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TRIGÉSIMO SEGUNDO

Carlisle continuava a me conduzir pela música, seus movimentos precisos e elegantes me fazendo girar como se eu fosse leve como uma pena. Cada passo era perfeitamente sincronizado com a melodia suave que preenchia o salão, e, mesmo sem ter muita prática, ele fazia parecer que eu sabia exatamente o que estava fazendo. Seus olhos nunca deixavam os meus, e havia algo no brilho deles que fazia meu coração bater mais rápido.

A cada giro que ele me dava, eu sentia um sorriso diferente se formar em meu rosto. Era impossível conter a alegria que crescia dentro de mim, como se cada segundo ao lado dele trouxesse uma nova onda de felicidade. E então, havia o som da risada dele, aquele som raro e encantador que me fazia parar e perceber o quanto aquele momento era especial. Não era um sonho. Era real.

Meu corpo se movia ao comando dele, meus pés seguindo sua liderança sem esforço, e o calor de suas mãos em minha cintura e na minha mão parecia ancorar minha realidade. Ele tinha essa habilidade única de me fazer esquecer do mundo ao redor, de me transportar para um lugar onde só existíamos nós dois.

Por um momento, fechei os olhos enquanto ele me girava novamente, e senti o vento suave que o movimento criava contra meu rosto. Quando abri os olhos, ele estava lá, olhando para mim com um sorriso tão genuíno que meu coração quase parou. Era o tipo de sorriso que ele só reservava para momentos como este, e saber que eu era a causa dele tornava tudo ainda mais especial.

Eu podia sentir o carinho em cada gesto, a intenção em cada movimento. Carlisle tinha esse dom de transformar até os momentos mais simples em algo mágico, em algo que ficaria gravado para sempre em minha memória. E, naquele instante, enquanto girávamos ao som da música, eu sabia que ele estava me dando mais do que apenas uma dança. Ele estava me mostrando, de novo, o quanto ele se importava comigo, o quanto ele queria me fazer feliz.

Era isso que ele fazia. Sempre. Carlisle Cullen tinha essa habilidade de me proporcionar momentos incríveis, de fazer com que eu me sentisse especial, amada, e única. E eu sabia, com cada fibra do meu ser, que jamais encontraria isso em outro lugar, em outra pessoa. Ele era meu. E eu, de alguma forma, era dele.

— Não quero estragar seu momento com uma notícia não muito agradável, mas o Sam de La Push acabou... falecendo. — A voz de Carlisle foi calma, mas carregada com um peso que parecia ecoar no silêncio que se seguiu. 

Minha reação foi imediata. Me afastei, meu corpo ficando tenso enquanto as palavras reverberavam na minha mente. Como assim o Sam tinha morrido? Meu olhar caiu para o chão, tentando encontrar sentido em algo que parecia impossível de processar. Eu não era próxima dele, não tinha qualquer afeto por aquele homem, mas... morrer assim? Depois de tudo o que aconteceu? Depois de toda aquela briga? 

O nó na minha garganta apertava, enquanto pensamentos confusos passavam pela minha cabeça. Fechei os olhos por um momento, tentando recuperar a calma, mas a única coisa que consegui foi a suspeita crescendo em meu peito. 

Levantei a cabeça, ainda sem encarar Carlisle diretamente, e minha voz saiu baixa, quase um sussurro, mas carregada de desconfiança: 

— Foi você? 

Eu ainda olhava para o chão, incapaz de enfrentar o peso da verdade que temia ouvir. Mas o silêncio que se seguiu fez meu coração acelerar. 

— Grace... — Carlisle finalmente quebrou o silêncio, sua voz carregada de algo que eu não conseguia decifrar. 

Levantei o olhar para ele, esperando, exigindo uma resposta. Seus olhos estavam fixos nos meus, e pela primeira vez, eu não sabia exatamente o que ele estava pensando. Aquele misto de culpa e preocupação no rosto dele me deixou ainda mais inquieta. 

