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ᥫ᭡ 019

BRIGAR COM ALGUÉM É MUITO cansativo, e se você costumava ser apaixonada por esse alguém, torna tudo ainda mais exaustivo. Hyunjin e eu já estamos nisso faz bastante tempo e eu sequer faço ideia de como tudo isso surgiu. Todas essas discussões devem acabar algum dia, certo? Até mesmo as grandes guerras tem fim, porque ninguém aguenta brigar por tanto tempo. Mas a questão aqui é quem irá ceder primeiro, nenhum de nós dois parece disposto a aceitar uma trégua.

       São cinco da manhã e eu já estou martelando isso na minha cabeça outra vez. Talvez "outra vez" não seja a expressão correta, já que não houve sequer um minuto em que tal pensamento possa ter parado de me atormentar. Seria legal se eu conseguisse prestar atenção em algo à minha volta, enquanto caminhamos.

Seungmin obrigou Felix e eu a caminharmos com ele, então aqui estamos, algumas ruas distante da casa da mamãe, passando em frente a livraria do bairro em um ritmo lento. Neste pique, chegaremos em casa amanhã pela tarde. Eu não reclamei em voz alta hoje, se bem que a voz na minha cabeça aprendeu a gritar. Embora eu acredite fielmente que os finais de semana são dias sagrados e que são para acordar-se tarde, eu estou com a cabeça muito cheia para fazer uma reclamação verbal.

       Fiquei pensando muito sobre o que mamãe me disse dias atrás, sobre na minha idade ser comum confundir-se. Ultimamente as coisas não estão muito claras para mim em nenhuma das minhas relações sociais, mas principalmente no que se refere a Chan. Não estou tentando dizer que não gosto dele, o que quero pontuar aqui é o fato de que nós estamos juntos já faz uma semana e os meus sentimentos por ele não parecem estar avançando em nada.

Neste relacionamento, eu esperava que, durante o tempo em que estamos juntos, eu passaria a vê-lo com os olhos apaixonados que ele aparenta ter por mim. Mas, de qualquer maneira, é melhor para os meus sentimentos manter-se estáveis do que inexistentes. Com Hyunjin também não foi tão rápido, vou dar tempo ao meu coração. Se eu sinto que ele pode me fazer feliz, então por que não dar uma chance a isso tudo?

— Que dia lindo, vocês não acham? — pergunta o Kim.

Kim Seungmin parece ser o único sempre de bom humor pelas manhãs. Não me leve a mal, não sou uma pessoa amargurada, é que são pouco mais de cinco da madrugada.

— Aham, está lindo — Yongbok diz com a voz sonolenta, está com um olho aberto e o outro fechado.

— Lix, você nem está vendo direito! — Seungmin reclama com o amigo. — Como pode ainda estar dormindo? Ja faz mais de quinze minutos que estamos caminhando.

— Me desculpe se eu não estou acordado ÀS 05:00H DA MANHÃ! — ele grita a última parte, abrindo os olhos e bocejando de repente. — Wow, acordei! — ele esfrega os olhos.

       — Depois desse grito, acho que a vizinhança inteira acordou, Felix — Seungmin diz com as mãos tapando os ouvidos. Nós continuamos andando e, quando nenhum de nós dois falou mais nada, o terceiro continuou: — Yoon, você está quietinha hoje, o que foi?

       — Só estou pensando — respondo.

       — Deixa eu me afastar então, vai que a sua cabeça explode — Lix fala, tomando uma certa distância.

       — Você está tão engraçado hoje, Yongbok! — o mostro a língua. Ele ri.

       — No que tanto está pensando? — o outro pergunta.

Respiro fundo. Eu poderia inventar histórias para tentar fugir do assunto ou abordar outro tema que não fizesse eu me sentir estúpida por pensar nele, mas nunca consegui mentir para eles.

       — Estou pensando em Hyunjin.

