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11 ϟ eu fui comprar um veneno, para poder tirar o bebê desse tormento

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𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝒆𝒍𝒆𝒗𝒆𝒏: 𝑰 𝒘𝒆𝒏𝒕 𝒕𝒐 𝒃𝒖𝒚 𝒂 𝒑𝒐𝒊𝒔𝒐𝒏 𝒔𝒐 𝑰 𝒄𝒐𝒖𝒍𝒅 𝒈𝒆𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒃𝒂𝒃𝒚 𝒐𝒖𝒕 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒕𝒐𝒓𝒎𝒆𝒏𝒕.

" Durante a noite toda, eu vou estar acordado e vou estar com você. Durante toda a noite, este tempo precioso quando o tempo é novo. Oh, durante toda a noite de hoje, sabemos o que nós sentimos mesmo sem dizer. O mesmo sem dizer. Nós não temos passado, não queremos voltar no tempo, vamos ficar juntos durante a noite inteira. E assim que começarmos, o relógio vai marcar e vai continuar por toda a noite. "— All through the night, Sleeping at last

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January 1, 1997

KGB office

Soviet Union, Russia

A MENINA RUIVA VIU QUE ALGO ESTAVA MUITO ERRADO CONSIGO. A alguns dias, Natalia se sentia enjoada, mais cansada e seu corpo estava mais desenvolvido, tendo como destaque o aumento em seus seios e seus quadris. Na cabeça da menina de pouca idade, aquilo era apenas uma reação do seu corpo ao receber o soro e medicamentos que a modificavam biologicamente.

Junto das outras meninas, Romanova treinava intensivamente quando viu tudo ao seu redor girar, sentiu seus pés fraquejarem e sua visão ficar escura. Eleonor estranhou todo aquele acontecimento, Natalia não costumará ficar doente e nem passar mal, como a mesma estava passando ultimamente. Viu os homens correrem em direção do corpo da ruiva estirado no chão branco e pega-la. Fez um sinal com o dedo indicador para tirarem a mesma da sala.

Natalia foi levada até a sala de exames e mesmo desacordada, seu sangue foi extraído pela seringa. Alguns minutos depois a moça acordou assustada sentindo o olhar de sua diretora e Guzman sobre o corpo que antes estava desacordado. O olhar frio de Guzman sempre a incomodou, mas ela sempre fez questão de tentar não descrever o quanto. 

— O que estão fazendo comigo?

— Alguns exames...— a diretora se prontificou-se em responde-la.

— Senhora, eu estou bem... Eu juro. Isso deve ter sido apenas uma reação do metabolismo com os soros e medicamentos, não deve ser nada demais.

— Natalia, você andou tendo relações sexuais com alguém daqui? 

Naquele momento um frio percorreu a espinha da menina, um nó se formou na garganta da mesma. Sim, ela tinha tido relações recentemente. E não, não foi consentido. Sua respiração ficou descompassada e a hipótese de estar gravida de seu treinador cogitou passar pela sua cabeça. 

— Pelas suas expressões, posso então dizer que sim. Com quem?

— E-eu não p-posso dizer.

Disse e abaixou a sua cabeça. O olhar julgador de Guzman percorria pelo corpo da garota. O maldito nunca que iria assumir a culpa dos seus atos. A diretora andou até a garota e lhe desferiu um tapa forte em seu rosto. A ruiva colocou a mão direita no local em que o tapa deixou ardendo, algumas lágrimas brotaram em seus olhos, mas não foi pelo tapa e sim pelo que lhe aconteceria.

— Eleonor, podemos conversar em particular?

A senhora que carregava uma expressão raivosa no seu rosto assentiu e seguiu o moço até a porta de fora da sala. Guzman tinha tido uma ideia, uma ideia péssima e má. Natalia fechou os olhos e deixou que uma lágrima solitária corresse pela sua bochecha, a ruiva estava com tanto medo e com tanta raiva. Guzman havia conseguido destruir a sua vida por completo.

