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TRIGÉSIMO

Para mim, não restava mais nenhuma dúvida. Meus dias nesta terra sempre foram uma sequência de momentos pálidos, sombrios, uma existência marcada por tons de cinza. Mesmo quando encontrei a família que hoje tenho, que chamo de filhos, a felicidade plena ainda me escapava. Com Esme, encontrei companheirismo e compreensão, mas foi Grace quem trouxe a cor, a vida, que eu sequer sabia estar ansiando.

Minha alma já não sabia como existir sem tê-la ao meu lado, sem que fosse minha esposa. Havia nela uma plenitude que preenchia o que faltava em mim. Sem saber, Grace havia sido feita para mim, e eu para ela. Tudo isso estava escrito muito antes de termos consciência, antes de entendermos o que aquilo significava. Naquele momento, quando nossos olhares se encontraram naquele hospital, não precisei de mais nada. Ela era a mulher da minha vida, e a partir dali, sabia que não a deixaria partir.

Grace completava algo em mim de forma inquestionável. Era como se a própria eternidade tivesse nos destinado um ao outro, e eu havia enfim encontrado o que buscava por tantos séculos.

Emmett e Rosalie a conduziram pela casa, mostrando cada canto com aquele entusiasmo contido que é tão característico dele. Alice e Jasper estavam um pouco mais afastados, observando o tempo, mas seus olhos brilhavam com expectativa. Eu podia ver o sorriso que se formava no rosto de ambos, como se eles já soubessem o que viria a seguir.

Ela expressou o desejo de jogar, de participar daquele esporte que sempre praticávamos como uma família. Edward não hesitou em concordar, ansioso para mostrar a Bella nossa forma peculiar de diversão. Ele queria que ela visse o jogo que nos une, que traz um pedaço de normalidade à nossa eternidade e que, para nós, representa mais do que um simples passatempo – é o laço que nos une, o reflexo da nossa força e, em muitos aspectos, da nossa própria essência como família.

Estava decidido: iríamos jogar.

Grace se aproximou de mim, os olhos observando os outros com uma curiosidade evidente enquanto eles vestiam suas roupas específicas para o jogo.

— O que vão fazer? — perguntou, sua voz carregando um tom de leve confusão e interesse.

— Vamos jogar, querida... — respondi, permitindo que um sorriso escapasse.

Ela franziu levemente a testa, ainda sem entender o que eu queria dizer com aquilo. Mas, mesmo sem saber o que estava por vir, ela confiou em mim. Conduzimo-nos até o carro, e ela não hesitou em nos acompanhar, assim como sua irmã, Bella.

Bella e Edward acomodaram-se no carro ao nosso lado. Alice e Jasper seguiram em outro veículo, levando Esme, enquanto Emmett partiu com Rosalie, a expressão de excitação desenhada em seu rosto – Emmett sempre adorou o jogo mais que todos nós.

À medida que nos aproximávamos, o céu começou a escurecer, as nuvens pesadas se agrupando no horizonte. Os primeiros raios cortavam o céu, relâmpagos dançando em silhuetas prateadas, sinalizando que o momento estava próximo. Era a tempestade perfeita.

Dirigi para o campo que costumávamos usar, um lugar afastado, escondido entre as árvores e protegido da visão dos humanos. O ar ao redor já carregava a energia da eletricidade, e todos pareciam sentir a adrenalina correr em suas veias, mesmo aqueles de nós que não tinham sangue nas veias para pulsar. Bella olhava pela janela, fascínio e curiosidade estampados em seu rosto, e eu sabia que Edward estava animado para apresentar o jogo a ela.

Este momento sempre foi especial para nós, um ritual que nos unia de uma maneira única. Em meio à vastidão do campo e sob o estrondo dos trovões, poderíamos nos mover sem limites, deixando de lado o autocontrole por um breve momento e permitindo que nossa força e velocidade brilhassem plenamente.

Estacionamos os carros e, ao sair, meu olhar imediatamente encontrou Grace. Ela estava com o rosto voltado para o céu, observando as nuvens escuras se agruparem, fascinada pelos relâmpagos que cortavam o céu. Havia algo quase mágico na forma como ela absorvia aquele momento, sem saber ao certo o que estava prestes a testemunhar, mas ainda assim imersa na curiosidade e na confiança.

Enquanto isso, os outros começaram a pegar os tacos e a tomar suas posições no campo, cada um deles se movendo com aquela familiaridade ensaiada de incontáveis partidas. Alice assumiu o ponto central, segurando a bola com um brilho nos olhos, antecipando o jogo. Assim que um raio dançou pelo céu, iluminando o campo com sua luz efêmera, ela sorriu.

— Está na hora — anunciou, o entusiasmo claro em sua voz.

Rosalie se posicionou, os olhos fixos na bola, o corpo preparado como uma predadora à espera de seu momento de ação.

