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|Capítulo 128|

Antes de começar desculpem pelo atraso amores, eu junte 2 episódios de uma vez e pensando fazer isso nos próximos capítulos o que acham? vendo que será melhor que fazendo Bloom em cenas com Liam do que o pessoal.

Lembrando que sempre irei mudar certas hehehe

Foram 6k de palavras, e 2 dias escrevendo nem parece que pedir 2k de palavras kkkk

Comente bastante irei fazer o possível para responder vocês e votem isso ajuda amores e vejo que vcs estão jogando da fanfic

P.O.V Emma Hale

Tentamos explicar a situação para Hayden, mas ela não acreditou em uma palavra. Assim que ela saiu correndo pelos fundos, eu e Liam fomos atrás, chamando desesperadamente.

— Hayden, espera aí! — Liam gritou, acelerando o passo.

— Já foi estranho o suficiente sua namorada me pedir para fechar os olhos, mas enfiar um bastão luminoso na minha cara foi ainda pior! — ela parou, se virando para nós com os olhos cheios de indignação. — Mas lobisomens e Médicos da morte?

— Médicos do Medo. — corrigi, tentando manter a calma apesar da tensão no ar.

— Tanto faz. Saiam de perto de mim. — Hayden bufou, abrindo a porta do carro. Eu e Liam trocamos um olhar determinado. Ela precisava acreditar.

— E se a gente te provar? — Liam sugeriu, sua voz carregada de intenção.

— Provar o quê? — Hayden perguntou, cética.

— Isso. —  antes que eu pudesse reagir, Liam se transformou, mostrando sua forma de lobisomem enquanto rosnava. Hayden soltou um grito e, sem pensar duas vezes, deu um soco em Liam que o jogou no chão. A cena era tão surreal que eu não consegui segurar a risada.

— Uau... — murmurei, entre risos.— Ótimo trabalho, Liam. — brinquei, olhando para ele caído no chão. — Vamos atrás dela.

(...)

Corremos até onde o carro da Hayden estava parado. Liam, sem hesitar, pulou em cima do capô enquanto eu observava os Médicos do Medo se aproximando. O ar ao nosso redor parecia se encher de uma tensão sufocante. Eu senti cada batida de seus passos.

— Emma...Emma...Emma... — a voz robótica e ameaçadora ecoou, me deixando arrepiada.

— Emma! — Liam me puxou com força, arrancando-me daquele transe. Corremos juntos, fugindo da ameaça. Antes de nos afastarmos, olhei para trás e vi os Médicos do Medo ainda parados no meio da estrada, observando como predadores à espreita.

(...)

Eu estava tremendo de medo quando finalmente chegamos à minha casa. Era o único lugar que me veio à mente para nos escondermos. Assim que entramos, Hayden se trancou no banheiro do meu quarto, enquanto Liam já tinha enviado uma mensagem para Scott pedindo que ele viesse o mais rápido possível. Brian estava lá também, tentando manter a calma, mas o ambiente estava carregado de tensão.

Me tranquei no banheiro do quarto de Scott, encarando meu reflexo no espelho. Fechei os olhos, tentando processar tudo, mas quando os abri novamente, me deparei com algo que me deixou ainda mais assustada. Meus olhos não estavam só roxos, agora eram uma mistura perturbadora de roxo com vermelho. Um arrepio subiu pela minha espinha, e meu coração começou a martelar no peito. Minhas mãos trêmulas foram direto para o meu cabelo, enquanto o medo e a preocupação me consumiam. O que diabos tinham feito comigo?

O som da porta do banheiro se abrindo me fez olhar rapidamente pelo espelho. Era Liam.

— Scott está vindo — ele anunciou, mas a preocupação em sua voz era evidente.

Nossos olhares se encontraram, e eu não precisei dizer muito para que ele entendesse que algo estava muito errado.

— Hayden não é a única. — falei, tentando manter a calma, mas a confusão no rosto de Liam dizia tudo. Fechei e abri os olhos várias vezes, e o susto tomou conta dele.

— Você já é um lobisomem. — ele murmurou, incrédulo, a expressão de choque estampada em seu rosto.

— Parece que alguém achou divertido fazer experimentos com um verdadeiro lobisomem. — soltei, usando o sarcasmo para disfarçar o pânico. — Não conte ao Scott, por favor. Precisamos nos concentrar em ajudar a Hayden. — pedi, minha voz saindo mais baixa do que eu pretendia,Liam colocou as mãos no meu rosto, com determinação nos olhos.

— Eu não vou deixar eles chegarem perto de você. De jeito nenhum. — respondeu Liam, com uma firmeza que me fez sentir um breve alívio. Me aproximei, envolvi meus braços ao redor da cintura dele e deitei minha cabeça em seu peito, sentindo seu abraço apertado me trazer um pouco de conforto.

(...)

Scott chegou e colocou o ouvido na porta do banheiro, tentando captar qualquer coisa.

— Hayden? É o Scott. Sei que você está com medo, mas nós só queremos ajudar. — disse ele, antes de se virar para nós. — Eu posso ouvir o coração dela. Ela está realmente apavorada. O que aconteceu?

— Ela estava bem quando chegamos aqui. — Liam começou a explicar. — Mandei uma mensagem pra você e depois fui ver a Emma no banheiro.

— Só foi você ir atrás da Emma que ela se trancou no banheiro?— Brian acrescentou, confuso.

— Por quê? — Stiles perguntou, claramente curioso.