— Guzman, não é uma boa hora...

— Não vê que uma oportunidade caiu do céu em nossas mãos.

— Explique-se, e sugiro que seja sucinto!

— Romanova é a nossa melhor garota, sem duvidas essa coisa que ela gera em seu útero será igual a ela.— o loiro viu as expressões da diretora se tornarem pensativas.— Pense Eleonor, com uma motivação emocional Natalia será cem por cento produtiva e teremos mais uma assassina perfeita, com reconhecimento maior do programa. Não é isso o que você quer? O que todos queremos?

— Sim, Guzman. Mas quem garante que essa motivação não causará um motim? 

— Eu garanto.— a diretora deu um sorriso amarelo e cruzou os braços.— Se caso o o nosso plano não sair como esperado, eu mesmo eliminarei qualquer rastro dele. Nada será comprometido.

— Tudo bem, mas nenhuma outra menina ou soldados poderão ficar cientes disso. Vou solicitar uma reunião com o comitê, discutiremos sobre isso.

Dentro da sala, Natalia implorava em pensamento para que aquele teste desse negativo e que tudo aquilo fosse apenas um mal estar causado pelos tratamentos severos no qual estava tendo que passar. Coitada da ruiva, quando ela pensará que sua vida não podia ficar pior, essa bomba caiu sobre sua cabeça. Naquele momento parecia que todo o medo que ela sentiu quando chegou aqui tinha voltado de uma maneira muito mais forte. Ouviu a porta se abrir e o corpo de três pessoas entraram exalando superioridade e perigo.

— O resultado saiu.—  Guzman entregou o papel para Eleonor.

— Parabéns, mamãe.

Um peso enorme caiu sobre o coração e as costas da garota. As lágrimas agora eram impossíveis de serem controladas, por mais que ela tivesse tentado, tentado muito. O coração da mesma estava descompassado, Natalia prendeu os seus cabelos num coque no topo da cabeça, encarou Guzman e sentiu faíscas saírem de seus olhos, contrariou todos os sentidos do seu corpo que gritavam para à mesma ser imprudente e avançar contra o homem loiro e contra o diabo de saias que era a sua diretora. Naquele momento, a ruiva sentiu que toda à sua vida havia mudado drasticamente, e ela tinha certeza que não era para à melhor.

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March 4, 1997

KGB office

Soviet Union, Russian

Natalia lutava acumulando toda a força que ainda tinha no seu corpo. Lutar contra qualquer pessoas, nem sempre era fácil. Mas lutar contra Elijah Destioanov era sem duvidas um dos maiores desafios. Se sem estar grávida era, imagine carregando o bebê que a cada dia crescia mais em seu útero. A ruiva não teve escolha, como em todas as coisas anteriores a sua vida, não pode escolher nada, nem mesmo se queria ter esse bebê.

A moça sabia que aquele ambiente não era o melhor lugar para se colocar uma criança. Ela não queria que o bebê que carregava no ventre sofresse as mesmas coisas que ela sofreu. No dia da descoberta ela contestou, se recusou a colocar aquela criança no mundo para sofrer, mas a sua voz não foi ouvida e nem o seu desejo realizado. Ninguém, além dela, da diretora e Guzman sabiam disso.

— Concentre-se Romanova! Vamos me derrube!— o moreno pediu exigente, Natalia suspirou fundo e juntou todo impulso em seu corpo para ataca-lo. Subiu com uma certa dificuldade nos ombros do homem e deu uma chave de pernas nele. E assim que o viu cair se levantou rapidamente e sentiu uma tontura chegando. Levantou à mão e pediu por um tempo.— Natalia, está tudo bem?

— Sim, sim.. Está. Eu só preciso de um tempo.

