Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Cinquenta e Seis | It's a revolution

Ergo a minha bandeira e tinjo minhas roupas
É uma revolução, eu suponho
Estamos pintados de vermelho para nos encaixarmos

Radioactive | Imagine Dragons

━ JOSH BEAUCHAMP
EUA · Califórnia · Los Angeles

Faz algumas horas que cheguei em Los Angeles e já tenho tudo encaminhado para a noite de hoje, aonde eu irei cortar a árvore do mal para no fim arrancar a sua raiz.

Durante toda a semana eu acompanhei as equipes de Sabina erradicando alguns dos mais importantes homens aliados ao tráfico humano, entre eles juízes, deputados, empresários, prefeitos e agora eu estou chegando no governador, que está em Los Angeles para participar de uma festa beneficente de alto nível na qual foi convidado.

O que ninguém sabe é para que serve essa festa beneficente. Mas eu sei e essa noite eu pretendo desmascarar alguns dos homens do mais alto escalão da nossa sociedade.

Essa semana passou em um piscar de olhos e agora no fim dela posso finalmente vestir-me e ir diretamente a luta.

— Está pronto, Beauchamp? — escutei Sabina, do lado de fora do meu quarto, me perguntando após bater em minha porta.

Eu caminho até a porta e a abro. Encontro Sabina vestida com seu traje formal de gala que combina com meu smoking. Se Any nos visse ficaria com ciúmes, mas eu deixei bem claro o porquê de não poder ser ela no lugar de Sabina e ela entendeu. Com a gravidez de alto risco não podemos arriscar a vida do nosso filho.

—— Estou pronto! Vamos? — digo.

— Vamos! — Sabina me analisa e balança a cabeça. Pegamos o elevador para chegar no térreo, onde Krystian está no volante de um carro de luxo alugado especialmente para nossa chegada ser impactante.

— Ok. Assim que chegarmos paramos para as fotos e seguimos para dentro. — repasso com Sabina a ordem do plano.

— Sim. Quando estivermos lá dentro Krystian estará no carro observando tudo pelo notebook e assim conseguiremos ter uma visão de onde podemos ir. — Sabina reconta.

— Certo. Eu devo tentar ir até a mulher do governador para falar sobre o evento e aí eu a apresento a você.

— Isso! Enquanto eu distraio a mulher  você deve ir para perto do palco, porque enquanto isso Krystian irá invadir o sistema e passar as imagens do lugar que existe no telão. É uma sala que leva para uma parte subterrânea, lá é onde acontece a podridão. E teremos a ajuda de uma jornalista que irá gravar tudo no ao vivo para as pessoas verem. — Sabina conta e eu aceno em compreensão.

— Eu confirmei com Maxwell, ele estará infiltrado com outros agentes e quando os caras tentarem escapar o FBI em peso aparecerá e os prenderá. — informo. Sabina sorri.

— Acha que isso será o suficiente mesmo? — Krystian pergunta.

— Tem que ser. — eu falo e passo a mão pelos meus cabelos, um tanto nervoso. — Com ajuda da internet logo a notícia irá se espalhar e por mais que eles possam acabar escapando da polícia, eles não vão sobreviver por muito tempo, pois o mundo conhecerá seus rostos e então eles não poderão viver em paz como tem vivido por anos. Os que tem sede de justiça as farão por essas crianças.

Sabina balança a cabeça e posso ver que seus olhos estão cheios de lágrimas acumuladas.

— Você vai ter sua vingança. — eu apertei a mão de Sabina. A mulher me encarou e sorriu suavemente.

— Eu vou ficar bem quando as outras estiverem. — ela diz com a voz embargada.

— E quanto a Ron? Seu capo conseguiu a informação que precisávamos? Você disse que nos falaria quando soubesse. — Krystian indagou.

— Ah sim! — eu estralo os dedos. — Henry matou Logan, mas antes Henry usou a carta que eu tinha na manga contra Logan e ele conseguiu algo dele. Antes de morrer Logan revelou os últimos planos de Ron desde a última vez em que esteve com a equipe dele.

— Qual é o plano? — Sabina questiona.

— O plano era eles irem em massa para Las Vegas e matar toda minha família e me levarem vivo para a Rússia para Ron ter um momento comigo antes de me matar e no fim disso eles conseguiriam terminar o acordo com o governador.

— E qual era essa carta na manga?

— A filha que ele tinha. Eu investiguei e era verdade, ele tinha uma filha que mora em com a mãe e o padrasto em uma cidade pequena. Henry me disse que quando contou que pegaria a filha dele o cara desmontou. No final soube que por mais que ele tivesse envolvido nessa merda toda de tráfico, ele se importava com a filha e por isso a abandonou, porque ele já estava envolvido com muito coisa ruim e ela era a única coisa boa que ele tinha feito em toda a sua vida.