No instante em que Alice lança a bola, tudo ao nosso redor desaparece, e resta apenas a adrenalina, o instinto, o som da bola cortando o ar e o estalo ensurdecedor que só pode ser abafado pelo trovão.

A cada lançamento, vejo a precisão no rosto de Alice, o foco imbatível de Jasper, a paixão ardente de Emmett, e a graça feroz de Rosalie. Edward, com sua velocidade sobrenatural, é sempre o primeiro a se mover, quase que prevendo cada ação, como uma extensão do próprio jogo.

O trovão ecoa, e Rosalie balança o taco com uma força que partiria uma árvore ao meio, enviando a bola a uma distância que deixaria qualquer humano perplexo. Emmett a segue com um sorriso, correndo como se fosse capaz de desafiar o próprio som. Eu o vejo se lançar pela grama com uma agilidade que ainda me surpreende, mesmo depois de tantos anos.

E então, há Bella e Grace. Bella, assistindo com os olhos arregalados, ainda assimilando a rapidez e a força envolvidas. Grace ao seu lado, absorve cada movimento, cada gesto com uma curiosidade tranquila, quase como se, em algum nível, ela soubesse que nossa natureza vai além da compreensão comum.

Enquanto o jogo avança, o ritmo se intensifica, e cada rebatida reverbera pelo campo.

Alice lança a bola com uma precisão infalível e Jasper, rápido como uma flecha, desliza para interceptar antes que qualquer um possa reagir. Seus movimentos são calculados, precisos, quase uma dança; ele se destaca em seu controle, tanto físico quanto mental, e isso sempre me impressionou. Emmett, por outro lado, é pura potência e entusiasmo. Quando ele corre para acertar a bola, não há como conter o riso que me escapa ao ver a pura alegria em seu rosto. É como se o jogo fosse feito para ele, como se nada mais importasse naquele momento.

E então chega minha vez. Sinto o peso familiar do taco em minhas mãos, e por um breve instante, tudo se acalma dentro de mim. Alice lança a bola com um giro sutil, e eu a vejo em câmera lenta, cada movimento de ar ao redor dela, cada partícula suspensa. Com um balanço firme, acerto a bola, e o som ecoa forte, misturando-se com o trovão no céu. A bola dispara em direção ao horizonte, e, mesmo com séculos de experiência, ainda sinto a satisfação desse momento, dessa prova de força que sempre nos aproxima mais.

Os risos e gritos de incentivo se misturam à tempestade. Emmett se lança para pegar a bola, e Edward já está lá, antecipando o próximo lance, movendo-se com uma agilidade que apenas ele possui. É como um balé frenético, cada um de nós desempenhando seu papel com intensidade e precisão.

Emmett deu um salto impressionante, tão alto que parecia desafiar a própria gravidade. No meio do ar, ele colidiu com Edward, e ambos despencaram em direção ao chão como dois cometas cruzando o céu. O impacto foi forte, ecoando pelo campo, e uma onda de risadas irrompeu ao redor enquanto se levantavam, ainda rindo.

— Ha! Você já foi melhor, Edward! — gritou Jasper, com um sorriso malicioso, provocando-o como só um irmão pode fazer.

Foi então que Esme, trouxe o apito aos lábios e soou um toque firme. Os dois haviam saído da área do campo, quebrando as regras que ela sempre zelava para manter. O som cortou o ar, chamando a atenção de todos.

— Emmett, Edward, foi fora! — ela disse, sua voz misturando autoridade e ternura.

Emmett deu de ombros, ainda sorrindo, e Edward lançou a ele um olhar divertido antes de se recompor.

Ambos se recompuseram rapidamente, ainda rindo. Emmett limpava a grama de sua camisa, claramente se divertindo com o momento, enquanto Edward o observava com uma expressão de desafio.

— É melhor você correr, Emmett. Não vou pegar leve na próxima — Edward alertou, estreitando os olhos em provocação.

Emmett soltou uma gargalhada, como se a ideia de ser "pegado leve" fosse um convite para mais desafios.

— Ah, por favor, Edward! Eu estava só começando! — Emmett respondeu, dando um leve empurrão no ombro de Edward. — Você sabe que só tem chance porque eu deixo.

Rosalie, que observava de longe com os braços cruzados, balançou a cabeça, uma expressão de orgulho misturado com paciência no rosto.

— Será que algum de vocês consegue jogar sem transformar isso numa disputa? — ela perguntou, lançando um olhar repreensivo, mas afetuoso, para Emmett.

Alice, com o mesmo sorriso travesso de sempre, segurava a bola e girava-a entre os dedos com agilidade.

— Edward está nervoso — disse ela, lançando um olhar divertido para Jasper, que entendeu o recado. Bella estava ali.

Assim que nos reposicionamos, Alice segurou a bola com um olhar de concentração. Era evidente que já visualizava o próximo lance, calculando cada movimento antes mesmo de lançar. Ela trocou um rápido olhar com Jasper, que assentiu, como se já estivesse pronto para reagir ao próximo lance.

