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ᥫ᭡ 011

       MEU CORAÇÃO PERDE O RITMO. Pisco os olhos, abro a boca para dizer algo mas a fecho sem saber o que dizer. Christopher Bang Chan é sempre surpreendente, mas um pedido de namoro tão inesperado assim... desta vez, ele se superou.

       Chan nota o meu estado, ele me quebrou. Gaguejo, olho para ele e para longe, fico perto e me distancio, parece uma resposta fácil, mas na verdade é bem difícil. Eu entro em desespero total, não sei como agir e acredito desaprender a respirar também.

       — Me desculpe, eu fui muito repentino? — ele coça a nuca como um sinal claro de nervosismo. — Eu sei. Mas como disse, não gosto de perder tempo, e cada segundo ao seu lado é precioso.

       Ele me deixa ainda mais calada. Fico até com medo de dizer algo e estragar tudo, mas preciso me posicionar.

       — É que... — respiro fundo e continuo: — Eu não sei se nos conhecemos bem o suficiente para namorarmos — respondo tentando ser o mais tranquila possível, não quero falar de uma maneira que o magoe.

       — Mas o propósito do namoro não é este? — ele pergunta. — Conhecer a pessoa que você gosta e ver se o que tem durará para a vida toda?

       — De certo modo, sim.

       Chan é um ótimo garoto, não tenho dúvidas quanto a isto. Mas como toda boa leitora — lê-se fanfiqueira —, eu sempre imaginei como seria o meu primeiro namoro, pensei que estaria perdidamente apaixonada por ele. Bang é o tipo ideal de qualquer um, ele mexe comigo, faz eu me sentir especial, mas é motivo suficiente para me fazer dizer sim?

       Eu não sei, há uma parte eloquente em mim que não acha que é correto.

       Enquanto eu tiver as minhas dúvidas, a resposta não poderá ser "sim", infelizmente. Não seria justo com ele, nem comigo, eu preciso estar certa disso. Embora haja a ideia e a curiosidade de um primeiro namoro, também é preciso ter responsabilidade afetiva, não quero machucar alguém que só me trata com todo o carinho do mundo. Chan é um garoto legal, ele vai entender, pois como me aconselhou pouco tempo atrás, estou fazendo o que acho correto para mim. Preciso de um tempo.

       — Está tudo bem para você se eu pensar por um tempo?

       — Está sim — ele aceita a ideia numa boa. — Mas você vai ter que pensar com carinho, tá bom? — ele pede com as bochechas fofinhas quando sorri.

        — Eu vou — respondo. — Você pode ter total certeza de que eu não vou parar de pensar nisso por um bom...

       Ele me cala com os seus lábios.

       Quando Chan me beija, fico tão surpresa que tombo para trás, batendo as costas na mesa, mas isso pouco me importa. A única coisa relevante para mim é o contato entre nós dois. Chris mantem as suas mãos em mim, ele posiciona uma delas na minha nuca e assim possui o total controle do beijo. Ainda bem que ele tomou o comando, porque eu sinto minhas pernas tão bambas que ameaço cair.

       —... tempo — concluo assim que ele finaliza com um selinho.

       — Para você clarear as ideias — ele sorri sapeca e dá meia-volta.

       Espero apenas que ele passe pela porta eu poder cair no chão, faço um certo drama ao "perder" o controle das pernas e me sento no chão gelado, tocando os lábios com uma das mãos. Foi um gesto mega dramático e exagerado, mas parte da minha escrita se aplica a mim também. O drama faz parte da minha vida, com seus próprios detalhes.

       Fico a mil, me levanto e quero muito contar isso para alguém, mas apenas poderei falar com Felix quando os meus amigos saírem. Neste momento, a minha primeira reação é pegar o celular e mandar mensagem para Wangja, embora saiba que ele não verá por agora.

MEO DEOS.

VOCÊ NÃO SABE
DA MAIOOOOR

TÔ TODA ME
TREMENDO

Sério, eu sou tão
feliz.

Já estava por ter
detonado com meu
irmão quando nós
jogamos videogame.

MAS AGORA

MEU AMOOOR

Eu apenas fui pedida
em namoro.

Essa é pra você que
disse que eu iria
morrer sozinha!!!