Os outros dois que caminhavam pararam e eu só percebo que estão assim quando olho para trás e vejo os dois me encarando de braços cruzados. Espero parada que eles me acompanhem e quando fazem, surgem as perguntas.

      — Desculpa, que tipos de pensamentos você está tendo com o melhor amigo do seu namorado? — Kim questiona, ressaltando o adjetivo para Chris. Ele parece suspeitar de algo, mesmo não existindo nada para ficar com um pé atrás.

       — Acho que nós dois estamos falando de tipos diferentes de pensamento — pontuo.

— Então me explica, eu estou mega confuso — Kim fala.

— Não é nada demais, é que fico pensando nas nossas brigas — digo, a princípio. Eu pego a garrafinha com água e dou um gole, aliviando o calor e a pontada na cabeça. — Estou ficando cansada.

— A gente pode parar e sentar, se quiser.

— Ah, não. Eu estava falando das brigas — explico ao castanho. — Eu estou cansada de ficar brigando com ele o tempo inteiro, já estou ficando sem criatividade com os xingamentos.

— Então por que vocês não param logo de uma vez? — Yongbok pergunta, como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

— Não é tão fácil. Eu posso até estar disposta a não querer mais brigar, já estive uma vez, quando estávamos na enfermaria. Mas ele não quer, ele insiste em me odiar.

— Você está magoada porquê ele te odeia? — meu melhor amigo questiona.

— Não exatamente. Não é que eu me incomode que ele me odeie, por mim ele pode fazer isso à vontade, mas não poderia ser calado? — questiono, irritada. — Sabe, parte da razão por trás da maneira a qual eu o trato mal também, é para ver se assim ele entende o quão inconvenientes esses tipos de comentários são.

— Você se sente mal quando ele fala coisas ruins para você. É normal, quem não se sentiria? — Seungmin me consola. — É natural que algumas pessoas não gostem de nós, mas isso não quer dizer que elas podem falar o que bem entendem para nós.

— E o que eu deveria fazer a respeito? — pergunto.

— Confrontá-lo — Seung responde. — Você tem direito de dizer que o está sentindo. Que ele não deve falar com você assim e que tomará as devidas providências se ele não parar de te tratar de tal modo.

— Não sei se tenho cabeça para o confrontar, ele é muito... Hyunjin.

— Olha, como amigo dele também, posso dizer com total certeza de que ele nunca agiu assim antes — diz o advogado do diabo.

— Você está sugerindo que o problema sou eu? — interrogo.

— Não que você seja o problema, mas que ele tem algum problema específico com você — ele esclarece. — Ele nunca foi de brigar assim com alguém, eu não sei qual é o motivo por trás disso tudo, mas acho que vale a pena você tentar descobrir.

— Eu já tentei. Mas não deu certo, ele não parece estar aberto para uma conversa e eu não consigo encontrar um motivo para tanta fúria.

— Se me permitem a palavra... — Felix pigarreia. — Ele está apaixonado por você.

Eu rio alto. Ah, não, mais um que acredita nessa mesma bobagem. Só pode ser alguma brincadeira de extremo mal gosto.

— Você fica a manhã inteira calado e quando abre a boca é para falar besteira — aborreço meu irmão.

— Você viu esta reação, Seungmin? — Lix cutuca o amigo. — A Jiyoon está apaixonada! — ele diz na tentativa de me irritar. E consegue.

— Mas ela não deveria estar apaixonada pelo Chan, que é o na-mo-ra-do? — o outro pergunta. — Vocês três são meus amigos, eu não quero fazer parte do triângulo amoroso. Eu imploro, por favor, me deixem de fora.

— Por Deus! Não há triângulo amoroso algum! — bufo irritada. Esses dois estão de brincadeira. — E eu acho que já deu de caminhada para mim, por hoje!

— Mas não fizemos nem metade do trajeto! — Kim Seungmin alerta.

