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Capítulo Quarenta e Um | Entering The Game

Eu tinha boas intenções
E as maiores esperanças
Mas agora eu sei
Que isso, provavelmente, nem fica aparente

Easy on Me | Adele

━ ANY GABRIELLY
EUA · Nevada · Las Vegas

Eu observei ele sendo levado para longe de mim. Meu coração apertado e palpitando forte dentro do peito. A angústia me corrói, mas não sinto remorso pela decisão que tomei ao entrega-lo. Eu fiz o que tinha que ser feito para que ele fosse preservado da bomba relógio que está em minhas mãos.

Meus dentes trincam batendo um no outro enquanto eu engulo o choro e inspiro o ar para os meus pulmões.

- Você fez o certo, ele não entende, mas mais tarde ele saberá o porquê. - Savannah disse, tentando me confortar.

- Ele deve me odiar agora. - falei tentando a todo custo conter a vontade de chorar.

Eu devo ter partido, quebrado, tudo o que ele sente por mim.

Odeio essa situação, mas não me arrependo.

- Vamos, em algumas horas ele será transferido e ficará tudo certo. - Maxwell disse chamando nossa atenção.

Eu assenti e segui para casa com os dois.

Minha cabeça está um turbilhão. Cenas de minutos atrás são relembradas a cada segundo.

Os olhos azuis ficando escuros e a decepção quebrando tudo. A incredulidade dele, a maneira como o corpo dele tremeu diante da situação, diante das minhas palavras.

O seu último olhar que me dizia: Leiais até a morte?

Eu sinto dor por ele, mas eu não posso me martirizar por minhas decisões, porque tudo é sobre ele agora, nunca foi tudo sobre mim.

Lembro de quando me perguntaram se eu chegaria a ultrapassar minha razão por amor.

Eu não respondi.

Mas, agora tenho a resposta. Manter Josh longe é a maior prova do meu amor. E eu não precisei ultrapassar minha razão chegar a essa decisão.

Eu o defenderia com todas as minhas armas. Eu destruiria e mataria a qualquer um para mante-lo bem, mesmo que isso custasse não tê-lo ao meu lado.

Eu inspiro e expiro diversas vezes para conter a ansiedade. Parei em frente a fonte em frente a nossa casa.

Fora do veículo encontrei Romero.

- Cadê o Sr. Beauchamp? Eu preciso falar com ele e ele não me atende. - ele questionou ao correr até mim.

- Nós precisamos conversar. Chame Sávio. - eu falei passando por ele e indo diretamente para o escritório de Josh.

Eu me sentei na cadeira dele e me veio algumas memórias. Dois dias depois da facada que ele tomou, quando ele estava sentado nesta cadeira procurando formas de acabar com Lilith.

A maneira como ele estava sexy com apenas uma calça de moletom e óculos de grau enquanto semicerrava os olhos para ler as letras pequenas de um documento no computador.

Minhas mãos percorreram os braços da cadeira e uma lágrima involuntária escorreu pelo canto do meu olho.

- Sra. Beauchamp. - vi os dois seguranças na porta entreaberta.

Limpei a lágrima rapidamente e pedi para que eles se aproximassem com um aceno.

- Então, meninos. - suspirei pesadamente. - Eu vou ser sincera com vocês, Josh está preso.

- O que? - Sávio arregalou os olhos e apertou o encosto da cadeira a minha frente.

- Como? - Romero estava incrédulo.

- Foi um plano de Henry, eu apenas concordei e segui. - os dois me encaram atônitos.

- Como assim um plano do Capo?

- Cavallaro se uniu ao meu pai e está tentando prejudicar Josh, eles tem um ótimo plano e um bom aliado. O homem que Henry deixou vivo e que tentou matar Josh com a facada nos contou tudo antes de morrer. Eles tinham um plano de matar Josh e para proteger ele resolvemos coloca-lo em uma cela de máxima segurança onde ninguém terá acesso, ele será transferido para New York e lá eu darei meu jeito para mante-lo seguro.