Sinto saudades sua.
Fique bem, volte
logo ♡


(•••)

       Quando o meu despertador toca, eu levanto com pressa, já é o último deles que eu coloco no soneca. Eu corro para o banheiro e me olho no espelho, é quando me sinto burra, pois percebo que estou na casa nova agora e é tão perto do colégio que eu posso ir caminhando. Me irrito assim que me dou conta do fato, poderia dormir mais uma meia hora e me arrumar tranquila. Para que o erro não se repita, desativo os primeiros três alarmes e programo um último para meia hora depois.

       Em um momento como este, eu gostaria de ser como Yongbok que dorme a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, mas quando acordo não consigo mais voltar a dormir, caso eu saia da cama. Então aproveito que já estou no banheiro mesmo e tomo um banho bem sossegada, assim Felix não acabará com a água antes que eu entre no banho. Eu tomo o banho e me arrumo, passo um pouquinho de maquiagem já que estou com tempo, coisa leve pois é proibido na minha escola, embora quase ninguém siga essa regra.

       Quando fico pronta é que Felix está acordando, o barulho das coisas caindo no seu quarto me dá a informação. Deixo o celular carregando no quarto e resolvo descer para fazer companhia a Sumin, ela deve estar colocando a mesa, é função dela. Ahn e meu pai tem uma agenda de tarefas da casa bem dividida, parece que ao vir morar aqui aceitei esse acordo também, só não sei ainda como ficam as minhas tarefas. Contanto que eu não precise lavar louça, está ótimo.

       — Já está pronta, meu bem? — ela pergunta um pouco supresa ao me ver já de pé e arrumada. Sempre que eu ia dormir na casa antiga deles ninguém me via antes do meio-dia.

       — Sim, acabei me confundindo com os horários — explico. — Ainda estou me acostumando.

       — Entendi. Você quer tomar café?

       — Você sabe, eu não costumo tomar café da manhã — é um péssimo hábito que tenho, mas que adquiri por sempre me atrasar.

       — Hoje é um dia especial, eu preparei um café bem gostoso pera você — ela diz, fica cada vez mais difícil negar. — Até assei os pães.

       Eu não tive mais como recusar. Hoje em dia eu não como por não sentir fome, mas tenho a total compreensão de que isso é um hábito alimentar e que posso corrigir se continuar comendo direitinho. Mas o que me tira a vontade de corrigir é que quando eu me atrasar, e eu sei que vou, ficarei com o estômago doendo o dia inteiro por não ter conseguido fazer a refeição matinal. Mas uma vez só não deve fazer efeito.

       Com tempo sobrando, eu ajudo Sumin a colocar a mesa e depois me sento para esperar os outros dois. Felix chega assim que falamos no seu nome, é como um sexto sentido. Papai é quem está demorando, então vamos nos servindo. Coloco um pouco do suco de laranja em um copo e pretendo ficar apenas nisso, mas a minha madrasta fica colocando comida e mais comida em um prato para mim. Quando percebo estou sendo induzida a comer todo tipo de fruta e um pão francês com ricota.

       Dou a primeira mordida no pão e por pouco não solto um palavrão à mesa, está divino. No mesmo momento meu pai surge na sala de jantar todo atrapalhado, fechando os botões nas mangas de sua camisa e colocando a sua pasta preta sobre uma das cadeiras. Ele tem a gravata mal colocada e ao perceber, Sumin a arruma. Ela diz como ele é horrível com isso, papai ri, concorda e dá um beijo na bochecha dela, agradecido. Eu rapidamente olho para o meu irmão e sussurro:

       — Eu disse que eles estão bem!

       O casal se junta à mesa e nós aproveitamos da nossa refeição enquanto temos tempo juntos. Como meu pai estava atrasado ficou pouco tempo conosco, mas Felix e eu permanecemos um pouco no mesmo lugar, com a mãe dele.

       — Como está a escola? — ela pergunta. — É o último ano, estão empolgados para sair da escola?

       — A senhora não faz ideia do quanto — Felix responde com a boca cheia de bolo.

— Acho que vou sentir falta da escola — respondo, mas não sei se é bem verdade, não sentirei a menor falta das fofocas. — Eu gosto de ir até lá, nem sempre de estudar, mas gosto — digo. — E você, como vai no trabalho? — tento puxar assunto.

— É como qualquer outro trabalho, mas consegue ser bem chato algumas vezes. Ser contadora tem os seus altos e baixos.

— Trabalhar para a mesma empresa que o papai é muito diferente que trabalhar para uma empresa de contabilidade comum? — pergunto.

— Não há tanta diferença. Eu fico em uma sala trancada com outros contadores, mas ainda posso almoçar com o seu pai. Quando ele sai cedo nós voltamos juntos para casa também. Seu pai tem muitas responsabilidades como o vice-presidente executivo e eu também.

