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35. Tentativa e Má Sorte

North End, Boston
05 de janeiro, 17h

S C A R L E T T

A rotina estava uma loucura. E eu estava mais exausta do que nunca. Os últimos dias foram levados entre pesquisas, atualizações da equipe tática e da equipe interna o tempo inteiro, conversas com a equipe de perícia, tentando achar algo que talvez tivesse passado despercebido, e visitar a 55ª, numa tentativa falha de fazer Brandon falar.

Ele não queria. Dizia que não falaria nada, e que estava protegido. Por quem ou pelo quê nós não sabíamos, mas isso só alimentava mais a minha ideia de que havia um infiltrado. Não era possível que não tivesse. Eu não estava louca. Ainda não.

Ao menos dessa vez a única exausta da promotoria não era eu. O trabalho estava cansando a mim, a Margot e a Evans. E tirando o foco de Hemsworth, que volta e meia tinha que nos ajudar com as antigas acusações de Brandon. Todos precisariam de uma boa folga quando tudo isso aqui acabasse.

— Scarlett? — Ouvi alguém chamar e mandei que entrasse.

Estava sentada no meu sofá, no canto da sala, descansando e sentindo a fome me consumir. Perdi todo o meu horário de almoço dando uma de negociadora com Waters, e pelo terceiro dia seguido, foi tudo em vão. Ele não parecia ceder. Tinha o pé firme, infelizmente. E cada tática minha de tentar derrubá-lo era falha.

— Gatinha, não almoçou? — Ouço Chris perguntar e maneio a cabeça em negação.

Ele se aproximou do sofá, pegando alguns biscoitos que eu deixava numa jarra na mesa de centro, e pôs de um por um na minha boca. Eu estava sem comer desde cedo, havia tomado um café rápido em casa, antes de vir, mas ao menos serviria para forrar o estômago antes de chegar em casa e fazer um jantar.

Foram poucos dias mas eu já havia pego a mania de cozinhar. Estava gostando disso. Alguns dias eu fazia refeições mais simples, principalmente agora que só chegava em casa para tomar banho e dormir, mas deixar o meu lado mais preguiçoso de lado estava sendo uma boa experiência.

E ainda estava bem com Chris. Não dormimos juntos por duas noites, mas ontem, após mais uma das nossas aventuras, e dessa vez na sala dele, nós dois fomos para a minha casa. Jantamos juntos, estudamos o caso juntos, e dormimos juntos, dessa vez sem ser necessariamente como um “pós sexo”. Simplesmente tomamos banho juntos e dormimos juntos.

E algum lugar do meu cérebro que não estava totalmente focado no trabalho, estava pensando nisso. No quão estranho era isso.

— Quer ir jantar fora hoje?

— Pode ser. Mas vou precisar passar em casa e tomar um banho antes de ir. — Digo, após comer os biscoitos, vendo-o se esticar para pegar mais.

Nós dois paralisamos ao ouvir as batidas na porta e ele passa para o sofá da frente, tomando uma distância segura. Mando que entre, quem quer que seja, e vejo Margot passar pela porta, deixando-a aberta. Atrás dela veio Sebastian, Edward e dois policiais. Tomei postura ereta ao vê-los me encarando com certa preocupação.

— O que aconteceu?

— Precisamos conversar, Scarlett. — Sebastian diz, se aproximando.

— A vontade. Sentem-se.

Chris os dá espaço e fica de pé ao meu lado, Margot se senta ao meu lado direito. Sebastian toma o lugar a minha frente e Edward senta ao seu lado. Eles puxam laudos da equipe de perícia. Dados do laboratório, de DNA. Um de um fio de cabelo e um de digital. Ambos apontavam a mesma pessoa. Eu.

— O que é isso? — Questiono, controlando os tremores nas minhas mãos.

— Nós.. Estamos com uma situação bem grave. Perdemos quatro policiais hoje. Dois que faziam a segurança de Sharon Kieling, e dois de Meredith Turner. As duas foram sequestradas após isso, e temos certeza que ocorreu ontem a noite, segundo os relatos dos vizinhos. — Edward explica.

