos de Hermione subiram até os cabelos de Snape, puxando-o para mais perto, enquanto ele respondia ao toque com uma paixão que ela não esperava. Não havia mais hesitação, nem barreiras, apenas o calor crescente que os envolvia e o desejo que finalmente havia sido libertado.

  Sentindo que ele se abaixou ficando quase da altura dela, um gritinho saiu de seus lábios quando ele levou as duas mãos atrás das coxas dela, a levantando e a colocando sentada na mesa de mogno negro ali perto.

  Ela estava na altura perfeita para ele, que se encaixou entre às pernas dela, voltando a beijá-la.

  Hermione se perdeu completamente na intensidade do momento. O beijo entre eles era uma fusão de tudo que tinham reprimido, um confronto entre desejo e emoção. As mãos de Snape exploravam com uma confiança crescente, envolvendo sua cintura e a puxando para mais perto, como se a distância entre eles não pudesse mais existir.

  Ela tremeu quando sentiu o membro duro se contrair entre suas pernas, uma ansiedade atacando sua boceta ansiosa que implorava por aquilo. Um misto de nervosismo e ansiedade.

  Ela sentia o corpo dele contra o seu, firme e inabalável, e, por um momento, tudo que importava era aquela conexão. O calor entre eles era quase palpável, e o tempo parecia se estender, cada toque e cada suspiro marcando uma nova descoberta. Hermione deslizou suas mãos pelas costas dele, sentindo a força sob o tecido das vestes, e isso só a atraía mais.

  Quando finalmente se separaram, apenas o suficiente para respirar, ambos estavam ofegantes. Os olhos de Hermione ainda estavam fechados, como se quisesse gravar aquele momento em sua memória para sempre. Snape, por outro lado, a observava em silêncio, seus olhos negros repletos de um desejo intenso, mas também de algo mais profundo que ele raramente deixava transparecer.

  Ele deslizou a mão pelo rosto dela, acariciando sua bochecha suavemente, o contraste entre o toque e a intensidade do que acabara de acontecer não escapou a Hermione. Ela abriu os olhos devagar, seus lábios ainda formigando com o gosto do beijo.

— Granger! — ele murmurou, a voz ainda rouca, carregada de algo indecifrável. — Você realmente não sabe o que despertou.

  Sua mão desceu sob a pele macia do rosto, os dedos deslizando pelo pescoço parando levemente sobre o busto, onde deixou os dedos percorrerem próximo aos seios, que pareciam tão fartos na camiseta com um leve decote que ela usava.

  Os seios dela subiam e desciam com a respiração irregular, deixando tão atrativo a vontade de tocá-los, mas deixando para depois, seguindo com sua mão que desceu pelo tronco dela, parando na barriga onde a viu ofegar.

  Severus não disse nada, apenas seguiu a intuição de continuar a caminhada até entre às pernas dela, se lembrando de agradecer Merlin depois, pela garota estar usando uma saia de tecido leve.

  Seus olhos encaravam os castanhos dos dela intensamente, os olhares não desviavam em momento algum. Os dedos dedilhando a coxa quente até esbarrar suavemente no tecido da calcinha a fazendo pular de susto.

— Granger..... — disse a encarando.

— Desculpe, eu.... — mordeu os lábios, estava nervosa, e não sabia se ele reagiria bem se ela contasse sua inexperiência.

  Ficaram novamente naquele silêncio, então Snape entendeu a gravidade da situação. Seu corpo tremeu com a possibilidade da garota nunca ter sido tocada na vida. Um orgulho que ele não sabia explicar tomou conta de si, uma leve ansiedade e um tremor por saber que ele seria o primeiro, e ela estava disposta a ceder a ele, um homem tão arrogante e com um passado perturbador.

— Você é virgem? — perguntou num gemido rouco.

  Hermione olhou para baixo, mostrando-se completamente envergonhada, seu rosto estava vermelho de vergonha.

— Olhe para mim Granger. — pediu. — Você.....

— Sim. — sussurrou, seus olhos desencontrando os deles, envergonhada.

  Snape sentiu algo que há muito tempo havia esquecido com aquela informação. A satisfação plena de possuir algo que ninguém mais havia tocado. Sua mente, afiada e sempre estratégica, registrou a revelação como uma vitória pessoal, algo que inflou seu já forte senso de superioridade.

