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Bônus 70K: Charlie Weasley

   Hello bruxinhos!

  Me veio a inspiração e eu não a deixei escapar e trouxe esse bônus bastante especial para vocês.

  Do nosso tão injustiçado e esquecido no rolê dos filmes de Harry Potter, Charlie Aquiles Weasley.

  É tão esquecido no rolê que nem tem um ator que representa ele, eu pesquisei e pesquisei muito e escolhi o KJ Apa ( Nosso Archie Andrews ),o que acham? Tinham outros fancasts, mas eu achei que os atores eram velhos demais para o Charlie, e não conseguia o imaginar daquela forma, mas achei que o KJ tinha quase a mesma vibe dele, e vocês, o que acham?

   Ahhh, vou logo dizendo uma coisa: O capítulo de hoje está recheado de spoilers e informações que só voltarão a ser mencionadas novamente em Ordem da Fênix, então possivelmente vocês vão ficar se remoendo por esses assuntos que vão demorar demais a serem tratados. Sorry kkkkk. Ahhh, também não levem algumas das coisas muito a sério, leiam com atenção. Nem tudo que a gente ouve, entendemos o contexto real.

  Nos vemos nas notas finais.

   E sim. O capítulo de hoje é todo pelo ponto de vista do Chay.

   Fiquem agora com a leitura.


  Se tem uma coisa da qual eu sempre me orgulhei foi da minha excelente memória. Bom, eu diria que ela só funciona para algumas coisas, as mais importantes, no entanto funciona. E se tem algo que eu me lembro bem é do nascimento dos gêmeos, não de Fred e George, embora eu também lembre do deles, mas estou falando dos outros gêmeos, Rony e Rox.

   A Toca estava mais cheia do que de costume. Uma atmosfera estranha no ar. Fred e George brincavam com bombinhas, enquanto faziam de tudo pra atormentar todo mundo, mesmo eles não tendo mais que um ano de idade, fariam dois em abril, eles conseguiam atormentar qualquer um. Percy nem parecia ter apenas três anos, com seus óculos quase de fundo de garrafa, ele pintava alguns desenhos de um livro despreocupadamente. Bill estava jogando xadrez com o vovô Septimus, o pai de papai. Vovó Cedrella, mãe de papai, também estava aqui, no momento conversando com ele, e os irmãos gêmeos de mamãe, tio Fabian e tio Gideon também. Por isso eu diria que a casa estava extremamente cheia. Não lembrava de a ver desse forma antes.

   Meus tios Gideon e Fabian, que são gêmeos idênticos até a última sarda, e dois anos mais novos que mamãe, foram ambos baredores do time de quadribol quando estiveram em Hogwarts, sendo selecionados para Ravenclaw. Mamãe sempre disse que eles eram terríveis e viviam fazendo pegadinhas no castelo, eu os achava incríveis e os melhores tios que alguém poderia ter. Lembro que quando Fred e George nasceram, também extremamente idênticos, mamãe temeu que eles fossem ser iguais aos meus tios, e meio que acho que ela estava certa, com apenas um ano eles já são atribulados dessa forma, tenho medo de imaginar eles mais velhos, e coitados dos professores de Hogwarts quando eles entrarem. Depois de Fabian e Gideon Prewett, as cópias Fred e George Weasley. Os nomes até combinam.
  
   Naquele dia, primeiro de março de 1980, eu estava sentado na calçada da porta da cozinha brincando com um tronquilho quando eu ouvi alguma coisa. Eram as vozes dos meus tios que estavam no jardim da Toca, não muito longe de mim, e eles meio que sussurravam. Eu nunca os havia visto tão sérios.

— Molly diz que vão ser meninos.

— Achei que ela quisesse uma menina.

— Sim. Sim. Querer ela quer, mas depois daquela história da Profecia, acho que ela está com receio de vim uma menina.

— Quem não estaria? Você sabe bem o que significaria Molly ter gêmeos e dentre eles vim uma garota.

— Eu sei, Gideon, mas...