— Não sei. — Brian deu de ombros.

— Ela é definitivamente uma Quimera, tenho certeza disso. Quando estávamos vindo pra cá, ela disse que ouviu uma voz dizendo: "Sua condição melhora..." — falei, lembrando das palavras perturbadoras de Hayden.

— Ok, isso é muito estranho. — Stiles comentou, se aproximando da porta. — Hayden? Sou o Stiles. Sua irmã trabalha para o meu pai na delegacia? Olha, apenas abre a porta. Você pode confiar em nós.

— Nós só queremos te contar a verdade, Hayden. — Scott acrescentou. — E, bem, esse tipo de coisa é melhor conversada cara a cara. Ou você abre a porta, ou eu vou ter que arrombá-la. Tudo bem se você não estiver pronta para conversar ou acreditar na gente, mas só preciso saber que você está bem aí dentro.—minha paciência acabou de vez.

— Ah, chega! — gritei, indo direto até a porta e a chutando com força, quebrando-a no processo. Todos me olharam assustados, mas, no meio do caos, Hayden se virou para nós, já transformada.

— Eu acredito em vocês. — ela disse, a voz trêmula.

— Ah, sério? — falei, carregada de sarcasmo. — Eu achei que precisasse me transformar em lobo pra você acreditar.

(...)

Eu estava encostado na parede da sala, tentando processar tudo o que estava acontecendo enquanto os meninos discutiam o que fazer com a Hayden. A dor de cabeça que já vinha me incomodando começou a ficar insuportável. Coloquei as mãos na cabeça, tentando aliviar a pressão, mas foi em vão. Então, as vozes começaram. Eram perturbadoras, incessantes, e pareciam ecoar dentro da minha mente. Soltei um grito, e minhas pernas fraquejaram, me fazendo cair de joelhos no chão.

— Emma! — ouvi Scott e Liam gritarem enquanto corriam na minha direção, mas o som parecia distante, abafado.

De repente, tudo mudou. Me vi em um flashback intenso, quase como se eu estivesse realmente ali de novo. Eu estava em um lugar estranho, frio, deitado em uma maca. O ambiente ao redor era escuro, e o cheiro de metal e produtos químicos pairava no ar.

Olhei ao redor com o coração acelerado e meus olhos encontraram os Médicos do Medo. Suas figuras ameaçadoras se moviam com precisão, e suas vozes robóticas ecoavam em minha mente, sem nenhuma emoção.

— O experimento está pronto. — uma das vozes anunciou. — O primeiro experimento feito com um lobisomem de verdade.

Meu corpo se enrijeceu de puro pânico, e antes que eu pudesse reagir, senti uma agulha sendo injetada em meu pescoço. A dor foi excruciante, e soltei um grito alto, ecoando pela sala.

— A primeira criação. — as vozes continuaram, como se o meu sofrimento fosse insignificante para eles. — Será nossa Alfa perfeita.

Minha visão ficou turva, e o pavor tomou conta de mim por completo.

P.O.V Narradora

Scott chamava repetidamente pela irmã, sua voz carregada de preocupação. A tensão na sala era palpável, e ele não conseguia parar de tremer. O olhar dele estava fixo em Bloom, observando com crescente desespero enquanto seus olhos mudavam de azul para roxo e, em seguida, para uma estranha mistura de roxo com vermelho. O coração de Scott disparou ao ver essa mudança incomum, e ele mal conseguia acreditar no que estava acontecendo. A sala ficou em silêncio, exceto pelos murmúrios frenéticos de todos ao redor.

Liam, que não aguentava mais ver a namorada naquele estado, finalmente explodiu.

— Ela foi um dos experimentos deles! — ele exclamou, o pânico evidente em sua voz,Scott se virou bruscamente para ele, completamente chocado.

— O quê? — ele parecia não acreditar no que ouvia.

— Por que você não falou antes, Liam? —Stiles questionou, olhou para Liam, os olhos arregalados de incredulidade.— Isso é possível?

— Tem muitas possibilidades...— Briam respondeu, mas com uma nota de incerteza na voz

Enquanto isso, o corpo de Emma começou a parar de tremer. Scott, sem pensar duas vezes, pegou a irmã no colo e a deitou rapidamente no sofá. Ele se ajoelhou ao lado dela, colocando uma das mãos em sua testa, a preocupação estampada em seu rosto.

— Ei, calma... — sussurrou Scott, tentando confortá-la, embora ele mesmo estivesse em pânico, Emma abriu os olhos lentamente, ainda tonta.

— Eu me lembro... — ela murmurou, seus olhos vagos fixos no teto. Stiles, Brian e Liam imediatamente se aproximaram, ansiosos por mais respostas.

— Lembra do quê, Emma? — Stiles perguntou, sua voz mais suave do que o habitual, ela tentou falar, mas sua voz estava fraca.

— Eles me pegaram... —  ela sussurrou, e então, de repente, apagou de novo, seu corpo relaxando completamente.

Os meninos se entreolharam, o medo e a confusão nítidos em seus rostos.

—— Por que eles fariam isso com ela?—perguntou Brian—Ela já é uma lobisomem...— munurrou, Stiles olhou paea Emma uma expressão grave.

— Vamos ter que descobrir — Stiles disse, a preocupação em sua voz refletindo a gravidade da situação.

