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146 | Love or Power

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146. Amor ou Poder

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Vamos ver até onde esse colar funciona.

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ᴿᵒˣᵃⁿⁿᵉ ᵂᵉᵃˢˡᵉʸ

Lá estava eu, parada e imóvel, sentada na posição de lótus, e olhando fixamente para o nada. Estava na cama de Draco há algum tempo, não sabia ao certo quanto, apenas que ele me mandou ficar aqui e esperar por ele. Normalmente eu não o obedeceria, nunca gostei de receber ordens de ninguém, mas algo incomodava minha mente de modo que me fez paralisar no mesmo canto por bons minutos.

Não estava preocupada com nenhum dos prisioneiros lá embaixo, cujos nomes não tinham relevância alguma na minha vida, embora o garoto ruivo tenha me incomodado um pouco, a maneira como ele me olhou ou que disse meu nome, como se me conhecesse... será que me conhece?

Tento forçar minha mente para a luz, para minhas memórias, mas novamente me vejo atraída para o lado de trevas, nas quais tudo o que penso é embaralhado, e toda a minha certeza é fúria, vingança e guerra.

Me vejo pensando no garoto de rosto deformado ao qual eles associam à Harry Potter, me questiono se é ele mesmo, e o que significava a maneira como ele me olhou. Mas isso não importa, e sim o fato de que o Lorde das Trevas precisa saber disso.

Ainda imóvel e perdida em pensamentos me vejo lembrando do que o Lorde já dissera inúmeras vezes. Ele tinha alertado a todos, dissera-nos para não convocá-lo para nada menos importante que Harry Potter. Nada abaixo disso. Caso ousassem chamá-lo sem um bom motivo sofreriam o poder de sua ira.

Ira, Repeti em pensamento ainda parada no meu canto, Ira.

Algo se acendeu como uma chama ardente na minha mente tão escura, e eu me mexi. Em segundos estava em pé a caminho da porta, e já escutava uma grave voz vinda do andar de baixo enquanto eu descia.

— Onde ele está!?

Continuei descendo muito devagar, parecia que eu estava flutuando, mal sabia o que estava acontecendo comigo.

— Eu perguntei... onde está Harry Potter!?

Eu tinha acabado de alcançar o corredor quando ouvi a resposta de Bellatrix Lestrange que basicamente choramingou:

— E-ele fugiu, Milorde...

Em seguida vieram muitos gritos agonizantes de dor, mas eu nada sentia, até que alcancei a porta da Sala de Visitas e passei por ela, totalmente impassível. Bellatrix estava no chão, tremendo; Draco e Narcissa estavam a um canto da sala, e ela o abraçava de forma materna e protetora; Greyback estava jogado em um canto, nem parecia estar acordado; Lucius Malfoy tremia igualmente à Bellatrix. Quando olhei para um canto percebi Sol Lestrange agachada ao lado do sofá tremendo.

O Lorde das Trevas estava com a varinha apontada para Bellatrix, totalmente imponente enquanto agora a mulher se remexia para ajoelhar-se diante dele e choramingar mais aos seus pés. Ele não deu atenção a ela, pelo contrário, ele me olhou.

— Onde você estava? — A pergunta era carregada de frieza e rancor; ele próprio parecia eclodir de fúria, estava muito irritado, mas não tinha a ver com o fato de Potter ter fugido, algo que ele estava fazendo não saiu como ele queria, eu sei disso

Não respondi a sua grosseria, ainda sentia minha mente embaralhada e confusa, mas mesmo assim eu olhava para Draco, vendo seus olhos assustados e notando que tinha sangue em seu rosto, ele parecia machucado, e isso era o suficiente pra me fazer também eclodir em fúria.

— Você o machucou. — Falei baixo ainda sem olhar para o Lorde, então suspirando fundo com impaciência, eu me voltei pra ele e repeti mais uma vez: — Você... o machucou!

O vi soltar uma risada desdenhosa, superior, fazendo pouco caso da minha fúria iminente. Balançou a cabeça enquanto ria, e então voltou-se para o ponto onde os Malfoy estavam.