A visão da pequena garota ruiva estava turva e o ar estava com dificuldade de encontrar caminho em direção aos seus pulmões. Natalia era bem branca, mas naquele momento a ruiva estava pálida demais, e isso preocupou Elijah. Diferente de Guzman, ele era bom com ela e não a machucava, pelo menos não muito. Na verdade, Elijah nunca chegou a machuca-la igual a Guzman e os demais homens daquele lugar, ele sempre treinou com a garota respeitando o seu espaço.

O moreno estava preocupado com a garota, Natalia não era do tipo de pedir por tempo e nem desistir, algo estava errado com a menina e não era de hoje. Segurou ela delicadamente pelo braço e a colocou de pé, levantou a blusa de treinamento dela e viu uma pequena elevação na barriga dela. Soltou ela e colocou a mão na boca, escondendo o formato surpreso que havia formado. Não conseguia acreditar no que tinha visto, elevou o seu olhar para a ruiva que respirava fundo como se estivesse passando mal.

— Quantos meses?

— Ãhn?— a ruiva levantou o seu olhar, não era possível que a barriga já estivesse crescendo. Mesmo que Natalia fosse magra, ainda era cedo demais.

— Não se faça de tola, Romanova! Sabe muito bem do que eu estou falando.

— Três meses, se não me engano.— Elijah se afastou um pouco do corpo da ruiva e viu a mesma o seguir, e quando o mais velho ia sair, ela o segurou pelo braço impedindo-o.— Por favor, não diga a ninguém. A diretora e o seu irmão já sabem, e se caso mais alguém descobrir eles me matam.

— Fique tranquila, eu preciso falar com Guzman.

O coração da ruiva acelerou, Natalia procurou manter a calma, não podia ter mais estresse do que já estava passando. Pensou no lado bom caso eles ficassem com raiva dela por Elijah ter descoberto, pelo menos ela iria livrar uma criança de sofrer as mesmas coisas que ela sofria.

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April 29, 1997

Moscow, Russia

A ruiva estava de braços cruzados encarando o chão, enquanto ouvia Guzman gritar com ela como um cachorro raivoso. Os cabelos da menina estavam caídos pelo seu rosto delicado marcado pelas noites mal dormidas. Elijah estava perto dela e seus olhos observavam cada movimento que qualquer um dos dois davam naquela sala.

— Alguém tem alguma pergunta?— nenhum dos dois responderam e nem olharam para as expressões de ódio de Guzman.— Ótimo, porque eu tenho uma... Natalia, posso saber o que você foi fazer fora dessa maldita casa? — andou para perto da ruiva, que ainda continuou calada.— Me responda!

— Guzman, deixe-a em paz...

— Quer saber o que foi...— disse Natalia andando para perto dele e encarou o loiro nos olhos.— Eu fui comprar um veneno, para poder tirar o bebê desse tormento.

Guzman fechou mais as expressões e avançou contra o pescoço da ruiva, prendendo o mesmo contra a parede impossibilitando a mesma de respirar. Elijah se aproximou dele e tocou o ombro do mesmo.

— Guzman... Guzman tire as mãos dela, ela está grávida seu imbecil!— Elijah avançou contra o corpo de Guzman e o colocou para longe de Natalia que passava as mãos aonde Guzman tinha apertado, a ruiva procurava pelo ar que estava lhe sendo roubado.— Você falou tanto sobre essa criança ser desnecessária e no segundo que ela decidiu se livrar dele...

— Eu não ligo para à criança, e nem para essa vadia! Eu tenho planos para os dois, planos que podem me levar ao poder. Apenas eu decido quem vive e quem morre nessa casa.

Guzman saiu da sala, deixando apenas Natalia, Elijah e o bebê juntos. A ruiva não sabia o que fazer e nem de onde toda aquela coragem saído de dentro de si. Elijah segurou a mão da menina e a levou até o quarto que ela estava acomodada. 