— O problema é que na casa de Sharon, nós encontramos sinais de briga. Talvez ela tenha relutado, não sabemos. Mas.. Nós encontramos uma digital num copo de vidro quebrado. A sua digital.

— Mas eu não-

— Calma. Nós sabemos que não foi você. A perícia também identificou o material da cola próximo a digital, dando um sinal claro de que foi plantado. — Edward explica. — Mas de qualquer forma precisamos saber se você tem um álibi. Caso não tenha, a situação é mais complicada.

— Tenho. É óbvio. — Digo, pegando o notebook que descansava na mesa.

Acesso o app das câmeras de casa, abrindo as gravações de ontem. Sabia que mostrar essas imagens implicariam em expor que eu estive com Evans, mas eu sinceramente não me importava. Minha liberdade estava em jogo e ali eu era inocente.

— Aqui. Do horário que cheguei em casa. Foram exatos 30 minutos após sair daqui. Tenho o trajeto por GPS do carro e celular para comprovar que não fiz qualquer desvio. E aqui, o alarme. Foi ativado assim que eu cheguei e permaneceu até a manhã de hoje, quando eu saí. Ele não desliga sozinho, e é impossível que eu desative sem que fique marcado aqui. É uma medida de segurança para caso alguém saiba a senha e entre. — Explico, vendo-os assentir.

— E o que foi essa abertura? As sete e vinte. — Sebastian pergunta, apontando no horário do alarme.

— Foi quando Evans chegou. — Digo, forçando a garganta.

— Como podemos garantir que você não saiu?

— Porque o alarme foi reativado logo após, sem que passasse sequer 1 minuto. E só foi desativado hoje pela manhã.

— Quando vocês dois saíram, estou certo? — Stan pergunta, e eu assinto. — Poderíamos apenas ver a câmera? Garantir que é mesmo Evans?

— Eu mentiria na frente dele? — Questiono, vendo o homem dividir o olhar entre nós. Chris toca minhas costas, talvez numa tentativa de me acalmar, e eu o encaro.

— Tudo bem. — O loiro diz, eu assinto.

Abro as imagens da câmera, mostrando o momento que ele entrou, nós dois nos dando um selinho, e indo para a cozinha. Acelero as filmagens, mostrando nós dois na cozinha, conversando, depois na sala, jantando, e depois subindo para o quarto. O cômodo que não tinha câmeras. Depois, nós dois saindo juntos hoje cedo.

— Aí está. — Digo, deixando o notebook sobre a mesa.

— Álibi confirmado. Você é inocente. — Sebastian diz, e eu solto um longo suspiro.

Não que eu tivesse ficado preocupada com isso, mas não podia imaginar o que teria acontecido se eu não fosse precavida e tivesse tantos métodos de segurança em casa.

— Agora me digam como alguém conseguiu a informação de que eu estava no caso se supostamente era um caso secreto. Nem o nome de Evans deveria circular como promotor responsável.

— Nós não sabemos. Sequer sabemos como a pessoa conseguiu um fio de cabelo ou sua digital. Só.. Temos certeza de que você não está segura sozinha. — Edward diz. Sinto Margot tocar minha mão e a encaro e sorrio, tentando lhe passar confiança.

— Espero que encontre a melhor forma de se manter segura, e pode contar conosco se precisar de mais algo. — Stan diz.

— Obrigada.

Os dois se levantam e saem, após Edward garantir que era melhor não saberem onde eu estava, para evitar riscos. Não sabíamos com quem estávamos lidando, quem era capaz do quê. Com Margot na sala, nós começamos a debater sobre a minha situação. Eu sabia que ninguém havia entrado na minha casa, e só me restava pensar, tentar chegar a alguma conclusão.

— Eu acho melhor ficar com o Evans. — Digo, encarando a loira. — De alguma forma descobriram que eu estava no caso, não deve ser difícil descobrir onde eu estou. Não quero que você corra perigo, muito menos a Kenna. — Explico, e ela assente, entendendo a situação.