  Por fora, sua postura permaneceu rígida, as vestes negras caindo pesadamente sobre seus ombros, mas por dentro, seu ego se elevava. Ele pensava consigo, quase com um prazer perverso, que ele seria o único a explorar aquelas profundezas. Ninguém mais poderia reclamar aquele território intocado. Por mais que houvesse tantas outras coisas fora de seu controle, esse conhecimento o fazia se sentir poderoso. Era como se o destino tivesse lhe reservado uma única dádiva em meio a uma vida de amargura.

  Aquilo significava que o maldito Weasley nunca havia a tocado....

  Um sorriso mínimo, quase imperceptível, ameaçou curvar seus lábios. Ele gostava da ideia de que ela, com toda sua inteligência e capacidade, ainda era imaculada aos olhos do mundo - e agora, especialmente, aos seus. Para um homem acostumado a controlar e manipular, essa revelação lhe dava uma sensação de posse silenciosa, como se ele tivesse ganho algo que ninguém mais poderia tirar dele.

— Isso não significa que não quero. — a voz sem jeito dela o tirou de seus devaneios.

— Granger..... — disse rouco. — Você tem idéia do que está me dando? — seu olhar era carregado de luxúria.

  Ela apenas concordou com um aceno de cabeça, logo mordendo os lábios mostrando seu nervosismo, o que deixou Severus louco com aquela cena.

— Eu.... Merda, não posso fazer isso.

— Pode, e vai! — ela disse, pegando a mão dele que estava apoiada em sua coxa, a aproximando entre suas pernas e sua calcinha completamente úmida. — Eu quero isso, só..... me ensine.

  Snape sorriu maliciosamente, seu pau latejava em sua calça com aquela proposta indecente.

  Seus dedos seguiram o rumo que Hermione os havia ditado, as pontas dedilhando o tecido úmido para depois o puxar de lado, logo, tocando a carne úmida e necessitada.

  Hermione mordeu os lábios, tamanha sensação a trazendo um arrepio intenso, a vontade de gemer se fazendo presente cada vez mais que Snape movimentava os dedos por entre as dobras.

  Seus olhos negros brilhavam em pura luxúria, adorando ouvir os murmúrios que Hermione dava, e a expressão de seu rosto delicado e rubro, os lábios entre abertos e úmidos.

— Professor...... Ahhhhhh — gemeu quando sentiu dois dedos a invadir por completo.

  Hermione poderia dizer o quão desconfortável foi aquela invasão, porém logo seu corpo se ajustou aos dois dedos grossos, seu quadril se mexendo de encontro com eles para mais contato.

  Snape a bombeava lenta e precisamente, a palma de sua mão friccionando o clitóris inchado conforme movimento.
  Sua mão antes desocupada percorreu o corpo jovem até chegar ao decote que ela usava, o puxou para baixo expondo o seio coberto pelo tecido fino da lingerie que ela usava, logo a peça teve o mesmo caminho que a blusa, sendo puxado para baixo, expondo o seio médio e cheio, o abocanhando sem aviso.

— Ahhhh.... — um gemido agudo saiu dos lábios de Hermione.

  Ela estava adorando ser tocada daquela forma, na verdade, nunca pensou que se sentiria tão bem daquela maneira. Toda vez que estava com Snape se sentia bem, era inexplicável e até mesmo irônico visto que ele não era o homem mais gentil do mundo, porém ela não se importava.

  Apesar de estar mais relaxada, ela ainda sentia aquela leve ansiedade de saber como seria quando ele entrasse nela, porém ela confessava que era desestimulante pensar nisso naquele momento quando ele dava a ela o melhor e único orgasmo de sua vida.

  Seu corpo amoleceu naquele mesmo momento, sendo segurado por Snape que não a deixou cair para trás, mesmo que não houvesse nada atrás dela sentada naquela mesa. As mãos grossas apertavam sua cintura, e seu corpo aos poucos voltava do estado de torpor que se encontrava.

  Quando seus olhos abriram por inteiro, um forte calor subiu por seu corpo, os olhos negros a encaravam com lascívia, tanta luxúria que ela sentiu não ser Snape ali, naquele momento.

 
— Você não tem idéia do quanto quero foder essa boceta quente e apertada. — rugiu. — E por mais insensível que eu pareça ser, sua primeira vez não vai ser assim, nem aqui.

