ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟐𝟎
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[O seu trabalho é ONIFICÊNTE. ]
Você excendeu o seu tempo de jogo esperado.
[Pontos serão adicionados.]
Você não usou uma pedra de retorno.
[Pontos serão adicionados.]
Saúde final acima de 50%.
[Pontos serão adicionados.]
Todos os inimigos foram mortos.
[Pontos serão adicionados.]
Min-ji franziu a testa, vendo a tela do sitema bem na sua frente, mostrando a recompensa por todo o seu esforço até agora.
O total de pontos adicionados excederam o limite atual.
Você será promovida de ONIFICÊNTE, para GOVERNANTE DA LUZ.
- Onificênte... Governante da Luz? - Murmurou baixinho - Que porra é essa?
- É o seu novo trabalho, criança tola.
Ela escutou a mesma voz melodiosa do arcanjo bem atrás de si, voz essa que se mostrou ser tão familiar e deu um salto, se virando para trás, vendo o anjo em pé, novinho em folha.
- Que droga! - Min-ji reclamou, entrando em posição de defesa - Essa porcaria ainda não acabou?!
- Não precisa se exaltar, nossa batalha já chegou ao fim. - Ele levantou suas mãos em rendição - Não estou mais aqui como um inimigo.
- E está aqui pra quê então? - Perguntou curiosa, mas ainda com a quarda levantada.
- Onde quer que a jogadora vá, seu servo a seguirá, a partir do momento em que sua herança for devolvida. - Ele repetiu a frase do sistema e rapidamente Min-ji se recordou dessas palavras - E como tal... aqui estou, como prometido.
- Então... - A caçadora engoliu em seco, era difícil de acreditar, mesmo que a verdade estivesse bem na sua frente - Você é esse servo?
- Não sou apenas um servo, criança. - Ele deu um passo a frente - Sou um conselheiro, e um protetor.
- Não preciso ser protegida, tô certa.
- Lhe conheço desde o dia em que nasceu, não há ser vivo na terra que a conheça melhor do que eu, criança. - Ele revidou e a garota franziu a testa confusa - E você... é alguém impulsiva, não pensa antes de agir, mesmo que tenha inteligência o suficiente. E isso faz com que se meta em muitas encrencas, estive de olho em seus passos esse tempo todo e fiz de tudo pra cuidar de você.
- Espera... - Min-ji engoliu em seco e parou para pensar por alguns segundos e logo depois voltou a observar o rosto angelical do anjo - Aquela voz na minha cabeça, falando comigo... era você o tempo todo?
- Sim.
- E como assim você me conhece desde o dia em que eu nasci?!
- Como seu conselheiro, estarei ao seu dispor para responder suas perguntas. - Ele diz com uma calma invejável - Mas infelizmente, tem certos assuntos que não possuo permissão para responder.
- Permissão de quem? Do sistema? - Min-ji questionou e viu ele assentir - Mas como é possível?! Sendo que estou dentro desse sistema a poucos meses!
Esperou a resposta, mas ela não veio. O arcanjo permaneceu calado, e seu silêncio foi mais que o suficiente para mostrar que essa era mais uma pergunta que ele não podia responder.
Que droga.
Suspirou contrariada e virou a cara, voltando a encarar a tela do sistema, que permanecia ao seu dispor, brilhando bem na sua frente. Ganhou um novo poder, e agora um novo trabalho, junto com um brinde.
Um conselheiro e protetor.
Mas pra falar a verdade, sempre teve um, só não tinha conhecimento disso. Mas essa descoberta não a deixou tranquila, isso fez com que ficasse com a mente ainda mais bagunçada, onde várias e várias perguntas que não podiam ser respondidas surgiam.
Se o arcanjo estava junto de si desde que nasceu, isso quer dizer que o sistema também. Mas porque ele demorou mais de vinte anos para aparecer?
Balançou a cabeça de um lado para o outro, voltou sua atenção para a tela do sistema e depois voltou a olhar para o anjo.
- O que eu posso fazer sendo uma Onificênte? - Perguntou - E o que é um Governante da Luz?
- Você tem conhecimento do que seja um Onificênte? - Ele questionou vendo ela fazer uma careta ofendida.
