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𝐇𝐀𝐋𝐋𝐎𝐖𝐄𝐄𝐍 | K. Bᴀᴋᴜɢᴏᴜ - Boku No Hero

𖠵ฺ۟ ⃟🧀↷ Katsuki Bakugou x Fem Reader

Onde ❲Nᴏᴍᴇ❳ se encontra
com seus amigos e eles
decidem preparar uma
programação especial pa-
ra o Halloween.

⏤ ⏤ ✎ Ou 'ˎ-

Onde Katsuki recebe um
desafio de coragem e aca-
ba se metendo em uma be-
la enrascada com ❲Nᴏᴍᴇ❳.↶🍋◌໋̼݊


⚠ Queria avisar que o último parágrafo não tem nenhum fundamento para der considero verdadeiro ou algo assim, foi puramente invenção da minha cabeça no momento de escrever. Pode ser verdade ou não.

   Maldita seja essa aula de química. Que inferno. Para que raios eu vou usar isso na minha vida futuramente?! Sim, eu a acho desnecessária, não me julguem. Essa é a maldita quinta vez que o Izuku me explica a questão e continuo sem entender porcaria nenhuma. O ruim é que ele é o gêmeo nerd e eu sou a que não entende as coisas. Argh!! Vida difícil hein... Mas também que culpa eu tenho de não gostar da matéria? Não é como se o fato de que eu preciso tirar um nota boa se não é capaz de acabar reprovando me fizesse entender a matéria magicamente. E para que todas essas coisinhas complicadas? Onde eu vou usar isso no futuro?

   — Entendeu?— Ele perguntou deixando o lápis ao lado do caderno e pegando a garrafa para beber água. Corei e dei um sorrisinho falso indicando que não tinha entendido absolutamente nada.— Você ao menos prestou atenção? Se esforçou para entender?

   — Então né...— Soltei uma risada anasalada fraca.— Eu tentei. Mas isso não entra na minha cabeça. Não é como se eu fosse nerd que nem você Izuku...

   — Primeiramente, eu não sou nerd.— Ele ajeita o óculos e a postura para passar mais confiança. Mordo o lábio para prender o riso. Ele era um perfeito nerd, quase como Iida, só menos exagerado com regras e etc.— Segundamente, a matéria é fácil sim, você só precisa de atenção.

   — Você está falando com a pessoa mais centrada do mundo. Pode se alegrar.— Ironizei e dei um sorriso falso.

   Me joguei para trás e apoiei a cabeça no sofá. A porta foi aberta e vimos nossa mãe entrando cheia de sacolas. Nos levantamos rapidamente para a ajudar. Com a minha curiosadade de sempre, deixei as sacolas na mesa e as abri para ver o que tinha dentro delas. Encontrei produtos de limpeza em algumas e nas outras vi doces e chocolates. Meus olhos certamente brilharam naquela hora. Não há nada nesse mundo que eu ame mais que doces. Tlavez até haja alguma coisa porém, nesse exato momento, aquela sacola era a coisa mais preciosa do universo. Quando fui pegar um dos doces levei um tapa na mão.

   — Esses doces não são para você.— Abri a boca em resto de surpresa e um som bizarro saiu dela. Coloquei a mão no peito e resolvi fazer drama para conseguir o que queria. Nesse caso, os doces.— Não faça essa cara. São para as crianças no Halloween.

   — Eu sou uma criança!!— Protestei inconformada.

   — Você foi, há quatro anos atrás, quando tinha seus doze anos. Agora já está quase virando uma adulta.

   — Mãe...

   — Eu guardo alguns para você.— Ouvimos um arranjar de garganta e Izuku apareceu com as outras sacolas que estavam no carro.— E para você também.— Ela disse apertando o nariz dele.

   — Mas isso não é justo, essas crianças que a senhora nem conhece vão pegar os doces. E nós que somos seus filhos teremos que ficar com os restos?

   — Então vá pedir doces também...

   — Vou mesmo. Eu e meus amigos. A gente vai pegar mais doces do que aquelas crianças.

   — Se no final você subornar quase todo mundo para poder roubar os seus doces como no último ano, então sim, ficaremos com mais doces.— Me virei chocada para ver o meu irmão que agora segurava o riso enquanto nossa mãe me olhava feio.

