𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄 | O. Dᴀᴢᴀɪ - Bungou Stray Dogs
𖠵ฺ۟ ⃟🥬↷ Osamu Dazai x Fem Reader
Onde ❲Nᴏᴍᴇ❳ está entrando
na ADA e precisa cumprir
o teste antes de tudo, fazen-
do o encontro com o homem
que iria morar acontecer.
⏤ ⏤ ✎ Ou 'ˎ-
Onde Osamu conhece a sua
mulher no teste e finalmente
compreende perfeitamente as
palavras de Odasaku, sendo
grato pela vida que conseguiu
ter.↶🌵◌໋̼݊
"Estava exageradamente nervosa ao cruzar a porta daquele café. O senhor de idade já avançada me cumprimentou com um aceno de cabeça e um sorriso simpático que fiz questão de retribuir.
Me sentei logo nas primeiras mesas e alternei entre olhar ao redor algumas vezes e olhar para o relógio.
Respirei fundo e dei um pequeno pulo de susto quando senti uma mão em meu ombro. A voz baixa de Kunikida me cumprimentou educadamente e conversamos um pouco para resolvermos todas as questões pendentes.
— Me desculpa por ter te deixado com todo esse trabalho.— disse quando a garçonete veio deixar o nosso café.
— Não se preocupe com isso. Não é como se tivesse um manual para você ingressar na Agência.— Ele riu um pouco.
Estranho demais. Rir não era algo que o Kunikida parecia fazer, ainda mais quando estava tratando sobre trabalho.
Não tive tanto tempo para pensar nisso, pois senti toda a minha pele arrepiar quando o barulhinho do sino da porta soou pelo café tendo um péssimo pressentimento sobre o que poderia acontecer a seguir. Me teletransportei para o lado de Kunikida a tempo de o fazer se abaixar e evitar ser acertado por alguma bala.
Ele virou a mesa nos dando certa cobertura e consegui teletransportar ambos para a parte de trás do balcão, onde rapidamente checamos se algum dos civis estava ferido.
— Kunikida o que nós… Como assim você está ferido? Quando isso aconteceu?— perguntei me assustando com a mancha de sangue crescente em sua roupa.
Ele não teve tempo para responder, pois o atirador mirou em todas as garrafas de bebidas atrás de nós e diversos pedaços de vidro caíram por nós. Kunikida tirou o próprio paletó com ajuda da garçonete e fez pressão sobre o ferimento.
— A Agência não fica sobre esse prédio? Não deveriam ter vindo ajudar?
— Estão todos fora em missões, fiquei aqui apenas para te receber.— Que azar.
Com Kunikida daquele jeito ele dificilmente poderia ajudar em alguma coisa sem se prejudicar, e eu absolutamente não queria o colocar em risco sendo que poderia lidar com isso sozinha. Olhei ao redor percebendo que a iluminação do local permitia um reflexo nas garrafas quebradas que ainda estavam na estante me dando a localização exata do atirador.
Isso bastava.
— Me empreste isso, por favor.— disse ao pegar um canivete que fazia menção de cair do bolso do loiro.
Ele não teve tempo para protestar sobre isso, pois me teletransportei exatamente atrás do atirador. Coloquei o canivete em uma posição que pegasse exatamente a jugular interna e externa caso ele ou eu fizéssemos qualquer movimento brusco. Senti seu corpo se contrair em uma risada baixa e seu cabelo castanho pendeu para a frente fazendo cócegas no meu antebraço com a sua franja.
De repente o canivete que eu segurava começou a se desmaterializar em uma areia verde, assim como a sua arma. Segurei em seu ombro o virando e com um impulso pela surpresa que ele teve consegui o derrubar no chão.
Seus olhos castanhos-escuros encontraram os meus e um sorriso cruzou o seu rosto enquanto eu pressionava o antebraço em seu pescoço e prendia os seus próprios braços com as minhas pernas.
