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|Capítulo 108|

P.O.V Narradora

Na escola, Mason estava preocupado. Ele não havia visto nem Liam nem Emma durante todo o dia. Decidido a descobrir onde eles estavam, ele chamou Scott e Brian para conversar com o treinador, na esperança de que ele pudesse ter alguma informação.

— Desculpe, pessoal. Emma e Liam faltaram à minha aula. Talvez esse casal que não assume esteja junto, matando aula. — disse o treinador, lançando um olhar desconfiado para os três adolescentes antes de deixá-los sair de sua sala.

Mason, com a testa franzida de preocupação, olhou para os amigos.

— Eu não vi a Emma na corrida. Será que eles se encontraram? — ele  perguntou, ainda confuso.

— A Emma sempre avisa quando vai sair de casa. — comentou Brian, cruzando os braços, claramente desconfortável com a situação.

— Eles não respondem a nenhuma das minhas mensagens. — disse Scott, a preocupação em sua voz crescendo.

— Eu também não. — concordou Mason, um pouco mais tenso.

— Não se preocupe, eu vou encontrá-los. — garantiu Scott, tentando tranquilizar os amigos. — Mas me mande uma mensagem se você os vir.

— Tudo bem. Olha, provavelmente Liam e Emma devem ter matado aula juntos. — especulou Mason, tentando disfarçar a ansiedade com um tom mais leve.

— Por que você acha isso? — questionou Brian, ainda cético.

— Tá na cara que eles se gostam, mas nenhum dos dois vai admitir tão cedo. — respondeu Mason, afastando-se com um aceno. — Qualquer coisa, me avise.—Brian virou-se para Scott, com uma sobrancelha arqueada.

— Você acredita nisso? — Brian perguntou, ainda duvidoso.

— Acredito. — respondeu Scott com firmeza. Mas antes que pudesse dizer mais, seu celular tocou. — Liam? — atendeu rapidamente, com esperança na voz.

— Parece que você já sabe a resposta para isso, Scott... — a voz de Garrett ecoou do outro lado da linha, fria e ameaçadora.Scott sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

— Onde eles estão? — perguntou, atraindo imediatamente a atenção de Brian

— Vamos lá, como se eu fosse realmente te dizer isso.—Garrett soltou uma risada sinistra.

— Eu vou te dar o dinheiro. — ofereceu Scott, tentando manter a calma.

— Sim, você vai mesmo. Mas isso não vai devolver Emma e Liam. Você vai ter que se esforçar um pouco mais do que isso. — Garrett respondeu, sua voz cheia de desprezo.

— O que você quer? — Scott perguntou, sua voz cheia de frustração.

— Eu quero o dinheiro e a Violet. Ou você nunca mais verá Liam e Emma. — a voz de Garrett ficou ainda mais fria, deixando claro que ele estava falando sério.

(...)

Mais tarde, Scott encontrou Garrett atrás dos ônibus escolares. O McCall se aproximou com passos firmes, mas o coração pesado.

— Ok, o que você quer? Você quer que eu vá falar com Stilinski? Eu posso fazer isso. Ou posso falar com meu pai, ele é um agente do FBI. — ofereceu Scott, tentando manter a calma, mas sabendo que estava em desvantagem.

— Você acha que eu quero que você fale com alguém com um distintivo?—Garrett apenas balançou a cabeça, impaciente.—Não estou recebendo ajuda de um lobisomem porque quero que ele fale com alguém. — respondeu, cheio de desprezo.

— Então, o que devo fazer? — perguntou Scott, sua voz carregada de determinação, embora soubesse que a situação era desesperadora.

— Eles estão transferindo Violet para uma instalação federal. Você não vai deixar isso acontecer. — disse Garrett, com um sorriso maléfico nos lábios.

— Como? — Scott perguntou, tentando entender o plano de Garrett.

— Eles vão colocá-la em um carro. Nós vamos segui-lo. Nós nos adiantamos, você para. — explicou Garrett, como se fosse a coisa mais simples do mundo.

— Você quer que eu ataque um carro? Esse é o seu plano? — Scott questionou, a incredulidade evidente em sua voz.