P.O.V Emma Hale

Na manhã seguinte, por causa do meu desmaio, Scott decidiu que eu e Hayden ficaríamos em casa. Minha missão era cuidar dela, enquanto ele ia para a escola. Eu sabia que ele estava planejando algo. Agora, só éramos eu e Hayden no meu quarto, sem muito o que fazer. Eu estava ocupada tentando pendurar uma cortina improvisada na porta do banheiro, já que a tinha quebrado no dia anterior.

— Por que eu tive que estar aqui?—Hayden quebrou o silêncio, sua voz baixa, mas cheia de questionamento

— Para garantir que você não seja pega...— virei-me para encará-la, cruzando os braços— Ou perca o controle e machuque alguém — respondi diretamente, sentando na beira da cama. Hayden estava no pufe, olhando para o nada, claramente inquieta.

— Você e o Liam estão namorando, não é? Há quanto tempo?— ela me olhou de repente, mudando de assunto, fiquei surpresa com a pergunta

— Alguns meses — respondi, ainda processando o motivo da sua curiosidade. — Por que você quer saber?

— Porque o Liam do 6º ano não sabia como abordar nenhuma garota.—Hayden deu de ombros, um sorriso irônico surgindo em seus lábios.—Ele era 100% tímido e meio bobo. Agora ele mudou... para melhor.— senti uma pontada de ciúme surgindo em mim

— Talvez eu precise escrever na testa dele que ele está namorando — murmurei, sem pensar, mas o comentário me escapou,Hayden me olhou, parecendo surpresa por eu ter interpretado aquilo de outra forma.

— Quem disse que gosto de garotos? — ela perguntou, e eu congelei, completamente sem jeito. — Eu não me interesso por garotos, gosto de garotas — acrescentou com um sorriso tímido
fiquei sem palavras por um momento, processando tudo.

— Ah... — consegui dizer, ainda um pouco atordoada. Então eu estava com ciúmes sem motivo? — Mas... por que você flertava com ele então?

— Eu não queria ele...—Hayden deu uma risadinha leve.— Eu queria você. Mas agora vejo que você e ele se amam. — fiquei em choque, mas ela continuou sem hesitar. — Você já se olhou? Você é linda, qualquer pessoa perderia a cabeça para ficar com você. Eu provocava o Liam para te deixar incomodada, ela se levantou e, de repente, estava na minha frente, antes de se sentar ao meu lado na cama. — Desculpa se eu te deixei desconfortável — disse, parecendo sincera.

— Você tem um crush em mim? — perguntei, surpresa.

— Claro, quem não teria? — Hayden sorriu timidamente, eu a encarei, ainda surpresa com a confissão. Abaixei a cabeça, sorrindo timidamente, tentando processar tudo.

(...)

A alcateia ou melhor, Scott  tinha um plano para garantir minha segurança e a de Hayden. Esse plano envolvia passar a noite na escola, algo relacionado a correntes telúricas, embora eu não soubesse de todos os detalhes. Estávamos todos ali, organizando o que podíamos e bloqueando algumas saídas, tentando nos preparar para qualquer coisa que pudesse acontecer.

Liam se aproximou de mim, envolvendo os braços ao redor da minha cintura, me puxando para perto dele. Ele me deu um breve selinho e olhou nos meus olhos, sua mão acariciando meu rosto suavemente. Eu retribuí o olhar e assenti, tentando me acalmar. Suspirei e concordei com a cabeça, sentindo uma leve tranquilidade com sua presença.

Olhei para o lado e vi Hayden parada em frente ao espelho, claramente inquieta. Senti a necessidade de me aproximar dela, de oferecer algum tipo de apoio.

— Não se preocupe. Você vai aprender a controlá-lo — digo tentando soar confiante.

— Eu não sou como você ou o Liam.— Hayden virou-se para mim, com uma expressão de frustração.—Eu não fui mordida por um lobo. Eu era o experimento científico de alguém. Isso é tão bizarro — desabafou, seus olhos refletindo insegurança.

— Eu sei, mas você vai ficar bem. Eu prometo.— digo apertando sua mão com carinho,Hayden me olhou por um momento, seu rosto suavizando um pouco.

— O que eu sou? — ela perguntou em um sussurro.

— Você é Hayden.—sorri para ela—Você é minha amiga.

— Somos amigas?— ela piscou, parecendo surpresa.

— Claro. Por que não seríamos? — perguntei, genuinamente confusa com sua surpresa.

— Então, avisa o Liam que eu vou esquecer tudo sobre a sexta série.—Hayden soltou uma risadinha, meio incrédula.

Dei uma risadinha, me virando para olhar Liam, que estava encostado em um armário nos observando. Passei a mão no cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha antes de voltar para Hayden.

— Pode deixar, vou avisar — respondi com um sorriso.

Depois de um tempo, nada havia acontecido ainda. Já devia ter passado pelo menos uma hora e o silêncio era quase sufocante. Estávamos sentados no chão, recostados nos armários. Hayden tinha adormecido, com a cabeça em meu colo, enquanto eu encostava a minha no ombro de Liam. Nossas mãos estavam entrelaçadas, um gesto de conforto silencioso. Senti Liam deitar a cabeça sobre a minha, e aquele pequeno gesto me trouxe mais tranquilidade.

— Descanse um pouco, meu anjo — ele murmurou, sua voz baixa e suave, eu bocejei, apesar de tentar negar.

— Estou sem sono — munurrei , sem muita convicção, tentando me manter acordada.