- Eu não entendo. - Sávio comentou coçando a barba por fazer.

- Cavallaro criou Josh para ser o herdeiro dele, mas Josh arruinou os planos dele e levou embora sua filha adotada. Além disso, meu pai quer destruir a Camorra e está usando esse homem. São duas máfias contra uma, temos que andar atentos.

- O Sr. Beauchamp poderia se defender muito bem. Me desculpe senhora, mas eu não vejo como essa prisão poderia ser boa para ele. - Sávio disse sendo sincero.

- Ele é o principal alvo, não podemos arriscar a vida dele nesse jogo doentio e essa ideia foi de Henry, não posso ir contra ele. - falei séria, mas compreensiva. - Ter ele longe é difícil, mas é necessário. Quero que vocês estejam atentos a qualquer coisa e a qualquer pessoa, como Josh não está eu mando.

Fui firme em minha fala. Me levantei da cadeira e segui para meu quarto.

- Sra. Beauchamp. - me virei para Sávio que me chama.

- O que foi? - perguntei cruzando o braço abaixo dos meus seios.

- Assim que o Sr. Beauchamp voltou da viagem ele trouxe uma garota com ele. - contou e eu franzi o cenho.

- Uma garota?

- Sim, ele me disse para ficar de olho nela, pelo o que ela me disse ele a resgatou da casa de Alex Mandon, um traficante. - ele falou e eu balancei a cabeça.

- Aonde ela está? - questionei descruzando os braços.

- No quarto de hóspedes ao lado do seu antigo.

- Obrigada por informar. - eu preciso dispensei e segui para o quarto aonde está a garota.

Bati na porta e em questão de segundos ela foi aberta por uma garota loira pouquinho mais baixa que eu.

- Olá. - falei sorrindo minimamente.

- Oi. - ela sorriu abertamente.

- Eu sou Any Gabrielly Beauchamp, e você? - eu questionei esticando a mão para ela.

- Sou Sofya Plotnikova. - disse timidamente.

- Então meu esposo de trouxe para cá? Bom, ele não está aqui, então você poderia me falar um pouco sobre essa situação e sobre você, Sofya. - falei passando por ela, entrando no quarto.

A menina fechou a porta e entrelaçou as mãos na frente.

- Eu era empregada na casa do Sr. Alex Mandon, ele é um traficante que me abrigou em sua casa depois que fugi da minha por ser espancada pelo meu padrasto. O Sr. Beauchamp se interessou pela minha história e quis me ajudar para que eu não me tornasse uma prostituta. - ela contou, sentando-se na cama.

- Por que prostituta? - enruguei o nariz, confusa.

- Porque quando eu for maior de idade poderei ser uma prostituta "legalizada".- ela riu com o termo. - É muito comum prostíbulos de onde eu venho, mas precisa seguir algumas leis para não haver problemas.

Eu balancei a cabeça em compreensão.

- Meu marido é um homem muito generoso. - eu sorri pensando em Josh. Logo me recaiu um peso no coração.

- Ele é o melhor homem que eu já conheci. Eu nunca vou esquecer isso que ele está fazendo por mim. - ela disse com lágrimas nos olhos.

Eu me sentei ao lado dela e toquei a mão pequena.

- Ele é. - eu sussurrei em um fio de voz. - Mas agora ele está correndo perigo, Sofya, e ficará longe por um tempo indeterminado.

Ela, que estava cabisbaixa, me encarou

com os olhos, vermelhos de choro, arregalados.

- Perigo? É culpa minha, não é? A Sra. Nour disse que ele teria problemas. - ela esfregou o rosto e começou a chorar descontroladamente.

- Não, não é isso. - eu passei a mão pelas costas dela. - Josh foi criado por um homem ruim e conseguiu fugir e levar sua irmã com ele. Esse homem tem raiva de Josh e por isso quer mata-lo.