— Perfeito, significa que estou mais perto de casa que do destino.

Eu dou meia-volta e não espero por eles, vou para casa. Assim que chego larguei o tênis esportivo na pequena estante de calçados ao lado da porta, calço as pantufas de andar pela casa e corro para o meu quarto. Mas como sei que não terei privacidade alguma aqui, já que os dois estão hospedados um na minha cama e o outro no colchão que coloquei ao lado dela, depois de um tempo vou para o banheiro tomar uma ducha.

Do banheiro, enquanto aplico o shampoo no cabelo, consigo ouvir os dois chegando em casa tentando não fazer barulho, mesmo que minha mãe já deva ter acordado pelo horário. Continuo ensaboando o cabelo e, para gastar mais tempo ali, resolvo usar uma máscara capilar que me rende uns dez minutos amais no cômodo.

Eu finalizo com o cabelo, o banho e me visto aqui mesmo. Depois de o cabelo penteado e um pouco úmido, resolvo que deixarei secar naturalmente e vou para a cozinha. O cheiro está muito bom então significava que Felix tomou à frente. Minha mãe cozinha bem, mas sempre se aproveita de Felix nesse sentido quando ele vem até aqui, já que ela afirma que o meu irmão cozinha melhor do que ela.

Seungmin não está na cozinha então assimilo que está esperando que eu tome banho para ele ir. Como antes só morávamos mamãe, papai e eu aqui, temos apenas dois banheiros, mas um é no quarto dela e o outro é meu e de quem mais estiver em casa. Agora me sinto má por demorar tanto.

Eu sento na mesa e cumprimento minha mãe, ela já está pronta para o trabalho, mas não usa o jaleco em casa por motivos higiênicos. Sentada de onde estou consigo ver Lix brincando com uma frigideira, jogando panquecas no ar. Ele não está mais com as roupas de exercício, o que implica que usou o banheiro da mamãe. Menos mal.

— Como foi a caminhada? — mamãe pergunta-me.

— Não durei nem a metade do caminho — eu digo. Ela ri.

— Você disse que não tinha achado tão horrível. O que aconteceu hoje? — ela pergunta colocando os copos na mesa.

— Hoje eu não estava no cima — respondo.

— Prontinho — Yongbok diz, colocando o prato com as panquecas doce na mesa.

Fecho os olhos inalando o aroma mágico e doce da refeição matinal. Desde que me mudei para a casa do papai eu passei a ter apetite pelas manhãs outra vez. Minha barriga já está alerta.

Minha mãe pega a jarra de suco de morango na geladeira e ficamos apenas esperando Seungmin para podemos comer. Quando ele chega, não demoramos mais que o necessário para encher os nossos estômagos. Ao acabar, mamãe se despede e diz que está saindo para o trabalho, mas que voltará a noite e nos levará ao cinema e depois jantaremos fora também. Quando ela sai, Seungmin e Felix ficam vendo tevê, ou fingindo enquanto usam os smartphones. Eu saio de mansinho e vou para o meu quarto, me tranco lá para poder conversar com um amigo, um que com certeza não me dirá que continuo apaixonada pelo idiota do Hwang.


A Nancy é sem
dúvidas a minha
favorita.

Previsível para
você.

Ah, é? E eu aposto
o que quiser que
adivinho o seu
favorito.

O que eu quiser?

Sim, dentro das
minhas condições.

Tudo bem, aceito.

É fácil. Erica.

Pelo visto eu te
devo algo.

EU SABIA!

Então, o que
deseja, milady?

Oh, vossa alteza,
sua companhia
já é o bastante.

Então se é assim,
eu também ganho.

Que bom que nós
temos um ao outro,
não sei o que faria
sem o seu ombro
amigo para poder
chorar.

Tá bom, só não
chora muito que
pode danificar o
meu computador.

Já parei.

Wangja, já que
nós dois estamos
conversando, eu
poderia te pedir
um conselho?