— Eu sei que o papo do Clube da Luluzinha está muito interessante, mas nós temos que ir, Jiyoon — Felix interrompe o papo, levantando-se da mesa. — Seungmin e o seu namorado estão esperando na esquina.

— Namorado? — a mãe dele faz uma expressão indecifrável. Espero que não seja vontade de contar ao meu pai.

— Ele não é meu namorado! — digo antes das perguntas surgirem. Eu ainda não aceitei o pedido, nem sei se vou.

— Ah, é? — ele debocha. — Mãe, a senhora sabia que...

— YA! — eu grito, dou um pulo nas suas costas e tampo sua boca com a minha mão. — Eu tenho três palavras para você: Ilha de Jeju — sussurro no seu ouvido.

— Mãe, temos que ir! — ele pega suas coisas com pressa e me arrasta para o lado de fora.

Encontramos os outros dois na esquina. Felix me jogou umas oito pragas diferentes por fazer ele se lembrar daquele dia estranho nas férias em que passamos na ilha de Jeju e me fez prometer não tocar mais no assunto. Começamos a andar em direção à escola juntos, os quatro. Fazia tempo que eu não caminhava para ir à escola, já que ou ia de ônibus ou em raras oportunidades de carro, é bom sentir o ar poluído da Coreia no meu rosto.

É engraçado que quando se está com bons amigos surgem conversas aleatórias e sempre se está rindo. O nosso assunto ainda é a tarde passada e a guerra de almofadas contra Seungmin. O Kim também contou que depois que saíram da nossa casa, a prima dele o forçou a ir com ela comprar pizza diretamente na pizzaria. Seung odeia pedir pizza até por telefone, ele sempre acaba perguntando se eles tem pizza e depois morre de vergonha por isso. Foram só alguma das coisas que conversamos, o que mais temos é papo.

Ao chegar na escola, voltamos para a mesma rotina monótona de sempre, isso até eu perceber que esqueci o celular em casa. Não acho que os meus pais estejam exagerando quando me dizem que eu só não esqueço a cabeça porquê é agregada no pescoço. Com toda a bagunça que é viver em uma casa nova, acabei esquecendo o celular carregando no meu quarto. Era melhor ter esquecido a apostila de biologia, como aconteceu na aula passada. Eu estava a pouco mais de quatro horas sem celular e já sentia a abstinência. Quando menos esperava, me pegava movimentando os polegares no ar, como se estivesse digitando, só que no nada.

Senti essa falta o dia inteiro, até tentei compensar isso estudando durante o intervalo do almoço. Eu não senti fome pois já tinha comido bastante no café da manhã, meu estômago também estava me dando algumas pontadas leves e eu não quis piorar colocando mais coisa pesada nele. É aí que, mais uma vez, Chan me surpreende.

       Quando eu resolvo não almoçar e estudar, ele me traz uma caixinha de leite e fica comigo repassando a matéria, ou tentando. Ele me distrai a maior parte do tempo, fica fazendo graça e é simplesmente ótimo conversar com ele. Depois que o intervalo acaba, voltamos para a sala. Nem começamos o horário da tarde direito e a minha cabeça já estava querendo doer. Piora quando eu sento na minha cadeira e percebo um um bilhetinho de Hyunjin na minha mesa. Fico até com medo de abrir, vai saber o que há.

"Me encontre na sala de artes quando o dia acabar. Nós precisamos conversar.
Hwang Hyunjin."

Eu amasso o bilhete e o arremesso no lixo, minha pontaria se mostra excelente. Já tenho dor de cabeça o suficiente para ter mais essa para aguentar. Com a falta de resposta eu esperei que ele me esquecesse e seguisse com a vida, mas Hyunjin continuou me mandando bilhetes secretamente até que eu perdi a paciência para relutar e mandei um dizendo "ok". Ele me venceu pelo cansaço.

Foi um dia bem longo e cansativo, as segundas-feiras são sempre assim. Quando as aulas acabam eu suspiro aliviada, me sinto um pouco tonta quando levanto rapidamente, mas recupero facilmente os sentidos. Eu arrumo minhas coisas na mochila e Felix, que está ao meu lado esquerdo, faz o mesmo.

— Preciso fazer uma coisinha antes, pode ir na frente — falo ao meu irmão.

— Jiyoon, quer que eu espere? — Bang Chan me pergunta.