Foi até o banheiro e à preparou um banho quente. Assim que Elijah saiu do quarto, a ruiva andou devagar até o banheiro e se sentou na tampa do vaso, fechou os olhos e pensou em como tudo aquilo tinha se transformado num inferno. Não queria que aquela pobre alma que crescia a cada dia em sua barriga vivesse aquilo, não podia permitir isso. A moça se recusava a aceitar.

Natalia tirou sua roupa, ficando totalmente despida, andou até o espelho grande que tinha no banheiro e observou a sua barriga já evidente, e num ato involuntário do seu subconsciente suas mãos começaram a dedilhar e passear por toda extensão aonde uma grande elevação se formava. A ruiva observou todos os pequenos detalhes, sua barriga, seus quadris agora mais largos, seios em crescimento e olheiras fundas abaixo dos olhos. Seu pescoço agora tinha ganhado uma marca avermelhada por conta do aperto que Guzman havia dado.

Voltou ao mundo real e entrou na banheira, sentiu seu corpo relaxar no momento em que sua pele entrou em contato com a água morna. Encostou sua cabeça na borda da banheira e fechou os olhos. Naquele momento ela viajou, queria que aquilo acontecesse sempre e não que vivesse nesse tormento. Desde que tinha chegado, ainda uma criança, Guzman sempre pegará em seu pé. A maltratando de todas as maneiras conhecidas, parecia que ele sentia prazer com a dor dela. Que a odiava como se já a conhecesse a anos. Ouviu passos se aproximarem e abriu os olhos.

— Eu já disse, Elijah... Eu estou bem!

— Eu sei, você é forte e o seu bebê também...— disse e olhou nos olhos da moça.

— É-é... Eu não tomei, se é isso que quer saber.

— A partir de hoje você vai morar comigo, ordens da sua diretora.

Natalia assentiu e sentiu seu coração se acalmar, Elijah trazia sempre consigo um ar de calma, e transmitia isso quando necessário. O homem sempre muito bem vestido sempre foi encantado com a beleza e inteligencia de Natalia, a ruiva teria um futuro brilhante, e ele certamente não concordava com o programa, mas era isso ou morrer. Natalia deu um sorriso e viu o homem sorrir de volta, tudo a partir daquele dia iria mudar.

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June 18, 1997

Arkhangelsk, Russia

O frio daquela noite chegava a ser irritante para a ruiva grávida. Natalia gostava do frio mas aquela noite estava além do normal, sentia pena dos moradores e das pessoas que não tinha como se cobrir num frio daquele. O filme que a mesma assistia estava quase acabando quando Elijah passou pela porta e deu um sorriso para à ruiva da barrigona.

— Boa noite, como foi o seu dia? E como está o leãozinho?

— Tudo bem e o neném está bem... Uh!— Natalia sentiu o bebê em sua barriga chutar. Olhou para Elijah que tinha um certo brilho no olhar e um sorriso bobo sambando nos lábios.— Você quer... Sentir?

Elijah se aproximou devagar da menina ruiva, ainda sem cortar o contato visual. Natalia se sentou devagar e levantou a blusa que cobria o seu barrigão. Seu corpo se arrepiou quando a mão gélida do moreno tocou a sua pele exposta, Elijah deixou por alguns segundos a sua mão lá e sentiu o bebê fazer um movimento forte e rápido que o assustou, e logo em seguida as momentos se tornaram repetitivos, dando a entender que o bebê estava com soluço.

— Ela está com soluço...

— Ela?— o moreno a encarou confuso.

— Eu acho que é uma menina.— a ruiva sorriu para o moreno, que por um segundo esqueceu que as meninas de certa forma já nasciam condenadas.— Scatlett, se ela for ruiva, talvez...?— Elijah deu uma risada abafada e viu a menina sorrir, sem dúvidas aquele era um dos sorrisos mais lindo que já havia visto. Natalia então viu que o filme tinha acabado e que Elijah havia ficado um bom tempo com a mão em sua barriga. Ela abaixou a blusa e se levantou, segurando a vasilha de plastico.— Bom... Eu já estou indo dormir, boa noite.