— Carlisle, me diga. Foi você? — Repeti, agora mais firme, minha voz carregada de algo entre medo e determinação. 

Ele deu um passo em minha direção, mas eu levantei a mão, pedindo que ele parasse. 

— Eu preciso saber. Foi você quem... quem tirou a vida dele? 

Carlisle suspirou profundamente, seus olhos fixos nos meus como se buscasse algo — compreensão, perdão, talvez até aceitação.

— Sam e eu acabamos brigando — ele começou, sua voz baixa, mas carregada de uma gravidade que parecia pesar no ar entre nós. — Eu deixei o veneno entrar em seu organismo e, por último, quebrei sua lombar. 

Meu coração pareceu parar por um instante. Cada palavra que ele dizia parecia mais pesada que a anterior. Meu olhar se fixou no dele, buscando alguma indicação de remorso ou dúvida, mas ele parecia firme, mesmo que seus olhos revelassem um toque de tristeza. 

— Eu não queria matá-lo, Grace — ele continuou, agora dando um passo mais próximo de mim. — Não era esse o meu plano, mas... infelizmente, aconteceu. 

Minha mente tentava acompanhar suas palavras, mas parecia impossível processar tudo de uma vez. Eu sabia que aquela briga era inevitável. Desde o momento em que o nome de Sam surgiu novamente, algo dentro de mim já previa que o confronto aconteceria cedo ou tarde. Mas... morte? Não. Isso nunca havia cruzado minha mente. 

Olhei para o chão, tentando juntar os pedaços do que ele acabara de confessar. Carlisle já havia matado antes — o vampiro que tentou me atacar, que ameaçou minha vida, havia caído pelas mãos dele. Naquela vez, eu entendi. Ele me protegeu.

— Não era isso que eu queria... — a voz de Carlisle quebrou meus pensamentos. Ele parecia sincero, mas sua expressão carregava algo que eu não conseguia decifrar completamente. — Sinto muito. 

Levantei meus olhos para ele, buscando algo, qualquer coisa, que me ajudasse a entender. Meu peito estava apertado, dividido entre a compreensão e a frustração. Ele fez isso por mim, talvez até por nós. Mas a morte ainda era uma linha que, para mim, parecia tão definitiva, tão brutal. 

— Carlisle... — minha voz saiu mais fraca do que eu esperava. Eu queria dizer algo, mas as palavras pareciam presas na garganta. Por mais que eu entendesse os motivos dele, aceitar as consequências era algo muito mais difícil. — Como vai ser o nosso casamento...? — perguntei, minha voz quase um sussurro enquanto mantinha meus olhos fixos nos dele. 

Eu não estava preocupada com o que Carlisle havia feito. Entendia que, de certa forma, ele agiu para nos proteger, mas o que realmente me deixava pensativa era o que tudo isso significava para o futuro. Nosso casamento seria marcado por conflitos como esse? Não teríamos paz? 

Ele percebeu meu conflito interno, como sempre fazia, e, com uma calma que só ele tinha, respondeu: 

— O melhor possível, Grace. — Sua voz era firme, mas suave, enquanto ele levantava as mãos e as colocava em meu rosto. 

O toque dele era reconfortante, mas ainda assim, um sorriso hesitante surgiu nos meus lábios. 

— Eu não sabia que estar com um vampiro fosse me trazer tantos inimigos. — O sorriso se manteve, pequeno e um tanto nervoso, mas eu queria que ele soubesse que isso não era uma reclamação, apenas uma constatação. 

Carlisle não desviou os olhos, o olhar dele ficou mais intenso, quase predatório, enquanto um sorriso de canto surgia em seu rosto. 