— Prontos? — perguntou Alice, levantando a bola.

— Nascemos prontos! — gritou Emmett, batendo o taco no chão em expectativa.

Alice lançou a bola com força, e o som da rebatida de Emmett ecoou pelo campo, misturando-se com um trovão distante. A bola disparou pelo céu, e Edward já estava em movimento, uma sombra ágil cortando o campo, seus olhos fixos na trajetória da bola.

— Vamos ver se você consegue pegar, Edward! — Emmett desafiou, gargalhando enquanto observava Edward correr.

Edward respondeu com um sorriso determinado, saltando no ar e esticando o braço. Ele alcançou a bola, mas, no instante seguinte, Jasper apareceu do lado, tentando interceptá-lo. O choque entre os dois foi forte, mas ambos riram ao se levantar.

Grace e Bella, que estavam assistindo tudo à distância, pareciam encantadas, e eu percebi um brilho de admiração nos olhos de Grace enquanto ela olhava para mim, absorvendo cada detalhe.

Ela me lançou um olhar curioso e murmurou:

— Isso é incrível!

Sorri, sentindo-me grato por poder compartilhar essa parte da nossa vida com ela, e retribuí o olhar.

— Você é incrível. — Deixei um beijo em sua testa, antes de voltar minha atenção para o jogo.

Me afastei vendo o sorriso em seu rosto.

Rosalie se afastou alguns passos, segurando a bola com um sorriso desafiador. Era uma expressão que eu conhecia bem, uma competitividade.

— Ei, Grace, consegue pegar? — provocou ela, com um brilho brincalhão nos olhos enquanto balançava a bola na mão.

Sabendo do que Rosalie era capaz, senti um leve incômodo e tentei intervir.

— Rosalie... — adverti, minha voz baixa, mas firme, tentando evitar que ela exagerasse.

Grace, no entanto, já estava decidida. Com um sorriso, olhou para Rosalie com determinação.

— Manda! — disse ela, posicionando-se como se estivesse pronta para o desafio.

Rosalie não hesitou. Ela segurou a bola com firmeza e lançou-a com um movimento rápido e preciso, a força imprimindo uma velocidade impressionante. Grace estendeu os braços para pegá-la, mas a potência do arremesso foi demais; a bola impactou suas mãos, pegando em seu peito, Rosalie não havia mandado com toda sua força, mas o suficiente, e ela acabou caindo no chão junto com a bola, uma expressão surpresa misturada com uma leve risada escapando.

Rosalie, com um sorriso satisfeito, caminhou até Grace e estendeu a mão para ajudá-la a levantar.

— Você não recuou! — disse Rosalie, claramente impressionada. — Muito bem!

Grace aceitou a mão de Rosalie e se levantou, rindo da experiência, mesmo que ainda estivesse tentando processar o quão intensa fora aquela simples troca. Bella, que observava de perto, também soltou uma risada, parecendo aliviada por ver a leveza com que Grace encarava a situação.

— Acho que preciso de um pouco mais de prática para acompanhar vocês! — Grace disse, sorrindo para Rosalie.

— Você precisa morrer e renascer para isso. — Ela respondeu, uma leve alfinetada que fez com que Grace revirasse os olhos.

Eu a observei, orgulhoso de sua coragem e prontidão para se juntar a nós, apesar da diferença de forças.

Rosalie continuou a lançar as bolas para Grace, desta vez com mais suavidade, permitindo que ela pegasse o ritmo da força necessária para a prática. A cada lançamento, Grace mostrava mais confiança, o que me dava uma sensação de orgulho silencioso. As risadas e as conversas continuavam enquanto Alice, com a paciência que só ela tinha, ensinava Bella a rebater, ajustando os detalhes, mostrando-lhe como se posicionar com mais precisão. Edward estava ao lado de Bella, observando-a atentamente, como sempre fazia, os olhos dele reluzindo com uma adoração.

O momento parecia ser um dos raros momentos de normalidade para nós, até que meu celular vibrou no bolso. A visão do nome de Charlie na tela principal fez meu peito apertar. Afastei-me um pouco, afastando-me do som do jogo e atendendo à chamada.

— Charlie? — minha voz refletia um leve tom de preocupação.

Do outro lado da linha, a voz de Charlie soou tensa e trêmula, o que me deixou imediatamente alerta.

— Grace e Bella estão com você? — perguntou ele, como se a confirmação fosse um pré-requisito para o que estava prestes a dizer.

— Sim — confirmei, tentando ouvir cada nuance de sua voz. Eu sabia que algo estava errado, mas não conseguia prever o que viria a seguir.

Uma respiração profunda se fez ouvir do outro lado da linha, e a tensão no tom de Charlie foi clara. Ele estava tentando se manter firme.

— Então vou pedir que você as avise. — A voz dele estava grave. — Sam acabou de morrer. Parece que teve um acidente e fraturou a coluna, não sei ao certo... Ele não resistiu.

