bus to China; hunhan
Sehun estava sentado próximo á janela, observando a "floresta" preta tomada pela escuridão.
Aparentemente, uma longa viagem ainda estaria por vir.
Olhando seu relógio vez ou outra, embaçando o vidro com seus longos suspiros e se entediando cada vez mais.
O jovem sentia falta de Wu, não se viam a um bom tempo e queriam se encontrar por uma última vez.
Tudo demorava tanto que, a sua única diversão seria se cegar com os fortes faróis dos carros e caminhões que passavam raramente pelas avenidas solitárias.
Não sabia se sua visão estava turva por estar doente ou se era apenas pela escuridão.
- Tuntuturunturun.. - O celular de Oh vibrou gentilmente em seu bolso. O jovem recolheu-o, justando-se na cadeira e atendendo a ligação do número desconhecido.
- Alô, quem é? - Falou baixo, quase todos os outros passageiros do ônibus já dormiam.
- Sou eu, Yifan! - Disse o mais velho com a voz abafada pelo audio ruim do celular.
Sehun teve seus lábios esticados para os lados involuntariamente, formando um sorriso marcado pelas saudades que sentia de seu melhor amigo.
Olhou novamente para seu relógio de pulso, parecia que os ponteiros do relógio sempre marcavam a mesma maldita hora: 01:00.
- Já está chegando na estação?
- Pelo visto, vou demorar bastante ainda. - Olhou cabisbaixo para a janela escura.
- Te quero muito aqui. Desde que Zi Tao foi embora para a Europa, me sinto muito solitário. - Suspirou sofrêgo através da linha.
- E eu virei uma segunda opção?! - Disse revoltado e com a voz - que já era naturalmente grossa - rispída e brava.
- N-não. Não era assim que eu queria que você entendesse. - Falou choroso. Se sentiu mal por fazer Sehun parecer sobrando em sua vida, mas também sentia falta de seu panda que havia ido estudar em outro continente.
Sehun desligou o celular estupidamente rápido.
Sentiu seus olhos lacrimejarem, cerrou-os imediatamente. De uma vez, as lágrimas desceram de uma vez.
- Por que ele é tão cego? - Sussurrou para si, fungando pausadamente. - Ele realmente acha que eu não me importo?
O jovem acabou dormindo após 15 minutos de lamentação.
Abriu seus pequenos olhos e percebeu que o ônibus já havia chego na estação.
- Eu não quero ver ele... - Sussurrou, olhando para o chão. Percebeu que sua visão estava piorando mais, estava tudo mais embaçado e escuro.
Pediu um taxi e saiu da estação dos ônibus, dando check-in num hotel que arrumou de última hora, pois queria fazer de tudo, a não ser ficar com o mais velho.
O Sol da manhã já aparecia aos montes, iluminando seu quarto que estava com as janelas abertas.
Sua vista doía, sentia que algo muito errado não estava nada certo.
Oh decidiu que iria ao hospital, eram apenas 2 quarteirões de distância, se algo tivesse que dar errado, ao menos estaria perto.
Sehun morre alguns meses depois por contução cerebral.
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