  Snape sentiu o peito doer com aquela declaração, não estava na idade de negar fogo daquela maneira, sua sanidade estava a beira do colapso, pois mais uma vez teria que se virar com a própria mão.

  Hermione não esperava que Snape fosse tão gentil. Ainda sentada em cima da mesa, ele ajeitou a saia e a blusa que ela usava, a pegando na cintura novamente e a colocando no chão, mantendo tão próximo de seu corpo forte e alto.

— Sente o quão duro estou? — a puxou, o corpo pequeno fazendo impacto com o seu, dando a possibilidade dela sentir o membro duro dele contra sua barriga.

— Me deixe fazer algo por você. — mordeu os lábios, sua mão curiosa pousando na calça dele massageando o membro.

  Snape gemeu rouco, trazendo um arrepio no corpo dela que adorou a forma que ele reagiu a sua curiosidade em o tocar. Ela certamente havia lido livros o suficiente para saber o que deveria fazer, porém a teoria era completamente diferente da prática.

— Não faça isso Granger. — gemeu, fechando os olhos com força.

— Você não gosta? — sua mão se movimentou para cima e para baixo com pressão.

  Vendo que Snape não conseguia responder, um sorriso malicioso esticou por seus lábios, achando excitante o quão extasiado ele estava. Em um momento de pura luxúria e ousadia, sua mão que antes o acariciava percorreu o cós da calça negra, sumindo pelo tecido e invadindo o tecido que cobria o membro duro e tão necessitado.

  Um gemido rouco esvaiu pelos lábios de Snape quando sentiu o membro ser segurado pela mão delicada de Hermione, que o tocou com cuidado e firmeza.

— Merda Granger, se não for pra fazer nada, sugiro que tire a mão daí. — ele resmungou.

  Seus olhos brilharam com a possibilidade de Hermione fazer muito mais do que apenas tocá-lo intimamente daquela forma. Ele jamais diria, mas adorava os lábios dela, e imaginá-los em volta de seu pau o fazia delirar.

  Os olhos castanhos o encaravam com pura curiosidade e vontade, Snape podia ver o quão desejosa ela estava, porém incerta se deveria ou não fazer. Os lábios delas estavam vermelhos, ele havia percebido que ela tinha a mania de os morder quando estava em dúvida e receosa.

 
— Não sei o que fazer. — sussurrou. — Me ensine!

  Snape pareceu estar no céu naquele momento, a delicadeza com que ela pedia aquilo, a luxúria disfarçada de inocência estampada em sua voz, o deixava fora de si. Segurando o rosto delicado dela, deixou seu polegar deslizar pelos lábios inchados que se abriram levemente. Hermione teria achado aquele gesto gentil, se nos olhos dele não demonstrassem aquela autoridade que ela se lembrava perfeitamente que ele tinha na sala de aula.

 
— Ajoelhe-se! — sua voz parecia tão ameaçadora naquele momento.

  Ela fez o que ele havia ordenado, ficando de frente para o cós da calça dele onde ela tinha às mãos minutos antes. Severus acariciava o rosto dela como se a preparasse para algo, o que não deixava de ser.

  A ajudando a se desfazer do zíper, ele deixou que a calça caísse até seus pés, a deixando fazer o mesmo com o tecido que cobria seu comprimento.

  Enfim liberto, ele observou Hermione o encarar com certa surpresa, o rosto dela estava rubro, um sorriso perverso emoldurando o rosto de Snape quando notou a língua passar pelos lábios dela.

  "Oh, tão gulosa!" ele pensou.

— Seja uma boa menina e abra a boca. — pediu. — Use os lábios apenas e...... Ohhjhh sim...... — gemeu.


  Hermione, antes que ele terminasse de falar, segurou o membro grosso e longo em sua mão, o colocando em sua boca. No começo, estranhou a sensação que passou rápido, dando lugar a sede de querer cada vez mais sentí-lo em sua boca.

  Era tão firme, e macio.... Suculento ela diria.

  Seus lábios deslizavam pelo comprimento, voltava até a glande inchada onde Hermione achou graça em dar mais atenção, chupando a ponta rosada e necessitada com volúpia. Com cuidado, ela colocou a língua para fora, passando lentamente pela cabeça molhada, sentindo o sabor desconhecido.