- É claro que eu sei, não sou burra. - Cruzou os braços - A Onificência é o poder de criar qualquer coisa sem nenhum limite. É um poder da Onipotência. Oposta à Destruição Absoluta.
- Está correta. - Ele assentiu, vendo os olhos púrpuras da garota brilharem e um sorriso gigantesco surgindo logo depois - E um Governante da Luz é simplesmente sua evolução na Onificência. Esse é o seu papel desde que nasceu.
- Caramba! - Min-ji soltou um gritinho - É sério que agora eu posso criar qualquer coisa?! Tipo... qualquer coisa que eu quiser?!
- Sim, mas... - Ele murmurou.
- Mas? - Min-ji repetiu começando a desmanchar seu sorriso - Mas o quê?
- Entenda uma coisa, Min-ji Ryu. - Ele diz seriamente, quase como um sermão e seu sobrenome foi dito com um tom levemente sarcástico - Esse dom não é a mesma coisa que as habilidades dadas pelo sistema, a Onificênte é algo que você possui desde o seu primeiro suspiro.
- É claro que eu não vou entender. Como eu vou fazer isso se você não me explica direito?! - Min-ji resmungou mau-humorada - Como eu posso tê-la desde que eu nasci?!
- A Onificênte é sua herança. - Ele continuou - Que lê foi tirada por outros motivos. Mas já lhe foi devolvida.
- Herança de que?! - Se exaltou começando a ficar irritada - Do que você está falando?!
Ele permaneceu quieto novamente e Min-ji grunhiu com vontade socar a cara dele.
- Pelo menos me diga como eu posso usar a Onificência. - Revirou os olhos - Ou você não pode fazer isso também?
- Sei como está frustrada. - Ele diz calmamente - Que tal eu te ajudar quando você se acalmar? Sua evolução dependerá tanto do seu mental, quanto físico.
- Como assim? Eu vou precisar... evoluir? - Min-ji reclamou com uma careta - Que droga.
- Como eu disse, esse dom não é a mesma coisa que as habilidades dadas pelo sistema. - O anjo repetiu - Além de que será algo difícil... terá que aprimorá-lo.
- Tá legal. - Se deu por vencida, não conseguiria tirar nada desse anjo, a boca dele era um túmulo. Franziu a testa e ofegou - Ei, e o Sung? Você sabe qual o trabalho dele?
- Ah, o garoto? - O anjo franziu o nariz levemente, mas respodeu - Ele é um necromante.
- Nem fodendo! - Min-ji arregalou os olhos - Um necromante?! Ele trás os mortos devolta?!
- Sim. Ele possuirá um exército.
- O que?! - Ela exclamou indignada - Ele ganhou um exército de mortos, enquanto eu ganhei um poder que ainda precisa... aprimorar?!
- Olhe pelo lado positivo, criança. Você tem um conselheiro fiel. - Sorriu levemente, ignorando a feição carrancuda da garota - E quem sabe talvez algum dia... poderá criar o seu próprio exercído.
A carranca foi substituída por olhos arregalados e lábios entreabertos em instantes, logo depois ela sorriu novamente com presunção.
- E o meu será ainda mais poderoso que o dele.
- Só não se empolgue demais, você ainda tem muito o que aprender. - Ela voltou a fechar a cara - Agora vamos embora, você precisa descansar, amanhã será um dia longo.
- Tá bom. - Min-ji concordou e começou a andar devolta para a saída, sendo seguida pelo arcanjo, mas logo parou olhando para o homem de armadura - Você vai ficar comigo o tempo todo?
- O meu dever é servi-la.
- Em todo lugar?
- Sim.
- Você não pode! - O parou - O que meu pai vai pensar quando me ver andando pra cima e pra baixo com um homem estranho de armadura?! E dentro da nossa casa, ainda mais!
O arcanjo arqueou as sobrancelhas, observando o rosto com feição questionadora da garota e depois de poucos segundos, seu corpo começou a brilhar muito, forçando a azulada a fechar os olhos.
Quando sentiu que a luz diminuía, Min-ji voltou a abrir os olhos e ofegou, quando viu que no lugar do homem alto e robusto de armadura, estava um cachorro, um lindo e majestoso partor-alemão, de pelos negros com o céu noturno e olho prateados.