  Então no mesmo instante, tio Fabian e tio Gideon pararam ao ver que eu estava ali os olhando conversar com nítida curiosidade.

— Charlie, o que você está fazendo? — Perguntou tio Gideon se abaixando para falar comigo e forçando um sorriso

— Brincando com um tronquilho. — Respondi com um dar de ombros, e tentei fingir que não ouvira nada do que eles haviam falado, mas eu com certeza achei aquilo estranho

   Inventando qualquer coisa, eles entraram na casa. Demorou alguns minutos até que eu notei uma correria, e pressa. Os gêmeos haviam nascido. Todos na casa assim que souberam, ou simplesmente perceberam ( Por causa do tamanho da barriga ) que mamãe teria gêmeos imaginaram mais dois meninos. Eu sabia que mamãe queria muito uma garota. Aliás já tinha Bill, eu, Percy, Fred e George, e vim mais dois seria loucura, mas era o esperado.

   Meus pais já tinham escolhido os nomes. Seria Ronald e Philip. Mas é claro que havia como possibilidade vim uma menina, ou até duas, mas isso seria um baita choque.

— Eles não vão deixar a gente entrar? — Perguntou a voz emburrada e mimada de Percy, agarrado a um livro de colorir, que estava assim como eu, Fred, George e Bill na porta do quarto que mamãe estava com papai, meus avós, e a enfermeira

— Acho que não agora. — Respondeu Bill que espiava pelo buraco da fechadura

   Fred e George se deitaram no chão para tentar ver algo por debaixo da porta, mas no mesmo momento ela foi aberta. Papai nos olhou com um sorriso meio estranho.

— É um casal. — Disse ele — Querem conhecer seus novos irmãozinhos?

   Nunca esquecerei do choque que eu e meus irmãos tivemos quando nos entreolhamos e dissemos:

— Uma menina!?

   Os gêmeos correram pra perto de mamãe, logo subindo a cama cada um do lado, Percy fez o mesmo, Bill não correu, apenas caminhou normalmente. Então eu olhei o quarto. Vovó e vovô, sentados mas poltronas do quarto, se entreolhavam estranhamente, mamãe tinha uma feição nervosa e um sorriso estranho assim como o de papai. Qual era o problema afinal de ser uma menina?

— Qual vai ser o nome deles, mamãe? — Perguntou a voz de Bill que observava os gêmeos com um sorriso em pé ao lado da cama

   Eu me aproximei então de mamãe para poder olhar os bebês. Um chorinho agudo se ouvia e em cada braço de mamãe havia um pequeno pacotinho, ambos com cabelos ruivos flamejantes e pequeninos olhos azuis, e bastante sardentos. Abri um sorriso ao olhar pra eles, eram tão lindinhos. Sentei em um lado da cama próximo a mamãe, imitando meus irmãos.

— Esse daqui é o Ronald, mas podem chamar ele de Rony. — Disse ela mostrando o primeiro bebê que estava em seu braço esquerdo — É o mais velho por cinco minutos. E essa aqui é a Rox, apelido pra Roxanne.

— Roxanne? — Perguntaram papai, e meus avós ao mesmo tempo

— Roxanne que significa “despertar do dia”, “claridade” ou “nascer do dia”. Vai ser o nome dela. — Alegou mamãe olhando para a bebê e parecendo triste, amargurada talvez, com alguma coisa

   Olhei para porta e vi meus tios olhando para os bebês de longe, com expressões estranhas. Voltei meu olhar para os bebês, o mais perto de mim era a pequena Rox, só quando eu me virei para ela percebi que ela me olhava e sorria. Um sorriso sem nenhum dente e um rostinho tão angelical que me fez derreter. Não pareciam ser pestinhas como Fred e George, e eu esperava muito que não fossem.

— Oi, princesa. — Eu cumprimentei com um sorriso enquanto mexia em suas bochechas e ela sorria — Bem vinda ao mundo.