— Boa noite, Natalia... Ah deixa que eu levo isso.

— Obrigada...

A ruiva agradeceu com um sorriso tímido e subiu as escadas indo até o seu quarto com muito cuidado. A barriga da menina estava enorme, nem parecia que estava apenas com seis meses e nem que era somente um bebê. Natalia era uma pessoa bastante intuitiva, e ela sentiu que o bebê era uma menininha, para à infelicidade dela. Garotas não tinham bem as melhores opções de vida naquele lugar. 

A menina trocou de roupa e ligou o aquecedor, pegou o lençol grosso que ajudava à protege-la do frio e se deitou procurando uma posição que ficasse confortável. Seus pensamentos pareciam que iam come-la viva, seus peitos estavam começando a doer juntamente com as suas costas. O soluço do neném em seu ventre não tinha parado e Natalia não queria ter que descer para tomar água. Respirou fundo e abaixou o seu lençol dando visão da sua barrigona e dos movimentos do bebê. As mãos frias de Natalia tocaram sua barriga de uma forma tão delicada que parecia que se colocasse força demais iria quebrar.

— Neném... Está me ouvindo?— seus dedos dedilharam a sua barriga delicadamente, uma vez ouviu em algum lugar que os bebês sentiam e ouviam tudo o que estava se passando por fora e o que o a mãe estava sentindo.— Tenta prender a respiração... Assim ô...— a ruiva sussurrou para o volume em sua barriga e demonstrou como prender a respiração. Passou alguns segundos assim e quando voltou a respirar o soluço do bebê tinha sumido.— Ah! Isso filhinha! Nós não temos muita coisa...— fechou os olhos e puxou o ar.— Quase nada, sendo bem realista. Mas temos uma a outra, e eu prometo...— passou a mão na barriga, como se pudesse acariciar o pequeno ser que vivia dentro dela.— eu prometo tentar te proteger e ser tudo o que você precisa.

E assim foi a noite de Natalia, conversando com o pequeno ser que habitava em seu ventre. Infelizmente, a ruiva foi contra todos os seus instintos de não se apegar a criança, de assim que pensar no bebê se lembrar de todas as coisas horríveis que a levaram a ele estar ali. Queria que não tivesse que sentir tanta dor e tanto medo de se apegar, queria ter a certeza de algo incerto. 

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April 28, 2016

Hungary, Budapest

Natasha viu a loira ir embora juntamente com o seu coração. Aquela era a primeira vez em anos que a Romanoff ficava sem saber reagir. Scarlett tinha realmente chegado igual a um furacão, bagunçando tudo e depois indo embora como se nada tivesse acontecido.

Alguns minutos depois a ruiva limpou as lágrimas e foi embora da lanchonete que ela e Scarlett tinham conversado, e seguiu direto para o hotel que estava hospedada junto com Sam e Steve. Passo pela portaria como se fosse um raio, entrou no quarto e não viu ninguém. Nenhum dos meninos, a respiração da ruiva estava descompassada, seus olhos ainda estavam cheio de lágrimas e seu coração pesado. Uma raiva de anos que estava sendo acumulada em Natasha se manifestou na primeira brecha que apareceu.

A ruiva andou até uma garrafa de uísque que o quarto de hotel, segurou o copo de vidro nas mãos e encheu o mesmo. Assim que deu o primeiro gole parecia que todo o seu passado estava bem ali, na sua frente e tudo aquilo virou um incêndio incontrolável. Natasha arremessou o copo e a garrafa para longe dela e saiu quebrando todas as coisas que tinha no quarto. Independente do estrago e dos machucados físicos que provavelmente ficariam em suas mãos, os machucados emocionais eram os que ela sempre tinha tentado evitar infeccionar. Porque ela sabia que se infeccionasse ela não iria saber lidar com eles de forma tão... Absoluta.

