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° Chapter 21 °

Eu não ia postar.. mas tava com sdds :(

E foi só ontem que consegui finalizar o capítulo 26. Ainda não comecei o 27 mas pretendo iniciar hoje rs. Tô meio lenta no desenvolvimento pq andei muito cansada durante a semana mas agora até q tá tranquilo ♥

Lembrando que ainda se passa no mesmo dia do cap anterior. No 22 que já é outro dia. Xx

Boa Leitura!

~~~~x~~~~












— Conseguiu ver o rosto pelo menos? — Scott questionou preocupado. Liam negou com a cabeça enquanto aguardava Melissa terminar de configurar a máquina. Theo estava deitado, mas prestava atenção na conversa dos dois ao longe. Mesmo que tentassem conversar baixo, seus poderes resolveram se estabilizar um pouco para conseguir usar a audição sobrenatural. — Ai cara..


— Ele disse que pode ter sido impressão, mas você sabe o que acontece quando não damos importância pra certas coisas nessa cidade.. — Liam bufou cruzando os braços, lançando um olhar misto em seriedade e medo para o alpha. Scott assentiu compreendendo com a testa franzida em uma feição nitidamente pensativa. Liam suspirou esfregando o rosto de modo frustrado. — Meu filho, Scott.. — O beta ressaltou e limpou a garganta, respirando fundo. Desviando o olhar para Theo que observava ambos com a postura visivelmente tensa.



— Liam, olha pra mim. — Scott pediu calmamente, mas sua expressão era séria. O mais novo desviou contragosto o olhar do namorado para encarar o alpha a sua frente. Direto nos olhos castanhos. — Não se apavore agora. Se mantenham em alerta como sempre, mas não se esqueçam de focar no que realmente importa. — Ele levou uma das mãos para o ombro de Dunbar que o escutava com atenção, parecendo mais tranquilo. Scott deixou um aperto leve ali em uma maneira de conforta-lo. — Tranque bem a casa, e se notar qualquer coisa estranha do lado de fora. Você sabe que pode nos chamar, afinal, somos mais..


— Fortes em bando do que sozinhos. — Liam completou a frase do outro, vendo-o esboçar um meio sorriso em concordância. O beta cedeu assentindo e suspirou. Scott deixou um último aperto no ombro do mais novo antes de indicar com o olhar o chimera deitado a alguns centímetros deles, apenas esperando pelo beta.


— Vamos, quero ver meu sobrinho direito dessa vez. — Scott disse com um sorriso divertido. Liam assentiu com um sorriso singelo e caminhou na direção do namorado e a mãe de seu alpha. A medida que se aproximava do chimera se sentia menos tenso. Tentando tornar o clima menos pesado por hora.

Theo não estava muito relaxado, mas ao segurar a mão do beta sentiu que finalmente estava seguro. No fundo ele sabia que todo aquele medo não era somente pela sua vida. Os poderes do chimera estavam péssimos, e se tentasse lutar naquele estado. Tudo o que temia com relação a seu filho poderia acontecer, e ele não se perdoaria se algo surgisse e não pudesse protegê-lo devidamente. Theo suspirou fundo engolindo em seco. Liam ao seu lado levou a mão livre para seus cabelos iniciando carinhos breves, tentando acalmar o namorado ao perceber a inquietação dele.



Todos os procedimentos já conhecidos por eles foram feitos. Melissa apenas esperava que seu filho e o beta terminassem a conversa para poder começar. Ela já se encontrava com o convex na mão.


— Então, vamos lá.. — Melissa murmurou concentrada ao pousar o instrumento cuidadosamente na barriga saliente do chimera. Seus olhos percorriam todos os detalhes que a tela exibia do interior do outro. A admiração em ver aquilo nunca cessava. Era incrível como em cada ultra, parecia que o bebê se mostrava mais ativo.


Liam deu um riso curto, apertando o lábio inferior em um sorriso fechado, mas a sensação animadora em seu peito aumentava a cada segundo. Seus olhos mal piscavam com a tamanha fascinação que sentia ao assistir. Scott atrás dele não estava diferente. A imagem preta e branca mostrava nitidamente o bebê mexendo os bracinhos e até as pernas algumas vezes, porém, sempre em movimentos lentos. Alguém estava bem animado com todos o assistindo.


Theo encarava a tela com um sorriso choroso no rosto. Desistindo das tentativas falhas de conter as lágrimas, e apertou a mão do namorado que devolveu o ato imediatamente. Liam movia devagar o polegar sobre as costas da mão do mais velho. Era quase indescritível o que sentiam.


Os batimentos se revelaram ótimos, porém, diferentes do habitual ritmo rápido. Estavam estáveis como o beta havia mencionado mais cedo. Theo fungou um pouco fechando os olhos brevemente. Com o tempo esse som se tornou a melhor música para seus ouvidos, ficando em primeiro lugar depois dos batimentos de Liam. Ele sentia uma calmaria surreal ao ouvi-los. Nada que cogitou em sentir ao longo de seus anos de existência. Theo não conseguia entender como um ser tão pequeno e que mal o conhecia, poderia acalma-lo em segundos.