 
— Não sabe os pensamentos sujos que tive de você com essa boquinha linda no meu pau. — ele disse, acariciando o rosto dela. — Adoraria ver você engasgar com ele inteiro em sua boca. Por que não tenta, hum?

  Naquele momento em específico, Hermione descobriu que adorava a boca suja de Snape. Algo nela a fazia se excitar com a língua marota e seu palavreado sujo.

  Os olhos dela se iluminaram com um novo desafio, Hermione não negaria que ficou surpresa ao ver o quão grande ele era, o que só atiçou mais sua vontade de esperinentá-lo em sua boca. Ela não tinha certeza se conseguiria, mais como a boa aluna que era, faria de tudo para uma boa aprovação.

  Ao poucos o comprimento dele mais uma vez invadia sua boca, sua cabeça começava a se movimentar para frente e para trás, com Snape segurando seus cabelos a induzindo nos movimentos. Hermione não conseguia explicar, mais era bom tê-lo em sua boca e ouvi-lo gemer.

  Cada vez mais ela o queria por inteiro, se engasgando quando tentou de uma vez o 'engolir' por inteiro. Se afastando com lágrimas nos olhos, Snape sorriu, levando o polegar para enxugar uma lágrima marota que caia de seus olhos.

— Tão gulosa Granger! — a puxou para cima, fazendo com que ficasse em pé. — Apesar de eu admirar seus esforços, e adorar essa sua boquinha em volta do meu pau, não vou estragar a brincadeira tão logo.

— Me deixe terminar. — pediu insatisfeita.

— Não por agora. — se aproximou sussurrando em seu ouvido. — Não enquanto não estivermos em um lugar mais apropriado.

  A verdade, era que enquanto Hermione estava disposta e obedientemente ajoelhada no chão o chupando, Snape apesar do tesão o dilacerando, não pode deixar de ouvir o movimento dos dois adolescentes idiotas no andar de cima. Ele acreditava que não demoraria para que um deles aparecesse por alí.

  Doeu em sua alma fazê-la parar, tinha tantos planos para ela naquele momento......

— Hermione, você está aí? — a voz irritante de Potter fez com que Snape se afastasse da garota, que tentava se acalmar e esconder o quão envergonhada estava.

— Oi Harry! — disse olhando para baixo.

— Rony e eu precisamos de você lá em cima. — disse, irritando Snape somente por mencionar o ruivo.

  Hermione estava prestes a dizer algo, contudo Snape fora mais rápido, a fazendo ficar quieta.

— O que exatamente o faz pensar, Potter, que tem o direito de invadir a minha sala sem ser anunciado?

— Desculpe, professor... É que realmente precisamos de Hermione lá em cima.

— E por isso, achou que poderia abrir a porta e interromper meu trabalho sem sequer bater? Ou isso é mais uma das suas brilhantes inovações?

— Bem, não, mais meio que urgente.

– Meio? Fascinante. O mesmo garoto que "acha" que regras são meras sugestões agora aparece com algo "meio urgente". Pois bem, faça o que tem que fazer e saia logo daqui.

— Hermione pode vir junto?

— Como quiser , Potter! — disse com desdém. — Perceba, que nem toda tarefa exige sua "valente" intervenção. Se houver próxima vez, recomendo que reflita sobre sua interrupção antes de interromper nosso trabalho. Agora, fora daqui.

— Sim, professor... Desculpe. — o garoto disse franzindo o cenho.

 
  Olhando Hermione seguir o garoto, Snape deixou um leve sorriso escapar por seus lábios, não era algo que ele costumava fazer, mas naquele momento não conteve a vontade de rir, já que imaginou perfeitamente o rosto jovem de Potter, se ele descobrisse o que a adorável amiguinha dele estava fazendo minutos antes dele aparecer.

  Sozinha naquele porão, com o caldeirão borbulhando, Snape levou as duas mãos ao cabelo negro apertando os dedos nos fios, suspirando fundo quando notou que seu membro que havia guardado na calça antes do garoto entrar voltava a vida, com o pensamento de Hermione o chupando tão veemente.

— Maldita Granger! — gemeu. — Está me deixando louco. — suspirou fundo, decidindo terminar o que fazia antes de começarem aquela brincadeira, afim de se distrair.



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