Fiquei em silêncio, absorvendo as palavras que ecoaram como um trovão distante. Minha mente rapidamente se conectou com o que eu já sabia, e o peso da realidade atingiu como uma lâmina. Sam... eu sabia o que havia acontecido. Eu sabia que, a morte dele tinha sido causada por mim. Não tinha mais o que fazer, aquilo estava feito. Sam estava morto, e morreu por minhas mãos.

— Eu aviso, Charlie — respondi finalmente, minha voz baixa e ponderada.

Houve uma pausa, como se Charlie estivesse pesando suas próprias palavras, antes que ele finalmente falasse de forma mais suave, mas ainda tensa.

— Cuide delas. — Sua voz estava rouca de preocupação, e com essas palavras, ele desligou.

Eu sabia que, ao olhar para o sorriso no rosto de Grace, ela não tinha a menor ideia do peso daquilo tudo. Ela continuava se divertindo. Mas, ao vê-la ali, com aquele brilho nos olhos enquanto tentava pegar a bola que Rosalie lançava com cada vez mais força, algo em mim se estabilizou. Eu faria tudo de novo por ela.

Quando Rosalie lançou a bola com mais potência, Grace não conseguiu evitar o impacto e caiu novamente. Mas, em vez de mostrar frustração, ela riu, se levantando mais uma vez, determinada e sem hesitar. Havia uma leveza nela, uma confiança que ela não sabia de onde vinha, mas que eu via como algo precioso. Uma confiança que eu queria proteger a qualquer custo.

Sam estava morto. O alfa dos lobisomens não estava mais entre nós, e a razão para isso era minha. Ele queria machucá-la, e eu não poderia permitir. Naquele momento, tudo o que eu vi foi uma ameaça que precisava ser eliminada. O instinto de proteção, a necessidade de agir, não me permitiram pensar.

O que eu fiz foi necessário. Eu não tinha dúvidas disso.

Eu mataria quantos precisassem ser mortos para proteger minha família, para manter Grace segura. Era uma promessa. Eu fiz o que tinha que fazer, e, não me arrependo. A lealdade que eu tinha para com minha mulher era mais forte do que qualquer sentimento.

Eu a protegeria, a qualquer custo.

Rosalie mantinha sua expressão séria, concentrada, mas no momento em que lançou mais uma bola, Emmett entrou em ação. Ele a pegou com facilidade, girando o braço com um sorriso provocador, e eu pude ver o brilho divertido em seus olhos. Rosalie bufou, irritada, mas sem realmente estar aborrecida. Com um impulso determinado, ela correu na direção dele, e Emmett, rindo, se esquivou rapidamente e começou a correr, desviando de maneira quase infantil, desafiando-a a pegá-lo. A cena era tão cômica e leve que eu não consegui segurar o riso.

Nesse momento, senti alguém se aproximando ao meu lado, e quando olhei, era Bella. Ela trazia um pequeno sorriso no rosto, um tanto tímido, mas era perceptível a faísca de empolgação. Não era sempre que ela participava dessas coisas.

— Alice me ajudou, acho que consigo rebater se você lançar. — Ela falou, levantando o taco de beisebol com certo orgulho, como se ele fosse um troféu.

Assenti com um sorriso encorajador. Posicionei-me e lancei a bola para ela.

A bola foi na direção dela, e Bella fez uma expressão focada, apertando o taco com as duas mãos enquanto tentava acertar. Porém, ela errou o tempo do movimento e a bola passou direto, rolando pelo campo.

— Droga. — Ela murmurou, um pouco frustrada, mas sem perder o brilho nos olhos.

Tentei disfarçar meu riso, mas acabei soltando uma gargalhada.

— Grace! — Bella protestou, fingindo irritação, mas eu sabia que, no fundo, ela estava se divertindo.

Eu ri ainda mais, sentindo as bochechas começarem a doer de tanto rir. Coloquei as mãos na barriga, ainda segurando o riso, e acabei me sentando no chão para me recompor. Bella logo se juntou a mim, sentando ao meu lado, enquanto sacudia a cabeça, fingindo uma frustração exagerada.

— Preciso de mais aulas — ela murmurou, com um tom de derrota fingida.

— Com certeza precisa — brinquei, lançando um sorriso provocador.

Ficamos ali sentadas, observando o jogo dos Cullen que continuava, enquanto os raios iluminavam o céu ao longe, em uma sincronia estranha e quase mágica com o movimento deles. Eu não conseguia deixar de me encantar com a habilidade deles, a forma como se moviam com precisão, como se cada um soubesse exatamente o que o outro faria. Era hipnotizante. Mas, em meio a tudo isso, meus olhos sempre acabavam voltando para Carlisle, que, mesmo distante, parecia estar me observando com aquele olhar sereno e caloroso que fazia meu coração acelerar.

— Você vai casar... — Bella começou, quebrando o silêncio, e percebi que ela também olhava para ele. — Vai casar com Carlisle Cullen, loucura, não é?

