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.᭪ꩌ᷼❁ 𝑻𝒂𝒓𝒅𝒆 𝒃𝒐𝒂⒌ׄ ╌݂ ⑉

Desde já, peço desculpas pelos erros de português e repetições.

Neji estava tão encantado com o local iluminado e com o piso bege tão limpo – que conseguia visualizar o reflexo do seu rosto – que apenas não percebeu o que Shino acabara de dizer. O mais velho abriu um sorriso e tocou no ombro do menor, que virou o rosto em sua direção, ergueu as sobrancelhas e perguntou o que queria, percebendo somente nesse momento o quão bobo estava, parecendo uma criança quando ganha doce.

— Perguntei se você gostaria de um desses — Shino apontou para os relógios de cores brancas e de preço alto, o que fez o Hyūga arregalar os olhos, negar e dizer que não era preciso fazer tal coisa do — Você tem razão, mas eu quero lhe dar um — deu de ombros e pegou na mão de Neji que se sentia "uma donzela" em defesa sendo puxado pelo mais velho. Abaixou a cabeça, morrendo de constrangimento.

Dentro do local com paredes de cor azul pastel e piso branco com detalhes sutis em preto, a dupla fora atendida por um garoto de pele negra, olhos amarelados que vestia o uniforme do local, que é possível constatar ser uma calça branca justa e a blusa da mesma cor, com o símbolo da marca em preto, no peito esquerdo. Educadamente, perguntou a eles se precisavam de ajuda, sendo negado por Shino que sabia o que desejava.

Foi até o balcão, ainda segurando firmemente na mão pequena do Hyūga. Declarou para a atendente atrás do balcão o relógio que buscava. A loira de olhos azuis respondeu com um sorriso, pedindo licença para ir pegar no estoque. Shino olhou Neji que estava aninhando em seu corpo, apertando seu braço e escondendo seu rosto. Pôde ver sua orelha vermelha como pimentão, o que somente fez o Aburame ficar mais convencido pelo que vinha causando no mais novo.

Sem demora, ele se curvou e depositou um beijo no topo da cabeça de Neji, sentindo o cheiro do shampoo usado por ele, e por incrível que pareça, não julgou ser ruim, apesar de saber ser de marca inferior ao que usava. Era como uma salada de frutas, porém, somente as mesclavam entre si. Neji cheirava a lavanda, sua pele tinha o mesmo aroma e apenas agora Shino notou a essência que exalava de seus longos fios marrons.

Apesar de estar sempre perto do mais novo, – por constantemente irritá-lo – não havia percebido esse detalhe. Talvez seja essa paixão que vinha crescendo que o fazia perceber cada vez mais coisas sobre o garoto, mesmo que sejam sutis, igualmente a forma como ele regia ao um elogio de algum professor, sempre sorrindo e mordendo o lábio inferior. E pôde constatar isso em apenas um dia de aula.

A loira logo voltou e abriu a bela caixa preta de camurça, deixando sobre o balcão de vidro para que o Aburame pudesse olhar melhor. Chegou mais perto e levou a mão do Hyūga até o objeto e, pediu para Neji soltar a sua por enquanto, porque logo poderiam voltar a cruzar os dedos. Esse comentário arrogante fez os funcionários por perto rirem e pensarem no quão fofo aquilo foi, todavia, o baixinho não pensou o mesmo.

Ao levantar o rosto, encarou o Aburame com os olhos cerrados, trincando os dentes, do jeitinho que Shino gostava e que o fazia ficar ainda mais gracioso. Ou melhor, parecendo um pincher, porém, preferiu deixar isso em pensamento para não ser agredido na frente daquelas pessoas desconhecidas, se contentando em apenas observar Neji arquear uma sobrancelha e soltar sua mão, olhando para a de olhos azuis que pediu para ele experimentar.

— Babaca... — Neji disse baixinho para o Aburame escutar, enquanto pegava o relógio da mão dele e colocava em seu pulso, vendo como realmente havia ficado bom, entretanto, ao ver a etiqueta, quase caiu no chão — Como assim esse negócio custa quinhentos reais? — disse incrédulo, agora tirando uma risadinha irônica de Shino.

— Você gostou?

— Sim, ma-

— Ótimo! Vamos levar esse — Shino cortou o Hyūga que estalou a língua no céu da boca, já estando pronto para dar o objeto à mulher para que pudesse colocá-lo de volta na caixa — Não guarde. Quero te ver usando — Shino pegou no braço de Neji e lhe olhou, analisando o quão belo ficou e em como combinou, podendo notar que o braço dele dava dois do seu, apesar de ser de tamanho padrão.