Ela soluçou e voltou a me olhar.

- Ele me disse que estava fazendo isso por mim porque queria cuidar de alguém como não pode cuidar da irmã dele. - ela disse entre soluços. - Tomara que ele fique bem.

- Eu vou fazer de tudo para que ele fique, acredite. - falei olhando para o chão fixamente, mas os pensamentos distante.

- Não pudemos conversar muito, mas ele me disse no vôo sobre ser casado com uma mulher linda e forte, disse também que eu poderia aprender muito com você. - ela contou sorrindo levemente.

Emoção me apossou novamente e uma lágrima escorreu de cada olho.

- Ele é um exagerado. - eu sorri e tentei limpar as lágrimas que só escorriam mais e mais, como as águas da nascente de um rio.

- Eu não conheço vocês, mas ele te ama. - ela murmurou.

Eu me levantei da cama não aguentando a enxurrada de sentimentos e emoções. Eu sentia que tinha algo de errado, mesmo pensando que estava fazendo o melhor para mante-lo seguro.

- Você pode ficar a vontade, se quiser comer pode pegar qualquer coisa na cozinha, eu vou trazer algumas roupas e coisas que você pode precisar. - falei e não esperei por uma fala dela.

Eu caminhei para meu quarto respirando fundo.

- Sávio, me acompanhe. - eu pedi ao avista-lo no corredor.

Ele me seguiu até a porta do meu quarto.

- Eu vou para New York, quero que você tome conta de tudo por aqui, sei que Josh confiava em você e eu também estou confiando. Cuide dessa menina e garanta que nada falte para ela, a mantenha segura e cuide da casa. - passei as ordens. - Quero também que você descubra tudo sobre essa menina e me passe por e-mail.

Ele assentiu e foi para o andar inferior.

Dentro do meu quarto eu fui direto para um banho que eu pudesse relaxar meus músculos tensos.

O sonho que tive com a prisão de Josh e ele sendo baleado por Lilith me veio em mente.

Eu voltei a chorar ao sentir uma onde de ansiedade e angústia profunda. Eu escorreguei pela parede do banheiro e cai sentada debaixo do chuveiro ligado.

As lágrimas se misturam com as gotículas de água morna. Arfo com a sensação de nó na garganta e começo a arranhar minha garganta.

Flashback do sonho e as frases ditas me destroçam por dentro.

As palavras de Sofya me vieram a mente e eu solucei. Josh também é o melhor homem que eu já conheci.

E eu agora temo ter quebrado tudo para sempre.

Ele tem que me entender, eu não tive muitas opções.

Eu senti um medo terrível quando o vi desmaiar depois daquela facada, eu não poderia arriscar ter aquele medo de perde-lo para sempre. Nunca.

Ele é tudo o que eu tenho.

Ele é a minha família.

Ele é o meu remédio.

E talvez eu passe sim por cima da minha razão por amor. Eu farei qualquer coisa por ele, porque ele é o meu amor.

Levantei e desliguei o chuveiro depois de me enxaguar. Eu arrumei uma mala mediana para a viagem para New York.

Vestida devidamente eu fui com Maxwell de volta para o armazém onde tínhamos um encontro marcado com Lilith.

Ela não foi capturada como eu informei a Josh, mas eu consegui uma forma de contatar ela e preparei um plano pessoal para acabar com isso de uma vez por todas. Lilith é uma peça chave no jogo que eu estou começando a jogar.

Com o meu presente de casamento, o Jeep, eu cheguei no armazém e lá estava ela. Lilith Bishop, ou Vanessa Hawking, na ponta da mira dos seguranças com um sorriso excruciante.

- Quanto tempo, não? - eu sorri com desdém ao parar a poucos centímetros da mulher que um dia eu considerei como uma mãe.

To be continued???

Sinto a dor da Any, mas coitada ela não sabe de toda a situação e muito menos o Josh.

Vibe bem chefona nesse capítulo

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