Virei-me para ela e encontrei seu olhar curioso, e talvez um pouco surpreso. Eu sabia que, para ela, toda essa situação com os Cullen ainda era algo meio surreal, e, de certa forma, eu também sentia o mesmo. Mas, ao mesmo tempo, havia uma certeza tão profunda dentro de mim, algo que me fazia sentir que tudo estava exatamente onde deveria estar.

Sorri, deixando que esse sentimento tomasse conta de mim.

— Muita — respondi, com um brilho no olhar.

Bella me olhava com curiosidade, quase esperando que eu explicasse como tudo isso tinha acontecido. Eu podia ver as perguntas não ditas em seus olhos, mas, ao mesmo tempo, havia uma aceitação ali. Ela sabia que certas coisas, especialmente quando envolviam o coração, eram complicadas demais para serem explicadas com palavras.

— E... você está nervosa? — Bella perguntou depois de um instante, a voz suave, como se estivesse com medo de invadir demais.

Respirei fundo, olhando para o céu por um momento antes de responder. A verdade era que, sim, eu estava nervosa, mas não da forma que talvez ela pensasse. Meu nervosismo vinha daquela mistura de emoção e ansiedade, do desconhecido, especialmente com alguém como Carlisle.

— Talvez um pouco — admiti, sorrindo de lado. — Mas é um tipo bom de nervosismo, sabe? É mais aquela sensação de que estou prestes a começar algo... algo maior do que eu poderia imaginar. E, de alguma forma, sei que estou no lugar certo.

Bella acenou com a cabeça, os olhos suavemente pensativos. Ela, que também estava no meio de tantas decisões difíceis e sentimentos confusos com Edward, entendia mais do que qualquer outra pessoa o que significava se comprometer com alguém tão intensamente.

— Ele é bom para você — ela disse baixinho, com sinceridade em cada palavra. — Carlisle parece estar pronto para morrer por você, a qualquer momento. — Ela sorriu, olhando para Edward com seus olhos pingando paixão, como se também estivesse falando sobre ele.

Olhei para Carlisle de novo, que naquele momento sorria de leve enquanto observava Emmett e Rosalie correndo pelo campo, a brincadeira deles tomando o centro das atenções. Ele parecia estar em paz, completamente sereno. Com ele, eu me sentia segura, sentia que poderia ser eu mesma sem medo.

— Sim, ele é tudo que eu preciso — murmurei, com uma suavidade que escapou naturalmente, quase como um segredo revelado. — Ele me trás o caos, e ao mesmo tempo uma paz que nunca imaginei sentir.

Bella ficou em silêncio por um instante, apenas me observando, como se estivesse guardando essa parte de mim para ela mesma. Finalmente, ela sorriu de volta, um sorriso cheio de compreensão.

— Estou feliz por você, Grace — disse, apertando minha mão levemente.

Segurei a mão dela com carinho, sentindo-me grata por tê-la ao meu lado, por dividir esses momentos que, de algum modo, pareciam mais reais quando ela estava comigo.

Ela voltou a olhar para Alice, que estava em movimento constante, dançando com a bola como se o beisebol fosse mais uma de suas apresentações leves e graciosas. Alice era realmente diferente, encantadora de uma forma que parecia fora do comum — como se fosse impossível não gostar dela, mesmo que seu jeito previsivelmente animado pudesse ser um pouco intenso para alguns.

— Alice é legal... — Bella comentou de novo, observando-a lançar a bola para Esme. — Ela é... diferente.

Sorri, sabendo que o "diferente" de Bella era um elogio sincero.

— Ela realmente é. — Concordei, observando Alice girar nos calcanhares e rir de algo que Esme disse.

Bella deu de ombros, mas logo lançou um olhar breve para Rosalie, que naquele momento estava em uma troca rápida de passes com Emmett. Rosalie finalmente conseguira pegar a bola de volta, e a competitividade em seus olhos parecia quase feroz. Ela a lançou com força para Edward, que a pegou sem esforço, mas com um olhar ligeiramente cauteloso, como se conhecesse bem a intensidade da irmã e soubesse que qualquer erro seu poderia resultar em uma bronca.

— Diferente dela... — Bella murmurou, indicando Rosalie com um gesto discreto.

Eu sabia que Rosalie não era exatamente a pessoa mais acolhedora do mundo. Seu jeito direto e, às vezes, frio fazia com que alguns se afastassem, mas eu entendia que ela carregava muito mais por trás daquela expressão séria.

— Rosalie tem um jeito peculiar, pelo o que vi — comentei, tentando equilibrar as coisas. — Talvez, com o tempo, ela mostre outro lado.

Bella soltou uma risada curta, cruzando os braços.

— Com muito tempo, então — respondeu, uma expressão brincalhona surgindo em seu rosto.

Eu ri junto, balançando a cabeça.

— Toda pessoa com o gênio difícil precisa de uma paciência extra, Bella. E, às vezes, isso faz parte do charme delas.