— Certo — Neji bufou, puxando seu pulso e cruzando os braços, como se estivesse emburrado, mesmo que por dentro estivesse feliz pelo presente; o primeiro que ganhou em sua vida que não fosse roupas e sapatos usados.

— Agora vamos ao cinema — Shino segurava a bolsa onde estava a caixinha do relógio para que Neji pudesse guardar ao chegar em casa — Use todos os dias — mandou, puxou o menor pela cintura com a mão livre e apertou o local com posse, tirando um resmungo dos lábios do Hyūga.

— Que filme iremos assistir?

Neji questionou quando estavam na fila do cinema, olhando no site pelo celular do Aburame os que estavam em cartaz e disponíveis naquele horário. A mão do Aburame agora se encontrava nas costas do Hyūga que segurava o aparelho, parecendo não perceber o quão íntimo e perto estava do mais alto, como se fosse algo natural e fizessem esse tipo de coisa todo os dias. Shino observava a situação em que se encontravam desde quando saíram da casa de Neji.

Estava sendo bom toda essa aproximação, e queria mais.

— Pode ser de ação? Não sou fã de romance e comédia.

— Logo você? O piadista? — Neji levou a mão ao peito fingindo surpresa e rindo em seguida, enquanto Shino o puxou para mais perto de si, fazendo com que o menor tocasse em seu peitoral malhado e fixasse o olhar em seus olhos escondidos pelos óculos.

— Terror combina perfeitamente com você — retrucou vendo um sorriso convencido aparecer nos lábios do mais novo – do qual adoraria beijar.

— Você quis dizer que é um terror existir alguém tão lindo quanto eu?! Que fofo, cretino — Neji fez uma voz infantil regada de sarcasmo e apertou a bochecha do Aburame com a mão livre, sentindo os dígitos de Shino descerem para as suas nádegas, dando um aperto ali seguido de um tapinha, que o fez estar pronto para soltar xingamentos se ele não tivesse o empurrado junto de si para fazer a fila andar.

Neji estava de costas para Shino, com os braços cruzados e dizendo que iria acabar com a raça dele quando saíssem do cinema, o que somente fazia o mais velho achar graça e o abraçar por trás, depois dizendo em seu ouvido que suas nádegas eram grandes e pareciam deliciosamente macias – exclusivamente para deixar o garoto envergonhado junto do rosto avermelhado. Neji tentou ignorar o roçar do corpo de Shino contra o seu, todavia, era difícil.

Principalmente: ele realmente não desgostava disso. Pelo contrário...

No final de tudo decidiram assistir um filme chamado "Jardim dos amassos", do autor Jiraiya.

A dupla acabou ficando no meio das fileiras, segurando suas bolsas de doces – que Neji comprou pois Shino não é fã –, pipoca e um copo de refrigerante grande do qual iriam dividir durante a sessão. Retirando da bolsa, o Hyūga pegou a barra de chocolate e mordeu com vontade, no tempo em que Shino verificava as mensagens, mesmo que não fosse responder de qualquer forma, e finalmente reparou que havia algumas da tal Tenten que ele nunca conversou. Ou sim e não se lembra.

Shino realmente não se lembrava de pessoas que não tinham algum significado para si ou que não trouxessem algo de relevante para sua vida. Aburame pensava que não necessitava de muitas pessoas ao seu lado, apenas aquelas que poderia contar ou trazer benefícios a si, além de não ser adepto a muitas amizades, muito menos uma multidão atrás de si igualmente uma sanguessuga.

Desligou o aparelho quando o filme estava prestes a começar, pegou um pouco de pipoca e percebeu Neji mastigando a barra do doce de cacau e sugando o refrigerante de laranja pelo canudo. — Você verificou o gênero desse filme ou leu a sinopse? — Shino questionou quando Neji lhe deu o copo, do qual ao beber, pode sentir o gosto da boca do Hyūga ali. Era bom e tinha sabor de chocolate.

— Definitivamente não. Somente escolhi qualquer um por ver as notas altas — deu de ombros, voltando sua atenção ao filme com a sala quase lotada.

Neji, se pudesse voltar no tempo, teria lido a sinopse.

───╭್─    ˖  ⇝  ˖   ್─╯───

— Por Deus!

Hyūga exclamou ao saírem do cinema, com seu rosto tão vermelho como um pimentão. Caminhava ao lado de Shino que parecia inabalável, abraçando seu corpo enquanto a mão livre estava sendo do bolso da calça, apenas ouvindo seu pequeno surto após o fim da sessão que lhe rendeu boas lembranças para mais tarde.