— Você é um Alfa.—Garrett riu, inclinando-se mais perto.—Se você não pode parar um pequeno carro, então dois pequenos Betas vão morrer. — disse Garrett, suas palavras pingando veneno. — Eu esfaqueei seu garoto com uma lâmina embebida em acônito, e sua garota... bem, ela recebeu uma bela injeção com acônito. Uma vez que chega ao coração... coisas ruins acontecem.

(...)

Emma e Liam sentiram um arrepio gelado percorrer seus corpos ao perceberem a realidade sombria em que se encontravam: presos em um poço subterrâneo. A escuridão os envolvia, e a água fria subia lentamente, aumentando o pânico que começava a tomar conta deles. Emma, em um movimento desesperado, nadou até Liam, buscando apoio e conforto. Ele a segurou firmemente, pressionando-os contra a parede de pedras úmidas, tentando encontrar algum senso de segurança naquele lugar opressor.

A sensação de estarem encurralados começava a sufocá-los, e o pânico crescia em seus corações. Liam, com a voz tremendo, tentou chamar por ajuda, a esperança de que alguém os ouvisse ainda viva em sua mente.

— Socorro! Scott! Tem alguém aí? — Liam gritou, sua voz ecoando pelas paredes úmidas e escuras do poço.

Emma, com o coração batendo acelerado, uniu-se ao chamado de Liam, sua voz carregada de desespero.

— SCOTT! ALGUÉM NOS AJUDE! — ela  clamou, o eco de suas palavras reverberando na escuridão ao redor. Mas a resposta não veio. O silêncio era aterrorizante, e a ausência de qualquer som além de suas próprias vozes fazia com que o medo crescesse ainda mais.

Eles continuaram a gritar juntos, suas vozes trêmulas e cheias de medo, a única esperança que lhes restava.

— SOCORRO! SCOTT! NOS AJUDE! POR FAVOR! — suplicaram, mas novamente, a única resposta foi o eco desesperado de suas próprias vozes, que preenchia o ar e desaparecia no vazio.

(...)

Emma olhava para cima, os olhos fixos na imensa altura do poço que os aprisionava. Ela nunca havia sentido uma fobia tão avassaladora antes, mas estar presa naquele lugar sombrio e claustrofóbico alterava completamente sua percepção. O medo se infiltrava em cada fibra do seu ser, desencadeando um ataque de pânico incontrolável. Seu peito se apertava, a respiração se tornava superficial, e suas tentativas desesperadas de obter ar suficiente se mostravam inúteis. Cada vez que tentava respirar, era como se estivesse sendo sufocada pela escuridão ao seu redor.

Liam, por mais desesperado que estivesse para encontrar uma saída, notou o estado de agonia de Emma. Vendo-a naquele estado, ele rapidamente nadou até ela, determinado a ajudá-la de alguma forma. Com as mãos trêmulas, ele segurou suavemente o rosto dela, tentando forçá-la a focar nele.

— Emma, olhe para mim. Vamos, olhe para mim — Liam implorou, a voz cheia de urgência e desespero.

Emma tentou, mas o medo estava distorcendo sua percepção da realidade. Suas mãos tremiam incontrolavelmente, e a respiração continuava irregular, quase inexistente.

Liam, sem saber o que mais fazer, seguiu seu instinto. Ele inclinou-se, aproximando-se dela, e num gesto impulsivo, a beijou. O contato dos lábios de Liam com os de Emma foi uma mistura de pânico, desespero e um toque de esperança. Ele queria interromper o ciclo de pânico dela, dar-lhe uma chance de prender a respiração e, com isso, recuperar o controle.

Emma, inicialmente surpresa, sentiu um turbilhão de emoções confusas dentro de si. O beijo, embora inesperado, interrompeu seu pânico. Ela prendeu o ar, buscando desesperadamente alguma estabilidade. E, aos poucos, enquanto seus lábios se separavam, sua respiração começou a se normalizar. Ela olhou para Liam, seu rosto ainda expressando confusão, mas também uma gratidão emergente.

— O que... o que você fez? — perguntou Emma, sua voz ainda tremendo, mas menos desesperada.,Liam segurou suas mãos, os olhos cheios de preocupação e arrependimento.