Bella olhou para mim com uma sobrancelha arqueada, a expressão dela era pura provocação.

— Eu sei bem disso... — disse, olhando para mim dos pés à cabeça, deixando claro que a pessoa com gênio difícil na vida dela era, claramente, eu.

Soltei uma risada, mas, num impulso, dei um tapinha no ombro dela.

— Ei! — protestei, tentando manter uma expressão séria, mas logo me rendi ao riso.

Bella riu e se ajeitou ao meu lado, com aquele sorriso travesso que já indicava que ela estava prestes a tocar em algum assunto que eu provavelmente tinha esquecido.

— Não fomos à aula... — começou, casual, mas com um brilho nos olhos. — Mas sabe que dia é hoje, não sabe?

Franzi o cenho, claramente sem fazer ideia do que ela estava falando. Eu provavelmente teria respondido qualquer coisa, mas o olhar dela indicava que eu deveria saber.

— O baile, Grace. É hoje — ela respondeu, como se fosse óbvio.

Ah, sim, o baile. Tinha ouvido sobre ele pelos corredores, mas, honestamente, nem tinha passado pela minha cabeça que hoje seria o dia. Eu olhei para ela com um sorriso preguiçoso, tentando não demonstrar o quanto realmente não me importava com o evento.

— E você sabe que eu não vou — devolvi, com um sorriso despreocupado.

Bella revirou os olhos, como se esperasse exatamente essa resposta. Mas eu sabia que, no fundo, ela queria que eu fosse, talvez para dividir essa experiência ou talvez para me ver saindo um pouco da minha zona de conforto.

— Edward fez questão de me convidar, mas eu sou péssima dançando! — rebateu, tentando se justificar, como se soubesse que eu ia encorajá-la de qualquer forma.

Eu ri, balançando a cabeça. Bella sempre tinha essa insegurança quanto a dançar, mas, se Edward estava insistindo tanto para que ela fosse, provavelmente ele não se importava com as habilidades dela na pista de dança.

— Você consegue, mana. — Minha voz saiu suave, com um toque de incentivo. Eu queria que ela aproveitasse aquele momento, que deixasse as inseguranças de lado e se divertisse com Edward.

Ela suspirou, olhando para o céu como se procurasse alguma coragem extra ali.

— Não sei... — murmurou, com uma mistura de hesitação e vontade.

— Você vai se arrepender se não for.— falei, tentando fazer com que ela visse o lado bom da situação.

Ela me olhou, pensativa, e percebi que estava começando a se convencer. Sabia que a ideia de dançar a deixava desconfortável, mas, ao mesmo tempo, a possibilidade de perder essa experiência ao lado de Edward parecia pesar mais.

— Então eu acho que vou precisa ir... — Bella disse, lançando um olhar para Edward com um sorriso travesso. Em seguida, olhou para mim, um brilho brincalhão nos olhos. — E você, por que não leva o Carlisle?

A ideia foi tão absurda que precisei de um segundo para processá-la. Depois de um instante, soltei uma risada e cruzei os braços, encarando-a com um ar incrédulo.

— Claro, Bella, por que não levar o médico de Forks para dentro da escola, com milhões de adolescentes olhando? — rebati, minha voz carregada de sarcasmo. — Com certeza seríamos a fofoca do século.

Bella riu, claramente se divertindo com minha reação. Era exatamente o que ela queria, eu sabia. Ela adorava me provocar e ver até onde eu iria para evitar qualquer tipo de atenção desnecessária.

— Não, nem cogita uma coisa dessas, Bella — finalizei, balançando a cabeça.

Bella deu uma risada, claramente achando graça na minha resposta. Ela olhou para mim com aquele ar de desafio divertido, como se minha negativa só a incentivasse mais.

— Ah, qual é, Grace! Não seria tão ruim assim. — Ela sorriu, provocando. — Imagina só...

Eu a encarei, cruzando os braços, sem acreditar que ela realmente achava essa ideia viável.

— Bella, pense bem. — rebati, balançando a cabeça. — Se eu aparecesse com Carlisle, seria o suficiente para criar teorias conspiratórias que levariam meses para morrer.

Ela continuou rindo, mas havia um brilho curioso em seus olhos, como se estivesse começando a ver o cenário que eu descrevia.

— Tá bom, tá bom. Acho que talvez você tenha razão... — Ela finalmente admitiu, embora com uma expressão ainda divertida.

Eu suspirei, relaxando os braços e soltando um pequeno sorriso.

— É claro que tenho razão. — Dei um leve empurrão em seu ombro. — Você aproveita o baile com Edward, e eu fico aqui, longe de toda a atenção, exatamente como eu gosto.

Bella riu novamente, um riso leve e sincero.