— Molly, acho que precisamos conversar. — Disse uma voz séria. Era tio Fabian

— Fabian, acho que agora não é hora. — Papai tentou alertar — Os bebês acabaram de nascer.

— E precisam descansar, assim como Molly. — Falou a enfermeira como se pra lembrar que ainda estava ali — Eu já vou indo, as crianças e a mãe estão com saúde, mas creio que precisam de um bom descanso, licença, e qualquer coisa podem me mandar uma coruja. — E assim ela saiu levando sua maleta com ela

   Fabian e Gideon olharam para mamãe, na cama com os dois bebês nos braços, e eu e meus irmãos ao lado deles, mas não falaram coisa alguma só saíram de lá. Eu tinha apenas sete anos, mas com uma curiosidade além do normal, e eu queria muito entender as caras deles, porque esse clima só porque veio uma menina? Era o sonho de mamãe ter uma menina afinal.

   Outra coisa estranha foi depois que os bebês foram registrados. Ronald recebeu o nome de nosso tio, irmão do papai. Então seu nome ficou Ronald Bilius Weasley, mas Rox não recebeu o nome de mamãe como era esperado, de alguma forma mamãe lhe colocou como segundo nome “Beatriz”, foi algo que eu nunca entendi, mas nunca tive coragem de perguntar.

  Embora eu tenha pesquisado, e de fato o significado de Beatriz era lindo, aliás o  nome significa “aquela que traz felicidade”, “aquela que faz os outros felizes”. Também traz o significado de “viajante”, “peregrina”. Então o fato de mamãe ter colocado nela esse nome, tinha um bom sentido, talvez.

   Depois dos gêmeos, mamãe não demorou a ficar grávida novamente, e em Agosto do ano seguinte veio a Ginevra, a qual mamãe apelidou de Ginny.  Diferentemente do nascimento de Rony e Rox, o dela foi motivo de alegria. Parecia que ela quem era a primeira garota da família, até o nome de mamãe ela ganhou, e eu só me perguntava o porquê disso. Não conseguia entender. Rox era tratada como um menino, sempre com roupas iguais a de Rony, e brinquedos do tipo. Eu não compreendia, até que eu escutei outra conversa no final de Agosto.

— Molly você precisa falar com Dumbledore.

— Não, eu não preciso.

— Rox pode ser a garota da Profecia, você sabe bem disso, e tratar a garota como se fosse um menino não vai mudar o que ela é.

— Ela não é a garota da Profecia.

— Molly, a Profecia fala de três crianças. Acham que a primeira é o filho dos Potter, então tem a filha de Bellatrix Black que pode ser a escolhida e a última é Rox. Todos sabem que sua filha é a última garota citada.

— Ela não é!!

— Nascida de uma dupla gestação no início de março, Molly por favor, nos escute.

— Letholdus Carrow. A mulher dele teve gêmeas em março desse ano. Duas meninas.

   Então de novo eu cometi um deslize. A porta estava entreaberta, mamãe que segurava Ginny no braço e conversava com tio Fabian olhou para lá e me viu.

— Charlie. — Disse mamãe em uma voz pacífica

— Qual o problema de vocês com a Rox? — Perguntei o que eu queria saber há um bom tempo

— Nenhum querido.

— Que profecia é essa, que vocês tanto falam? — Tornei a perguntar

— Isso não é assunto de criança, Charlie. — Disse tio Fabian

— Mas...

— Molly, só pensa no que estou dizendo. — Retrucou meu tio me cortando totalmente e olhando para minha mãe — Estamos no meio de uma guerra, e se a sua filha for aquela garota a qual procuram, não adianta esconder, nem fazer coisa alguma, no momento certo ela vai acordar e fazer o que foi profetizado.

— Fabian, eu não fui a única a ter gêmeos no início de março. Eu já disse. — Resmungou mamãe o olhando seriamente

— Eu sei. — Ele disse com incredulidade e andou até a porta — Tchau, Charlie.