— Eu... eu não sabia o que mais fazer, Emma. Eu queria te ajudar a recuperar o controle, a encontrar o ar. Foi um impulso, uma tentativa desesperada. Me desculpe — ele disse, a voz carregada de sinceridade.

— Não precisa se desculpar, Liam... Eu... obrigada. Sinto que estou voltando ao normal — murmurou Emma, tentando controlar o medo que ainda latejava em seu peito. Ela se permitiu um momento de alívio ao encostar sua testa na de Liam, as lágrimas correndo silenciosamente por seu rosto e se misturando à água que os cercava.

Liam percebeu a vulnerabilidade de Emma e, sem pensar duas vezes, envolveu seus braços ao redor da cintura dela, apertando-a com firmeza. Ele sabia que precisava ser forte por ambos, mesmo que o medo também estivesse presente dentro de si.

O silêncio pairava pesado ao redor deles, apenas interrompido pelos soluços abafados de Emma e pelo som suave da água se movendo. Liam manteve-a próxima, tentando transmitir uma sensação de segurança que ele próprio mal conseguia sentir.

— Estou aqui, Emma. Você não está sozinha. Vamos encontrar uma maneira de sair daqui, eu prometo — assegurou Liam, a voz carregada de determinação. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa para mantê-la segura, mesmo que isso significasse enfrentar seus próprios medos.

Emma ergueu os olhos para ele, sua voz trêmula carregando toda a incerteza do momento.

— O que vamos fazer? — perguntou, o medo claramente refletido em seus olhos.

Liam a fitou intensamente, tentando estabelecer uma conexão de confiança em meio àquela situação angustiante.

— Você confia em mim? — perguntou ele, a urgência e preocupação perceptíveis em sua voz.

Emma hesitou apenas por um segundo antes de responder, sua confiança nele brilhando através de seus olhos.

— Confio, Liam — afirmou, sua voz firme apesar do tremor inicial.

Sentindo-se impulsionado por essa confiança, Liam decidiu que precisavam encontrar uma saída, custasse o que custasse. Segurando os ombros de Emma, ele tentou transmitir toda a segurança que tinha.

— Vamos sair daqui. Vamos escalar e encontrar uma saída — disse ele, com uma confiança renovada que ele esperava que também contagiasse Emma, ela assentiu, concordando, ambos nadaram até uma rocha que poderia servir de base para escalar. Trocaram um olhar antes de começar a subida.

Emma se esforçava ao máximo, sentindo o peso em seu corpo aumentar a cada movimento. No entanto, um deslize infeliz fez com que ela perdesse o equilíbrio, caindo de volta na água com um som abafado e batendo a cabeça no processo.

— Emma! — gritou Liam, o coração disparado ao ver Emma desaparecer sob a água. Sem hesitar, ele se lançou na água, mergulhando freneticamente em busca dela. Foram três mergulhos desesperados antes de finalmente encontrá-la, trazendo-a de volta à superfície.

Emma estava inconsciente, e a preocupação dominava cada pensamento de Liam. Ele a segurou firmemente, sua mente lutando contra o pânico enquanto procurava sinais de vida nela.

— Emma, por favor, acorde. Precisamos sair daqui. Emma, acorda! — sussurrou Liam, a voz embargada pela preocupação.

Ele segurou o rosto de Emma, seus olhos fixos nela enquanto tentava desesperadamente trazê-la de volta à consciência. Cada segundo que passava aumentava seu desespero, tornando a situação cada vez mais angustiante.

Liam estava em pânico. As mãos tremiam enquanto ele acariciava o rosto de Emma, murmurando com urgência, tentando despertá-la. A cada segundo que passava, o medo de perdê-la se intensificava.

— Emma, por favor, acorde! Nós precisamos sair daqui. Não posso te perder — murmurou, a voz entrecortada pela preocupação.Vendo que suas tentativas iniciais não estavam surtindo efeito, o desespero aumentou. Ele hesitou por um instante, mas logo começou a bater suavemente no rosto dela, na esperança de trazê-la de volta à consciência.— Emma, não desista. Você precisa acordar. Estamos juntos nisso — suplicou, a voz embargada pelo medo, a respiração acelerada e o coração martelando no peito.