— Nunca imaginei que te veria desse jeito por causa de um filme adulto — Shino riu, jogando os sacos de lixos dentro da lixeira. Caminhou para à direita pois Neji queria pizza, apesar de ter comido muito durante o dia todo. Agora eram 19:00 horas da noite e seguiam para a pizzaria que se encontrava dentro do local que Shino frequentava de vez em quando com Shikamaru, Sai e Kiba.

— O- quê? — Neji escondeu o rosto com as mãos, sendo guiado pelo maior.

— Confesso que aquele sexo foi bom, mas faltou um fogo, não acha? Tapas, mordidas e chupões. Essas coisas complementam uma boa foda, ao menos para mim — Shino falou sem vergonha alguma, recebendo o olhar de relance do Hyūga que engoliu a seco ao ver o sorriso malicioso em seus lábios vermelhos — Você não pensa o mesmo?

— N- não sei... Eu nunca fiz — confessou, sentindo seu corpo recebendo os apertos de Shino que parecia não querer soltá-lo mais.

— Oh, entendo. Você tem cara de virgem.

— Como é? De onde você tirou isso? A pessoa aparenta em sua face ser virgem ou não? — sua timidez se dissipou e agora tinha uma carranca.

— Hum, não sei ao certo, mas você, eu sempre tive certeza absoluta — enfatizou e Neji fez um bico, revirando os olhos.

— Babaca!

— Gostoso!

O garoto mais novo deu uma batidinha no peitoral do mais velho e logo era possível ter em vista a pizzaria, da qual entraram sem demora e seguiram para o canto mais afastado, se sentando um ao lado do outro no estofado avermelhado e macio, mesclado com as paredes de tijolos da mesma cor e o piso amadeirado. Era possível sentir o cheiro bom das pizzas exalando pelo lugar aconchegante.

— De qual sabor você quer? — Shino perguntou sem muito interesse, mais preocupado em passar o braço em volta de Neji e descansar a cabeça em seu ombro, no tempo em que o mais novo olhava o cardápio.

— Hum, metade calabresa e a outra quatro queijos. O que acha? — Neji virou o rosto na direção de Shino, para somente perceber o quão perto suas bocas ficaram mais uma vez, ao ponto de sentir seu hálito quente com cheiro da bala de hortelã que compraram anteriormente.

— Pede só para você. Estou cheio — Shino lambeu os lábios e olhou nos olhos perolados do Hyūga, que desviou o olhar envergonhado — Sua boca parece macia igual sua bunda.

— Cala essa boca, maldito.

Shino sorriu e Neji também.

Enquanto o pedido do Hyūga era feito, a dupla tomava um pouco de água, com Shino iniciando um assunto qualquer sobre a faculdade que foi parar na vida pessoal de Neji, e em como ele vivia no orfanato, o que não deixou de ser mais uma surpresa nesse dia de hoje. Shino parecia tão convidativo e interessado nas coisas que eram relacionadas ao mais novo, e este continuava a se perguntar o porquê dele estar assim.

— Shino, você poderia me dizer o motivo pelo seu interesse repentino sobre mim?

— Não posso me interessar? Que cruel, Neji-kun — o Aburame fez uma voz tristonha, ainda na mesma posição de antes, no tempo em que o citado jogava Minecraft em seu celular, dizendo que era muito melhor do que seu aparelho que mal conseguia ver os blocos.

— Minha bunda, boboca. Diz logo o que você quer de mim — Neji falou, com seus dedos ocupados em colocar os ítens para fazer sua casa no jogo.

— O que eu quero de você, é você.

Shino falou como se não fosse nada, se aconchegando ainda mais no menor que desligou o celular, voltando a olhá-lo fixamente. — Isso significa exatamente o quê? Você quer o meu corpo? — Neji arqueou uma sobrancelha, descontente pelo que deduziu — Shino, se você estiver fazendo isso para no final da noite me-

— De onde você tirou essa ideia absurda? — se sentiu ofendido, porém, não ao ponto de fazê-lo desgrudar do Hyūga, que esperou que ele continuasse — Eu jamais faria isso por sexo. Neji, eu, sinceramente, e verdadeiramente, estou apaixonado por você, mesmo que eu não saiba exatamente quando isso ocorreu, mas tudo que eu estou fazendo hoje é porque eu te quero para mim.

— Eu sei que eu sou um babaca que não tem jeito, mas eu ao menos queria ter a chance de sair com você sem te fazer sentir vontade de me bater a cada dois minutos. Meus pensamentos são firmes independente do que eu sinta por ti, e não é como se eu fosse mudar de qualquer maneira. Pelo menos eu tive um tempo magnífico ao seu lado, mesmo que depois do que eu te contei nesse momento, não queria olhar na minha cara.

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