— Vocês devem estar se achando demais, não? — Perguntou com uma voz de desdém — Ah, os Malfoy e Lestrange devem estar se sentindo a família mais privilegiada do reinado do Lorde das Trevas.

Eu não entendia onde ele queria chegar com isso, embora eu estivesse furiosa com ele, pois Draco sangrava. Mesmo assim eu olhei para os Malfoy, e para Bellatrix e Sol, nenhum esboçava reação alguma.

— Sim, eu sei que se sentem, porque vocês acham que a feiticeira será capaz de defendê-los de tudo, de salvá-los, só porque ela acha gostar do garotinho Malfoy.

— Mas eu... — Estava prestes a retrucar sua fala e dizer que não deixaria que ele fizesse mal algum à Draco, e que eu não 'acho' nada, eu o amo, é a única certeza de que tenho nessa vida, mas fui rapidamente impedida de continuar a falar

O Lorde Das Trevas olhou para mim fixamente, seus olhos vermelhos com fendas me encararam tão furtivamente que senti que ele poderia ver minha alma dessa forma, foi nesse momento que tudo se apagou e a minha mente saiu completamente do eixo.

Roxanne Weasley... — Sua voz vinha pra mim de uma forma tão suave e chamativa que eu sabia que nada mais importava além do seu chamado, além dele

Minha mente estava vazia para qualquer outra informação que não fosse a clareza da sua voz, do seu chamado. Meus lábios se moveram devagar e pronunciaram um:

— Sim, milorde...

O Lorde das Trevas sorriu e se voltou para os demais presentes na sala.

— Estão vendo? — Ele ria enquanto falava, mas ainda estava carregado de ira e sede de vingança, de sangue, eu sentia suas energias ruins bem mais fortes que as boas — Estão vendo? Posso fazê-la agir normalmente em segundos, mas também posso fazê-la me obedecer quando eu bem entender, apenas com a minha voz. Você, Draco, acha que ela escolheria você do que a mim? Do que o poder? — O Lorde gargalhou; o garoto Draco Malfoy parecia assustado enquanto me olhava, mas eu estava imune a qualquer sentimento — Se eu mandar, ela mata... cada um de vocês.

Parada no meu lugar, imóvel, eu apenas os observava. O garoto de cabelos loiros tremia.

— Vocês já devem ter notado o quanto a minha feiticeira consegue ser fria e cruel, e pensaram mesmo que se safariam dessa? — O Lorde desdenhou com superioridade, parecia ver graça no tão assustado que os demais ficavam com suas palavras

De forma alguma o garoto de cabelos loiros desviava o olhar de mim, estava convicto, mas tinha medo escrito em suas expressões, ressentimento, mas eu não compreendia nada disso.

— Eu lhes avisei para não me chamarem sem um bom motivo, vocês foram avisados, vocês sabiam que Lorde Voldemort não tem hábito de perdoar. — Sua voz suave era como música aos meus ouvidos, eu ouvia claramente a voz do meu senhor, mas continuava imóvel

— M-milorde... por favor... — A mulher ajoelhada aos seus pés, Bellatrix Lestrange, choramingava

Ele não a respondeu, estava muito sério.

— Vamos ver até onde esse colar funciona. — E sua voz estava cada vez mais entusiasmada, a alegria iminente apagou um pouco da fúria — Roxanne... — Sua voz voou para mim como uma melodia que transpassava pelos meus ouvidos — Mate-o.

E nisso eu segui o dedo do Lorde que estava diretamente direcionado para Draco Malfoy. O garoto simplesmente tremeu no seu canto enquanto me olhava com seus olhos cinzentos, parecendo estritamente assustado ou talvez ressentido. Dei um passo para perto dele, determinada, a ordem do Lorde rondando a minha cabeça fortemente.

— Existe dor maior do que a de ser morto pela pessoa que mais amamos? — Escutei a voz de desdém do Lorde das Trevas, estava rindo, mais uma vez debochando dos Malfoy, seu tom era quase tão cruel quanto meio infantil

Eu dei mais um passo com determinação, os olhos sem piscar, completamente fixos em Draco Malfoy enquanto a ordem apitava nos meus ouvidos.