Liam sabia que precisava tentar algo mais. Sem pensar duas vezes, inclinou-se e começou a fazer respiração boca a boca, desesperado para reanimá-la. O tempo parecia se arrastar, cada segundo se transformando em uma eternidade, enquanto ele continuava a tentar despertar Emma. Determinado, ele se recusava a desistir, a necessidade de mantê-la segura impulsionando cada movimento.

Finalmente, depois de vários momentos agonizantes, Emma tossiu e cuspiu água, indicando que estava voltando à consciência. Liam soltou um suspiro de alívio, sentindo uma onda de esperança tomar conta de seu coração. Ele segurou Emma com firmeza, mas também com todo o cuidado e carinho, grato por tê-la de volta, embora a preocupação ainda estivesse evidente em seus olhos.

Emma recobrou a consciência lentamente, sentindo-se tonta e confusa. Ela piscou várias vezes, tentando clarear a visão embaçada, até que finalmente se deu conta de sua situação. Ao olhar ao redor e ver Liam ao seu lado, seu coração se encheu de alívio.

— O que aconteceu? — ela perguntou, a voz trêmula de preocupação e confusão, Liam segurou suavemente a mão dela, tentando transmitir tranquilidade e segurança.

— Você caiu na água, Emma. Ficou desacordada por um momento, mas está tudo bem agora. Vamos encontrar uma maneira de sair daqui — ele explicou, a voz carregada de preocupação e alívio.

Emma franziu a testa, tentando lembrar-se dos eventos que os levaram àquela situação, mas sua mente ainda estava um pouco turva.

— Como eu caí? Eu me lembro de subirmos e... — sua voz falhou enquanto tentava encontrar as palavras certas,Liam apertou suavemente a mão dela, olhando nos olhos dela com firmeza.

— Você pisou em falso e caiu na água. Foi um acidente, mas estamos juntos nisso.— respondeu ele—Não se preocupe, vamos encontrar uma solução.

Emma o olhou com uma mistura de surpresa e preocupação estampada no rosto, enquanto processava a situação. A ideia de que Liam tinha se arriscado para salvá-la despertou um turbilhão de emoções dentro dela.

— Você pulou para me salvar? — Emma perguntou, sua voz carregada de um misto de surpresa e preocupação,Liam assentiu, seus olhos refletindo a seriedade de suas emoções.

— Sim, Emma. Eu não podia deixar você afundar. Ver você caindo na água e ficando inconsciente... — ele fez uma pausa, sua voz revelando a intensidade do que sentia. — Eu não pensei duas vezes antes de mergulhar para resgatá-la.— o coração de Emma apertou ao perceber o quanto Liam se importava com ela.

— Liam, você arriscou sua própria vida por mim. Eu... eu não sei o que dizer. — sua voz tremia com a emoção que ela tentava controlar, Liam segurou delicadamente as mãos de Emma, seus dedos transmitindo uma sensação de conforto e segurança.

— Não precisa dizer nada, Emma. Estamos juntos nisso. Eu não poderia deixar que algo acontecesse com você. — rle a olhou profundamente nos olhos, sua voz cheia de sinceridade. — Você é importante para mim.

Emma sentiu-se inundada por uma onda de sentimentos que a deixava quase sem palavras. Ela apertou as mãos de Liam, tentando transmitir o quanto ele também era importante para ela.

— Eu ainda não acredito que você fez isso por mim. — Emma murmurou, a voz baixa, quase como se estivesse falando para si mesma.

— Emma, eu faria qualquer coisa por você.—Liam sorriu ternamente, seus olhos cheios de carinho.—Estamos juntos nisso, lembra? Vamos encontrar uma maneira de sair daqui.

Emma olhou ao redor do poço, sentindo a escuridão se instalar e uma crescente preocupação tomar conta de si. A ideia de passar a noite naquele lugar aterrorizante aumentava sua inquietação.

— Está escurecendo... Será que alguém percebeu que não fomos à aula hoje? — ela perguntou, a apreensão evidente em sua voz.Liam soltou um riso nervoso, tentando aliviar um pouco da tensão que pairava no ar.