— Eu sinceramente não entendo como ele pode entrado para isso. — Sabina nega com a cabeça.

— Eu não quero entender, ele já se foi. Mas sabe o que ele pediu para Henry antes de morrer?

— O que? — krystian perguntou curioso, enquanto me olha pelo retrovisor.

— Queria que eu cuidasse da filha dele, mesmo de longe, pois poderiam descobrir sobre ela, depois que soubessem da morte dele, e acabar matando-a. — eu ri em descrença. — Depois de ter me traído ele ainda confiou a vida da filha dele a mim.

— Inacreditável! — Sabina exclamou. — Você vai cuidar da criança?

— Sim, devo enviar o dinheiro que ele mandava para criança pela conta dele, assim a mãe não ficará sabendo toda a verdade por trás do pai de seu bebê, seria muito traumático. — eu balanço a cabeça. — Já estamos chegando?

— Sim. — Krystian confirma.

Foram menos de cinco minutos desde que Krystian falou que estávamos perto, finalmente chegamos em frente ao salão com arquitetura que me lembra a um museu histórico.

— Certo, vocês já podem ir. — Krystian diz.

Abro a porta do carro e desço, Sabina desce em seguida. Chegou a hora de interpretarmos o papel de um casal de noivos milionários que acabaram de chegar da Europa e receberam um convite de um amigo empresário para participar da festa e em troca comprar algo do leilão.

Sabina e eu caminhamos pelo tapete vermelho de braços entrelaçados. Enquanto passamos vários paparazzis capturam fotos nossas, nós fizemos uma rápida parada para pousar para as fotos.
Assim que chegamos na entrada nos identificamos e pelo convite que Krystian conseguiu para nós pudemos entrar.

Entramos no salão e já estava muito movimentado. Reconheço alguns deles, muitas pessoas influentes e entre elas está a escória da população. Posso vê-los sorrindo e celebrando com seus companheiros por tudo o que tem feito por baixo dos lençóis.

Se pensamentos matassem esta sala estaria banhada de sangue e corpos estariam estirados para todos os lados. Poucos se salvariam.

— A mulher do governador está ali. — Sabina indica com um aceno de cabeça discreto.

Olho na direção e posso ver a mulher do governador na rodinha das socialites. Algumas delas não sabem da realidade do que está acontecendo debaixo de seus narizes empinados por rinoplastia, mas existem outras que são cúmplices e quando as vejo sorrindo como se a vida fosse um mar de rosas tenho vontade de vomitar.

A sororidade e o lado materno delas simplesmente não existem ou então foi arrancado. Cada caso é um caso.

— Vamos esperar ela se afastar do grupinho. — eu digo e Sabina concorda.

Um garçom passa por nós.

Pego duas taças de champanhe e entrego uma para Sabina.

— Temos que encontrar Dylan, ele é um dos meus caras que tem uma empresa de software. Ele conhece alguns políticos e vai nos ajudar a nos enturmarmos esta noite. — Sabina diz.

No nosso ponto no ouvido posso ouvir Krystian dizer: — Ele está do outro lado do salão, junto com uma mulher ruiva de vestido verde e máscara prateada.

Com a fala de Krystian podemos avançar alguns passos para o outro lado do salão aonde localizamos Dylan e a tal mulher ruiva. Assim que nos aproximamos o cara nos avistou e sorriu para nós.

— Sr. E Sra. Ferraz. — Dylan nos cumprimenta.

Ele parece um bom ator.

— Dylan, quanto tempo! — Sabina exclama. — Jenny. — ela abraça a mulher ruiva, nomeada Jenny.

— Faz tempo que chegaram de Madrid? Faz tempo desde a última vez em que nos falamos. — Dylan questiona em seu papel.

— Chegamos no começo da semana, mas não vamos ficar por muito tempo. — Sabina diz. Tem dois casais nos observando, os casais que Dylan e Jenny estavam conversando antes de chegarmos.

— Ah sim, bem, deixe-me apresentá-los a Billy e Lara. — ele indica o casal de um homem que não deve passar dos quarenta e uma mulher que não teve ter mais que trinta. — E esses são Jonny e Taylor. — esse era um casal que tem uma diferença de idade grande, o homem possui cabelo e barba grisalhos  e a mulher é loira de olhos azuis. Ele deve ter cinquenta e ela uns vinte e dois.

— Prazer. — cada um deles diz. Taylor foi mais simpática e sorriu ao me cumprimentar, Lara parecia forçada.

Sabina começou a conversar com as mulheres e eu com os homens. Os três falavam sobre negócios e sobre o quanto pretendiam gastar esta noite, logo Sabina saiu com as duas mulheres e foi para a roda das socialites seguindo um plano mais fácil do que o que tínhamos traçado.