— Amor. — Desdenhou o Lorde mais uma vez — Eu sempre disse que isso não passava de lenda, de besteira... o Poder sim é algo a que se buscar, o poder nos torna grandes, já o amor... nos afoga, nos crucifica, apenas nos destrói, o amor não passa de um ponto fraco.

A mãe do garoto Malfoy tinha os olhos arregalados, estava incrédula enquanto também me observava e parecia disposta a tentar proteger o filho a qualquer custo, mas ele se desviou dela e se levantou enquanto olhava diretamente para mim, seus olhos lacrimejavam.

— Rox... — Sua voz distante acendeu uma pequena chama em mim, tão pequena que logo se apagou, apenas a ordem do Lorde das Trevas ardia viva na minha mente, mesmo com fagulhas

Draco Malfoy suspirou e uma lágrima caiu.

— Tudo bem...

— Cala a boca! — Mandei maquinalmente enquanto erguia minha mão e o observava

— Pode fazer o que for... — Seu tom de voz era tão suave, ele suspirou fundo, mas isso só me impacientou — eu sei que essa não é você.

Meu coração agitou-se e senti minha respiração ofegante quando lentamente comecei a fazer os pés dele saírem do chão, a negritude da minha mente continuava a arder com apenas as palavras do Lorde que repetiam-se cada vez mais altas e vibrantes.

Mate-o.
Mate-o.
Mate-o.

A mãe do garoto gritava e chorava, mas sua voz não fazia diferença alguma pra mim, nem a dela, nem a de mais ninguém, só a ordem do Lorde das Trevas a quem eu devia seguir e obedecer fielmente. Senti chamas ardendo em cada partícula do meu corpo, meu coração pulsava muito forte e algo queimava no meu pescoço.

— E-eu... — Começou o garoto Malfoy, parecia ofegante, mas seu rosto ainda não estava ficando roxo, eu mal tinha torcido os dedos para o sufocar — Eu te amo Roxanne Weasley!

Meu corpo vibrou e pareceu queimar, só que de uma força diferente agora, chamas estritamente ardentes carregadas de memórias inundaram as trevas da minha mente, trazendo clareza e certezas, e fazendo cada pelo do meu corpo arrepiar. O colar no meu pescoço queimou mais forte, como brasa viva, um fogo vivo que destruía com fogo a ordem do Lorde e me fazia lembrar quem era a presença na minha frente, quem era a pessoa a que eu estava prestes a matar.

Caí de joelhos no piso de porcelanato enquanto tremia, eu não o olhei, mas soube no exato momento que abaixei a mão e ouvi um barulho que ele acabara de cair no chão. Eu levei minhas duas mãos aos ouvidos os cobrindo sem querer escutar as fortes vibrações enquanto era atormentada por gritos, vozes e lembranças tão rápidas que eu não podia captar, além de seu rosto, eu via seu rosto.

Como eu pude me esquecer dele, como eu pude tentar matá-lo?

Eu não podia.
Eu não podia.
Eu não posso.

Roxanne... — Escutei a voz do meu amo brandir sobre mim, um sibilar animal e maléfico, parecia um chicote cortando o vento

Eu não me retraí, parei de tremer assim que ouvi seu chamado, mas não levantei a cabeça e nem mesmo abri os olhos, eu meramente tirei a mão direita do ouvido e a direcionei para a porta sem nem mesmo olhar, meus sentidos eram aguçados demais para não notar o que estava acontecendo. Torci meus dedos imediatamente, com força e crueldade, ouvi gritos, mas não me virei em nenhum momento, não até ouvir as exclamações de surpresa e depois a baixa risadinha do meu amo.

— Eu não falava dele, Roxanne... — Entoou o Lorde das Trevas

Eu me levantei e olhei para o Milorde, depois desviei meu olhar para o lado, diretamente para a porta, por onde o lobisomem Fenrir Greyback esperava fugir sem que ninguém o notasse, agora, no entanto, o lobo estava inconfundivelmente morto, a cabeça virada para trás como se não passasse de uma boneca a quem alguém esteve a brincar.