— Eu não tinha tantos inimigos ao longo dos séculos, Grace... — Ele inclinou a cabeça ligeiramente, seu tom carregado de algo que parecia uma mistura de determinação e adoração. Sua mão deslizou até meu queixo, segurando-o com delicadeza, mas firmeza o suficiente para garantir que eu continuasse olhando para ele. — Mas qualquer um que ousar pensar em tocar na minha esposa será meu inimigo. 

Meu coração disparou com as palavras dele. Havia uma intensidade em cada sílaba que me deixava sem ar, como se ele estivesse fazendo um juramento, um pacto inquebrável. 

— Eu faço as maiores loucuras para te ver segura — ele continuou, sua voz baixa e carregada de emoção. — E, com o passar dos anos, continuará sendo assim. Porque eu te amo, Grace. Eu sempre te amarei. 

Meu peito se apertou ao ouvir a força daquela declaração. Os olhos dourados dele estavam fixos nos meus, transbordando de algo que era quase impossível de colocar em palavras. Era amor, mas também era uma necessidade, um desejo de me proteger, de me manter ao lado dele, não importava o custo. 

Minha mão tocou a dele em meu rosto, e, por um momento, todo o peso dos acontecimentos desapareceu. Não importava o que enfrentássemos, sabia que Carlisle estaria ali, ao meu lado, disposto a qualquer coisa por nós.

Mais uma vez, Carlisle me girou suavemente, suas mãos segurando firmemente as minhas antes de me puxar contra ele. Senti seu abraço frio por trás de mim, seu rosto se inclinando para descansar na curva do meu pescoço. O movimento de nossos corpos era lento, quase hipnotizante, mas minha mente estava longe, perdida em pensamentos que eu não conseguia ignorar. 

— Bella quer ser vampira... — comentei, minha voz saindo hesitante, quase um murmúrio. 

Senti o sorriso dele contra minha pele antes de ouvi-lo responder. 

— Uma escolha e tanto. — Sua voz era tranquila, quase despreocupada, como se estivesse analisando a situação com sua típica calma. 

Mas para mim, o assunto não era tão simples. Suspirei, fechando os olhos por um momento antes de continuar. 

— Não quero me envolver no que minha irmã acha melhor para ela, mas... por que Isabella não foi sincera comigo? 

Carlisle permaneceu quieto por um instante, como se estivesse escolhendo as palavras certas. Então, movendo levemente nossos corpos com a música, ele falou: 

— Talvez ela fosse contar, mas pensou que não era o momento certo... 

Revirei os olhos, frustrada, e me afastei ligeiramente para encará-lo. Ele sabia o quanto eu odiava respostas assim. 

— Toda hora é o momento, Carlisle. — Minha voz saiu mais firme do que eu esperava, e os olhos dele encontraram os meus, calmos, mas atentos. — Odeio que me escondam as coisas, e você sabe muito bem disso. 

Ele não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele estendeu a mão e tocou meu rosto, seus dedos traçando uma linha suave pela minha mandíbula, como se quisesse me acalmar. 

— Sei disso, Grace. — Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas carregada de compreensão. — Mas nem sempre é fácil para as pessoas, mesmo para aqueles que te amam, encontrar a coragem de te dizer algo que pode te machucar ou te preocupar. 

Eu queria argumentar, dizer que isso não justificava nada, mas a forma como ele me olhava fez minha raiva diminuir, mesmo que eu ainda estivesse irritada. Havia algo em Carlisle, na maneira como ele sempre parecia entender o que eu sentia, que tornava impossível permanecer furiosa. 

— Eu só queria que ela confiasse em mim... — admiti, minha voz suavizando enquanto desviava o olhar. 

— E ela confia. — Ele segurou meu queixo novamente, levantando meu rosto para que eu olhasse para ele. — Mas confiar também significa lidar com o medo de decepcionar ou preocupar. Dê a ela um pouco de tempo. 