    Eu ainda tentei falar com mamãe depois que ele saiu, mas foi em vão. Esse dia foi a última vez que eu vi tio Fabian. Ele e o tio Gideon foram mortos antes que outubro começasse, cinco comensais da morte, foi o que eu ouvi. Era a única forma de eu descobrir algo. Ouvindo atrás da porta.

   No final de outubro a primeira guerra bruxa terminou oficialmente, as pessoas pareciam felizes. Eu só pensava nas mortes. Meus tios malucos a quem eu tanto amava e brincava, estavam mortos. Os pais de Harry Potter, o garoto que meu tio mencionou fazer parte da profecia e que derrotou o Você-Sabe-Quem, também estavam mortos. E as pessoas festejavam mesmo assim.

   Eu não. Eu só queria entender o que era A Profecia, e o que minha irmãzinha tinha haver com isso? E por que mamãe e papai a tratam como um garoto? Por quê?

   Meu único refúgio de tentar entender aquele tudo era os animais. Eu desenvolvi algo com eles que eu não sabia explicar, eu amava brincar com eles.

   Bill entrou em Hogwarts em 1982, e eu só pude entrar em 1984, já tinha quase doze anos, mas como eu só faço aniversário em dezembro tive que esperar um ano pra poder entrar. Rox que tinha quatro anos ficou triste quando eu tive que ir embora. Nunca entendi como criamos uma ligação tão forte, mas eu sentia necessidade de a proteger de tudo e todos, até dos nossos pais. Rox não tinha culpa dessa tal Profecia.

— Eu te mando corujas, tá bom? — Falei para ela quando eu estava prestes a entrar no expresso de Hogwarts em primeiro de setembro de 84

— Ela não sabe ler. — Retrucou Percy que parecia mal humorado

   Rox virou-se e deu língua pra ele, enquanto Rony ria.

— Com desenhos. Pode ser? — Acrescentei para a menina — Eu te mando cartas com desenhos de Hogwarts, vai ser como se estivéssemos juntos, tá bom? E prometo que nos vemos nas férias de Páscoa e Natal.

— Promete? — Perguntou Rox com voz mimosa

— Sim, eu prometo. — Falei a abraçando

— Charlie, se apresse, o trem já vai sair. — Disse mamãe que observava a locomotiva

— Certo. Certo. — Eu sorri — Tchau mamãe, tchau, meninos. — E me despedi dos meus irmãos

— Tchau, querido. Boa sorte. E Bill, cuide do seu irmão. — Acrescentou ela para Bill que me esperava na porta do trem

— Pode deixar. — O menino disse convencido

   Hogwarts. Ela só fez aumentar minha paixão por animais e desenvolver outra. Quadribol. Com certeza o melhor esporte do mundo, entrei no time em meu segundo ano e nada me fazia mais feliz do que voar. Obedecendo o prometido eu mandava constantemente cartas para Rox com desenhos de Hogwarts, e sempre a via nas férias de Natal e Páscoa.
  
   E então chegou 1986. Eu tinha uns treze anos e era bom mais ou menos em Transfiguração, o que me ajudou a fazer um presente para minha irmãzinha, um leão de pelúcia que se transformava em boneca. Eu sabia que ela queria muito ganhar bonecas, mas papai evitava lhe dar presentes de menina, enquanto Ginny tinha vários, isso me irritava. Eu não os entendia de forma alguma.
  
   No dia primeiro de março daquele ano, eu estava na Toca, era aniversário de seis anos de Rox e Rony, por isso eu dei um jeito de estar lá, pra parabenizar minha irmã, sabia que ela precisaria de mim, e queria dar o presente pra ela.

   O dia acabou sendo mais desastroso do que eu imaginava, mas ver ela sorrindo, quando eu entreguei o presente, me deixou extremamente feliz. Mas quando eu saí do quarto dela, acabei passando pelo quarto de papai e mamãe, eles estavam discutindo. Eu sabia que tinha que parar com minha mania de escutar conversas, mas não tinha como evitar, se eu não fizesse isso, eu não saberia de nada.