Não senti remorso algum em vê-lo morto, indiferente ao que acabara de fazer, apenas virei de imediato para a única coisa que me importava. Eu olhei para onde Draco estava, o garoto, porém, continuava sentado no chão, sua mãe já tinha se adiantado em ir até ele e chorava baixo enquanto abraçava o filho, parecendo extremamente aliviada em vê-lo vivo. O loiro, no entanto, não estava muito atento ao que Narcissa Malfoy fazia já que ele olhava diretamente pra mim, seus olhos mal piscavam enquanto me observava, ele estava um pouco horrorizado, talvez surpreso, mas bem, estava perfeitamente bem, e isso era o suficiente pra me deixar aliviada.

Suspirei fundo, estava feliz de ter voltado ao eixo, ao meu estado 'normal' de memórias confusas, mas pelo menos lembrar quem é a pessoa que eu amo e a quem eu não posso machucar de maneira alguma. Contente de ter saído do transe que poderia ter acabado com a morte do garoto que eu amo, eu me virei e olhei diretamente para o Lorde das Trevas que já me observava vivamente.

— Servirei a você, Milorde, em tudo o que me pedires, farei o que me mandares sem questionar — Comecei a falar convicta, estava abalada, mas conseguia manter a voz firme e o olhar fixo —, mas nunca, nunca mais me peça pra machucá-lo, eu não teria a capacidade de fazer nada que o prejudicasse, prefiro arrancar a minha cabeça do que vê-lo ferido, ou muito menos morto, e juro... eu juro pelos meus poderes que mato qualquer um que tentar tocar em um fio de cabelo desse menino. O senhor fala sobre amor e poder... eu não preciso escolher qual é melhor ou qual vale mais a pena, eu tenho os dois, e não abriria mão de nenhum, mas se um dia eu tivesse que escolher, milorde, eu escolheria o Draco, sempre.

O Lorde das Trevas está impassível, um silêncio se forma na sala assim que eu termino de falar, e ele se estende por um tempo, até que o Lorde sorri satisfeito enquanto olha para o corpo morto de Greyback.

— A lenda diz que o Colar de Vernon faria o coração mais puro ficar negro e carregado de ódio, a minha feiticeira acabou de assassinar um lobisomem sem dó nenhuma, e tem feito um verdadeiro massacre de trouxas pelo país nos últimos meses. Mas no entanto — E nisso ele olha diretamente para o ponto onde estão Draco e sua mãe — ela é incapaz de machucá-lo.

Ele gargalhou cruelmente, não tinha verdade em sua alegria, ele estava mais furioso ainda de saber que eu não sou capaz de machucar Draco, vejo isso em seus olhos.

— Ah, meus caros Malfoy e Lestrange — Entoou cruelmente —, agradeçam que a arma não seja capaz de machucar o querido Draquinho, porque se não fosse por ela vocês todos estariam mortos.

Sua frase não aliviou em nada o clima tenso da sala, ele ainda eclodia em fúria e se ficasse mais tempo em nossa presença eu tinha certeza de que faria o possível pra matar a todos, mas ele sabia que não podia fazer isso, não com seus servos mais leais, então ele simplesmente arrumou outra forma de nos punir, conseguiu se retirar bem mais satisfeito depois de lançar um feitiço na Mansão e meramente proibir qualquer um residente dali de sair da casa até segunda ordem, parecia uma punição de criança, mas era o suficiente pra nos fazer se sentir em uma prisão domiciliar.

Eu, no entanto, não me importei tanto quanto deveria. Draco estava vivo, isso era o suficiente pra mim.

Hello bruxinhos!!!

Como estamos? É... esse capítulo é bem... mas aqui vemos mais do quanto o Colar de Vernon possui a Rox, mesmo maléfica parece que ela é incapaz de machucar o Draco, acham que isso também aconteceria se ela fosse posta à prova e o Lorde pedisse pra ela matar o Rony, Harry ou Hermione?

Hum... será?

Bom, nos vemos segunda-feira que vem bruxinhos, a cada dia mais perto do fim.

– Bjosss da tia Nick.

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