Depois de tanto analisar Melissa sorriu aliviada, trocando um olhar cúmplice com Scott que não escondia sua animação quanto a presenciar o momento. Pela primeira vez era um alívio está enganada. A enfermeira se lembrava com clareza tudo o que cada um naquela alcatéia sofreu, e mesmo que na época não gostasse de Theo. Não desejaria nada de mal a ele. Descobrir que nada afetaria o desenvolvimento da criança aquecia o coração da mulher. Ela moveu o convex mais algumas vezes, checando devidamente o quanto podia para ter uma visibilidade melhor do ambiente em que o feto se desenvolvia, e pelo visto, ela não precisaria se preocupar de fato. Deaton estava certo.



— Ele.. está bem? — Theo sôou um pouco embargado, limpando os olhos rapidamente com a mão livre. Seu olhar não desviara da tela ao questionar, mas notara pela visão periférica a feição de alívio da mulher. Melissa assentiu umedecendo os lábios um tanto apreensiva, mas de qualquer forma, precisava ser honesta mesmo que sua hipótese não seja mais válida.



— Sim fique tranquilo, querido. — Ela assegurou sorrindo sincera, mas em seu olhar denunciava algo a mais. Theo esperou pacientemente a iniciativa dela, franzindo um pouco a testa não deixando de esconder sua leve apreensão. — Mas graças ao que seu corpo está fazendo.. o bebê não terá certos problemas os quais eu cogitei há alguns dias..



— Que problemas, Melissa? — Liam perguntou direcionando o olhar a ela, mas controlou o tom de voz mesmo que seu lobo estivesse na defensiva agora. Scott se colocou mais próximo a eles, trocando um olhar rápido com a mãe. Incentivando-a a continuar. Theo olhou vagamente para a tela onde seu filho aparecia, em uma maneira de checá-lo antes de voltar a atenção para Melissa.



— Nada com que devam se preocupar, mas eu andei analisando os ultrassons antigos e.. pensei que o bebê pudesse ter dificuldades no desenvolvimento ao longo da gestação. Por.. não ser um útero comum.. — Melissa explicou sendo o mais breve e delicada possível, não gostaria de se expressar mal e acabar por ofender o chimera. A mesma cessou a movimentação do convex na barriga do mais velho que a essa altura estava um pouco preocupado pela notícia, mas permanecia atento escutando a mulher. — Mas Deaton conseguiu receber as imagens e constatou que.. seu corpo está se adaptando ao bebê. Proporcionando as devidas condições, como o oxigênio, a recepção para os nutrientes.. — Ela citou algumas coisas soando calma, tentando transmitir segurança ao casal que após o falatório assumiram olhares confusos, mas ao mesmo tempo pareciam conformados com a explicação. — Ele vem sentindo alguma coisa diferente? — Se apressou em perguntar direcionando o olhar para Liam enquanto estendia um papel toalha na direção do chimera. Raeken aceitou meio hesitante, ainda tentando assimilar tudo.


— Apenas dor nas costas e algumas tonturas, mas ele sabe muito bem porque elas voltaram. — O beta ressaltou lançando um olhar repreendedor ao namorado que se encolheu um pouco a medida que limpava a própria barriga. Melissa lançou um breve olhar ao outro mas logo se voltou a Liam novamente. — Mas isso é preocupante? — Ele sôou quase que inquieto, ajudando o namorado a se sentar na maca acolchoada.


— Provavelmente pode ser algum tipo de manifesto. Mas nada que possa comprometer a saúde dele. — Ela esclareceu e se aproximou um pouco para alcançar o papel usado afim de joga-lo fora. Ela limpou a garganta continuando. — Bom, mas de qualquer forma. O bebê está ótimo e saudável para a alegria dos meus olhos. — Sôou um tanto divertida na tentativa de tornar a energia do ambiente mais leve, e também ressaltar o que realmente importava naquele momento. Liam suspirou assentindo em alívio, trazendo Theo para mais perto pela cintura assim que o mesmo desceu da maca.


Scott encarava os dois com um pequeno sorriso em satisfação. Estava feliz e maravilhado com tudo. Mesmo com o que soube e a hipótese preocupante, mas felizmente descartada de sua mãe. Ele conseguiu ver o bebê nitidamente e com calma, e nada poderia estragar isso.



— Como devem saber, não é preciso fazer esses exames sempre. Então estão liberados quanto aos ultrassons. — Melissa explicou vendo os outros dois assentirem. — Mas quero que voltem quando Theo estiver para completar cinco meses. Esses exames não são constantes, mas não deixam de ser essenciais. — Ela finalizou de maneira gentil. Liam assentiu com seriedade no olhar mas parecia mais descontraído, e Theo concordou em um aceno breve, fazendo uma nota mental para se certificar. Ele não tinha ideia do que poderia acontecer até lá, mas se empenharia com relação aos cuidados. — E.. qualquer dúvida podem me ligar ou avisar ao Scott. Fiquem tranquilos quanto a isso.


— Nem sei como agradecer pelo o que está fazendo, sei que é arriscado solicitar esses exames sem que alguém daqui note o real motivo.. — Theo comentou um tanto sem graça, direcionando o olhar para o chão algumas vezes. Melissa negou com a cabeça, sacudindo a mão no ar em um gesto banal.


— Bobagem, tenho algumas cartas na manga. Não se preocupem com isso, okay? — Ele disse de modo confiante, lançando um olhar reconfortante. Vendo os dois jovens assentirem. — Nos vemos daqui há algumas semanas? Eu aviso, pode deixar.



— Obrigado mais uma vez. — Liam disse dando um meio sorriso sincero antes de puxar a enfermeira para um abraço, deixando-a surpresa sem dúvida. Mas não se limitou e retribuiu o gesto depois de alguns segundos.



— De nada. — Ela murmurou dando alguns tapinhas nas costas do beta antes de se afastarem. — E não deixe esse aí se esforçar. — Ela mandou olhando para Theo que lançou um sorriso acanhado antes de acenar de leve em concordância. Liam garantiu com o olhar para a mulher, e como esperado, se colocou na frente do mais velho saindo primeiro, adotando uma feição séria quase como um cão de guarda. Melissa fingiu não notar isso ao assistir os dois se retirando do local. E quando do lado de fora, ela logo se virou para encarar o filho. Flagrando-o tentar disfarçar uma expressão preocupada. A mulher arqueou uma das sobrancelhas. Algumas coisas precisavam ser ditas por aqui.




— Pode ir explicando.








*







— Eu consigo andar! Me solta. — Isaac resmugou tentando se esquivar das mãos de Adam que o seguravam pela cintura. O francês riu revirando os olhos antes de solta-lo. — Não cansa de me irritar não? — O beta disse soando divertido.


— Me desfazer de costumes é meio complicado. — Adam rebateu cinicamente dando de ombros, e se acomodou em um dos bancos da bancada afim de comer alguma coisa. Isaac riu fraco negando com a cabeça e conseguiu se sentar ao lado do outro depois de alguns segundos, mas fazendo caretas durante o processo. — Ainda sente aquela dor? — O coiote questionou se preocupando um pouco.


— As vezes, mas não é forte como antes.. — Isaac assegurou sorrindo pequeno. Adam aceitou a resposta mas sua feição era meio incerta. De qualquer forma, Isaac sabia o que fazia. O coiote se virou no acento olhando para frente, deixando o silêncio dominar o ambiente por um instante.



— Então.. é amanhã, não é? — Adam disse baixo tentando soar casual. Puxando um pouco seu banco afim de se esgueirar para mais perto do beta loiro. Isaac assentiu depois de alguns segundos com o olhar distante, e logo suspirou direcionando o olhar ao coiote. — Como se sente? — Adam tentou estudar as feições do amigo.



— Não sei descrever.. mas é um misto de bom e ruim.. sempre me peguei pensando em como seria quando precisasse encarar todos eles novamente.. eu espero não surtar. — Isaac disse dando um sorriso débil, pegando um dos pacotes de bolacha largados no recipiente de frutas. Adam assentiu com um olhar compadecido na direção dele. — E você?.. — Isaac não evitou olhar fundo nos olhos do garoto francês. Adam deu de ombros.



— Acho que só quando for o momento. Agora só consigo pensar no que posso conseguir por lá pra me manter. — Adam comprimiu os lábios em uma feição acanhada. O mais novo sempre foi tímido quando se tratava de novas pessoas e lugares. Isaac o ajudou a trabalhar isso, mas em certas situações o Aubert ainda parecia ter medo até da própria sombra quando se tratava de interação social.



— Fica tranquilo, eu vou te ajudar. E garanto que ninguém vai gritar no seu ouvido por seis horas inteiras. — Isaac murmurou observando a expressão meio hesitante do amigo. Adam riu um pouco assentindo em agradecimento e Isaac sorriu pequeno passando um dos braços pelos ombros do garoto, puxando-o para mais perto em um abraço de lado.








*







As mãos de Josh tremiam, como fios de alta tensão em uma ventania. Ele não podia acreditar no que viu e ouviu, na verdade não só ele. O lobisomem não poderia esquecer de que não estava sozinho, e agora que sabia mais ou menos do que se tratava todas aquelas ameaças e insistência. Não poderia ficar mais calado. Ele precisava de alguma explicação, e de como algo daquele tipo foi possível.



Ele andava apressado pelos corredores do local, se esquecendo por alguns segundos do homem atrás de si que o acompanhava no mesmo ritmo. Sua raiva era indescritível. Ele já estava farto de tudo aquilo há muito tempo, e desde que esteve envolvido em toda aquela merda, não sabia exatamente em quem confiar e nem do que se tratava. Mas agora exigiria uma mísera explicado.


Mal notou quando estava de frente para a familiar porta de madeira, e usou sua força sobrenatural para derruba-la. Katherine direcionou um olhar espantado a ele ao ouvir o baque alto da madeira contra o chão. Assistindo-o ser segurado pelo homem que o seguiu por todo aquele trajeto e por mais outro que já se encontrava na sala dela.


— Você que o criou não foi?! Aquela criança é seu plano, então?! Me explica que porra é essa Katherine! — Josh berrou sentindo seu pulmão queimar vagamente. Ele se debatia nos braços daqueles homens, observando a mulher se aproximar dele lentamente, ainda sem desmanchar o olhar espantado. Na verdade, ela parecia em choque e curiosa, como se não estivesse entendendo muita coisa.

— Primeiro se acalme, garoto! Não podemos conversar se continuar gritando. Se sua pressão subir e você se transformar, não hesitarei em sedá-lo. — Ela avisou em um tom duro, mudando a feição para uma desafiadora. Josh engoliu em seco, bufando forte antes de se forçar a relaxar o corpo. Puxando seus braços com força algumas vezes.

Os homens o soltaram com brutalidade. Ele se virou rosnando para eles, mas já estavam dando as costas, e saíram da sala sem olhar para trás. O mesmo respirou fundo antes de se voltar para a mulher. Que o analisava com cautela.



— Sente-se. — Ela pediu soando um tanto simpática.



— Tô bem aqui. — Ele resmugou em resposta, vendo-a dar de ombros indiferente e voltar a se sentar em sua cadeira de couro atrás da mesa retangular de vidro.



— Que seja. — Ela arqueou uma das sobrancelhas, analisando o outro de cima a baixo antes de umedecer os lábios. Seus olhos azuis como o oceano, estudavam a postura e expressão do rapaz, até que depois de alguns segundos. Ela esboçou gradativamente um sorriso. Josh rosnou baixo. — Então.. você o seguiu, gostei disso. — Ela deduziu e em seguida soltou uma risada curta. Josh estreitou os olhos.


— Eu precisei segui-lo. Pensa que não vi um dos seus brutamontes perambulando a casa dele? Eu iria falar com ele!  Sabe que moro perto e..


— Já esperei tempo demais! Não me interessa se ia ou não. — Ela disse aborrecida, batendo seu punho na mesa de vidro ocasionando em um estrondo alto. Ele se calou contragosto. — Dei um prazo e você testou minha paciência.. mas de qualquer forma.. — Ela respirou fundo jogando os cabelos negros como a noite para trás. — Pelo visto ele é sim quem demorei muito para encontrar.. — Ela esboçou um sorriso satisfeito. Josh deu alguns passos para frente, olhando de maneira intrigada para a mulher.



— Quem é ele, afinal? — O lobisomem apoiou as mãos para sustentar o corpo na mesa da Mainsvell, fazendo-a arquear uma das sobrancelhas. Mas a mesma resolveu ignorar esse ato abusado e saiu detrás de sua mesa, caminhando ao redor dele com uma feição indecifrável enquanto assumia um olhar distante. Mas a postura confiante nunca a deixava.




— Há alguns anos.. um antigo amigo me mandou pelo correio um livro, e no dia seguinte quando.. eu iria atrás de mais explicações sobre o paradeiro dele. Descobri que ele havia morrido na Eichen House. — Ela suspirou fundo esfregando o rosto e negando com a cabeça. — Sabe, é horrível ver os miolos espalhados de uma pessoa que mais te ajudou a crescer na vida profissional.. quando mais ninguém acreditava em você.. — Murmurou rindo fraco com certa amargura. Josh não sabia onde ela queria chegar com tudo isso, mas permaneceu em silêncio, analisando-a curiosamente enquanto andava. — Em uma noite, peguei o livro que ainda estava lacrado dentro de um embrulho encardido. E logo percebi.. que nosso mundo vai muito além do que nossos míseros olhos podem alcançar.


Josh respirou fundo um tanto aborrecido sem desviar os olhos dela. Aparentemente se tratava de uma coisa grande, mas era sempre assim. Pedia explicações e ela vinha com esses falatórios sem sentido. Logo o rapaz escutou uma risada estranha vinda dela.


— Nem notou onde sua mão está tocando não é? — Ela disse divertida, sem desviar os olhos da janela imensa que dava vista para o lado de fora do local, mostrava um pouco da mata de Beacon. Nem parecia que estavam há quilômetros da curiosidade dos cidadãos.



Josh tensionou enquanto descia o olhar lentamente para a mesa. E saltou no lugar ao ver a capa do tal livro. Se encontrava em um estado ridiculamente maltrapilho, mas as letras de fôrma grandes diziam claramente: The Dread Doctors. Ele engoliu em seco se afastando em passos longos da mesa. Seus olhos ainda analisando a capa ao longe: A terrifying tale of science fiction and horror.




— Aquele seu colega.. — Ela zombou rindo baixo. — Em partes é uma das criações deles, mas eu os ajudei na maior parte.. só lembro daquele moleque quando criança. Mas até que ele se tornou um homem bem bonito.. aquele namoradinho lobisomem dele tem sorte. — Ela disse casualmente, e Josh riu incrédulo cada vez mais perdido. Mas sua preocupação só aumentava quanto a isso tudo.



— Quando criança?! Isso foi o que há uns vinte anos?! — Josh riu visivelmente confuso. Ele não tinha noção nenhuma de quantos anos aquele chimera tinha e muito menos o passado dele, mas isso se tornava cada vez mais estranho. Ele rosnou baixo se aproximando da cientista, e ela riu como se debochasse do fato de está o confundindo. Josh engoliu em seco tentando se recompor.


— Não sou tão jovem quanto pensa, idiota. — Ela disse ríspida ainda de costas para o rapaz, mas virou o rosto vagamente para encara-lo. Lançando um sorrisinho. Ele arregalou um pouco os olhos em reflexo, analisando-a de cima a baixo. Isso só se tornava cada vez pior.


— Por favor.. não faça nada contra eles. E-Eu.. não sei qual o seu objetivo, mas deixe-os em paz..


— Sério que vai por a vida de seus pais em risco por causa deles? — Katherine se virou por completo, parecendo incrédula. E caminhou devagar até o rapaz apreensivo, mantendo seu olhar intimidante. — Seus pais não são insubstituíveis ao seu ver eu presumo.. — Ela passeou seu olhar pelo rosto do outro, estudando-o. — E graças a mim! Eles podem gerar outros filhos, essa criança não fará tanta falta assim. — Ela riu um pouco antes de fazer menção para se afastar. Mas Josh em um movimento impulsivo, a segurou pelo braço com força.


— E o que tem de diferente, hein? Todos os outros filhos que podem surgir vão ser exatamente..

— Esse é o primeiro bebê! Os outros não seriam a combinação que preciso.. — Ela o interrompeu mantendo o olhar duro em sua feição, não se importando nenhum pouco com as garras do outro ferindo superficialmente a pele de seu braço. Katherine comprimiu os lábios em uma feição irritada antes de puxa-lo com força, soltando-o do aperto alheio. — Você vai entender quando for a hora, mas por enquanto.. eles podem curtir o tempo. — Ela observou o outro se afastar lentamente. Negando com a cabeça com o olhar indignado.



— Você fala como se um filho, fosse um par de meias. Não é bem assim. Eles não vão simplesmente aceitar uma coisa dessas.. — Josh murmurou com nojo, encarando a expressão irritantemente serena da outra.


— Não se preocupe, tenho algumas cartas na manga.. — Ela apenas disse antes de apertar um botão discreto em sua mesa.


Dois dos funcionários da segurança não demoraram para aparecer, encurralando Josh que esbravejou irritado tentando escapar dos braços. Fuzilava com ódio a cientista ao longe. Que parecia se divertir com a cena.



— Tirem ele daqui, e chame a alguém pra consertar essa porta. — Ela deu as ordens em um tom frio, voltando a se sentar em sua mesa com a expressão indiferente. Assistindo pela visão periférica os homens levando Josh que se debatia a todo custo. Ele ficava estranhamente fraco perto deles, como se fosse um simples humano. Katherine sorriu satisfeita.








*






— Liam, tá tudo bem. Você já trancou tudo. — Theo ressaltou em um tom cuidadoso enquanto observava o beta andando de um lado para o outro checando as poucas janelas do cômodo.



Após a consulta e o trajeto curto de moto para casa. Eles resolveram se deitar no quarto, mas claro que o mais novo se adiantou em trancar bem as portas e janelas. Eles tinham o conhecimento de que se fosse alguém com habilidades sobrenaturais. Isso não seria de total proteção tanto assim, mas dar bobeira estava fora de cogitação.


— Eu sei.. — Liam murmurou esfregando os cabelos, olhando vagamente por trás da cortina para checar o lado de fora. A rua estava calma e a leve ventania que arrastava algumas folhas secas pela calçada era o único som. O clima justificava o fato de não ter ninguém perambulando ao ar livre, mas Liam não conseguia controlar a inquietação. O beta negou com a cabeça comprimindo os lábios, largando a cortina que voltou a cobrir a brecha e se virou para encarar o mais velho deitado na cama. — Odeio o fato de que quando tá tudo uma maravilha, alguma coisa estranha acontece.. — Ele resmugou meio que lamentando e caminhou na direção da cama, se deitando ao lado do mais velho que parecia compreendê-lo.



— Vem cá. — Theo pediu gentilmente, esticando um dos braços afim de convidar o outro a se aproximar e logo o beta cedeu. Se esgueirando para perto dele que o aconchegou em seu peito. Liam deitou a cabeça próximo ao coração do chimera, mas não limitou de levar sua mão para a barriga do mesmo. — Sei que está preocupado, mas.. vamos tentar levar o dia a dia normalmente. Tentar.. — Theo respirou fundo buscando argumentos bons em sua mente enquanto brincava com os cabelos do namorado. Odiava ver Liam nervoso daquele jeito e as vezes não conseguir ajudá-lo, ainda mais com um mísero ocorrido. — Não pensar muito nisso e manter a calma. Aquilo pode não ter sido nada, e claro, não podemos baixar a guarda. Mas lembre-se do que Scott disse: Não se esquecer de focar no que realmente importa..


— Eu sei.. e estou focado no bebê, mas é que...


— Não tô falando só dele. — Theo o interrompeu e riu fraco em seguida, percebendo a confusão que causou no mais novo. — Você tem que pensar em você também. Não anda dormindo direito, e sei que está nervoso com relação aos seus pais.. — Ele disse tudo em um tom gentil e e feição serena, o que ajudava a tranquilizar o beta mesmo que estivesse ressaltando alguns pontos ruins. — As coisas estão realmente complicadas agora.. mas vão se resolver, e pode falar comigo, assim como sei que posso falar com você, certo? — O chimera desceu um pouco o olhar pensando que encararia a cabeleira do namorado, mas se deparou com os olhos azuis fitando-o.


— Certo.. — Liam murmurou depois de alguns segundos, e se permitiu sorrir um pouco. Se aconchegando mais no mais velho que retribuiu o ato com um olhar acolhedor. — Desculpe... esse é meu jeito, e as vezes é difícil de controlar. — Ele explicou meio cabisbaixo, deslizando a mão de maneira lenta sobre a barriga de Theo distraidamente.


— Eu sei, e não precisa controlar. Apenas converse comigo. — Theo disse sorrindo singelo, gostando dos carinhos que recebia, e não pestanejou em depositar um beijo na testa do outro. — Posso não ter tanta moral pra pedir isso, mas só quero assegurar que você não tá sozinho, okay? — Liam riu fraco assentindo e apertou os lábios, parecendo entender tudo e logo escondeu o rosto no pescoço do mais velho, sentindo-se relaxar devidamente. 



— Não comentei, mas seu cheiro mudou de novo.. — Liam disse depois de alguns segundos em silêncio, soando abafado contra a pele quente do chimera. Mas Theo conseguiu entender e logo adotou um olhar curioso.


— E como era meu cheiro antes? — O mais velho questionou a medida que movia lentamente a mão pelas costas do beta.


— Lembrava pinhas, mas agora está uma mistura meio adocicada. É bom.. — O mais novo murmurou suspirando no final. Theo sorriu pequeno dirigindo o olhar para o teto, adotando um olhar pensativo, e sem conseguir evitar. Levou seus pensamentos para o dia em que descobriu a gravidez. Quando se deitou nas folhas secas, e percebeu pela primeira vez sua barriga um tanto saliente em forma coiote.


— Uma vez.. naquela dia que corri pra floresta. Eu.. consegui sentir o cheiro do bebê.. — Theo murmurou sem se conter. Notando o namorado se afastar um pouco de seu pescoço, parecendo prestar atenção em si. — Era uma mistura tão boa. Nunca senti meu próprio cheiro, mas.. de alguma forma me lembrava o seu e o meu juntos..


— Lembra o mesmo pra mim.. — Liam respondeu levantando a cabeça um pouco, parecendo um tanto impressionado. — Mas, acho que pra você. Provavelmente tem um toque mais forte de mim. — Acrescentou com um sorriso brincalhão e postura convencida. Ocasionando em algumas risadas vindas de Theo.


— O que tá insinuando, hum? — O mais velho estreitou os olhos com um ar divertido. Liam deu de ombros desviando o olhar do outro para a barriga do mesmo.


— Aposto que ele vai ser minha cara. — O beta disse e voltou a encarar o chimera, levantando um pouco a cabeça afim de enfatizar seu ponto de maneira pretensiosa. Um sorriso travesso pairando nos lábios. O mais velho revirou os olhos carinhosamente.



— Você não desiste. — Theo murmurou negando com a cabeça antes de se inclinar e beijar os lábios a sua frente.








*








— Mas eu avisei, não avisei? Ainda bem que contaram ao pack sobre o bebê. — Melissa disse em um misto de angústia e irritação. Scott apertou os lábios em uma feição um tanto preocupada, mas se mantinha firme na frente da mãe. — O que pretende fazer, filho?



— Sinceramente.. vou alertar todos, mas eu pedi ao Liam para que não se apavorasse tanto. Se ele perdesse o controle, seria pior. — O alpha ressaltou levando uma das mãos para esfregar o cabelo de modo frustrado.


— Acredito que ele não perderia tão facilmente o controle a essa altura. Mas você fez bem. — A enfermeira concordou enquanto guardava algumas fichas de pacientes que precisavam ser revisadas afim de se ocupar um pouco. — Um estresse desse tipo poderia afetar o bebê de algum modo, não sei. Mas não seria legal. — Ela comentou e respirou fundo parando um pouco. Scott assentiu mas parecia meio aéreo. Mal escutou o que Melissa havia dito na última parte. Sua feição era pensativa. — O que foi? — Ela sôou preocupada encarando o filho.


— E se isso..




— Scott! — O alpha se virou imediatamente para a voz, consequentemente perdendo sua linha de raciocínio. Lydia vinha correndo na direção dele. Estava um pouco arrumada, mas em sua feição denunciava o cansaço de uma noite conturbada. Durante os passos apressados se desequilibrou brevemente e quase foi de encontro ao chão se não fosse por McCall. — Preciso ir... pro.. necrotério. — Ela disse meio ofegante ainda segurando no braço do amigo o qual a segurou. Scott e Melissa franziram a testa confusos. A enfermeira logo saiu detrás do balcão.



— Por que, Lydia? — Melissa questionou se colocando em frente a ruiva junto ao filho.



— Por favor... eu preciso entender uma coisa, e sinto que só vou conseguir se ir até lá.. — Ela explicou com o olhar suplicante. Scott não demorou para entender, e Melissa suspirou olhando para os lados, checando rapidamente o movimento do corredor.



— Venham — A sra McCall assumiu uma postura séria para disfarçar e discretamente em um movimento breve com a mão, chamou os dois para segui-la.








*








— Então.. você vai acomodar os meninos no loft? Tem certeza que não tem problema? — Deaton não escondia sua surpresa e apreensão na voz ao questionar o Hale.



Sei que vai ser trabalhoso arranjar um lugar assim de última hora. E vai ser mais fácil quando for contar ao pack. — Derek explicou em um tom calmo. — Provavelmente na manhã de quinta-feira chamo todos aqui. Vai ser melhor.. e os meninos vão poder ter uma noite de descanso.




Isaac se concentrava ao longe para escutar a conversa. O beta estava no próprio quarto sentado na cama, e como as paredes eram próximas. Foi meio difícil de segurar a vontade com tantos murmúrios vindos do druida durante o falatório. Lahey nunca admitiria em voz alta, mas sentia muita falta de todos e inclusive da voz daquele Hale carrancudo. Ele riu sozinho escutando mais um pouco da conversa. Seu coração palpitava rápido enquanto uma leve adrenalina corria por seu corpo. Controlar o nervosismo nunca foi seu forte. Ele nem conseguia imaginar como todos estariam, se estavam trabalhando, prontos para ir a faculdade ou até os novos membros da alcatéia que apenas ouvira os nomes citados uma vez ou duas.




— Pensei que não invadisse a privacidade dos outros. — Adam surgiu na porta, despertando brutalmente Isaac que saltou no colchão pelo susto. O beta rosnou irritado na direção do coiote francês que riu se divertindo com a cena.




— Não tá curioso? — Isaac questionou indignado. — Deveria, afinal, nem conhece a cidade ou as pessoas de lá. — O cacheado revirou os olhos vendo o outro caminhar na direção dele, se deitando do outro lado da cama de casal ficando de bruços, mas o rosto angelical permanecia virado na direção dele. Encarando nada em específico. Isaac o acompanhou com o olhar, e não demorou muito para deitar também, analisando o amigo. — Tudo bem? — Perguntou cauteloso.


— Eu tô curioso.. mas sabe o mais estranho? Me sinto até bem por tá saindo da França.. — Adam confessou abaixando um pouco o olhar, querendo fugir do rosto intrigado de Lahey. — Sabe que desde que meus pais foram mortos, aqui deixou de ser meu lar há muito tempo.. — Ele acrescentou. Logo sentindo uma mão segurando a sua.


— Eu sei.. mas lá também não é um lugar aconselhável para recomeçar.. — Isaac tinha a mão do outro próxima a seu rosto, enquanto a segurava firme entre os dedos.



— Não pretendo chamar Beacon Hills de lar.. mas é bom conhecer novas coisas e pessoas.. mesmo que eu não dê muito certo com pessoas novas.. — Adam riu sentindo suas bochechas adotarem um tom rosado. Era uma reação natural devido a sua timidez. Isaac riu negando com a cabeça e levou a mão livre para apertar de leve a bochecha do amigo.



— Você sempre vendo o lado bom.. continue assim. — Isaac disse sorrindo gentil e ambos permaneceram calados por um tempo, encarando um ao outro. Até o beta ser surpreendido pelo francês puxando-o para perto, abraçando-o. Realmente algo inédito sem dúvida. Adam não era muito de aproximidade ao extremo devido ao passado, mas isso significava que a confiança em Lahey era realmente verdadeira. O beta sorriu um pouco retribuindo sem pestanejar, mas logo sentiu uma mão apalpando-o no bolso detrás da calça. O celular de Isaac não demorou para ser encontrado. — Seu malandro! — Exclamou aborrecido, empurrando um Adam risonho para longe.


— Foi mal, meu celular tá carregando, e não tem nada pra fazer. — O coiote se justificou com sua melhor feição inocente mas o sorriso sapeca ainda pairava, e assistiu Isaac estreitar os olhos negando com a cabeça. Adam era viciado em jogos de zumbi, e as vezes parecia uma criança que rouba o celular da mãe nos lugares tediosos. Isaac bufou se virando de barriga para cima encarando o teto, escutando algumas vezes as risadas do amigo.



— Aproveite seu jogo. — Sôou irônico revirando os olhos pronto para passar o resto das horas com os olhos no teto. Mas então sentiu o coiote se acomodar mais perto dele, deitando a cabeça em seu peito com o celular em mãos.




— O abraço não foi uma simples tática. — Adam disse em tom baixo, aconchegando mais um pouco a cabeça no peito de Lahey. Os barulhos de tiro e grunhidos de zumbis logo preencheram o quarto. Isaac sorriu de canto negando com a cabeça e passou o braço por debaixo do corpo do coiote, abraçando a cintura alheia contra o corpo dele enquanto seus olhos se concentravam no jogo favorito de ambos. Se esquecendo por alguns preciosos minutos a viagem do dia seguinte.








*








— Scott, vigia a porta, por favor. — Melissa pediu vendo o rapaz assentir e então se afastou da porta dupla do necrotério. Caminhando devagar junto a ruiva que andava no mesmo ritmo.



Lydia andava em passos cautelosos enquanto analisava em silêncio todos os compartimentos que habitavam os corpos. Scott as vezes desviava o olhar do movimento do lado de fora para assistir a Martin. Seus olhos castanhos carregavam intriga, e não era diferente para Melissa. Todos já estavam bem preocupados com certas coisas e se Lydia encontrasse o que procurava. Talvez, algumas peças soltas se encaixariam em suas mentes.


Ela parou no meio do local, parecendo captar algo. Estava de costas para a enfermeira e o alpha, mas Scott suspeitava que a mesma estava de olhos fechados. Alguns longos segundos se passaram até ela dar um súbito passo e ir na direção de um dos compartimentos, assustando um pouco os outros dois presentes. Lydia segurou a trava dando algumas batidas afobadas até que finalmente se abriu, e a ruiva não demorou para puxar o corpo de dentro.


Ela sentiu o sangue em suas veias gelar. Engoliu em seco analisando o rapaz pálido a sua frente. Reconhecia o rosto sem dúvida.



— Sabe o que aconteceu com ele? — Lydia direcionou a pergunta para Melissa ainda sem desviar os olhos do corpo.



— Infelizmente não.. o caso ainda é muito recente e estão investigando. Ele foi morto.. na América do sul, e assim que acharam o trouxeram para cá. A família nem imagina o que aconteceu.. — Melissa explicou em um tom calmo, observando as reações da ruiva. Ela parecia ainda mais confusa, porém, assentiu se conformando e voltou para o corpo em total atenção.


Lydia respirou fundo buscando coragem, e abriu ainda mais o saco preto. Expondo apenas o dorso do rapaz. Alguns cortes e arranhões eram perceptíveis, mas nada muito grave aparentemente. Seus olhos o analisaram mais um pouco antes de levar a mão até ele. Respirou fundo algumas vezes fechando os olhos e então pousou sua palma contra a pele fria.




Sons de gritos e tiros preenchiam sua audição. A tamanha angústia e raiva transmitidas eram sentidas pela ruiva.


— Me larga! — Um grito infantil se fez presente junto a um rosnado. Quem fosse provavelmente se debatia arduamente, mas logo os outros sons foram abafados por um rugido alto, que lhe pareceu familiar no mesmo instante. Mas parecia que algo não a deixava indentificar.


Barulhos do que pareciam ser trancas de ferro se rompendo. Os sons se assemelhavam quase como um ataque coletivo, até um silêncio estranho surgir.




Lydia abriu os olhos de repente, e se afastou rápido do corpo, inspirando pesado. Suas mãos tremiam incansavelmente enquanto encarava o rosto pálido do rapaz. As coisas estavam boas demais para serem verdade.



— Lydia, o que.. — Melissa tentou se aproximar mas a banshee executou isso primeiro. Indo na direção de Scott que encarava ela visivelmente preocupado.



— Eu ... precisamos reunir o pessoal. — Lydia disse quase que lamentando, e o alpha engoliu em seco direcionando o olhar para a mãe logo atrás da ruiva, como se pedisse ajuda. Ele apertou os lábios voltando o olhar para a amiga, assentindo meio hesitante.




Mesmo que as coisas estivessem um tanto estranhas e tenha cogitado em fazer isso antes. A última coisa que queria fazer no momento era reunir todos para um alerta.




Scott respirou fundo negando com a cabeça. Não, não. A cidade não poderia simplesmente tomar esse rumo novamente... principalmente agora.












~~~~x~~~~

Eai, teorias? ;)

As vezes sou meio óbvia sem perceber, espero tá conseguindo manter o mistério skwkmsj


E eu também gostaria de agradecer de verdade a todos por isso ♥♥♥ nem me dei conta ainda. Ver que estão gostando aquece meu coração. Escrever pra mim é como uma terapia, mas eu nem tinha ideia que outros poderiam apreciar... Vocês são demais.

Até a próxima, wolfies ♥

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