— Bom, Mason provavelmente já espalhou para todo mundo que matamos a aula. — ele disse, um leve constrangimento na voz. Ele soltou as mãos de Emma e suavemente colocou as dele em seu rosto, buscando tranquilizá-la. — Ei, tenho certeza de que Scott e Brian estão nos procurando. Logo sairemos daqui. Temos que ter fé.

Emma suspirou pesadamente, deixando que a preocupação transparecesse em seu rosto. A ideia de escalar aquela parede íngreme parecia assustadora.

— Mas olha só a altura disso tudo... Eu não sei se consigo subir de novo, Liam. — Emma admitiu, sua voz cheia de insegurança,Liam apertou suavemente as mãos dela, seus olhos fixos nos dela, transmitindo confiança.

— Eu tenho uma ideia, Emma. Eu não vou deixar você cair ou ficar para trás. — eme disse com firmeza. — Sobe nas minhas costas.

Emma arqueou uma sobrancelha, surpresa com a sugestão. Ela não tinha certeza se seria capaz de confiar em sua força e equilíbrio, mas a proposta de Liam despertou uma faísca de esperança em seu coração.

— Sério? Você acha que consigo? — Emma questionou, sua voz misturando insegurança e curiosidade,Liam assentiu, a confiança evidente em seu olhar.

— Confie em mim, eu não vou deixar você cair. — Liam respondeu suavemente, acariciando o rosto dela.

— Está bem, Liam.— respondeu Emma—Vou confiar em você.

Liam se virou de costas, oferecendo um apoio sólido para que ela pudesse subir. Sem hesitar, Emma subiu nas costas de Liam, sentindo suas pernas se entrelaçarem em torno de sua cintura. Enquanto se acomodava, ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele. Uma corrente elétrica percorreu o corpo de Liam ao sentir o toque suave de Emma e a proximidade de seus corpos.

Ele virou levemente o rosto, capturando a respiração de Emma em seu rosto. Apesar da preocupação e tensão que pairavam sobre eles, havia uma inegável química entre os dois. Emma sentia-se segura nos braços de Liam, sua respiração se misturando com a dele. O coração acelerado e a sensação de conforto ao estar tão próxima dele faziam seu medo diminuir. A preocupação com a escalada se misturava com a consciência da presença de Liam, criando uma conexão especial entre eles.

Liam, por sua vez, estava completamente focado em oferecer um apoio firme. Ele podia sentir a confiança de Emma em cada movimento, o peso literal de sua confiança repousando em suas costas. A cada passo na escalada, ele se esforçava para garantir a segurança de ambos, enquanto a proximidade de Emma despertava uma mistura de emoções dentro dele. À medida que subiam, Liam sentia o calor do corpo dela, a respiração entrecortada, e o ritmo acelerado de seu coração.

— Liam...—Emma sussurrou, sua voz cheia de preocupação

— Estou aqui, Emma. Você está segura comigo.— Liam respondeu com uma voz suave e reconfortante.

(...)

Liam sentia a frustração crescer dentro de si enquanto caíam mais uma vez na água. Com um grito de raiva, ele soltou um xingamento e desferiu um soco contra a parede de pedras, que cedeu sob o impacto, esfarelando-se em suas mãos. A dor física não era nada comparada à tormenta emocional que o consumia naquele momento.

Emma, preocupada com o estado emocional de Liam, imediatamente segurou seus ombros e o virou para que ficassem cara a cara. Com ternura, ela colocou as mãos em seu rosto, acariciando-o suavemente. O toque de Emma era calmante, e Liam sentiu o peso de sua frustração diminuir ao encostar a testa no ombro dela, buscando consolo nos braços da garota.

— Liam! — disse Emma, com uma voz firme, mas cheia de carinho. — Socar a parede não vai ajudar em nada. Precisamos encontrar uma saída com calma, juntos.

Ela continuou a acariciar suas costas, sentindo a tensão aos poucos se dissipar sob seu toque. Emma compreendia a frustração que ele estava sentindo, mas sabia que, para saírem daquela situação, precisavam se manter serenos e racionais. A presença dela era como um bálsamo, e Liam se sentia aquecido e reconfortado pelo simples fato de tê-la ao seu lado.