Liam levantou a cabeça e, por reflexo, fiz o mesmo. Nossos olhos se encontraram, e ele sorriu.

— Tem certeza? — ele perguntou com um olhar de carinho, suspirei, cedendo.

— Tudo bem — admiti, deixando escapar um sorriso cansado.

Liam sorriu e beijou minha testa gentilmente. Deitei minha cabeça novamente no ombro dele, permitindo que, finalmente, o sono me vencesse.

(...)

Acordei com um barulho, um som suave que ecoava pelo ambiente. Hayden ainda dormia ao meu lado, e, ao olhar para frente, vi Liam mexendo na bolsa e tirando algumas correntes.

— O que você vai fazer com isso? — Liam perguntou, erguendo uma sobrancelha.

— Trouxe por precaução — respondeu Scott, soando preocupado.

— Precaução de quê? — Liam insistiu, agora mais atento.

— No caso de termos uma chance de pegar um deles.— explicou Lydia

— Já que não podemos transformar a escola numa fortaleza, talvez possamos transformá-la numa armadilha.—Scott deu um suspiro antes de acrescentar

Fiquei chocada com o que acabara de ouvir. Era sério isso?

— Eles estão vindo atrás delas, principalmente da minha namorada, que é sua irmã. Ela vai servir de isca? — Liam jogou as correntes com força no banco, o som ecoando pela sala.

— Tá de brincadeira, né? — levantei-me abruptamente, chamando a atenção de todos, inclusive de Hayden, que começou a despertar.

— Liam, nós as trouxemos aqui para protegê-las.—Lydia tentou amenizar a situação

— E agora elas são as iscas! — Liam retrucou, irritado.

— Nós somos?—Hayden, ainda confusa, murmurou

— Obviamente — respondi, sem esconder meu sarcasmo.

— Não, ninguém é isca.—Scott tentou manter a calma—Mas nós não podemos ser guarda-costas todas as noites.

— Então por que não falamos com o pai do Stiles? — Liam rebateu, frustrado. — Por que não estamos fazendo algo melhor do que nos esconder numa escola?

—Porque ainda não sabemos nada sobre eles, nem o que querem.—Scott suspirou, visivelmente cansado. —  Eles pegaram a Emma.. Estão ganhando e nós nem sabemos qual é o jogo.

— E se eles entrarem aqui e essas correntes não funcionarem? E se você tiver outro ataque de asma? O que vamos fazer? — Liam estava perdendo a paciência, sua voz ficando cada vez mais alta.

— Eu não sei.—Scott hesitou, a tensão crescendo.

— Esse plano é péssimo! — Liam exclamou, sem se segurar.

— Péssimo? — interrompi, me aproximando ainda mais. — É uma merda esse plano, ainda mais incluir eu e a Hayden sem ao menos ter falado com a gente. — cruzei os braços, parando ao lado de Liam, que assentiu em apoio,Scott me olhou com uma expressão dura

— Você tem um plano melhor? — ele aumentou o tom. — Tem gente morrendo, e elas são as próximas!— eu não consegui me segurar.

— Abaixo a porra do tom! — apontei o dedo diretamente para ele.

— Alguém tem que fazer alguma coisa!—Scott ignorou meu aviso e continuou a aumentar a voz— Alguém tem que salvar a todos! E alguém tem que ser a isca!

— ENTÃO EU SEREI A PORCARIA DA ISCA! — gritei, calando todos na sala. — Esse não é o seu plano? Então eu serei a isca. — senti a mão de Liam segurando a minha, e olhei para ele, que me encarava com preocupação. Então, ele se virou para Scott.

— Scott, prometa-me que vai fazer de tudo para salvá-la — Liam disse, firme, ainda segurando minha mão. — Prometa que nada vai acontecer com minha namorada.

— Farei tudo o que puder—Scott olhou para mim e depois para Liam, visivelmente incomodado com a tensão entre nós— Eu prometo.— de repente, a voz de Hayden interrompeu o silêncio.

— Gente... — ela disse, chamando nossa atenção. — Acho que preciso de uma ajudinha. Esqueci minhas pílulas. Eu tenho uma garrafa no meu armário. Eu posso pegar, mas...

— Vou pegá-las. Qual é a sua combinação?—Scott se ofereceu rapidamente.

(...)

O tempo passou, e nada de significativo havia acontecido. Eu, Liam e Hayden estávamos sentados no chão, encostados nos armários. Hayden dormia novamente, a cabeça apoiada em meu colo. Eu, por minha vez, recostava minha cabeça no ombro de Liam, nossas mãos entrelaçadas.

— Você ouviu isso? — Liam perguntou de repente, sua voz baixa e tensa. Ouvi o barulho também, algo estranho.

— Eles estão aqui, não estão? — Hayden perguntou, acordando assustada. — Eles estão na escola.— um arrepio percorreu minha espinha, e chamei pelos outros.

— Scott? Lydia? — chamei e nada. A porta se abriu lentamente, e um dos médicos entrou, sua presença ameaçadora preenchendo o espaço. Liam recuou, me puxando para trás dele, enquanto eu segurava a mão de Hayden com força, puxando-a também para nossa retaguarda.

Outro médico entrou na sala, e nos encurralaram contra os armários. O Doutor com uma bengala largou o rádio de Jordan no chão e colocou a bengala sobre ele.

— Estamos numa frequência que você nem imagina — disse o Médico do Medo, com um sorriso macabro que fez meu coração gelar.

(...)