   — Você fez o que ano passado?!!— Ela se aproximou de mim ameaçadoramente.

   — Estudei para a prova de química. Preciso ir gente, a Momo vai me ajudar com a pesquisa. Tchauzinho.

   — Que pesquisa?— Pude ouvir mamãe perguntar.

   — Sei lá do que essa doida tá falando...— Sorri e corri pelas ruas até chegar na casa de Momo.

   O legal era que a maioria dos alunos lá do meu colégio moravam nesse condomínio então todo mundo era meio que super amigo e próximos uns dos outros. Chegando na casa dela percebi que Todoroki, Bakugo, Dabi, Mina, Denki e Shinsou estavam lá discutindo sobre alguma coisa. Me aproximei silenciosamente e cheguei por trás deles dando um grito.

   — Tadaimaa!!!— Os únicos que se assustaram foram Denki e Mina, Bakugo também deu um pulinho porém ele nunca vai admitir isso. Balancei a cabeça resolvendo esquecer isso e não o provocar hoje. Fui para o lado das meninas e as Empurrei para me sentar no meio.— Sobre o que estavam discutindo?

   — Sobre o que iremos fazer nesse Halloween.— Todoroki respondeu me entregando uma listinha com várias coisas para se fazer no dia. Sorri com a organização do meio a meio e olhei as nossas opções até que uma em especial me chamou atenção.

   — Essa com certeza! Aquela casa abandonada é sinistra, a lenda dela também. Se entrarmos nela no Halloween vai ser perfeito.— Falei animada.o devolvendo a lista e passando o braço pelo pescoço das garotas as trazendo para perto de mim.— Mas por que a discussão de antes?

   — O Bakugo quer assustar as criancinhas, assim como o Shinsou e a Mina queriam antes de saber sobre a casa. Mas ele não mudou de opinião e está fazendo um inferno agora.— Denki me atualizou de tudo o que tinha acontecido.

   — Talvez ele esteja apenas com medo de entrar na casa.— Nesse momento Momo e Dabi pararam de conversar e me olharam com os olhos arregalados. Todoroki levantou o olhar da lista de coisas e Bakugo se virou me encarando com um ódio mortal. Seu maxilar estava contraído e uma linha se formava entre as suas sobrancelhas. Me arrependi um pouco de ter falado aquilo, mas que culpa eu tenho de sempre falar e fazer o que penso?

   — Como é?— Ele se levantou da mesa e me encarou. Levada pelo momento me levantei também apoiando uma mão na mesa e o encarei de volta.

   — Está surdo? Ou o medo de entrar naquela casa está p afetando dessa forma?— S/n, você não poderia apenas ficar quieta? Não se provoca Katsuki Bakugo desde jeito se a morte não estiver em seus planos.

   — Assustar as crianças pequenas é mil vezes melhor do que entrar em uma casa velha cheia de mofo. Não pensou nas aranhas e nos outros animais nojentos que devem existir por lá?— Contraí o meu maxilar, ele sabia do meu ódio por aranhas e outros insetos. Mas não cederia agora, não cederia nunca na realidade. 

   — Só porque você é um medroso não significa que eu seja assim também...— Cruzei os braços encarando o loiro de forma debochada.— Todoroki, pode confirmar a minha presença. E a desse medroso também.— Dei um tapinha no ombro do Bakugo ao passar por ele. Isso apenas o irritou ainda mais.

   — Pode anotar mesmo Todoroki. Vamos ver quem realmente é medroso aqui...— Eu resolvi fazer uma saída dramática e depois daquele tapinha em seu ombro fui até a porta de saída. Acontece que ele também pensou nisso e acabamos nos encontrando, discutindo outra vez por todo o caminho até as nossas casas que ficavam na mesma rua. Uma na frente da outra.

oOo


   "Há um longo tempo atrás, no século passado para ser mais específico, uma família curiosa se mudou para essa casa. Muitas pessoas podem dizer para não julgá-los assim sem os conhecer. Mas convenhamos que pessoas que quase não saem de casa e quando saem estão com roupas por todo o corpo, véus no rosto e um sombrinha para se esconderem, são realmente estranhas. Ou estou errada? O casal dessa família tinha cinco filhos. Cerca de dois anos depois que eles se mudaram marido e o filho mais velho foram encontrados mortos na floresta por um urso ou outro animal selvagem. O enterro deles foi exclusivo apenas para a família e só a mulher e seus outros quatro filhos apareceram."

