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𝟎𝟎𝟕. 𝖾𝗇𝗀𝖺𝗀𝖾𝗆𝖾𝗇𝗍

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄
𝗇𝗈𝗂𝗏𝖺𝖽𝗈

𝐒𝐀́𝐁𝐀𝐃𝐎 chegou mais rápido que Carina esperava, a mesma se encontrava em um poço de ansiedade e nervosismo. Regulus tentava ajudar a mesma mas ela continuava dizendo que estava tudo bem.

Os dois se encaminhavam para a carruagem de sua família, enquanto o resto dos alunos estavam indo a Hogsmade. James Potter era um deles, que não perdeu a chance de irritar a mesma quando viu ela e Black andando até a carruagem.

- Black! - Gritou James alto o suficiente para todos seus amigos ouvirem e virarem para os dois.

- O que foi Potter? - Carina bufou

- Onde está indo? - Perguntou como o curioso que era.

- Isso é da sua conta? - O fez uma pergunta retórica.

- Não sei, é?! - James falou tentando fazer graça, Carina revirou os olhos.

- Não. Não é, Potter - Olhou atrás dele quando ouviu risadinhas, percebeu que era seu grupinho de grifinórios. Regulus permanecia quieto o tempo todo, só esperando Carina.

- Vamos? - Perguntou Regulus, foi aí que Sirius que estava atrás de James percebeu que seu irmão estava lá. O Black mais novo também pareceu perceber e aparentava estar desconfortável.

Carina só resmungou algo que Regulus deduziu que estava concordando e os dois foram até a carruagem. Sirius não parava de pensar aonde os dois estavam indo, mas tentava parar de olhar para eles e começou a puxar Marlene sabendo que os outros o seguiriam.

Carina balançava seu joelho rapidamente, mas seu rosto estava neutro. Regulus parecia da mesma forma, mas batia os dedos levemente no assento da carruagem.

(...)

A Black olhava para a janela quando viu sua mansão, casa, pensou, mas estranhou quando veio aquela voz em sua mente perguntando se considerava aquele lugar mesmo como casa. Regulus parecia alheio ao ambiente e encarava o chão tedioso. Carina bateu levemente no ombro de seu primo e apontou sua cabeça para a janela.

Chegando em sua casa, seu elfo doméstico estalou os dedos e suas bagagens sumiram. Sua mãe rapidamente foi em direção a filha.

- Carina! Está atrasada - Pontuou Druella - Regulus, querido! Quanto tempo! Seus pais já estão aqui também - Deu um aperto no ombro do mesmo em sinal de comprimento.

Regulus se pegou totalmente desprevenido, sabia que provavelmente seus pais estariam aqui mas torcia que não, conviver com os pais de sua prima já era difícil o suficiente.

Os Black's mais novos se dirigiram para a mesa, além dos pais dos dois, Narcisa e Bellatrix estavam lá também, com seus respectivos maridos. Carina só estranhou mais tudo isso, mas sentou na mesa ao lado de sua mãe.

A mais nova só acenou com a cabeça para suas irmãs e deu um sorriso para seus tios. Regulus fez o mesmo, apertando a mão de Cygnus e se sentou ao lado de seu pai.

- Estel! - Sua mãe chamou seu elfo - Pode servir a comida - Rapidamente pratos sofisticados surgiram ao redor da mesa para todos os convidados.

O jantar ocorreu em silêncio, ninguém ousava  falar nada, a família Black sempre dizia que se alguém come falando é alguém pobre, provavelmente um traidor de sangue ou sangues ruins, ninguém nunca contradizia. O jantar acabou rápido e Druella já começava a falar.

- Hoje, chamamos vocês aqui, porque queremos dar uma notícia muito importante - Disse com um sorriso no rosto - Estávamos pensando nisso á alguns anos e finalmente decidimos.

- Carina, você irá se casar - Continuou Cygnus olhando diretamente para os dois - Com Regulus.

Os dois não esboçaram nenhuma reação, mas a mente de Carina não parava de encher de perguntas, porque isso agora? Ele é meu primo! Como meus pais podem fazer isso? Todos concordaram com isso? Minhas irmãs deram opiniões? Eu não quero me casar!

- Isso ajudará o puro-sangue em nossa família se permanecer - Falou Orion tomando controle da situação - Isso é para o melhor de vocês, o plano é vocês se casarem após o ano de vocês terminarem, mas com os acontecimentos recentes e futuros, o plano poderá mudar - Walburga sorriu.

- Agora todas nós estaremos casadas! - Bellatrix se animou e Druella a deu um olhar de repreensão - Bom, falem alguma coisa! - Exclamou ignorando sua mãe.