— Molly, acho que já fomos longe demais. — Era papai — A garota só tem seis anos, vai ficar traumatizada se você continuar neurótica por causa dessa Profecia

— Ela não é a menina da Profecia! — Repetiu mamãe com a mesma voz trêmula de todas as vezes que repetiu isso, no entanto ela parecia estar meio que chorando

— Se ela não é, por que continuar a tratando dessa maneira? Tudo que ela quer é roupas e brinquedos de menina. Molly, ela é uma criança.

— Arthur, nos já conversamos sobre isso. Você sabe o que eu acho e isso não tem nada haver com essa droga de Profecia.

— Não tem? Você está neurótica com isso desde que seus irmãos nos falaram sobre ela, que ouviram na Ordem da Fênix. Eu sei, querida o que você pensa sobre isso, eu sei que só quer proteger nossa menina, mas dessa forma vai traumatizar ela.

   Mamãe ficou calada, pelo som parecia que chorava mais.

— O filho dos Potter está no mundo dos trouxas, e depois que os Lestrange foram presos, a filha deles desapareceu, e você sabe que há muito bem possibilidade de isso não ter nada haver com nossa menina, não sabe, Molly? — Disse a voz de papai

    A porta mais uma vez estava entreaberta e eu me abaixei ao lado dela tentando ver dentro, mamãe estava sentada na cama e papai ao lado dela a abraçou. Os dois pareciam tristes. Eu então olhei para o chão, havia uns pedaços de papel rasgado próximo a porta. Sem que eles vissem, estiquei minha mão e apanhei apenas o que eu consegui, logo saí correndo para o meu quarto. Abri a porta e me larguei na cama, olhei então os pedaços de papel e os joguei nela, eles mais pareciam um quebra cabeça, um que com certeza faltava peças, mas com esforço eu juntei para ver o que formava, não fazia muito sentido.   

  “Aquela... dupla gestação.. nascida... início do terceiro mês.. a escolhida.. a levará... poderá causar... vitória... Lorde das Trevas... dom... mortos...  despertará... feitiço de tortura... mente acordará”

   Li e reli, tentei até formar de outras formas, mas claramente faltavam palavras, e o sentido sempre ficava o mesmo.

— Aquela nascida de uma dupla gestação... no início do terceiro mês... poderá causar a vitória do Lorde das Trevas. — Li assustado o que eu consegui compreender dali, e então entendi. Entendi tio Fabian e tio Gideon, entendi a expressão de mamãe ao descobrir que tinha tido uma menina, e a forma que ela tratava Rox, eu compreendi tudo ou quase tudo

   Se isso for realmente um trecho dessa tal Profecia, a qual eu nunca ouvir falar, e nem sei de onde veio, tem possibilidade de Rox ser a garota, mas qual a ligação dela com a filha dos Lesttanges e Harry Potter? E... pode muito bem não ser minha irmã, não é? Mamãe falou sobre um homem que teve filhas gêmeas no ano em que Ginny nasceu, também em março, então Rox pode não ter nada haver com isso. Aliás, Rox é um anjo como poderia ela ter algo haver com Você-Sabe-Quem? Como? Não, não, isso não faz o menor sentido.

   Eu quase perdi a cabeça e não consegui dormir aquela noite, pensando e repensando. Mamãe e Papai nunca me explicariam essa Profecia, Rox só tinha seis anos, e eu não sabia a quem perguntar. Meus tios mortos, vovô e vovó também não me diriam, então quem?

   Meu retorno a Hogwarts resultou em Biblioteca, li quase todos os livros dela, e até consegui permissão pra entrar na Seção Reservada, mas era difícil procurar por algo assim, tentei até falar com a Professora de Adivinhação, ( Embora eu não fosse da turma dela, já que eu fazia apenas Trato das Criaturas Mágicas e Estudo dos Trouxas ) mas o que ela me falou não me serviu de nada.
  