Enquanto Emma o segurava, Liam começou a se acalmar, permitindo que a preocupação e a raiva fossem substituídas por uma sensação de paz. O calor do abraço de Emma trouxe uma nova clareza à sua mente, e ele percebeu que a força que ele precisava estava ali, na pessoa que ele amava.

— Você está certa, Emma — ele suspirou profundamente, afastando-se apenas o suficiente para olhar nos olhos dela. — Desculpe pela explosão. Vamos encontrar outra solução, mas desta vez com mais paciência e cautela.

Emma sorriu gentilmente, seus olhos brilhando com confiança e carinho. Ela sabia que Liam estava fazendo o seu melhor, assim como ela própria.

— Vamos conseguir sair daqui, Liam. — respondeu, a confiança em sua voz era inabalável, e Liam se sentiu mais forte ao ouvir aquelas palavras.

Flashback on

Scott, Emma, e Liam estavam no porão, onde a tensão no ar era palpável. Liam olhava fixamente para a janela quebrada, os fragmentos de vidro espalhados pelo chão ainda brilhando sob a luz fraca do local.

—Você fez isso.—Scott apontou para os cacos—Você passou direto por ela, carregando minha irmã nos ombros.—completou, Liam piscou, surpreso com a informação.

—Eu pulei pela janela?— Liam perguntou, ainda em estado de choque. Seus olhos, cheios de culpa, se voltaram para Emma. —Desculpa—murmurou, sua voz baixa e cheia de arrependimento.

—Tudo bem, você estava com medo.— respondeu Emma

—Os cortes sararam enquanto você se transformava— Scott disse, indicando com um aceno da cabeça para as mãos de Liam, onde a pele já estava curada,
Liam olhou para as próprias mãos, ainda incrédulo.

—Acho que isso é bom— Liam comentou, tentando encontrar um lado positivo em toda aquela confusão.

—Para você, talvez.— respondeu Scott—Mas para outra pessoa, pode ser muito ruim. Precisamos descobrir como você pode controlar isso.

—Venho tentando fazer isso há anos— Liam admitiu, sua voz carregada de uma mistura de frustração e desespero.

Emma se aproximou mais, colocando a mão no ombro de Liam em um gesto de apoio.

—O que seu pai diz sobre isso?— ela perguntou, tentando entender melhor o que ele estava passando.

—Ele diz: 'Quando as crianças ficam com raiva, elas lidam com isso de duas maneiras: elas se machucam ou machucam outra pessoa.'—Liam respondeu com um tom de voz mais suave, mas ainda carregado de tristeza

—Vou te levar pra casa— Emma disse, sua voz suave e gentil. Ela sorriu para ele, tentando passar segurança.

Liam olhou para ela, sentindo-se um pouco aliviado pela presença dela. "Obrigado," murmurou, sua gratidão evidente.

Flashback off

Liam olhou fixamente para Emma, seus olhos refletindo uma determinação feroz que tentava esconder o medo crescente dentro dele. Com um gesto firme, ele alcançou a mão dela por baixo da água gelada, apertando-a com força, como se esse simples toque pudesse assegurar a ambos que tudo ficaria bem.

— A gente vai sair daqui. — disse ele, a voz carregada de confiança e uma leve tremor de incerteza.Emma permitiu que um pequeno sorriso suavizasse seus traços.

— Vamos. — respondeu ela, sua voz suave, mas determinada, enquanto apertava a mão dele de volta.

(...)

Emma e Liam começaram a escalar as rochas lado a lado, ambos focados em alcançar o topo. A cada movimento, o esforço aumentava, mas a determinação em seus olhos brilhava intensamente. De repente, Liam escorregou, perdendo o equilíbrio, mas antes que pudesse cair, Emma agarrou firmemente seu pulso, puxando-o de volta para a segurança. Eles se entreolharam por um breve momento, trocando um olhar carregado de mútua confiança e preocupação.

Continuaram a subir, com Liam agora um pouco à frente. De repente, Emma parou, sentindo uma tosse inesperada subir por sua garganta. O som chamou a atenção de Liam, que rapidamente olhou para trás, alarmado.