   Todoroki começou a contar a história dramaticamente. Conseguimos passar pela cerca que protegia a casa, ou a isolava deixando os humanos seguros, segundo a  lenda. Todos estávamos fantasiados com alguns doces prontos para ouvir a história. O meio a meio se ofereceu para a contar e ligou a lanterna em seu próprio rosto.

   "Um dos repórteres locais resolveu entrevistar a família. Ninguém sabe ao certo o motivo que o levou fazer essa visita. Mas assim que voltou da entrevista se matou enforcado na própria casa com a gravata que usava. Os papéis onde ele tinha anotado as coisas sumiram. Depois desse acontecimento algumas pessoas se questionaram se a morte do marido e do filho mais velho tinha sido realmente acidental. E foi quando a filha do meio morreu de alguma coisa desconhecida até hoje que as pessoas passaram a suspeitar ainda mais daquela família bizarra. A viúva começou a sair mais de casa e sempre levava o bebê para passear. Um jovem estava passando perto dela enquanto lia o seu livro e ele foi derrubado. Quando o garoto se levantou para protestar a expressão de desespero da mulher era tanta que ele perguntou se ela estava bem."

   Um barulho de algo ou alguém caindo pôde ser nitidamente ouvido por todos os presentes. Meus sentidos se aguçaram ainda mais com medo de que algo realmente acontecesse.

   "Ela apenas respondeu que sim e lhe entregou de volta o livro que tinha caído. Mais tarde, na sua casa, o menino não conseguia para de pensar na mulher desesperada. Tentou parar de pensar nisso e foi guardar o livro quando percebeu um papel caindo dele. No papel estava escrito "Ajude-nos!!". Mas quem teria colocado ele ali? Quem tinha pegado nesse livro sem ser ele? Rapidamente lembrou-se da mulher de hoje de manhã. Sabia onde ela morava, quem naquela cidade não sabia?"

   Se até hoje sabem dessas história quem dirá naquele época em que essa cidade era apenas um vilarejo onde os boatos corriam soltos. Não existe nada confirmando que a história é real, porém a polícia nunca nos deixa ao menos chegar perto daqui. O surto que eles teriam ao descobrir onde realmente estávamos agora seria impagável.

   "Ao chegar nessa casa ele encontrou a mulher e o bebê mortos. As duas últimas filhas, que eram gêmeas, estavam desaparecidas. Ninguém podia ajudar a procurá-las porque poucas pessoas as conheciam pessoalmente e essas pessoas não tinham tanta certeza assim da aparência das duas. Depois de todo essa alvoroço a cidade finalmente teve uma época de relativa paz. Essa paz acabou quando um orfanato pegou fogo matando todos ali. Algumas pessoas que foram tentar apagar o incêndio juravam por tudo que vos era mais sagrado terem visto duas menininhas sorrindo nas janelas. Alguns anos depois, o jovem que encontrou o bilhete tinha se envolvido com o caso."

   Ouvimos um barulho de porta batendo mas resolvemos ignorar esse detalhe por achar que foi o vento. De repente percebi que é exagamente isso que as pessoas que morrem nos filmes de terror fazem. Sem entender muito bem como isso aconteceu, me dei conta de andávamos pela casa sem rumo. Antes de poder protestar fui interrompida por Todoroki que continuava a história.

   "Ele comprou essa casa para poder investigar melhor. Nas páginas do diário dele que foram encontradas, tinham menções à rituais satânicas. Esses símbolos foram encontrados espalhados pela casa e, principalmente, no quarto das gêmeas.  Esse jovem não pôde continuar as suas pesquisas já que morreu envenenado numa tarde de sexta-feira. O que deixou a polícia curiosa foi o fato de que ele morava sozinho e que os únicos vizinhos, num raio de dez quilômetros quadrados, estavam viajando em um navio."