- Agora não vamos tem mais problemas. - Ele fala, deixando tudo ainda mais estranho - Você sempre quis ter uma cachorro quando criança, então... aqui está.
- Um cachorro falante. - Ela murmurou.
- Lembre-se que não sou um cachorro comum.
- Isso não ajuda! - Min-ji diz coçando a nuca - Eu nunca pude ter um, porque meu pai morre de medo de cachorros, e você virou um dos grandes.
- Ele vai gostar de mim, eu te garanto. - O anjo começou a caminhar, mas logo parou vendo que ela ainda permanecia parada - Você não vem?
- Ah... - Min-ji murmurou mas logo sorriu - Isso vai ser engraçado de se ver.
Assim que saíram da dungeon, Min-ji rapidamente sentiu a brisa gelada do fim de tarde e fechou os olhos, soltando um suspiro de aprovação.
Voltou a realidade quando escutou um latido e olhou para frente, vendo o anjo ao lado de Jin-Woo, que olhava para o cachorro com a testa franzida. O arcanjo parecia não gostar da presença do caçador, já que continuava rosnando.
- Você demorou. - Ele diz, assim que percebeu a garota.
- Eu tive que... resolver umas coisinhas e acabei perdendo a noção do tempo. - Deu de ombros e passou a mão na cabeça do cachorro, que parou de rosnar.
- De onde você conseguiu esse cachorro? - Jin-Woo perguntou, vendo o cachorro de grande porte ao lado da azulada.
- Do sistema, óbvio.
- Esse é o seu trabalho? - Ele sorriu divertido, vendo ela fechar a cara.
- Ele é um bônus, meu conselheiro. - Min-ji diz erguendo a cabeça.
- Hum... eu ganhei algo assim também, o Igris. - Jin-Woo deu de ombros.
- Não me compare com aquele brutamontes metido. - O anjo resmungou ofendido.
- Esse cachorro acabou de falar?! - Jin-Woo exclamou surpreso.
- Como eu disse, ele é meu conselheiro. E foi me dado pelo sistema, ele poder falar não deveria ser uma surpresa. - Min-ji deu um sorriso presunçoso e fazes um carinho atrás da orelha do anjo, que latiu em aprovação - E não o compare com o seu brutamontes metido, super-emo!
- Eu mereço isso... - Jin-Woo revirou os olhos, observou o céu que começava a escurecer e logo depois observou a garota que estava um pouco suja de sangue e se perguntou se a luta dela foi tão difícil quanto a sua - Você está bem ferrada.
- Eu venci, é o que importa, tô certa! - Min-ji sorriu.
- Tem razão. - Ele devolveu o sorriso - A recompensa diária me ajudou um pouco também. Consegui me recuperar.
- Filho da mãe sortudo! - Min-ji exclamou.
Os dois riram e a azulada não perdeu a chance de implicar, dizendo que foi ainda a melhor que ele, sendo que se livrou sem recuperação nenhuma.
- Está ficando tarde... vamos embora. Estamos aqui a mais de 24 horas. - Jin-Woo começou a andar em direção ao carro, sendo seguido pelos dois.
- Sério?! - Min-ji questionou desacreditada e depois colocou a mão sobre a barriga - Deve ser por isso que eu tô morrendo de fome.
- Pois é, eu também. - Os dois entraram e o cachorro foi por banco de trás e deu mais um latido, como se avisasse que já estava pronto.
- Ainda estou pensando como vou fazer pro meu pai te aceitar lá em casa, Anjo. - Min-ji olhou para o cachorro.
- Por que? - Jin-Woo perguntou.
- Ele tem medo de cachorros. - Min-ji soltou uma risada curta - Medo mesmo, trauma de infância.
- Você pode dizer que foi um presente, não se recusa presentes.
- Presente de quem? - Min-ji perguntou.
- Pode dizer que fui eu. - Jin-Woo deu de ombros.
- Ah... - Min-ji concordou - Tá bom.
Jin-Woo olhou de relance para a garota ao seu lado e apertou o volante com nervosismo.
Ligou o carro e começou a dirigir em direção a Seul novamente, enquanto observava de tempos em tempos a garota manter sua atenção naquele mesmo caderno em que desenhava, desde que estavam se preparando para o desafio do sistema.