Suspirei, permitindo que ele me puxasse de volta para seus braços, enquanto meu coração ainda pesava com a questão. Bella era minha irmã, mas parecia que estávamos cada vez mais distantes, cada uma vivendo em mundos que nem sempre se cruzavam. E, por mais que eu quisesse entender, a sensação de ser deixada de fora do mundo dela me incomodava profundamente.

Carlisle sorriu, aquele sorriso lento e carregado de intenções que sempre me desarmava. Ele inclinou a cabeça, os olhos dourados fixos nos meus, e sua mão deslizou pela minha cintura com uma lentidão calculada, me puxando de volta para mais perto. 

— Eu entendo o quanto isso te incomoda, Grace. — Sua voz era baixa, quase um ronronar, enquanto ele inclinava a cabeça para sussurrar perto do meu ouvido. — Mas talvez você precise aprender a não carregar o peso de tudo sozinha. 

— Não estou carregando nada — retruquei, tentando soar firme, mas minha voz tremia sob o efeito de sua proximidade. 

Ele riu, um som baixo e rouco, e afastou apenas o suficiente para me olhar, seus dedos ainda firmemente na curva da minha cintura. 

— Não minta para mim. — Sua voz era doce, mas havia uma ponta de comando que me fazia engolir em seco. — Eu conheço você melhor do que você gostaria de admitir. 

— Isso é presunçoso. — Cruzei os braços, tentando recuperar o controle da situação, mas ele apenas riu de novo, um brilho travesso nos olhos. 

— Não é presunção, querida. É certeza. — Seus dedos subiram pela minha coluna, parando na base do meu pescoço. — Você é uma mulher forte, mas até os fortes precisam de alguém que os desarme de vez em quando. 

Senti o calor subir pelas minhas bochechas, mas ele não parecia disposto a me deixar escapar. Carlisle inclinou a cabeça levemente, seus olhos nunca deixando os meus, e sua voz desceu uma oitava, ficando ainda mais suave, mais perigosa. 

— Agora, vamos falar sobre essa sua tendência de querer controlar tudo e todos ao seu redor. — Ele apertou levemente minha cintura, me puxando ainda mais para ele. — Talvez você precise aprender a relaxar, a confiar que nem tudo precisa estar sob o seu domínio. 

— E você acha que é a pessoa certa para me ensinar isso? — perguntei, desafiadora, embora minha voz estivesse mais fraca do que eu gostaria. 

O sorriso dele se ampliou, predatório e irresistível. 

— Sem dúvida. — Seus dedos subiram até o meu queixo, erguendo meu rosto para que eu olhasse diretamente nos olhos dele. — E, acredite, eu sei ser muito... persuasivo quando quero. 

O ar parecia mais pesado, cada palavra dele carregada de intenções que me deixavam sem fôlego. Carlisle sabia exatamente como me desarmar, e naquele momento, eu não conseguia decidir se queria resistir ou simplesmente me render. 

Carlisle manteve o olhar fixo em mim, seus olhos dourados brilhando com uma intensidade que fez meu coração disparar. Ele segurava meu rosto com uma mão, seus dedos firmes mas gentis, enquanto o polegar traçava um círculo lento e provocativo na minha pele. 

Minha respiração falhou, e ele percebeu. É claro que percebeu. O sorriso no canto dos lábios dele era cheio de satisfação, quase arrogante. 

— Você é impossível. — Tentei afastar o rosto, mas ele puxou minha nuca com firmeza, me mantendo exatamente onde ele queria. 

— E você adora isso. — Sua voz era um sussurro rouco, enquanto ele inclinava a cabeça, seus lábios roçando levemente a curva do meu pescoço. 

Eu senti meu corpo reagir antes que minha mente pudesse formar qualquer pensamento coerente. Ele sabia exatamente o efeito que tinha sobre mim, e usava isso sem a menor hesitação. Seus lábios subiram até meu ouvido, e o tom de sua voz era ao mesmo tempo um comando e uma promessa.

— Eu sempre cuidarei de você. Sempre. 