— Não! Me soltem, seus desgraçados! — gritei com todas as minhas forças, mas estava fraca demais. Cada vez que me debatia, parecia que minhas energias se esgotavam mais rápido. Fui deitada de volta na maca, e o pavor crescia dentro de mim.

— Uma última injeção, e sua transformação começará.—disse o  Médico do Medo se aproximou, sua voz fria e cruel ecoando.

Meu corpo tremia. Eu recusava a ideia de ceder ao que eles estavam prestes a fazer, mas lutar contra as amarras não servia de nada. Com as forças quase esgotadas, tudo o que pude fazer foi assistir, impotente, enquanto a agulha penetrava meu pescoço. A dor explodiu, e um grito involuntário escapou dos meus lábios.

— Sua condição melhorará em breve — disse o Médico do Medo com aquele tom sádico, enquanto me viravam de bruços na maca. As amarras foram afrouxadas apenas para que pudessem me reposicionar, e logo estavam apertadas de novo. Era como se eu fosse uma boneca, sem vontade própria.

Foi então que meus olhos encontraram os de Liam. Ele estava a metros de distância, assim como Hayden, mas seu olhar estava fixo em mim. O medo e o desespero no rosto dele espelhavam exatamente o que eu sentia. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto antes que eu pudesse controlar.

— Não, não, não! Não a machuquem! — ouvi a voz desesperada de Liam, cheia de pavor. — Emma! Emma, aguenta firme! — ele lutava contra seus próprios gritos, implorando por minha vida.

— Você será a perfeição que já criamos — o Médico do Medo continuou, as palavras reverberando na minha mente como um pesadelo sem fim. O eco do meu nome era repetido incansavelmente pelos médicos ao redor, cada vez mais alto, até que eu não conseguia pensar em mais nada além do som assustador da minha própria condenação.

(...)

Senti meu corpo ser jogado no chão perto de Liam, a dor irradiando por cada centímetro do meu corpo. Estava quase inconsciente, e tudo ao meu redor parecia girar. Ouvi Liam chamar meu nome, sua voz cheia de desespero, enquanto ele se aproximava. Senti o toque quente da sua mão na minha bochecha, e um gemido de dor escapou dos meus lábios.

— Porra... isso tá doendo — murmurei, mal conseguindo mover a mão para tocar o lado da minha cintura. O toque me fez estremecer, e vi o sangue preto escorrendo lentamente pela ferida. A dor latejava intensamente, e soltei outro gemido ao sentir uma nova onda me atingir. — Eu vou curar... — sussurrei, tentando me convencer e encontrar algum alívio.

— Anjo, me dá a sua mão — Liam pediu, a preocupação estampada no rosto.

— Não, Liam... é muita dor. Você nunca fez isso antes. — minha voz estava fraca, mas tentei argumentar, sabendo que ele nunca havia tirado a dor de ninguém.

— Não me importo — ele insistiu, ignorando minhas palavras. Segurou minha mão com firmeza, os olhos determinados. — Eu sei que é a primeira vez, mas vou tirar a sua dor.

— Liam! — o encarei, tentando fazê-lo desistir. Não queria que ele se machucasse por minha causa.

— Não vou mudar de ideia — ele respondeu com seriedade, apertando minha mão. Senti o esforço dele, mas nada aconteceu. Soltei sua mão quando outra onda de dor explodiu em mim. — Desculpa.

— Tudo bem... você vai aprender. — murmurei com dificuldade, tentando ignorar a dor e focar em outra coisa. Meus olhos se voltaram para Hayden, que estava na maca ao nosso lado. — Eles têm a Hayden... Ei, seus idiotas! Soltem ela! Não machuquem ela! — gritei, mas meus apelos, assim como os de Liam, foram completamente ignorados. Suspirei, sentindo a frustração aumentar. — Amor, como tá seu braço? — perguntei, notando o tubo conectado a ele.

— Eu vou ficar bem — Liam respondeu, entrelaçando nossas mãos de novo, tentando me confortar.

— Eu vou tirar isso de você. — falei, decidida, apontando para o tubo.

— Tem certeza? — ele me olhou preocupado, mas eu apenas assenti.

— Vamos... — pressionei a ferida na minha cintura, sentando com dificuldade no chão. Liam fez o mesmo. Peguei a mangueira por onde o líquido preto fluía e olhei para ele. — Vou puxar, tá pronto?

Liam concordou com a cabeça. Respirei fundo e comecei a puxar a mangueira, tentando ser rápida. Ele segurou o grito de dor, mas eu via seu rosto contorcido, e meu coração se apertou por machucá-lo ainda mais. Após alguns segundos que pareceram uma eternidade, consegui tirar o tubo completamente. Ele gemeu, e meu coração se partiu.

— Desculpa, desculpa... — murmurei rapidamente, odiando vê-lo sofrer.

— Tá tudo bem... eu vou me curar. Nós dois vamos nos curar — ele disse, tentando me dar um sorriso, mas logo vi o pânico em seus olhos. — EMMA! — Liam gritou meu nome desesperado, e antes que eu pudesse reagir, senti mãos frias me segurando pelo ombro. Algo foi injetado na base do meu pescoço, e meu corpo começou a perder a força rapidamente.

— Liam! — gritei, tentando alcançar sua mão, mas vi que ele também havia sido capturado.

(...)

P.O.V Narradora.