   Dessa vez o susto pelo barulho foi inevitável. Olhei para Bakugo que tentava, em uma tentativa falha, disfarçar o susto que levou agora. Me aproximei de Momo e um arrepio cruzou a minha espinha com o frio repentino. Vi uma sombra parada no começo do corredor e antes de falar alguma coisa ouvimos um alerta.

   — Aqui é a polícia. Se algum adolescente irresponsável está aqui para alguma brincadeira idiota é melhor sair agora antes que seja acusado de invasão à propriedade privada.— Levantei a sobrancelha tentando entender de quem era aquela casa se os donos já tinham morrido há tempos sem deixar herdeiro algum. Meu braço foi puxado repentinamente e vi que se tratava de Bakugo.

   — O que...

   — Você quer ser presa sua retardada?— Abri a boca para o responder mas fui interrompida.— Não, eu sei que não quer, ninguém quer.

   — Mas tinha a pessoa... ela não correu. E se estiver machucada ou for um amigo nosso?— Ele franziu as sobrancelhas confuso.— Tinha alguém ali! Não é possível que você não tenha visto!

   — Não grita caramba!— Paramos na frente de uma janela e loiro a abriu, em seguida pulando do segundo andar.— Vem logo!— Se virou para mim estendendo os braços. Ele só podia estar louco, nunca que eu iria pular daquela altura.

    Olhei para trás e não achei mais ninguém, tínhamos nos separado no desespero. Desviei o olhar novamente para Bakugo e pensei em um jeito de descer sem me machucar muito. Senti duas mãos nas minhas costas e antes de virar para ver quem era, me senti sendo empurrada da janela. Caí em algo fofinho e agradeci por isso. Ouvi um grunhido de dor e percebi que tinha caído em cima do loiro irritado. Mordi o lábio para prender a risada que queria sair, olhei para a janela e vi dois policiais... pequenos (?) nos encarando. Me levantei e saí arrastando Bakugo para pegar o atalho da floresta. Lá tinha um caminho de terra, era só o seguirmos pela parte fechada da floresta que tudo ficaria bem. Finalmente chegamos na cidade e depois de um curto tempo andando, encontramos Dabi, Todoroki, Momo, Mina, Denki, Shinsou e Izuku. Eles estavam incrivelmente tranquilos para quem tinha acabado de fugir da polícia.

    — Onde vocês estavam? Não vai dar para entrar na casa, vimos a polícia indo  para lá.— Levantei o olhar e não consegui entender o que aqueles sete tinham acabado de dizer. Estávamos todos juntos agora há pouco, estão loucos talvez?— O que são essas caras?

   — Estávamos juntos. Você contou a história da casa, das gêmeas estranhas, do repórter...— As palavras saíam da minha boca um tanto sem nexo já que o pavor tomava conta de mim.

   — Que repórter? A história da casa não tem nenhum repórter, ela só pegou fofo há vários anos e se tivesse alguém dentro dela o espírito está assombrando a casa agora... de onde vocês tiraram um repórter?

   — E o pedido de socorro da viúva? Vocês estão de tiração com a nossa cara? Se for isso... SHINE SEUS BAKAS RIDÍCULOS!!— Nosso amigos balançaram a cabeça nos achando dois loucos. Olhei para Bakugo que aparentava estar apreensivo assim como eu, mas com certeza tudo não passava de uma brincadeira dos nossos amigos. Afinal, hoje é Halloween.

   "31 de outubro foi o dia em que as gêmeas colocaram fogo na casa ao descobrir que a mãe pedia ajuda. O 'mestre' delas não gostou nem um pouco disso e as deu essa ordem. Não sintam ódio delas, as meninas não passavam de marionetes de algo maior do que tudo isso. Hoje em dia, os espíritos dos sete integrantes da família habitam a casa e na noite de Halloween uma pequena e fraca linha separa o mundo real do mundo sobrenatural. Essa fragilidade na separação dos mundos permite que os espíritos vaguem por e depois voltem a descansar. Eles podem voltar seja por vingança, justiça ou amor. No caso da família, eles queriam poder descansar em paz então se 'transformavam' em pessoas queridas umas para as outras e contavam a sua história. Quando os ouvintes se comovessem seria oferecido fazer o ritual para libertar a família. Mas ninguém nunca o completou e se completou, não está vivo para contar..."

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