— Não, vocês podem ir. Minha casa é pertinho, eu vou quando acabar — falo. — Você ainda tem aulas extras hoje, não deve se atrasar. Quando chegar em casa te mando mensagem.

— Se você quer assim, tudo bem — ele responde. — Nós estamos indo — ele beija minha bochecha.

Nos despedimos ali e eles seguem seu caminho, eu vou para a sala de artes logo em seguida. Quando chego estou sozinha, demorou uns três minutos até Hyunjin me encontrar na sala cheia de espelhos. O que posso dizer que combina bem com esse narcisista.

Hyunjin encosta a porta atrás de si e larga a sua mochila em um canto do chão, em seguida vem até mim andando de uma forma meio assustadora. A cena me pareceu tipicamente como nos filmes em que há aquelas brigas de colégio entre os valentões. Mas eu não sou nenhuma valentona, na verdade sou bem medrosa no que se refere a confrontos.

       Ele fica pertinho de mim e olha fundo nos meus olhos, me julgando como pode. Sinto um calafrio na espinha e um pouco de medo também. Eu penso que ele não poderia fazer nada para me machucar fisicamente, o que me deixa em pânico mesmo é a forma que ele pode acabar comigo verbalmente. Eu deveria entrar para o clube de debate e aprender a como dar uma surra com palavras nele. Mas não, eu me prometi não ligar mais para essas coisas.

— Você e o Chan estão namorando? — ele pergunta, não perde tempo.

— Não acho que isso te diz respeito — eu falo. Penso que posso ter soado rude tal como ele e não quero desencadear outras brigas. — Mesmo assim, não estamos.

— Eu ouvi os boatos sobre vocês a semana inteira, Jiyoon. Desde aquela festa em que eu mesmo vi vocês dois juntos.

— Você era quem mais deveria questionar a veracidade dos boatos deste colégio — eu digo. — Corrija-me se eu estiver errada... mas eu me lembro que também inventaram rumores falsos de namoro entre você e a Yujin, mas vocês não estavam namorando na época.

       Não, Yang Jiyoon. Você não quer discutir com ele, mesmo que seja bem excitante; no sentido de estimular, animar, da palavra.

— Mas começamos a namorar um pouco depois. O que me garante que você e ele não estão namorando agora? — ele pergunta, está se estressando e a mim também.

— Por que diabos isso é tão importante para você? — eu falo, altero um um pouco mais o tom de voz. — Eu não te devo satisfações, Hyunjin — me agradeço por a frase não ter soado como um ataque e sim com calma.

— Bang Chan é o meu melhor amigo no mundo inteiro, eu não gosto de ver vocês dois juntos.

— Ele é só seu amigo mesmo? Me fala que assim eu já não invisto — dou uma oportunidade para ele abrir o jogo, se é o que me está parecendo ser. — Mas se for só por capricho, me desculpe, mas não. Você não consegue controlar a vida de todos ao seu redor, ele tem o direito de fazer as próprias escolhas. Você é o melhor amigo dele? Ótimo, então haja como um e apoie as escolhas dele. Não seja um babaca — posso ter exagerado no final.

       — Eu não sou um babaca!

       — Eu não... — tanto faz, não vou pedir desculpas por isso, é ele quem sempre me ataca. — Eu não quero mais ficar aqui.

       Fico irada, mas tento me conter. Pego a mochila e saio pisando firme no chão, deixando o barulho dos meus pés expressarem minha raiva. É melhor descontar com os meus pés no chão do que com as minhas mãos no seu pescoço. Hyunjin me dá nos nervos, eu o detesto.

       Como alguém consegue ser tão irritante? Ele tem o dom de me tirar do sério até quando estou tentando me tornar zen. Como ele consegue ser tão insensível e insuportável ao ponto de falar comigo assim? E ele nem percebe o quão otário isso faz dele.

       Eu só quero ir embora.

       Sinto-me prestes a explodir, vou até a porta e giro a maçaneta. Minhas mãos deslizam, tento novamente. Tento outra vez, outra vez, mais uma só que depositando um pouco mais de força. Nada funciona, falto arrombar a porta.

       — O que foi agora? — Hyunjin questiona. Céus, como eu abomino o seu tom de voz.

       — A porta... — entro em desespero internamente, suo frio mas não quero deixar que ele perceba como estou nervosa. — O que eu faço?

       — E agora, o que tem a porta? — ele pergunta, como se eu estivesse fazendo drama, como se eu quisesse passar mais um segundo que seja nesta droga de sala e com ele.

       — Ela está trancada.

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