Ela piscou para mim de longe quando já estava em contato com a mulher do governador.

Dylan dispensou os homens para ficarmos a sós assim que as mulheres tomaram outro caminho.

— Prazer, Sr. Beauchamp. — ele apertou minha mão.

— Prazer. Quem eram aqueles? — eu questiono indo direto ao ponto.

— Jonny é dono de uma hoteleira, já Billy é meu parceiro e está aqui para nos ajudar. Ele estará de olho no momento em que os velhos forem se reunir no subsolo. — explicou.

— Ah sim. Sabina conseguiu ir até Donatella bem mais rápido do que eu esperava, agora ela deve distrair a mulher, pois ela é um grande parceira do marido nos negócios e pode ser uma pedra em nosso sapato nesta noite.

— Krystian me explicou isso. — ele diz.

Eu iria falar algo, mas meu telefone vibrou.

Eu o retirei do bolso e vi que era uma mensagem de texto do Henry.

Henry: Ron está aqui na cidade.

A mensagem me fez sorrir levemente.

— Está tudo indo tão bem que desconfio. — falo com Dylan.

— As coisas já deram muito errado antes, precisamos que tudo ocorra bem agora. — Dylan fala e eu concordo com um aceno.

Olho discretamente para a direção do grupinho de socialites e Sabina parece estar se divertindo com o seu trabalho, o que me leva a crer que ela está tendo um bom desempenho.

Com o celular ainda em mãos eu envio uma mensagem para Krystian querendo saber se devemos continuar a enrolar ou se já podemos começar com o show de horrores.

Enquanto ele não responde posso avistar Maxwell a alguns metros de distância, ele tem uma máscara que cobre metade do rosto, o que facilita para nós que nenhum dos seguranças nos reconheçam.

Eu dei um aceno de cabeça e Maxwell fez o mesmo. Troquei mensagens com ele para avisar que estava tudo ocorrendo bem e que mandaria uma mensagem quando chegasse a hora.

Fiquei tão distraído com minha troca de mensagens com Maxwell e Krystian, que me respondeu enquanto eu falava com o agente, que não percebi quando uma mulher se aproximou.

Ela tocou meu ombro e parou na minha frente.

Eu não a reconhecia devido a máscara.

— Olá. — ela fez uma reverência. — Sou Emma Parks. — a mulher se apresentou.

Ela parece jovem e bonita.

— No que posso ajudar? — tentou ser educado.

— Eu estava te observando e você está aqui sozinho a algum tempo. — ela diz. Eu procuro por Dylan com os olhos, mas ele havia se retirado.

— E?

— E eu queria apenas saber se me concederia uma dança. — ela pede.

— Me desculpe, mas estou acompanhado de minha noiva e não seria certo. — eu falo sério, porém educado o suficiente para não parecer grosseiro.

— Ah, me desculpe. — ela dá um sorriso envergonhado. Ela se afasta e eu a acompanho com o olhar.

Posso ver ela se aproximar de um homem muito mais velho que ela, um homem que reconheço. Ele é um advogado de cinquenta e seis, a garota na deve passar dos vinte e posso ver de longe o seu desconforto para com o homem.

Posso ver que ele está dizendo algo ruim para ela, pois ela se encolhe e fecha os olhos.

Vejo os dois se afastarem e seguirem para um corredor.

É isto, está começando e tenho quase a certeza que eles desconfiam de algo, pude perceber pois assim que eles sumiram pelo corredor vi dois homens olharem em minha direção.

— Beauchamp, eles já estão começando. Vi dois deles sumirem. — Dylan apareceu ao lado de sua acompanhante.

Ouvi um bip no aparelho em meu ouvido e a voz de Krystian soou dizendo: — Alguns deles estão seguindo por esconderijos espalhados pelo ao redor, vocês precisam ter cuidado, pois tem muitos seguranças espelhados.

— Certo. — eu murmurei.

— Devemos começar a agir? — Dylan questiona.

— Sim, mas temos que ter cuidado.

— Eu vou cuidar de Sabina. — Jenny disse.

— Obrigado. — eu agradeci. Jenny foi em busca de Sabina que ainda estava junto ao grupo.

— Está acontecendo mais cedo do que deveria, algo mais está acontecendo esta noite. — Dylan opina.

— Com certeza. Muito provável que eles já tenham nos descoberto, não são tão tolos assim. — eu faço uma observação. — Temos que agir rápido, mas muito cautelosamente.

Krystian: estou invadindo o sistema deles e não vai acreditar no que está acontecendo. — ouço Krystian através do ponto em meu ouvido. — Josh você não deve seguir com o plano, essa exposição não vai ser boa, lembre-se que apesar do seu acordo secreto com Maxwell o FBI ainda está na sua cola.