Os Cullen terminaram o jogo com a mesma energia leve de sempre, rindo e se provocando enquanto seguiam de volta para os carros. Eu fui na direção do carro ao lado de Carlisle, que, antes de entrarmos, me deu um beijo rápido nos lábios, suave e familiar. Sorri, aproveitando o momento e sentindo o calor tranquilo que ele sempre me trazia.

Voltamos para casa, onde cada um seguiu para suas tarefas. Carlisle foi direto tomar uma ducha, enquanto Bella voltou para a casa dela para se aprontar, comentando que Edward estava escolhendo o terno perfeito — o que para ele parecia uma missão mais complexa do que qualquer coisa que já enfrentara. Eu ri, observando o perfeccionismo dele.

Algumas horas depois, encontrei Edward já vestido e esperando. Ele estava impecável, de terno escuro, e apenas a gravata parecia levemente desalinhada, talvez pela impaciência. Sorri, me aproximando para arrumá-la. Ele permaneceu em silêncio enquanto eu ajeitava o nó, até que finalmente quebrou o momento.

— Cuide da minha irmã — falei, dando um leve aperto na gravata antes de soltá-la.

Ele sorriu, um sorriso sincero, cheio de confiança.

— Com a minha vida — respondeu, o olhar firme e determinado.

Quando terminei, Edward apontou com a cabeça para a cama atrás de mim. Virei-me e, para minha surpresa, um vestido vermelho, perfeito e elegante, estava estendido lá, esperando por mim.

— Carlisle pediu para você vestir.

— O que? — olhei para Edward, incrédula.

Ele deu de ombros, mas seu sorriso dizia que estava gostando de ver minha surpresa.

— Estou apenas seguindo ordens. — Ele segurava um buquê de flores nas mãos, preparando-se para sair, claramente em missão. Com um último olhar divertido, acenou para mim. — Boa noite, Grace.

Fiquei ali, sozinha, encarando o vestido, uma mistura de surpresa e calor subindo em mim. Carlisle sabia exatamente como me desarmar, e eu sorri, já imaginando que ele tinha algo em mente para essa noite.

Assim que coloquei o vestido, senti o tecido deslizar pelo meu corpo, adaptando-se perfeitamente a cada curva. Carlisle, como sempre, acertara em cheio. Ele sabia cada detalhe sobre mim, e era evidente em coisas como essa — a escolha perfeita, a atenção minuciosa. Eu me olhei no espelho e por um momento não reconheci a imagem que vi. A mulher que me encarava era deslumbrante, mais elegante e confiante do que eu já me sentira.

De repente, uma voz soou atrás de mim, cortando minha concentração.

— Vestido bonito — Rosalie comentou, aparecendo do nada.

Soltei um pequeno grito, a mão instintivamente indo ao peito enquanto meu coração disparava.

— Merda! Que susto! — exclamei, virando-me para encará-la.

Ela revirou os olhos, com um sorrisinho nos lábios, claramente se divertindo com minha reação.

— Você se assusta muito fácil garota — disse ela, com um tom que beirava o deboche.

Olhei para ela, tentando me recompor, e balancei a cabeça, ainda um pouco irritada com a surpresa.

— Você chega como um espírito obsessor, o que esperava?

Rosalie soltou uma risada curta, mas logo seu sorriso desapareceu, substituído por um olhar mais sério. Ela caminhou até a cama e sentou-se, observando-me em silêncio por alguns segundos.

— Você é jovem, Grace. Tem certeza de que é isso que deseja para sua vida?

Franzi a testa, surpresa com o tom e a pergunta dela. Aquela não era a Rosalie sarcástica e distante de sempre. Ali, havia algo mais profundo, algo que parecia pessoal.

— Do que está falando?

Ela desviou o olhar por um momento, como se reunisse coragem para continuar.

— Carlisle. O vampirismo. Tudo isso.

O peso da pergunta dela caiu sobre mim, mas eu tinha a plena consciência do que estava fazendo.

— Sim, eu tenho certeza — respondi, minha voz firme, mas com uma suavidade. — Eu sei o que isso significa, o que estou abrindo mão e o que estou ganhando. Sei que não vai ser fácil, mas... com ele, tudo faz sentido.

Rosalie ficou em silêncio, os olhos avaliando cada palavra minha. Finalmente, ela assentiu, mas havia algo indefinível em sua expressão.

— Uma vez que essa escolha é feita, não tem volta.

Sorri de leve, tentando mostrar a ela que eu entendia o que estava dizendo.

— Eu escolhi essa vida, escolhi Carlisle.

Rosalie manteve o olhar fixo em mim, como se estivesse decidindo se deveria realmente contar o que passava por sua mente. Depois de um instante, ela respirou fundo, o olhar se tornando distante, mergulhando em lembranças dolorosas que pareciam ainda muito vivas.

— Sabe, Grace — começou, com uma voz mais suave do que eu já ouvira antes. — Nem sempre fui assim... Esse rosto, essa força, essa eternidade... tudo isso veio com um preço alto.

Ela fitou as próprias mãos, quase como se estivesse se lembrando de como eram antes da transformação.