- Então, e-eu... eu conheço um lugar bem bacana, a comida é muito boa.
Min-ji paralisou, quase deixando o lápis cair de sua mão e engoliu em seco. Se virou lentamente na direção do moreno, tirando sua atenção dos rabiscos que fazia na página em branco.
- Ah... - Min-ji tentou falar, mas sua voz não saia, mas o frio no estômago que sentia só aumentava.
- Podemos ir, pra comemorar a nossa nova vitória. - Jin-Woo perguntou dando uma risada curta e nervosa, mantendo sua visão na estrada, mas seus ouvidos estavam atentos na resposta.
- P-Pode ser divertido. - Min-ji concordou girando o lápis entre os dedos e depois sorriu - E aliás... você chamou, você paga a conta.
- Está bem, espertinha. - Jin-Woo assentiu não conseguindo segurar o sorriso em seus lábios finos.
- Por favor, não façam isso na minha frente. - O anjo implorou, colocando a cabeça entre os dois nos bancos da frente, olhando principalmente para a azulada que o observou confusa - Eu sei que os seres vivos... principalmente os humanos, possuem necessidades biológicas primitivas de reprodução. Mas eu não quero ver isso.
- O que?! - Jin-Woo sentiu sua boca secar quando escutou o que ele disse.
- É isso mesmo que você escutou, garoto.
- Aí meu Deus... - Ela murmurou envergonhada.
Min-ji sentiu suas bochecha esquentarem e quando olhou para para o Sung, ele não estava diferente, mas mantinha uma feição indiferente e séria, continuando a manter a atenção na estrada.
- Só tenham respeito. - O anjo tombou a cabeça para o lado pensativo - Se bem que eu nunca vi o ato acontecer...
- Ninguém está falando em reprodução! - Min-ji tentou ignorar o rosto queimando de vergonha - Seu cachorro pevertido!
- Eu não sou um pevertido. - O Arcanjo retrucou - Sou um Anjo, um ser divino.
- Um ser divino pevertido! - Min-ji exclamou.
- Eu só não entendo o motivo de estarem tão envergonhados. - O Arcanjo diz com inocência - É um ato natural.
- Vamos mudar de assunto? - Jin-Woo pergunta tenso.
- Boa ideia. - Min-ji concordou, voltando a manter sua atenção em seu caderno, tentando ignorar sua vergonha.
Os minutos se passaram em completo silêncio, e com isso, Min-ji começou a se arrepender de aceitar comer junto do Sung. A conversa constrangedora tirou todo o clima de animação por terem concluído com sucesso o desafio do sistema.
O anjo mal chegou e já estava fazendo estrago.
Enquanto isso, o Sung nem sequer a olhava, mantinha sua atenção na estrada, já o Anjo colocava a cabeça pra fora do carro com a língua de fora, aproveitando o vento no rosto. Com essa visão ele realmente parecia um cachorro de verdade não só de aparência, mesmo que os dois soubessem que não era.
Jin-Woo parou na frente de um restaurante de aparência aconchegante e simples, Min-ji agradeceu silenciosamente por isso. Restaurantes chiques não eram tão confortáveis, além de servirem um belisco de comida que nem dava pra tampar o buraco do dente.
Mesmo que tivesse muito dinheiro na conta bancária, continuava preferindo um lugar mais simples.
- Você fica aqui dentro. - Avisou ao anjo, que se deixou no banco obediente - Mas prometo que trago algo pra você comer, não vamos demorar.
Ele latiu como se agradecesse. Min-ji saiu do carro junto do Sung e depois entraram no estabelecimento, sentando-se em um lugar mais afastado das outras pessoas que estavam lá.
A garota olhou ao redor e depois pegou o cardápio vendo as opções que tinham, só então percebeu que era um restaurante de frutos do mar, franziu a testa e olhou para frente, onde o moreno estava. Ele tinha uma feição tranquila, mas logo percebeu a cara nervosa da azulada.
- O que foi?
- Aqui só servem frutos do mar?
- Sim. - Ele respondeu, vendo ela encolher os ombros - O que foi? Não gosta?
- Eu nunca comi.