— Emma? — chamou ele, a preocupação evidente em sua voz.

— Estou bem, continue. — Emma respondeu, forçando-se a subir mais um pouco e se colocando ao lado de Liam. Mas, logo em seguida, Liam também começou a tossir, e a gravidade da situação tornou-se clara.— Precisamos nos apressar — insistiu, a urgência em sua voz aumentando.

— O que está acontecendo? — Liam perguntou, a preocupação crescendo enquanto sentia o efeito do que estava acontecendo.

— Acônito — respondeu Emma, o tom de sua voz carregado de seriedade enquanto seus olhos se voltavam para a lua.

Eles estavam a apenas dois metros do topo, mas o acônito começava a fazer efeito, enfraquecendo-os. Com um esforço final, Emma e Liam deixaram seus olhos brilharem em um tom feroz e soltaram um grito alto em forma de rugido, um som que ecoou pela floresta e chegou até Scott, que estava com Chris e Brian. O Alpha, ao ouvir o chamado de seus betas, correu em direção ao som.

Emma e Liam estavam à beira do colapso, seus corpos quase cedendo ao veneno, quando sentiram mãos firmes segurando as deles. Eles levantaram a cabeça e viram Scott, que os puxou para fora do poço com toda a força que tinha. Assim que estavam em segurança, ele os abraçou com força, como se quisesse garantir que estavam realmente ali, vivos e a salvo.

— Está tudo bem — disse Scott, sua voz firme, mas cheia de alívio.

— Scott... — murmurou Emma, a cabeça apoiada no peito dele — Precisamos ir ao Deaton.

(...)

Scott havia levado Liam e Emma até Deaton e os dois jovens estavam deitados na mesa de metal da clínica. Liam estava sem camisa e Emma usava apenas um top cropped. Deaton, com uma faca ágil e experiente, fez uma incisão no peito de cada um deles. Imediatamente, uma fumaça amarela emergiu dos cortes, envolvendo o ambiente em um vapor misterioso. A respiração de Liam e Emma era pesada e Scott, com o semblante tenso, verificou a temperatura deles.

— Não quero continuar vendo as pessoas morrerem — Scott disse com um tom de frustração, sua voz carregada de desespero.

— Não tenho certeza se você tem muita escolha sobre isso... — respondeu Chris, olhando para Scott com uma expressão preocupada.

— Talvez eu saiba — Scott retrucou, sua determinação evidente.

— É um fardo pesado para carregar, Scott — observou Deaton, ainda focado nos jovens.

— Eu não me importo. Ninguém mais morre. Todos nessa lista, todos nessa lista negra. Não importa se são Wendigos, Lobisomens ou qualquer outra coisa. Eu vou salvar todos eles — afirmou Scott, sua voz firme e resoluta.

— O que vamos fazer com eles? — Brian perguntou, apontando para Liam e Emma.

— Eles vão passar um tempo aqui. Logo vão acordar. Eu cuidarei deles — respondeu Deaton, olhando para Scott. — Não se preocupe.

— Obrigado. Eu tenho algo para cuidar — Scott disse, beijando a testa de Emma antes de sair da clínica apressado.

— Brian, tenho a sensação de que você vai ficar — Chris disse, lançando um olhar atento para seu filho.

— Ela é minha melhor amiga, pai — Brian respondeu, sua voz cheia de preocupação.

— Tudo bem — Chris disse, colocando a mão no ombro de Brian com um gesto reconfortante.

(...)

Brian acabou adormecendo na cadeira ao lado de Emma e Liam. Deaton, atento às condições dos jovens, se aproximou e cobriu Brian com um cobertor. Depois, voltou seu olhar para Liam e Emma, observando-os com um mix de curiosidade e surpresa. No entanto, algo chamou sua atenção: sobre os ombros dos jovens, uma lua e um sol estavam visivelmente estampados, um fenômeno que deixou Deaton completamente surpreso.

— Impossível — murmurou Deaton, ainda maravilhado com o que estava vendo.

(...)

Emma abriu os olhos lentamente e sentou-se na cama, a cabeça ainda rodando um pouco. Passou a mão pela testa, tentando se recuperar da sensação de vertigem. Olhou para Liam, que ainda estava deitado e dormindo tranquilamente, antes de se levantar.