— Tudo bem. O Evans é homem, é menos perigoso para ele em muitas formas. — Ela pontua, e eu assinto. Chris se aproxima, me abraçando pela cintura, e eu sorrio. E sorrio ainda mais após ver o olhar de Margot. — Se você não tivesse me contado antes e eu tivesse descoberto hoje, eu bateria nos dois.

— Já contou sobre nós? — Evans questiona.

— Óbvio. Minha esposa tem que saber que eu tenho um amante. — Brinco, aliviando um pouco mais a tensão da situação.

— Não acredito que me rebaixou a amante. — O loiro diz, também brincando.

— Queridinho, entenda, eu sempre serei a fiel. Cheguei primeiro e nada me tira daqui. — Margot diz, nos dando um sorriso engraçado, não me deixando conter o riso. — Vou deixar vocês a sós, ver se o Seb precisa de algo.

— Pode ir. Aliás, já deu seu horário. — Digo, e ela assente.

— O seu também. Vai pra casa e não se mata de trabalhar! — Marg avisa.

Quando ela sai, Chris finalmente me beija, me deixando levemente sem ar. Após o contato nós dois começamos a arrumar minhas coisas. Com quase tudo pronto, ele vai para a sua sala, organizando suas coisas. Com tudo meu pronto, saio da sala, trancando-a e sigo para o estacionamento, evitando olhares ou qualquer contato.

Vou direto para o carro, deixando tudo no banco do lado quando entro, começando a dirigir para casa. Havia combinado com Chris que o nosso “jantar fora” deveria ser na casa dele hoje, por não estar tão no clima para sair. Por mais que eu houvesse lidado bem, a situação só me deixou mais estressada e pensativa. Quase caótica por dentro.

Em casa, tomei um bom banho, deixando as roupas de trabalho no cesto de roupa suja e pegando cinco para a próxima semana, depois voltaria aqui e as lavaria e pegaria novas. Montei uma mala grande, com todo tipo de roupa que eu precisava durante a semana, produtos de higiene e eletrônicos. Com tudo pronto, me vesti, pondo uma roupa quente e pegando a mala.

Dirigi até a casa de Evans, tendo certeza que não estava sendo seguida no caminho, ou que não havia nenhum carro suspeito em frente ao meu condomínio quando saí, ou ao dele, quando cheguei. Deixei o carro atrás do seu e desci, tocando a campainha enquanto segurava a mala, a bolsa do trabalho e o notebook. Chris abriu, mal me dando tempo para falar algo e já me puxando para dentro.

— Você demorou!

— Estava organizando a bolsa. Trouxe tudo o que precisava. — Digo, deixando tudo sobre o seu sofá.

— Comecei o jantar enquanto não chegava. E passei na Target, comprei sobremesa. — Diz, animado. Sorrio de sua empolgação e o sigo para a cozinha, sentindo o cheiro da comida.

— O que você aprontou aí?

— O seu favorito. Lasanha. — Diz, abrindo o forno e tirando a travessa de vidro. — Eu fiz com molho branco, três queijos e frango. Na minha mente pareceu mais gostosa que a bolonhesa.

— Está ótimo, gatinho. — Elogio, sorrindo para ele e vendo o seu sorriso de volta, e o brilho nos olhos.

— Senta aí, vou pôr no prato pra você.

— Estou bem hoje, hm? — Pergunto, vendo ele rir. Me sento na cadeira da mesa do canto e o vejo trazer a travessa para nós.

— Você merece. Seu dia foi péssimo e eu estou pronto para fazê-lo melhor. — Chris diz, servindo a lasanha no meu prato e depois no seu. — Pronta para o melhor jantar da sua vida?

— Pronta.

▰▰ // ▰▰

Olaa!

Perdão pelo atraso na postagem.
Tava meio despirocada das ideias, acabei esquecendo que era dia de postar e tive que sair pra resolver pepino. Vida de adulta é um saco.

Enfim, espero que tenham gostado, principalmente com essa jogada aí. Quem será que incriminou a Scarlett?

Nos vemos sexta com mais um cap, e esse é bem... Uiui, sem spoilers!

Té mais!
🌷

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