Mas nenhum dos dois abriu a boca, estavam estáticos, não esperavam por isso, casar? Nunca nem passou na mente dos dois. Carina sabia que entraria no negócio de família em breve, se casar, ter a marca, ter filhos, morrer. Mas Carina nunca pensou que seria tão cedo, e de repente sentiu uma vontade de chorar, sentiu um nó se formar em sua garganta e não conseguiu falar nada, sabia que se tentasse poderia desabar na frente de todos, e afinal, as expressões de uma Black são neutras. Já Regulus, olhava para o sorriso de sua mãe, se perguntou se conseguia se parecer com ela quando sorria, se conseguia se parecer com seu pai quando estava sério, o Black só queria fugir dali, fugir para o abraço de seu irmão, gostaria de pedir um conselho para ele nesse momento, se iria ser igual Orion um dia, isso era seu maior pesadelo.

Druella, percebendo o silêncio dos dois, lançou uma azaração em sua filha por baixo da mesa para ver se ela iria falar, mesmo Carina sentindo uma pontada de dor, não se mexeu, ela nem ao menos piscava, só encarava seu prato vazio perdida em pensamentos.

- Vocês deverão usar seus anéis de noivado a partir desse momento, não deverão tirar em hipótese alguma - Falou Walburga pegando a caixinha onde estava as joias - Esses anéis foram passados de geração a geração e agora vão estar com vocês - Carina piscou.

Walburga lentamente abriu a caixinha e a deixou na frente dos jovens, Regulus olhos para Carina, que continuava parada, e pegou seu anel, enxergando-o de perto, era bonito e delicado, e Black percebeu que continha o cristal de obsidiana bem discreto.

Regulus olhou para seus pais, os dois deram um sinal com a cabeça, em forma dele colocar o anel em seu dedo, e fez o que seus pais queriam. Pegou o outro anel, que pertencia a Carina, e tocou em sua mão, que ao perceber o toque gelado vindo de seu primo, saiu de seus pensamentos e o olhou piscando muitas vezes. Regulus cuidadosamente colocou no dedo de sua prima e virou para olhar seus pais, pareciam orgulhosos, Regulus ficou um pouco feliz com isso.

Carina continuava calada, agora estava olhando seu anel, queria dizer alguma coisa, mas estava imersa em pensamentos, que agora só falava uma coisa, quero vomitar, quero vomitar, quero vomitar, quero vomitar, quero vomitar, quero vomitar.

Alguns minutos se passaram e Carina continuava sem se mexer ou falar, Druella pediu a Estel para retirar a mesa.

- Regulus, querido, seu quarto já está organizado, e ao lado de minha filha - Esboçou um sorriso cínico - Carina irá te mostrar, não é, querida?! - Deu ênfase em "não é" e jogou outra azaração na mesma para se mexer, Druella estava começando a ficar irritada.

- Sim - Disse Carina baixo contendo sua careta ao sentir a mesma pontada. Druella saiu da mesa e logo os pais de Regulus aparataram sem se despedir, o mesmo com suas irmãs.

Agora na mesa só estava Carina e Regulus, o Black estava começando a se preocupar com sua prima, ele colocou seu braço ao redor de seu ombros e a puxou para se levantar, e desse jeito, os dois foram em direção ao seu quarto.

Assim que Carina percebeu que onde estava, se largou de Regulus e correu ao seu banheiro, abriu o vaso e jogou todo seu jantar fora, sentiu duas mãos segurando seu cabelo e vomitou mais ainda. Limpou sua boca com as costas da mão e se levantou para ir ao espelho, estava uma bagunça, aparentava cansada e fraca, lavou suas mãos e bochechou a água. Sentiu uma mão em seu ombro a puxando para se virar, encarou Regulus e o abraçou forte. Suas famílias não costumavam ter contato físico, não mais que o necessário, mas isso não a impediu de chorar pela primeira vez na frente de alguém.

Só queria que tudo isso fosse um pesadelo, Regulus passou seu braços por sua cintura e afagou suas costas em sinal que ele estava ali para ela. Carina juntou seu braços pra perto de seu peito e deixou Regulus a transformar em um casulo. Os dois estavam frágeis com esse assunto, era uma ideia assustadora sem dúvida.

- Hey.. - Regulus a separou lentamente para ela olhar para ele - Vai dar tudo certo, okay? - Falou tanto para ele quanto para ela.

Carina respirou fundo e fungou, sabia que chorar não iria adiantar de nada, então levou sua mão ao rosto limpando suas lágrimas e deu um sorrisinho.

- Eu sei - Afirmou ela, querendo passar segurança a Regulus - Eu sei, Reg - Repetiu ela mas dessa vez com um tom mais baixo, ignorando a ardência em sua garganta.

Regulus afirmou com a cabeça e deu um beijo em sua têmpora, saindo pela porta. Carina se sentou em sua cama e se permitiu colocar a cabeça entre as mãos, sentindo o encosto gélido de seu anel.

Se tivesse um casamento arranjado, preferia que você com ele, mas isso não a deixava menos triste, tinha a esperança de se apaixonar um dia, e agora isso acabou, o ditado diz que a esperança é a última que morre, mas até ela morreu. Carina só fechou os olhos e respirou, vai dar tudo certo, reafirmava ela em sua cabeça, de fato, iria dar tudo certo, não é?!

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