Uma força exagerada e repentina me puxou para trás o libertando da minha prisão enquanto eu arregalava os olhos surpresa tanto pela força quanto por ele ter um parceiro.
— Caramba, ela realmente iria matá-lo.— disse o loiro que me segurava entre seus braços não aparentando fazer esforço nenhum para isso, embora eu sequer conseguisse me mexer.
— Por que acha que a recomendei?— Kunikida perguntou sair de trás do balcão e pisquei os olhos diversas vezes sem entender como a cafeteria poderia estar tão em ordem quanto estava agora.
— Mas o quê…
— Se você não tivesse tentado me sufocar até a morte poucos segundos atrás eu diria que está fofa com essa expressão de confusão.— o atirador falou de colocando de pé com a ajuda de Kunikida e não consegui fazer nada além de observar a cena com os olhos arregalados.
— [Nome], perdão tê-la deixado aflita, mas são as regras da Agência. Considere-se muito bem-vinda à Agência de Detetives Armados.— Agora o pequeno loiro não me segurava mais e pude receber calmamente um aperto de mãos, que retribui no automático, percebendo que tudo se tratava de uma espécie de teste.
— Será uma honra trabalhar com você, senhorita.— O moreno que fez papel de atirador segurou delicadamente a minha mão, do mesmo braço que eu usara para o deixar sem ar, e delicadamente a beijou. O que o fez levar um esporro de Kunikida tentando o afastar de mim.
— Pare com isso, Dazai. Deixe-a pelo menos saber o nome de todos antes de persegui-la.
— Oras, eu apenas não queria que ela ficasse com uma má impressão minha, não foi você quem fez o papel de um atirador!
— Olhem para a foto!!— Olhei na direção da voz e consegui encontrar apenas um flash de câmera me cegando quase completamente.
Algum tempo depois, o Atsushi me entregou aquela foto que tinha tirado e não segurei o riso ao ver a situação caótica que ele tinha capturado. Kunikida irritado com o Dazai que fazia pose para a foto, o Ranpo ocupando 60% do espaço da câmera, Tanizaki se assustando de repente com sua irmã, Yosano abraçando a Kyouka enquanto sorriam calmamente e eu com o cenho franzido e uma parte do cabelo arrepiado."
꒦꒷⋆ ࣪. 🦑🧠 𔘓 ˓ !
Deixei as sacolas sobre o mármore branco da pia e tirei o sobretudo pesado, respirando aliviada por finalmente ter voltado para casa. Olhei ao redor e rapidamente encontrei Dazai sentado no sofá, me aproximei dando-lhe um tapa leve perto da sua orelha.
— Se você quebrar essa mesa eu quebro a sua cara.— Ele riu alto com a minha fala tirando os pés da mesinha de centro, deixou o livro de lado e jogou a cabeça para trás encontrando o meu olhar.
— Você demorou tanto dessa vez...— protestou fazendo uma expressão tristonha.
— A chuva não deixou o trânsito tão bom assim, acredite, eu queria ter chegado mais cedo também… Dazai?— De forma confusa, ele passou os braços ao redor da minha cintura me fazendo semicerrar os olhos. Em um movimento rápido, ele girou meu corpo e me fez cair sobre seu colo no sofá— Osamu!!
Antes que mais reclamações viessem da minha parte, ele se aproximou enchendo o meu rosto de beijos enquanto sussurrava coisas desconexas que me faziam rir ainda mais. Mesmo de longe, ouvi os passos pesados do nosso cachorro vindo em nossa direção pela confusão que estávamos fazendo e instintivamente virei de lado protegendo a barriga quando ele pulou em cima de nós. O que foi suficiente para que Osamu parasse e me olhasse curioso.
— Por que está me olhando assim?— perguntei me fazendo de desentendida.
— Por que virou de lado?
— Não posso?
— Pode, mas tem um motivo, não tem?— Senti o coração acelerando as batidas enquanto minhas bochechas esquentavam sob seu olhar.