Claro, o que for,
pode falar.

É que tem um
garoto.

Sempre tem um
garoto.

Infelizmente.

É que ele tem agido
comigo como um
completo idiota, faz
algum tempo.

Ele é o mesmo que
você gostava antes?

Sim, é ele.

Nós dois vivemos
brigando agora,
mas eu odeio isso.

Você odeia porquê
ainda gosta dele?

Não, não é isso.

Então o que é?

É que, eu apenas
não gosto. A nossa
situação é péssima.

Eu costumava ser
apaixonada por ele,
mas agora nós não
paramos de brigar.
É desgastante.

Eu te entendo,
JiJi. Eu sei como
é horrível quando
brigamos com
quem gostamos.

Já faz algum tempo
que eu também ando
brigando com alguém
que gosto.

Sério? Com quem?

Você nunca me
disse que gosta de
alguém.

É apenas alguém que
eu costumava achar
especial. Mas que
não achava o mesmo
de mim.

Sinto muito.

Eu também sinto por
você. Nós dois temos
fingido por muito
tempo que esta dor não
incomoda e não existe,
mas ela continua aqui.

Está ficando cada dia
mais difícil de suportar.

Para mim também.
O que você acha que
nós dois deveriamos
fazer a respeito?

Deveríamos nos
encontrar?

Está falando sério?

Sim, mas não sei por
quanto tempo mais
terei essa coragem.

Eu quero que a gente
possa conversar
pessoalmente, JiJi.

Olho no olho, quero
ter alguém para me
sentir tão a vontade
na vida fora daqui,
como é agora.

O que você me diz?

Eu quero, muito.
Mas será que é a
hora correta?

Se não for agora,
então quando será
o momento ideal?

Nós precisamos do
consolo um do outro.
Eu sei que um abraço
seu não irá resolver
tudo, mas me faria
esquecer dos meus
problemas.

Tem tantas coisas
acontecendo comigo,
eu quero te contar
todas elas.

Nem todas são boas,
mas eu quero me
abrir com você.
Quero que saiba de
tudo, que esteja do
meu lado para me
consolar.

Também desejo tudo
isso, meu príncipe.

Quero te apoiar em
tudo, te encontrar
quando precisar de
refúgio.
Ser o seu refúgio.

Poder ser a sua
amiga virtual por
todo este tempo
foi absolutamente
incrível.
Mas eu concordo
com você, está na
hora de expandir
nossos horizontes.

Eu quero estar com
você, Wangja.
E por você.

Então isto é um
sim?

Sim. Só me diga
quando e eu
estarei lá.

O mais rápido
possível.
O que acha de
amanhã?

Estou livre amanhã.
Então onde, que
horas e como nos
reconheceremos?

Yongsan-gu, na
área próxima  ao
Rio Han, às 16:30h.
O que acha?

Ótimo.
Terão pessoas o
suficiente para te
ver, caso queira
me sequestrar ou
vender os meus
órgãos.

Meu senhor,
que paranóia!

É apenas por
precaução.

Por falar nisso,
como vou saber
quem é você?

Levaremos uma
tulipa roxa, assim
mesmo no meio da
multidão, nós nos
encontraremos.

Ainda assim, isso
levará tempo.
É em Yongsan,
mas exatamente
onde?

Não se preocupe
com isso, vamos
deixar o universo
se encarregar dos
detalhes.

Se você quer assim,
estou de acordo.

Acho que não irei
conseguir dormir à
noite pensando em
finalmente poder te
encontrar, após
longos cinco anos.

Oh, nem me fale. Já
sinto a ansiedade no
meu estômago!!

Mal posso esperar
para te conhecer.

Eu conto as horas
para te ver, Wangja.

Mas...
Eu quero que a
gente prometa uma
coisa.

O quê?

Que a nossa relação
nunca vai mudar,
independentemente
de qualquer coisa.

Eu prometo.

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