Krystian me avisa.

— Então o que faço? — olho para Dylan apreensivo e nervoso pra caralho.

— Eu posso cuidar da situação com o resto da equipe, mas se você continuar aí com a Sabina será perigoso. Eles sabem que tem alguém nesta festa atrás deles, preciso que voltem para o carro, vamos fazer isso a distância. — Krystian diz através do ponto.

— Eu vou sair.

— Seja rápido. — Krystian disse.

— Krystian disse que não posso ficar, eles sabem sobre nós e podem nos capturar a qualquer momento. — informei para Dylan.

— Então vão, eu mesmo cuidarei de tudo para vocês. — Dylan acenou para Jenny a distância, fazendo um sinal para ela.

Em pouco tempo ela se juntou a nós trazendo Sabina.

— O que aconteceu? — Sabina questionou.

— Temos que ir, senão estaremos fudidos. — eu seguro a mão dela. — Krystian nos explicará no carro.

— Ok. — ela respira fundo. — Façam um bom trabalho, qualquer coisa fujam. — Sabina diz para os seus parceiros.

— Vá. — Jenny acena.

Sabina e eu seguimos.

Krystian: Saiam pela cozinha, ela fica bem nos fundos, após o bar.

E assim fizemos, tentando ser cuidadosos, fingindo estar conversando e um tanto bêbados para disfarçar. O bartender tentou nos parar, mas se afastou quando mostrei a arma escondida sob meu smoking.

Sabina e eu seguimos pela porta dos fundos da cozinha, onde os funcionários se assustaram mas não ousaram nos contradizer, com certeza já estavam acostumados.

Assim que chegamos no fundo o carro de Krystian estava a nossa espera. Nós entramos depressa e Krystian acelerou assim que bati a porta.

— O que viu lá? — eu questiono curioso, enquanto o asiático dirige como um piloto de fuga.

— Uma roda com alguns deles, pareciam estar armando uma contra o próprio governador, algo sobre eleger um novo candidato que ninguém espera. — Krystian conta. — Querem matar ele no dia da eleição presidencial.

— Que merda! — Sabina exclama atónita.

— Não se pode confiar em ninguém mesmo. — eu rio sem humor.

— Porra. — Krystian xinga. Ouvimos um disparo bater contra o vidro a prova de balas do carro. — Estão nos perseguindo.

Tiros e mais tiros são disparados. Krystian vira o carro em uma esquina tentando despistar os inimigos. Sabina bufa e puxa sua arma em cima do tampa que fica sobre o porta-malas.

— Eu não planejava matar ninguém hoje. — ela resmungou.

Sabina abriu a janela e colocou a arma apontada para os dois carros na nossa cola. Ela atirou diversas vezes, quando a bala acabou eu a entreguei a minha e enchi a dela com mais munição. Um dos carros parou no meio do caminho quando bateu com o de um indivíduo e o outro continuou.

— Deixe que eu o destrua. — eu disse para a Sabina.

Ela saiu da janela e eu tomei o seu lugar.

Acertei tiros estratégicos em seus pneus, mas eles pareciam aço. Eu não desisti e tive que usar um truque, que no final acabou com o carro pegando fogo no meio da estrada.

— Alguém pode pegar no volante, preciso ajudar Dylan e Jenny. — Krystian pediu e Sabina se jogou para frente quando Krystian pulou para o banco do carona.

O carro estava quase batendo com um na frente, mas Sabina freou a tempo de salvar a nós e o indivíduo.

— Vejam! — Krystian gritou enquanto mexia no notebook.

Uma transmissão estava acontecendo ao vivo e era uma repórter. Enquanto nós estávamos fugindo Dylan estava expondo toda a traição para o público e isso se tornou completamente mais louco do que tudo o que planejamos.

Todos no lugar estavam atónitos com tudo o que foi delatado. Num telão atrás de Dylan passava a conversa que a escória da sociedade falava. Exatamente sobre o tráfico e sua ligação com o governador e a traição que pretendiam cometer.

Muito melhor do que eu poderia imaginar.

Pudemos também seguir para o hotel assistindo a transmissão ao vivo no momento em que Maxwell e sua equipe apreendeu os políticos e pessoas da elite que estavam naquele porão.

E assim que cheguei no hotel estava pronto para abrir um uísque e comemorar que finalmente estava acabando, mas então recebi uma mensagem de Luca.

Luca: Você precisa voltar, algo aconteceu com sua esposa e o bebê.

Então um misto de emoções caóticas explodiu em meu peito e eu não pensei duas vezes em gritar por Krystian e Sabina para que retornassemos para Las Vegas imediatamente.

To be continued???

Tá muito tenso né, galera?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro