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Capítulo 52: 'Lembre-se' pt2


/ Lisa /

Passar a noite no quarto de Jungkook parecia certo, mas ao mesmo tempo muito errado. Chaeyoung disse que eu poderia passar a noite no dormitório dela, já que não havia sido afetado pelo incêndio, mesmo assim decidi ficar aqui, algo me dizia que eu deveria ficar.

Sentir o cheiro dele pela última nos lençóis era reconfortante, isso até que o frio sereno me engolisse e eu lembrasse que estava sozinha naquela cama grande.

Meus lábios tremiam todas as vezes que eu lembrava que nunca mais poderia sentir aquele cheiro entre os lençóis de perto novamente, ou o contato, nem sequer a voz dele eu poderia ouvir de novo, e isso machucava demais.

Eu não posso te ligar, eu não posso te abraçar.

Não posso.

Sua voz soou em minha cabeça e eu cantarolei baixinho em seguida, sentindo meu coração se apertar enquanto eu continha as lágrimas. Olhei para janela, notando a leve luz da lua atravessando a cortina, pensando se talvez ele estivesse do outro lado, olhando para ela e pensando em mim também.

- Lis?

A voz na escuridão me causou um sobressalto e um susto imensurável, girei o corpo em direção a porta, mas meus olhos inchados não me permitiram enxergar muita coisa além do breu. Acendi a luz com rapidez, encontrando o corpo parado ao lado porta do quarto.

Jungkook.

- O q-quê? - Gaguejei sem fôlego, aquilo só poderia ser um sonho. Ou um pesadelo. Meu coração palpitava rapidamente, em uma mistura de adrenalina e emoção.

Seus braços descansavam ao lado do corpo, mas notei como ele estava tenso enquanto me observava em silêncio. Não havia julgamento em seu olhar, na verdade, haviam coisas bem diferentes disso.

Ele se aproximou, parecendo estar aliviado em me ver, eu também estava, mas me afastei, com medo por algum motivo, ele percebeu e então logo parou no meio do caminho.

Ainda estava tão confusa.

- Lisa? Sou eu, Jungkook. Não vou machucar você. - Um leve sorriso esboçou em seus lábios.

Ele parecia estar surpreso também, mas hesitou em se aproximar ao ver minha expressão de choque.

- Eu não entendo. - Sussurro.

Ele dá um suspiro contido e se senta de frente para mim, sua mão envolve minha bochecha e eu estremeço com o contato, sentindo o nó em minha garganta se apertar ainda mais quando tenho a prova de que aquilo não é um sonho.

Seguro seu pulso e vejo um lampejo de saudade e reconforto em seus olhos. Ofego antes de me lançar sobre ele, apertando seus cabelos entre meus dedos enquanto quero beijar cada centímetro de seu rosto.

- Me perdoa. - Soluço em seu ombro e desço as mãos para sua camisa, a apertando para que ele não vá embora outra vez. - Por favor, eu faço qualquer coisa.

- Você não precisa fazer nada.

Suas mãos seguram meus ombros e ele se afasta para ver meu rosto, seu tom é leve e há algo diferente em seu olhar, mas acabo ignorando isso quando seu polegar passeia por minha bochecha quente e úmida lentamente. Sua expressão parece ferida.

- Não gosto de ver você chorar.

- Deve haver algo que eu possa fazer. - Murmuro balançando a cabeça, me contendo para não tocá-lo.

Suas sobrancelhas se arqueiam enquanto ele ainda segura meu rosto com as duas mãos, analisando-me em silêncio e com a mandíbula cerrada, parecendo pensar em várias coisas enquanto me observa com cuidado.

- Então me beije.

Ele não espera uma resposta e se inclina até que seus lábios toquem nos meus, minhas mãos sobem imediatamente para seu rosto, apenas para poder senti-lo um pouco mais. O contato é perdidamente doce e lento, apenas isso é o suficiente para que eu me sinta viva outra vez.

Abro meus lábios para ele enquanto torço sua camisa em minhas mãos, um gemido reverbera rouco e profundo em sua garganta, sua mão desce possessiva até minha cintura, puxando-me para me acomodar em seu colo e aprofundar o beijo.

As perguntas sem respostas foram por alguns segundos apagadas da minha mente quando Jungkook me colocou por baixo e minhas costas ficaram contra o colchão.

Seus dedos exploravam a pele nua por baixo da camiseta fina que eu usava, que logo foi parar no chão, assim como a de Jungkook foi em seguida. Estar sem sutiã parecia uma dádiva tanto para ele quanto para mim.

Minhas mãos imediatamente se seguraram em seu abdômen enquanto as suas, ágeis e ao mesmo tempo delicadas, desceram para minha cintura até que cada centímetro da minha pele estivesse em contato com a sua.

O ar parecia cada vez mais quente envolta de nós.

Seus lábios se separam dos meus até encontrarem o lóbulo da minha orelha, no qual ele crava os dentes e de leve puxa minha carne para baixo, causando-me arrepios quando sua língua provoca um ponto específico da minha pele.

- Jungkook, precisamos conversar. - Tento ser racional, mas falho miseravelmente quando sinto seu aperto em meus quadris e a evidente ereção roçando em minha coxa.

- Vamos conversar depois que eu fizer amor com você. - Seu tom é decidido, mas ao mesmo tempo incrivelmente doce.

Estou uma bagunça.

Cravo as unhas em seu peito, desenhando longos rastros vermelhos em sua pele e beijando a extensão de cada um deles. Jungkook geme com dor e luxúria, seu olhar está em um caos de emoções.

Seus dedos enroscam na barra do meu shorts e sem perder tempo ele o afasta junto a minha peça íntima, sem se importar quando os joga em um canto qualquer do quarto.

Percebo como sua respiração se torna pesada quando ele desliza o olhar lentamente pelo meu corpo inteiro, como sua mandíbula se aperta e seus olhos escurecem ainda mais, se isso era possível. 

- Merda, Lalisa. - Ele rosna antes voltar a olhar em meus olhos.

Suas mãos agarram meus quadris severamente, me deixando ofegante e trêmula.

Não consigo processar o que está acontecendo ou controlar minha respiração quando sinto seu corpo me cobrindo por trás. Seus lábios deslizam por meu pescoço até o meio do meu abdômen, onde ele deixa um beijo. Um calafrio incontrolável cobre minha pele e um zumbido de prazer se espalha por meu corpo inteiro e escorre pelas minhas coxas.

Tudo que eu posso sentir é a emoção e o desejo transbordando.

As pontas de seus dedos se arrastam por minhas curvas como chamas até sua mão encontrar minhas nádegas, onde ele aperta com depravação, me fazendo gemer.

- É exatamente assim que deve ser, Lalisa. - Ouço o barulho de um zíper. - Você e eu, contato constante, estar separados não é o nosso normal.

Observo seu corpo nu e um tremor passa por mim.

E eu o quero dentro de mim. Agora.

- Vou fazer isso olhando para você inteira, e você não vai tirar os olhos de mim. - Ele parece ainda mais sexy quando dá ordens. - E você vai ver como funcionamos bem juntos.

A adrenalina é notável quando ele busca por uma camisinha na gaveta ao lado da cama, assim como é também quando ele rasga o pacote sem esperar para estar sobre mim outra vez.

A sensação primitiva volta imediatamente quando ele desliza a extensão grossa em minha pele molhada.

- Ninguém mais irá nos machucar, ninguém.

- Jungkook...

As palavras morrem em minha garganta quando ele bate fundo dentro de mim. Me contenho para não fechar os olhos com o ataque de emoções e é quando sinto lágrimas borrando minha visão.

Seus lábios se encontram com os meus de modo intenso e selvagem, totalmente fora de controle enquanto ele acelera seus impulsos duros e implacáveis, como se estivesse gravando profundamente todas aquelas sensações em meu corpo.

Sinto o ar familiar e meu coração bate forte quando ele pressiona seu peitoral contra o meu, me fazendo por alguns segundos sentir nossos corações batendo na mesma frequência.

Olho em seus olhos, vendo muito mais que a luxúria e descontrole do momento, mas o vendo.

- Jungkook...? - Eu o chamo baixinho, sentido cada parte do meu corpo perdendo as forças.

Ele balança a cabeça, deixando que eu sinta sua respiração batendo em meu rosto.

- Eu lembro, querida. Eu me lembro.

Estou muito perdida no corpo dele contra o meu para formar um sentimento sobre o que ele acabou de dizer. Jungkook retoma seu ritmo e eu empurro de volta para ele enquanto seus impulsos se tornam mais árduos, mais rápidos e sem controle. Ele parece saber exatamente o que fazer comigo.

- Oh, Deus, Jungkook...mais...

- Você quer mais? - Ele suspira em meu ouvido

- Oh, por favor

Posso ver o sorriso presunçoso em seus lábios antes que eles batam contra os meus, sua mão desce entre nós e seus dedos afagam meu clitóris, me fazendo arquear enquanto gemo contra sua boca.

Deus, é tão bom senti-lo me preencher.

- Porra, você é tão fodidamente apertada. - Seu impulso é inflexível. - É quente pra caralho.

Sua mão agarra meu quadril e a outra envolve meus pulsos, os apertando contra o colchão enquanto seus avanços se tornam cada vez mais fortes e fundos, até que eu mal possa respirar ou consiga pensar. Minha virilha treme incontrolavelmente assim como minhas pernas.

- Meus olhos, baby. Olhe nos meus olhos quando fizer isso.

O orgasmo bate mais forte do que qualquer um dos outros e a única coisa que consigo fazer é gritar o nome de Jungkook repetidas vezes estando totalmente desnorteada. Ele me chama e xinga baixinho antes de atingir o seu ápice com um impulso animalesco.

Minhas mãos são libertadas e correm imediatamente para o rosto dele, tocando cada centímetro com as pontas dos dedos. Sua respiração ainda é desregulada quando nossas testas se tocam e minhas mãos percorrem suas costas tensas.