Liam abriu os olhos, confuso e desorientado. A sala era fria, estéril, nada familiar. Ao seu lado, Hayden também começava a despertar, seus olhos ainda pesados de sono forçado. O terror o atingiu como uma marreta quando percebeu que Emma não estava ali com eles. Seu coração disparou, e o medo tomou conta de cada fibra do seu ser. Olhando em volta, ele viu um outro rapaz, desconhecido, sentado no canto da sala, observando-os com curiosidade.

— Quem é você? — Liam perguntou, tentando manter a calma, mas sua voz tremia.

— Zach — o rapaz respondeu simplesmente, a voz rouca. — Sou uma Quimera, como ela — ele indicou Hayden com um gesto rápido de cabeça.

Antes que Liam pudesse responder, um grito atravessou a sala, congelando o ar ao seu redor. O som de dor pura e agonia insuportável ecoou, e ele soube imediatamente que era Emma.

— Emma! — Liam gritou, correndo até a porta com grades que os mantinha presos. Ele agarrou as barras de metal na tentativa desesperada de forçar a saída, mas foi recebido por uma violenta descarga elétrica que o jogou de volta. Ele caiu no chão, o corpo tremendo, mas não se importou. Outro grito de Emma encheu a sala, mais desesperado desta vez, e seu desespero aumentou.

— Eles... estão fazendo algo com ela — Liam murmurou, o rosto pálido, enquanto se levantava com dificuldade. Ele correu novamente para a porta, impotente, enquanto ouvia mais gritos de sua namorada ecoando pela instalação.

Na outra sala, sombria e sufocante, Emma estava algemada à cama. Os Médicos do Medo observavam com sorrisos cruéis, suas figuras envoltas em sombras, à espera do resultado do experimento. O corpo de Emma se contorcia, seus ossos pareciam querer se partir e se rearranjar, alternando entre formas humanas e lupinas. Suas roupas se rasgavam, a pele se esticava, e seus gritos de dor só aumentavam à medida que a transformação avançava. Seus olhos brilhavam em um vermelho intenso, e a fúria ardia nela como um fogo incontrolável.

— Está funcionando — murmuraram os Médicos do Medo, fascinados pela transformação que viam diante deles.

Mas Emma não estava disposta a ser seder. Com as últimas forças que restavam em seu corpo, ela arrebentou as amarras que a prendiam à cama e avançou contra um dos médicos. Seu rosnado encheu a sala enquanto suas garras estendiam-se em direção ao homem. No entanto, antes que pudesse atacar, outro médico agiu rapidamente, descarregando um bastão elétrico em seu corpo, forçando-a a cair no chão, imobilizada.

— Coloquem-na com os outros — ordenou o médico, sem sequer olhar para o corpo caído da ruivq. Um dos assistentes a ergueu pelos braços com brutalidade e a arrastou para a sala onde Liam, Hayden e Zach estavam.

A porta se abriu bruscamente, e o corpo inerte de Emma foi jogado ao chão. Sem hesitar, Liam correu até ela, caindo de joelhos ao seu lado. Ele a levantou cuidadosamente, afastando os cabelos de seu rosto e dando suaves tapas em suas bochechas.

— Emma... — ele sussurrou, o coração apertado de dor ao vê-la naquele estado. — Ei, ei, eu estou aqui, amor... estou aqui. — ele a abraçou com força, sua voz quebrada pelo desespero.

Lentamente, Emma abriu os olhos, soltando um gemido fraco de dor. Seu corpo parecia estar em chamas, cada músculo latejando de agonia.

— Ela está viva? — Hayden perguntou, a preocupação evidente em sua voz enquanto observava a cena de perto.

— Sim... mas mal. O que eles fizeram com você? — murmurou Liam, sua voz rouca enquanto a cabeça de Emma repousava em seu peito. Ele depositou um beijo suave na testa dela, tentando oferecer algum conforto, mesmo que soubesse que nada poderia aliviar aquela dor.

— Ela também é uma Quimera? — Zach perguntou, curioso ao ver o quanto os médicos se dedicaram ao experimento.

— Não... ela já era uma lobisomem — explicou Hayden, franzindo o cenho. — Eles não costumam capturar pessoas assim?

Zach assentiu, ainda surpreso, observando a cena com interesse.

Liam se recostou na parede, segurando Emma firmemente em seu colo, seu coração batendo rápido de preocupação. Ele olhou para a cintura dela, onde antes havia sangue. Passou a mão com cuidado e percebeu que a ferida já havia começado a se curar.

— Ela está se curando... — ele sussurrou aliviado, mas o medo ainda dominava seus pensamentos. Quantas vezes mais ela teria que passar por aquilo?

(...)

Liam estava impaciente. Ele caminhava de um lado para o outro na sala, a tensão crescendo em cada movimento, os olhos fixos na cerca elétrica que os mantinha presos. Hayden estava ao lado de Emma, que ainda gemia de dor, sua pele pálida, suando. Liam, desesperado por uma saída, tocou a cerca com a ponta do dedo indicador, mas uma forte descarga o fez recuar com um grunhido, a mão queimando. Zach, sentado em um canto da sala, riu.

— Não vamos sair daqui — disse Zach com uma risada amarga, observando a tentativa fracassada de Liam,Hayden, irritada, ergueu a cabeça, lançando um olhar severo.

— Você poderia ser um pouco mais otimista, sabe? — disse ela, a preocupação pelo estado de Bloom evidente em sua voz.