Ele me soltou o suficiente para que me sentasse no sofá e comecei a acariciar o pescoço do cachorro enquanto pensava nas palavras ideais para falar algo assim.
— Bom, não é certo já que eu fiz apenas um teste, mas talvez exista a possibilidade de sermos pais em alguns meses.
Minha voz diminuiu o volume ao longo da frase e o silêncio pesou na sala antes de Osamu reagir novamente. Ele cobriu o rosto com as mãos e hesitei em me aproximar mais dele quando senti seus braços me puxando para um abraço apertado. A sua respiração falhava um pouco e estava mais pesada do que costumava quando ele simplesmente disse:
— Obrigado. Obrigado por me fazer pai, por estar comigo todo esse tempo e por tudo o que você já fez para mim. Meu Deus, eu serei pai!
Toquei em seus braços sentindo a sua pele me lembrando que durante um bom tempo tudo o que eu sentia ali eram as suas bandagens e sorri pensando no quanto tínhamos evoluído.
Foi um bom momento, apesar de eu insistir não ter certeza absoluta e da criança sequer ter nascido, Dazai estava quase ligando para Kunikida pensando em como o contaria que tinha chances de ser pai. O que o impediu foi a chegada do jantar. Além disso, ele passou um bom tempo no computador pesquisando coisas sobre bebês e já tinha separado até mesmo os nomes. Se eu não o tivesse obrigado a ir dormir, ele com certeza teria virado a noite ali.
Meus olhos piscaram sentindo uma leve iluminação sobre eles enquanto o cheiro do mar tinha se tornado muito mais forte, a parte da cama ao meu lado estava vazia e forcei meu corpo a se levantar procurando por ele. O sol estava prestes a nascer, a luz que entrava no quarto era suficiente para me fazer perceber a sombra de Dazai na varanda.
Passei o lençol pelo meu corpo, mesmo que estivesse de pijama ainda estava frio demais essa madrugada para que eu saísse sem ele, e me aproximei do moreno aos poucos. De perfil dava para ver claramente que seus olhos estavam marejados e que algo passava por sua cabeça, ele estava tão perdido em seus pensamentos que quase voltei para a cama, mas sua mão segurou a minha em forma de pedido para que eu ficasse ali.
— Você está vendo, não está, meu amigo?— Permaneci em silêncio observando o mar enquanto ele falava.— Não se tratava apenas de luz ou escuridão, tinha um outro jeito…
Ele me puxou para mais perto de si enquanto eu sentia seu corpo trêmulo apertando o meu. Fazia tempo que ele não "conversava" com o Odasaku, desde que deixamos Yokohama e passamos a ajudar a A.D.A. com coisas mais simples suas preocupações diminuíram.
— Eu esqueci de falar antes, mas obrigado por ter me salvado.— sussurrou para disfarçar a voz falha.— E obrigado por me ajudar a salvar outras pessoas.
OK, EM KINHA DEFESA NA MINHA CABEÇA TAVA MUITO MELHOR QUE ISSO, MAS EU JÁ TINHA FEITO ENT FIQUEI COM DÓ DE NÃO POSTAR 😭😭😭😭
Mas é isso amores, lindes/as/os da minha vida, não estranhem que só tem coisa do Dazai aqui pls eu tô fazendo de outros personagens eu juro 😭💔💔
Aliásss, vcs viram que eu usei Osamu ali??
Ent é pq eu tava lendo por aí e tal e pensei "cara todo mundo chama o Dazai de Dazai, isso significa que ngm nunca foi próximo o suficiente dele pra o chamar pelo primeiro nome? Que no caso é Osamu" AÍ BATEU A DEPRESSÃO EU TIVE QUE FAZER COM OSAMU ALI MESMO QUE SEJA DIFERENTE😭💔💀😭💔💀😭💔💀😭💔💀
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