Deaton estava ao seu lado quase instantaneamente. Com um gesto cuidadoso, ele a ajudou a se sentar novamente na cama.

— Ei, tome cuidado — disse ele, a preocupação evidente em sua voz. — Como você está se sentindo?— perguntou, Emma tentou sorrir, mas a dor ainda era evidente.

— Como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão — ela respondeu com um tom sarcástico, sua voz um pouco fraca. Deaton soltou uma risada leve, tentando aliviar a tensão no ar.Ela voltou a olhar para Liam, que parecia tranquilo apesar da situação.— Ele vai ficar bem? — perguntou sua voz carregada de preocupação.

Deaton assentiu, oferecendo um sorriso reconfortante.

— Sim, ele vai ficar bem — garantiu ele, tentando transmitir confiança.

(...)

Emma estava vestindo sua blusa nova quando seu olhar se fixou em Liam, que acordou repentinamente, assustado. O garoto se sentou na maca, ainda tentando recuperar o fôlego, a ruiva caminhou em sua direção e o abraçou, posicionando-se entre as pernas dele. Liam passou o braço ao redor dela e, em seguida, eles se afastaram um pouco. Nesse momento, Emma percebeu que Liam estava sem blusa, mostrando o corpo nu dele, ela ficou envergonhada, afastando-se rapidamente.

— Liam— Emma disse gaguejando enquanto se afastava dele—Desculpa.

— Tudo bem— Liam respondeu levantando-se da cama e ficando em pé. Ele passou a mão na nuca—Depois de tudo que passamos hoje. Você está bem?

— Sim, e você?— Emma disse perguntando aproximando-se dele.

—Estou — ele respondeu olhando nos olhos dela, Brian acordou repentinamente e encontrou seus dois amigos, Emma e Liam, já acordados. Com um misto de alívio e preocupação, ele se levantou da cadeira e se aproximou deles, sentindo a necessidade de expressar seus sentimentos.

— Emma— Brian puxou a amiga para um abraço reconfortante. Liam, discretamente, fechou os punhos, sentindo um incômodo ciúme surgir dentro de si, Emma sorriu calorosamente, abraçando seu melhor amigo.—Você me deixou preocupado —disse acrescentou, transmitindo sua inquietação pela situação que havia ocorrido.Liam observou intensamente o abraço entre Brian e Emma, e um sentimento familiar de ciúmes começou a surgir dentro dele.Era a segunda vez que ele sentia ciúmes de Brian, além disso também teve o Brett.Enquanto seus amigos se abraçavam, Liam lutava contra a onda de emoções conflitantes que tomavam conta dele. Ele sentia uma pontada de insegurança,seus punhos se cerraram involuntariamente, revelando sua tensão interna. Liam tentou disfarçar seus sentimentos, forçando um sorriso enquanto observava o abraço prolongado entre Brian e Emma. Por dentro, porém, ele se sentia cada vez mais desconfortável e vulnerável, Emma captou as emoções de Liam e percebeu seu desconforto. Ela se afastou lentamente de Brian, fixando o olhar no loiro que tentava sorrir forçadamente.

— Liam? Está tudo bem?— Emmq perguntou preocupada com a mudança repentina no comportamento do loiro

—Sim, claro...Só estou cansado do ocorrido — respondeu Liam tentando disfarçar seus ciúmes e abatimento emocional.

— Eu levo vocês para casa, meu pai deixou o carro dele — Brian disse, mostrando as chaves que pegou do bolso. Liam concordou com a ideia e começou a vestir sua blusa.

—Valeu— Liam disse, com um sorriso amigável.

(...)

Após saírem da clínica, os três adolescentes foram surpreendidos pela chuva que começou a cair. Com pressa, eles correram em direção ao carro, buscando abrigo e proteção contra a água que caía do céu. Brian rapidamente pegou as chaves e deu partida no veículo.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Tivemos mais Liam e Emma neste capítulo o próximo tbm terá um capítulo deles hehehehem

O que acharam??

Meta 50 curtidas amores

Até o próximo amores 🥰🥰🥰

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