As lágrimas caíam pelo rosto da moça, molhando o mesmo e alguns fios de cabelo que entravam em contato com as bochechas de Natasha. Tudo o que ela pregava, toda a frieza e insensibilidade que mostrava estava invisível naquele momento, é como se ela nunca tivesse aprendido a controla-los. Steve entrou no quarto assustado com o barulho e assim que entrou encontrou Natasha num estado que ele nunca pensou encontra-la, ela parecia... Desolada, como ele nunca havia visto antes.

— Nat... Nat, por favor...

— Eu falei com ela, como você me aconselhou...— os olhos dela pareciam perdidos como nunca Steve tinha visto.— Eu a-olhei nos olhos e vi tudo aquilo que eu sempre quis esquecer. Eu contei a ela tudo o que ela deveria saber, tudo o que eu sentia... Mas eu não me sinto melhor. Eu não sinto paz! Eu não sinto nada além de culpa...

— É perfeitamente normal depois de tudo o que você passou...

—  Não, Steve! Nada sobre mim é normal Nada sobre isso é normal!

— Está com raiva...

— Eu não quero viver com essa culpa, Steve... Eu odeio me sentir assim.— limpou as lágrimas que ainda estavam a cair de seus olhos.— Quando eu estava lutando ao seu lado, sendo uma vingadora e lutando contra o crime, salvando vidas e o mundo eu finalmente havia entendido vi a nobreza de ser boa, a honra em salvar vidas e se sentir bem com isso... Eu destruí a vida dela deixando-a lá, naquele inferno completamente sozinha.— Steve tentava entender os sentimentos que a ruiva passava, mas era difícil demais.— Eu prometi protege-la, mas ao invés disso eu não cumpri com a minha palavra e a deixei lá para sofrer. Que nobreza há nisso?

Steve se aproximou e a-abraçou, mesmo sabendo que a ruiva não iria retribuí-lo. Natasha era complicada demais, toda à sua vida era, e sem duvidas que Scarlett também seria. Romanoff era tragicamente quebrada pelas coisas que passou naquele lugar, pelas atrocidades que foi obrigada a passas, o tratamento sobre humano que aprisionou a mesma por anos de sua vida. Não conseguia imaginar o que a sua filha poderia ter passado nas mãos de Guzman e nem de qualquer um lá dentro.

— Não pode se culpar por isso, você não teve escolha, Nat.

— Tinha sim, sempre há uma escolha e tudo mudou, Steve e não foi só para mim. Foi como todos me olham, inclusive você...—  a ruiva se soltou do abraço dele e se sentou na beira da cama encarando a parede e logo em seguida direcionando o olhar para a imensidão azul que era os olhos de Steve.— Eu via o jeito como você me olhava antes e vejo o modo como me olha agora...— as lágrimas caíram mais uma vez molhando o seu rosto.— Eu era uma mãe, e agora eu sou um monstro. As coisas são diferentes agora, e você não pode me convencer que não é verdade.

Natasha se levantou limpando o rosto e saiu do quarto de hotel quase totalmente quebrado, Steve observou a ruiva sair e ficou preocupado com a mesma, ele se preocupava com a Romanoff. Mas sabia que Natasha precisava apenas de tempo para absorver o que estava sentindo, e no futuro quem sabe as coisas possam se ajeitar e tudo se acalmar para à vida turbulenta da ruiva.


essa caralha cu buceta não tá carregando as imagens 😡😡 wattpad eu te odeio!

sim eu sumi mas é pq eu tô reescrevendo a história e tornando a scarlett um ser muito mais insuportável e quebrado.

esse cap parece ser meio irreal, algo que jamais poderia acontecer, mas vale lembrar que a nat é uma ser humano, ela sente dor, tristeza e nessa época ela era apenas uma ADOLESCENTE. sozinha no mundo.
bjs talvez eu suma dnv

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