Senti um arrepio percorrer minha espinha, enquanto ele se afastava apenas o suficiente para olhar nos meus olhos novamente. 

Meu coração disparou, e eu abri a boca para responder, mas ele apenas sorriu, aquele sorriso cheio de confiança e provocação, e colocou um dedo contra os meus lábios. 

— Shhh... — ele murmurou, o brilho malicioso em seus olhos me desarmando completamente. — Não diga nada. Apenas sinta. 

Eu sabia que estava perdendo qualquer chance de argumentar, mas naquele momento, percebi que não queria lutar contra isso. Contra ele. 

Carlisle riu baixo, um som carregado de provocação e algo sombrio, como se estivesse se divertindo com a minha tentativa de desafiá-lo. Ele inclinou a cabeça, os olhos dourados fixos nos meus, irradiando um charme que era ao mesmo tempo magnético e perigoso. 

— Quem gosta de controle sou eu, Grace. — Sua voz era baixa, rouca, quase um sussurro que parecia dançar no ar entre nós, mas havia algo afiado ali, como uma lâmina escondida por trás da suavidade. 

Ele deu um passo à frente, fechando a distância entre nós, e a forma como ele se movia — confiante, deliberado — fazia o chão parecer desaparecer sob os meus pés. Ele inclinou a cabeça, um sorriso malicioso curvando os lábios. 

— Mas você gosta disso, não é? — Sua pergunta soou mais como uma afirmação, um desafio que ele já sabia a resposta. — Gosta de me testar, gosta de ver até onde consegue ir antes que eu te mostre quem realmente manda. 

Eu engoli em seco, tentando manter a compostura, mas o calor em meu rosto denunciava minha luta.

— Você não tem ideia do que está brincando, princesa— Ele sorriu de lado, os dentes perfeitos contrastando com o olhar intenso e predatório. — Eu posso ser o homem dos seus sonhos... ou o pesadelo que você nunca vai esquecer. 

Ele estendeu a mão e passou os dedos pela lateral do meu rosto, descendo lentamente pela linha do meu pescoço, cada movimento calculado, feito para provocar. 

— E o melhor? — Ele inclinou-se, sua voz um sussurro quente em meu ouvido. — Eu sou muito bom nos dois. 

Senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto ele se afastava apenas o suficiente para me olhar de novo, seus olhos dançando com diversão e algo mais sombrio, algo que fazia meu coração acelerar. 

Carlisle estava à minha frente, seus olhos dourados me prendendo com aquela intensidade quase sufocante. A forma como ele me olhava era como se eu fosse a única coisa que importava no mundo, como se o universo inteiro tivesse sido criado apenas para levar a este momento. Ele inclinou levemente a cabeça, um sorriso sutil surgindo em seus lábios, carregado de uma confiança que só ele tinha. 

— Eu não estou tentando manter o controle, Carlisle. Não sou você. — Sorri de leve, tentando quebrar a tensão no ar, mas sabendo muito bem que com ele isso era impossível. 

Ele deu um passo mais perto. Seus lábios se curvaram em um sorriso lento, e quando ele falou, sua voz era baixa, quase um sussurro, mas cada palavra carregava um peso inegável. 

— Você nasceu para mim, Grace. — Ele deixou as palavras pairarem no ar entre nós, como uma verdade absoluta. — Você querendo ou não... comanda a minha vida. 

O calor subiu ao meu rosto, mas eu sorri, tentando manter minha compostura, mesmo que meu coração estivesse disparado no peito. 

— Bom... — disse, inclinando a cabeça ligeiramente para o lado, a provocação dançando em meu tom. — Mas esse controle não é minha culpa. 

Carlisle riu, um som grave e baixo que parecia vibrar no ar. Ele ergueu a mão e deslizou os dedos pelo meu rosto, tão leves quanto uma brisa, mas ainda assim deixando um rastro de calor por onde passavam. 