— Eu nasci em uma época diferente. Era 1933, e ser mulher significava quase sempre seguir o caminho traçado pelos outros. Eu cresci em uma família que prezava por status e aparência, onde o que mais importava era como eu parecia aos olhos da sociedade, quem eu escolheria para me casar, que posição eu traria à nossa família.

Rosalie parou, uma expressão amarga surgindo em seu rosto.

— Minha beleza era considerada uma bênção, mas, para mim, era uma maldição. Eu estava noiva de um homem chamado Royce King. Ele era influente, vinha de uma família rica. Para minha família, ele era o sonho perfeito. E eu... — Rosalie engoliu em seco, e percebi que reviver aquilo era doloroso. — Eu acreditava que estava apaixonada. Ele era gentil no início, me enchia de presentes, palavras doces... mas era tudo superficial. Nunca enxergou quem eu era, só o que ele achava que eu representava.

Ela olhou para mim, e pude ver que aquelas memórias ainda a assombravam.

— Uma noite, pouco antes do nosso casamento, eu estava voltando para casa sozinha. Era tarde, e me deparei com Royce e alguns dos seus amigos. Eles estavam bêbados, rindo, mas, ao me ver, o olhar de Royce mudou. Não era mais o homem que eu achava conhecer, mas alguém que me via apenas como um objeto. Ele e os amigos... — Ela hesitou, a voz trêmula, mas forçou-se a continuar. — Eles me machucaram, me deixaram para morrer na rua, como se eu não fosse nada.

Engoli em seco, sentindo um nó se formar na garganta. Rosalie levantou o olhar, o semblante cheio de um ódio frio.

— Carlisle me encontrou naquela noite. Ele me transformou para me salvar, para me dar uma nova vida. Ele achava que estava me dando uma segunda chance, mas para mim, foi uma maldição. Eu acordei com uma sede insaciável, uma dor e uma fúria que nunca me abandonaram. — Ela apertou os punhos, e seu olhar ficou distante, mas determinado. — Voltei para Royce. Eu me vinguei dele e de cada um daqueles que me machucaram. Mas, mesmo com isso, a dor de tudo o que perdi nunca foi embora.

Eu não conseguia dizer nada. A profundidade da dor de Rosalie me pegou de uma forma terrível. Ela suspirou, e o brilho de tristeza em seus olhos parecia ecoar por décadas.

— Essa vida, Grace... — continuou ela, a voz mais suave agora. — Não é uma escolha fácil. Eu fui privada de tantas coisas que eu queria: filhos, uma vida humana, envelhecer com alguém que realmente me amasse. Nunca poderei ter essas coisas, e nunca será fácil aceitar isso. Com o Emmett ao meu lado, fica mais fácil... Mas ainda sim, é difícil.

Ela se levantou, endireitando os ombros e recobrando sua postura usual, altiva e segura.

— Só quero que você tenha certeza, Grace. Que saiba o que está sacrificando, porque uma vez feito, não há como voltar. E essa eternidade... ela é um fardo, não um presente.

Rosalie me olhou, esperando alguma resposta, mas tudo o que consegui fazer foi assentir, em silêncio, profundamente tocada pela história dela. Ela havia me dado uma visão de quem era e por que seu coração era tão endurecido.

— Se é isso que você deseja, faça... Se não tem certeza, vá embora — ela falou finalmente, sua voz agora sem a intensidade de antes, mais tranquila, mas ainda carregada de um peso silencioso.

Eu sabia o que estava em jogo, e as palavras dela não me abalavam. Não tinha dúvidas do que queria para minha vida. O que Rosalie dizia era uma realidade de sua experiência, mas para mim, o caminho que eu via à frente era claro. Eu sabia que ao lado de Carlisle era onde eu pertencía. O amor que compartilhávamos era real, e isso me dava uma força que eu não sentia antes.

— Eu o amo, Rosalie. — Minhas palavras saíram firmes, sem hesitação. — Carlisle é o amor que sempre sonhei, e estar ao lado dele é tudo que sempre quis.

Fiquei em silêncio por um momento, sentindo o peso da minha decisão.

— Mas ser vampira por agora, não é uma opção para mim, fique tranquila. — Completei, tentando transmitir a ela que minha escolha era definitiva, por mais que eu entendesse a gravidade da situação, eu não seria uma imortal, não agora.

Rosalie ficou em silêncio mais uma vez, seu olhar observando-me com uma suavidade que não costumava mostrar. Após alguns segundos, ela assentiu lentamente, como se tivesse, finalmente, aceitado minhas palavras.

— Eu entendo, Grace. — Ela disse, sua voz agora mais tranquila, sem o peso da dúvida anterior. — Pensei que você e sua irmã compartilhassem o mesmo pensamento.

— O mesmo pensamento? — Repeti sem entender.

— Bella quer ser transformada por Edward. Ela quer ser uma vampira.

— Passando para pedir que comentem e votem muito!!!

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