- Como nunca? - Jin-Woo questionou desacreditado - A centenas de restaurantes de frutos do mar na cidade, são pratos tradicionais.
- Eu sei, mas eu nunca comi... quer dizer, só uma vez, mas eu não me lembro. - Min-ji explica vendo ele ficar ainda mais confuso - Eu não posso comer, sou alérgica, a primeira vez que eu comi peixe ou frutos do mar quando eu era criança, eu fui parar no hospital. Eu fiquei mais vermelha que os camarões do meu prato.
- Entendi. - Ele assentiu - Mas agora você pode, tudo que te faz mal o sistema elimina.
Min-ji franziu a testa, olhando para o moreno como se ele tivesse três cabeças e praguejou por nunca ter pensado nisso.
- Ah... sendo assim, como minha primeira experiência de verdade. - Parou pra pensar, depois sorriu e apontou para o cardápio - O que você sugere? Tem algo picante?
- Que tal... Hemultang. - Ele deu uma olhada e depois apontou para um nome - É um ensopado muito bom, pode ser feito com vários tipos de frutos do mar, e é bem picante.
- Sim? - Min-ji perguntou e ele asentiu - Então eu vou gostar, tudo que tem pimenta eu adoro, principalmente na carne.
Alguns minutos depois de fazerem os pedidos, o Hemultang chegou e Min-ji ficou encarando a sopa com a testa franzida.
- Anda, come. - Jin-Woo mandou depois que começou a comer.
- E se eu não gostar?
- Você vai.
- Mas e se...
- Eu prometo que você vai gostar, come logo, Smurfette! - Ele resmungou vendo ela fechar a cara e pegar os hashis e cutucar um pedaço de peixe, levou até a boca mastigando devagar, e logo depois seus olhos púrpuras brilharam.
- Isso é... - Ela murmurou olhando para a comida e depois encarou o moreno - Muito bom!
[AVISO]
Uma substância nociva foi detectada.
BUFF: O efeito de "cura de envenenamento" está lhe curando.
- Eu não te disse? - Jin-Woo sorriu levemente, vendo ela quase atacar o ensopado.
- E eu não tô morrendo! - Min-ji apontou para o seu rosto.
- Não está. - Ele sorriu admirando disfarçadamente as feições que ela fazia apenas por causa de uma comida.
- E aliás, me chame de Governante da Luz, é isso que eu sou agora. - Min-ji diz empinando o nariz com orgulho - Escutou, super-emo?
- Sendo assim, me chame de Monarca das Sombras. - Jin-Woo rebateu - Smurfette.
- Combina com você, super-emo! Esse título realça as trevas trevosas dentro de você! - Ela riu vendo ele fazer uma carranca, mas depois revirou os olhos com um pequeno sorriso.
Ela aparentava ser tão pura aos seus olhos, as vezes agia como uma criança que ainda estava descobrindo o mundo, ficando admirada com qualquer coisa, sempre com seu sorriso gigantesco. E ao mesmo tempo, era bem violenta quando queria e se mostrava saber muito bem sobre a maldade humana.
- Tá me encarando por que? - Ela perguntou enfiando mais um pedaço de peixe na boca.
- Naquela hora... eu menti. - Jin-Woo diz e sorriu vendo ela fazer uma cara confusa - O seu cabelo é mais bonito que o da Smurfette.
Min-ji paralisou e depois engasgou, sentindo um pouco de sopa sair pelo seu nariz, fazendo o Sung soltar uma gargalhada alta.
Ela fez uma careta, e já estava pronta pra socar a cara dele, mas assim que viu o sorriso incomum no rosto do moreno, um sorriso que não era provocativo ou maldoso, Min-ji sentiu seus lábios se esticaram em um sorriso o acompanhando na risada.
Nesse momento, Min-ji esqueceu que não gostava da presença dele e que também não se davam bem, pela primeira vez não brigavam ou discutiam. Apenas estavam aproveitando uma boa comida e o descanso depois de um dia cheio.
Mas realmente, Min-ji já admitia a si mesma, que Jin-Woo Sung não era mais só um conhecido, ou um estranho como gostava de dizer apenas pra implicar. Assim como Jin-Ho, ela o via como um amigo, ou pelo menos, era isso que achava.
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