— É meio difícil ser otimista quando você vê três pessoas sendo arrastadas, gritando de dor — respondeu Zach, sua voz carregada de cinismo.

Emma, que estava deitada no chão, reuniu forças e, com dificuldade, virou o rosto para olhar na direção dele.

— O que aconteceu? — ela sussurrou, a voz rouca, mas ainda assim alta o suficiente para Zach ouvir.

— Eles foram considerados fracassos. Foi o que disseram.—Zach olhou para ela por um momento antes de responder, seu tom mais sombrio.—Primeiro, você esquece quem é. Depois, se torna violento. Eu vi dois deles quase se matarem. E um deles teve um corte profundo, simples assim — ele apontou para a mancha de sangue preto na camisa de Hayden.

Emma seguiu o olhar dele, percebendo o sangue escuro em sua própria cintura. A cor preta no líquido a fez sentir uma onda de alívio, mas apenas por um instante.

— Não se preocupe, o sangue preto é um bom sinal — Zach continuou, inclinando-se para frente, sua voz cheia de ironia. — Mas... quando começar a sangrar outra coisa, como prata, aí você deve se preocupar.

— Mercúrio.—Liam e Emma trocaram um olhar, e falaram quase ao mesmo tempo

— Isso.—Zach assentiu lentamente—É assim que eles sabem que você realmente foi um fracasso.

— Quantos mais fracassos eles precisam antes de desistir?—Liam respirou fundo, o medo pulsando no fundo de sua mente

— Quem sabe.— Zach deu de ombros, despreocupado — Mas, não te faz pensar o que seria considerado sucesso? — ele riu sem humor. — Eles me disseram que eu tinha que ter sucesso. Quero dizer, o que estamos nos tornando? Algo com garras e presas?

Liam o encarou, sua mente fervilhando com as possibilidades horríveis.

— Ou com asas? — ele sugeriu, sua voz grave,Emma fechou os olhos, sentindo uma nova onda de dor varrer seu corpo.

— Ou algo pior — ela murmurou, o rosto contorcido, as palavras saindo entre gemidos. Ela soltou um suspiro frustrado, a agonia e o cansaço evidentes.

— Você está bem?—Zach se aproximou dela, observando-a com curiosidade,
Emma abriu os olhos lentamente, fitando-o com raiva e sarcasmo.

— Claro — respondeu ema , com a voz carregada de ironia. — Fui forçada a me transformar contra a minha vontade, usada como um experimento, e estou maravilhosa. — a mistura de dor e frustração transparecia em cada palavra.

— Nós vamos sair daqui, Emma.— Liam segurou a mão dela, apertando-a suavemente—Eu prometo — ele disse, tentando manter a esperança viva, embora o desespero em seus olhos o traísse.

Emma encostou a cabeça no ombro de Liam, respirando com dificuldade. As palavras de Zach ecoavam em sua mente, e o medo do que poderia acontecer a seguir pairava sobre todos eles como uma sombra crescente.

(...)

Emma estava sentada entre Liam e Hayden, seus dedos inquietos, brincando nervosamente enquanto a tensão na sala se tornava palpável. O som das luzes piscando no corredor lançava sombras longas e distorcidas sobre eles, aumentando a sensação de medo iminente.

Zach estava mais distante, e sua voz trêmula quebrou o silêncio com um aviso aterrorizante.

— Eles estão vindo — disse ele, enquanto um fio de mercúrio escorria de seu nariz, pingando no chão. Os passos dos Médicos do Medo ecoavam sinistramente pelo corredor, ficando cada vez mais próximos. O pânico se apoderou de Zach quando um dos médicos finalmente se aproximou dele, seus olhos arregalados de terror,Liam, tentando reunir forças, se levantou com dificuldade.

— Deixa ele em paz! — ele gritou, a voz embargada pela raiva e pelo medo.

— Para! — gritaram Emma e Hayden em uníssono, suas vozes carregadas de desespero,Zach, já nas mãos dos médicos, começou a se debater.

— Não! Me ajude! Me ajude! Não, espere! — ele implorava, sua voz se misturando com os sons de arrastamento e as máquinas zumbindo ao fundo. Sua luta foi inútil, pois os Médicos do Medo o puxaram com força para fora da sala. Liam tentou avançar para ajudá-lo, mas suas pernas falharam, a exaustão tomando conta de seu corpo.

Emma, apavorada, apertou o braço de Liam, buscando conforto no meio do caos. Liam olhou para ela, seus olhos refletindo a mesma preocupação que sentia por Zach, mas incapaz de fazer qualquer coisa. Ele virou a cabeça lentamente, encarando a porta por onde Zach havia sido levado.

Foi então que Emma sentiu algo quente escorrer de seu nariz. Ela rapidamente levou a mão ao rosto, limpando o sangue que agora manchava sua pele. Hayden, ao perceber, arregalou os olhos.

— Ah, Liam... — chamou Hayden, a voz baixa, mas carregada de urgência. Liam, alarmado, virou-se para Emma e, sem hesitar, colocou a mão em seu rosto.

— O que está acontecendo? — murmurou ele, o pânico crescendo em sua voz, Emma tentou sorrir, apesar da dor que sentia

— É só sangue... Eu vou ficar bem — respondeu ela, limpando o nariz com a mão trêmula. Seus olhos encontraram os de Liam, buscando transmitir alguma segurança, mesmo que fosse uma mentira para acalmar a situação.