- Você se lembra? - Pergunto com a voz embargada enquanto tento enxergar seus olhos.

Um meio sorriso se forma em seus lábios quando sua mão afaga minha bochecha e limpa uma lágrima perdida ali.

- Sim, eu me lembro.

- De tudo? - Soluço.

- De tudo.

Envolvo os braços em torno de seu pescoço e o abraço, sentindo um alívio imensurável em meu peito quando consigo processar tudo. Tento segurar as lágrimas que ainda insistem em cair.

- C-como? - Pergunto apertando seus cabelos e ele se apoia sobre os cotovelos para me olhar de cima.

- Lembrei de tudo quando te vi no campus depois do incêndio. Quando você olhou pra mim, daquele jeito, com medo e angústia, sabia que já tinha visto aquilo antes.

- E por que não me disse nada? - Pergunto em choque e com a voz totalmente falha enquanto ainda tenho minhas mãos em seu rosto.

- Precisava ter certeza, quando elas chegaram de repente dizendo tudo aquilo fiquei confuso. Eu acredito em você, Lisa, sempre acreditei, só precisei ligar os pontos sobre o que você havia me dito naquela noite.

- Acredita em mim? - Sinto que não o mereço.

- Acredito.

- Ainda me ama mesmo depois de tudo? De verdade?

Ele sorri.

- Até a lua, querida.

Inclino-me para poder beijá-lo, recebendo um beijo lento e tímido, parecia apropriado para tudo o que acontecia.

- E como você chegou até aqui? Eles te deixaram ir? - A dúvida ainda me assombra.

- Não, minha mãe me trancou no quarto com aqueles dois brutamontes do lado de fora, consegui sair pela janela com uma ajudinha.

Não sei se fico feliz ou preocupada.

- Sabe que eles estarão aqui mais cedo ou mais tarde procurando por você, não sabe? - Meu tom é triste, assim como a expressão de Jungkook.

- Sei. Vai ficar tudo bem. - Ele garante, mas não me passa uma certeza concreta. - Vou limpar você, espere um pouco.

Ele se afasta e anda até a suíte do quarto, voltando segundos depois limpo e com uma toalha úmida nas mãos, ele se coloca entre minhas pernas e me limpa com delicadeza, franzindo o cenho quando percebe que eu estou corando.

- Não precisa se envergonhar, tive o prazer de ver você em posições assim muitas vezes. - Ele sorri e eu chuto seu abdômen de leve.

- Idiota.

(...)

Minutos mais tarde ele está aninhado ao meu lado, nossos joelhos roçam um no outro debaixo das cobertas e eu posso ouvir os batimentos ritmados de seu coração quando me encosto em seu peito. Seu dedo traça uma linha imaginária em meu braço enquanto sinto sua respiração em meus cabelos.

- Fiquei com medo de não te ver nunca mais. - Admito, já um pouco sonolenta.

- Você sabe, eu irei voltar de novo e de novo para você, mesmo que você não queira.

- Elas me disseram que você e SeungAh iriam se casar.

Ela quase ri.

- Essa foi a coisa mais estúpida que eu ouvi hoje, não vai acontecer, SeungAh não vai conseguir separar a gente de novo.

- Agora que você disse isso... - Me ajeito na cama para olhá-lo nos olhos. - Lembra-se do Kamon?

O rosto de Jungkook endurece.

- Infelizmente, sim.

- Sabe a noite que você foi me buscar naquele bar? Eu havia me encontrado com ele, ele "confessou" que tinha uma trama e que foi responsável pelo nosso término e tudo.

Ele arqueia as sobrancelhas, mas não parece surpreso.

- Ele planejou tudo?

- Sim, mas disse que planejou tudo ao lado de duas pessoas, mas que não podia contar a ninguém quem eram elas.

- A chance de ser minha mãe e SeungAh é de praticamente cem por cento. - Jungkook concluí, parecendo estar cansado demais para ver até onde essa história pararia. - Estou cansado disso, deles querendo me controlar, eu apenas queria ser...normal, ter uma família normal. Queria te levar para conhecer os meus pais quando nos conhecemos, que minha mãe te aceitasse e que pudéssemos fazer o que uma família normal faz, que pudéssemos fazer coisas que casais normais fazem, que ela nos desse a bênção quando eu te pedisse em casamento...

- Shh... - Coloco o indicador em seus lábios, o calando. - Está tudo bem, podemos fazer isso sozinhos.

Seus olhos lampejam com um brilho diferente.

- Lis. - Ele segura meus pulsos. - Vamos fugir juntos, fazer um lugar só nosso.

Sorrio e toco seu rosto enquanto balanço a cabeça.

- Aqui é o nosso lugar.

- Nem brinca, não posso correr o risco de te perder de novo. - Ele rebate.

- Se continuarmos fugindo nunca estaremos paz. - Suspiro, vendo seus ombros encolherem. - Vamos lutar por isso. Não vamos desistir dessa vez.

Capítulo Alterado ☑️

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