— Não é sua culpa, amore mio — Ele se inclinou mais perto, até nossos rostos estarem separados por meros centímetros, sua respiração quente contra minha pele. — Mas é o seu destino. 

Minha respiração falhou. Um sorriso pequeno, quase satisfeito, curvou os lábios dele enquanto inclinava o rosto, aproximando-se o suficiente para que nossos lábios quase se tocassem. 

— Você nasceu para isso. Para mim. — Ele repetiu, o tom mais baixo, mais intenso, como se estivesse cravando aquelas palavras em mim.

Ele percebeu minha hesitação e sorriu mais uma vez, aquele sorriso que era ao mesmo tempo encantador e devastador. 

— É simples. — Ele inclinou a cabeça, o olhar ardendo com algo que parecia perigoso e protetor ao mesmo tempo. — Você tem meu coração, meu foco, minha devoção... e minha obediência. 

Eu levantei uma sobrancelha, surpresa pela última palavra, mas antes que pudesse questioná-lo, ele riu baixo novamente. 

Carlisle me girou com uma agilidade inesperada, e antes que eu pudesse processar o movimento, meu corpo foi suavemente deitado sobre a mesa. O movimento foi rápido e preciso, como se ele soubesse exatamente o que queria, e o espaço ao nosso redor pareceu desaparecer por um momento. O tecido do meu vestido se levantou com o movimento, a seda deslizando pela minha pele e revelando mais do que eu pretendia. Um pequeno grito de surpresa escapou dos meus lábios, misturando-se com o som do nosso ambiente silencioso.

Meu coração acelerou enquanto eu olhava para ele, sua expressão um misto de satisfação e desejo, seus olhos dourados brilhando com um toque de diversão e algo mais profundo. Ele estava tão próximo, a sua presença me dominando completamente, e o simples toque dele fazia o mundo ao meu redor desaparecer. A mesa fria contrastava com o calor do meu corpo, mas ele estava ali, de pé, sobre mim, com um sorriso que prometia algo mais.

Carlisle riu baixo, um som rouco e cheio de provocação, enquanto me observava com aquele olhar predatório que sempre parecia me deixar sem palavras. Minhas costas tocaram a superfície fria da mesa, contrastando com o calor que subia pelo meu corpo. O vestido subiu com o movimento, expondo minhas pernas, e um pequeno grito de surpresa escapou dos meus lábios, ecoando pelo espaço vazio ao nosso redor. 

— Tão fácil de desestabilizar, minha deusa. — Ele murmurou, inclinando-se sobre mim, suas mãos firmes segurando minhas coxas, como se quisesse me manter exatamente onde eu estava. Seus olhos dourados brilhavam com uma intensidade que fez meu coração acelerar ainda mais. 

— Carlisle! — Eu protestei, mas minha voz saiu mais como um sussurro ofegante do que uma reclamação genuína. 

Ele arqueou uma sobrancelha, um sorriso malicioso curvando seus lábios enquanto ele se aproximava ainda mais, o peso de sua presença me prendendo no lugar.

Carlisle estava inclinado sobre mim, sua proximidade me deixando sem fôlego, mas antes que ele pudesse continuar, sua expressão mudou. Seu corpo ficou rígido, e aquele sorriso encantador foi substituído por algo mais sombrio. Ele levantou a cabeça ligeiramente, os olhos fixos na direção da entrada do restaurante. 

— Os lobos... — Ele murmurou, sua voz grave e controlada. — Eles chegaram. 

O ar pareceu congelar ao nosso redor. Meu coração disparou enquanto me sentava rapidamente, puxando o vestido de volta para o lugar. O olhar de Carlisle era afiado, predatório, como o de alguém preparado para qualquer coisa. Ele não estava mais apenas o homem charmoso à minha frente. Ele era o protetor, o vampiro pronto para enfrentar qualquer ameaça. 

— Fique aqui.

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