— Você tem certeza? — Liam perguntou, sua voz baixa e preocupada,

— Tenho. — Emma assentiu devagar,
mas, no fundo, ela sabia que algo muito errado estava acontecendo, não apenas com ela, mas com todos eles.

(...)

Uma hora havia se passado desde que Zach fora levado, e o clima na sala estava pesado com incerteza e silêncio. Emma estava sentada no chão, a cabeça apoiada no ombro de Liam, enquanto ele acariciava sua mão com gentileza, tentando acalmar os nervos dela e os próprios. Hayden, inquieta, andava de um lado para o outro, seus passos ecoando pelo chão de concreto. A tensão aumentava a cada segundo que passava, até que o som de passos vindos do corredor a fez parar.

— Liam, Emma... — chamou Hayden, a voz baixa, mas tensa.

Liam imediatamente se levantou, ajudando Emma a ficar de pé. Ele rapidamente colocou Emma atrás dele, seus olhos fixos na porta, prontos para qualquer ameaça que pudesse surgir. Em questão de segundos, Theo apareceu no corredor.

Os três se entreolharam, confusos. Theo estava sozinho, o que só aumentava o mistério.

— Theo, não se aproxime das grades! — alertou Liam, a voz firme, tentando impedir que o amigo cometesse o mesmo erro que ele havia cometido antes. Mas foi em vão.

Theo ignorou o aviso e, ao colocar as mãos na grade, uma descarga elétrica percorreu seu corpo. Ele recuou por um momento, mas não parecia tão abalado quanto Liam esperava.

— Isso é impossível... — murmurou Liam, incrédulo, os olhos arregalados. Ele sabia o quanto a eletricidade era forte, mas Theo parecia estar lidando com isso de uma maneira diferente.

— Afastem-se! — ordenou Theo, sem hesitar.

Emma, sentindo o perigo iminente, puxou Liam pela blusa, forçando-o a dar um passo para trás, junto com Hayden. Theo, sem qualquer hesitação, colocou as mãos de volta na grade, mas dessa vez algo mudou. Seu corpo começou a se transformar, suas veias saltando, os músculos crescendo. Ele assumiu sua forma sobrenatural, o poder irradiando dele.

Com um movimento rápido e preciso, Theo arrancou as grades do chão, jogando-as para longe como se fossem feitas de papel. O som metálico ecoou pela sala enquanto ele sorria de forma autoconfiante para os três.

— Pronto. Agora podemos sair daqui. — disse Theo, seu olhar desafiador e um leve sorriso nos lábios, como se tudo aquilo tivesse sido fácil para ele.

(...)

Hayden estava adormecida no banco da frente, a respiração leve e serena, enquanto Theo dirigia, os olhos fixos na estrada, mas de vez em quando lançando olhares discretos pelo retrovisor. No banco de trás, Emma suspirava, frustrada com a dor que ainda sentia. Seu corpo, marcado pelas experiências que havia passado, parecia estar em constante agonia. Liam, ao seu lado, observava com preocupação as marcas de sangue preto já seco em sua cintura.

— Será que eles me arruinaram? — perguntou Emma em um sussurro, com uma careta de dor. — Serei apenas um experimento falho, mesmo sendo lobisomem?

Seus olhos procuraram o conforto no olhar de Liam, que imediatamente segurou sua mão com firmeza. Ele aproximou-se dela, a preocupação clara em seus olhos.

— Não, não pense assim. — respondeu Liam, a voz suave, porém cheia de determinação. — Você não é um fracasso. Você é forte e especial.

Ele inclinou-se um pouco mais, os olhos fixos nos dela, e a beijou delicadamente. No meio daquele beijo apaixonado, como se o próprio toque de Liam tivesse algum poder curativo, a dor que a atormentava começou a diminuir, Emma afastou-se lentamente, surpresa e aliviada, com um sorriso suave nos lábios.

— A dor... sumiu. Você conseguiu. — ela disse, os olhos brilhando de alívio.

Liam sorriu em resposta, satisfeito por poder oferecer-lhe algum conforto. Eles se beijaram novamente, e no silêncio do carro, Theo observava discretamente pelo retrovisor, sem dizer nada, apenas retornando sua atenção à estrada.

(...)

Quando chegaram à casa de Scott, Lydia estava à espera, o alívio evidente em seus olhos ao ver o grupo de volta, inteiro e em segurança. Ela prontamente ajudou Emma a trocar de roupa, oferecendo apoio gentil enquanto a jovem lobisomem ainda se recuperava. Após ser ajudada, Emma retornou à sala e se sentou ao lado de Liam, que imediatamente passou o braço ao redor de seus ombros, puxando-a para perto, Emma deitou a cabeça em seu ombro e, exausta, caiu no sono quase instantaneamente, assim como Liam e Hayden.

A casa dos McCall estava envolta em uma tranquila serenidade quando Mason, Brian, Scott e Malia chegaram. Seus olhares caíram sobre os três adormecidos, Emma  e Liam juntos no sofá, e Hayden no outro, todos em um estado de paz que parecia quase surreal, considerando os eventos que haviam enfrentado. O alívio percorreu o grupo ao perceber que estavam seguros.

Sem dizer uma palavra, Theo aproximou-se de Scott e o envolveu em um abraço, um gesto silencioso de apoio e camaradagem. Lydia cobriu os jovens com cobertores, garantindo que estivessem confortáveis,Liam, mesmo adormecido, apertou Emma em seus braços.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam desse capítulo amores??

Meta 50 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰

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