   Com o tempo eu esqueci. Fiz quinze anos, dezesseis, então fiquei maior de idade, terminei Hogwarts e saí de casa. Minha irmãzinha ficou triste, eu sabia que ela precisava de mim, mas eu tinha que me mudar uma hora ou outra, precisava disso, fui pra Romênia trabalhar com dragões, animais sempre foi o que mais me fez feliz nessa vida, por isso eu necessitava de me aproximar mais deles. Dei Mynes ( Minha coruja ) de presente pra Rox quando ela completou onze anos, e acompanhar os passos da minha irmã em Hogwarts mesmo de longe me fazia bem. Papai e mamãe haviam parado de tratar Rox como um menino desde que ela recebeu a carta, mas a personalidade dela estava diferente já há uns bons anos, ela criou raiva daquilo, de coisas femininas, papai tinha razão quando falou que ela poderia ficar traumatizada com isso. Ela simplesmente virou o que eles criaram, ao menos sua paixão por quadribol continuou.
  
   E então parecia está tudo indo bem, até 1994, no Campeonato Mundial de Quadribol, somente quando eu estava no auge dos meus vinte e um anos, e vi a Marca Negra no céu, foi que eu me lembrei do que acontecera quando eu era mais novo, de quando eu tinha sete, oito e treze anos. Da Profecia. Eu ainda não sabia muito sobre ela, mas ver aquilo me deixou novamente com uma pulga atrás da orelha. Agora que eu sou adulto deveria ir atrás, saber o que realmente é essa Profecia. Eu tinha que saber.

   Ah, irmãzinha. Por favor me diz que você não é aquela garota, me diz que você não é a Escolhida.

  Volteeei.

  Gentee. Vocês já sabem da Profecia que é mencionada em Ordem da Fênix, não é? Eu a mudei, apenas em algumas partes, a original fala do Harry e do Lorde das Trevas, mas a nova profecia fala de quatro pessoas. O menino nascido no fim de julho que derrotaria o Lorde das Trevas, e duas meninas, uma que todos acreditaram ser a filha de Bellatrix ( Sim, ela tem uma filha que desapareceu quando ela foi presa, e só vão ouvir falar dela lá pro meio do próximo ano ), e a última era uma nascida de uma dupla gestação no início de março, que muitos alegaram ser a Rox. Mas... como Molly disse, a Rox não é a única menina nascida gêmea em março, também tem as gêmeas Carrow, e nossa protagonista pode muito bem não ter nada. NADA haver com isso.

   É só uma pulguinha atrás das orelhas de vocês kkkk.

   Já assistiram AWAE? Não tem a cena que a Anne rasga a carta do Gilbert e quando tenta juntar ela entende tudo errado? Bom... Charlie pode muito bem ter lido algo que não tinha nada haver com a real Profecia, ele só juntou as peças simplesmente. Rox pode não ter nada haver com isso, mas também pode ter tudo haver.

   Estão entendendo? Kkkk. Não vou dar spoilers, e os assuntos da Profecia só vão ser mencionados novamente no quinto ano... Então sofram esperando kkkkk.

   Kkkkk. Sei que não tem justificativa, mas Molly só tratou Rox daquela forma durante tantos anos, pois ela se negava a acreditar que sua filha era a garota d’A Profecia. Entenderam?? É, ela ficou neurótica.

  Gostaram de saber mais do Charlie?? E o que acham dos gêmeos Fabian e Gideon? As cópias mais velhas de Fred e George que morreram na primeira guerra.

  Querem mais bônus?? Estou pra escrever um da Hermione talvez já que o aniversário dela está chegando...

   Veremos kkkkk.

   GENTEEEEE FALTA ONZE CAPÍTULOS PRA TERMINAR CÁLICE DE FOGO. AHHHH, SURTOOOO.

Amo vocês.

– Bjos da tia Nick.

Charlie: É o diminutivo de Charles, versão inglesa de Carlos, nome originado no germânico Karl, kerl, que quer dizer literalmente "homem", e por extensão é atribuído também o significado de "homem livre" ou "homem do povo".


Aquiles: Nome grego e mitológico que significa "espírito de vida", "calor da criação"; "sofrimento do povo", "dor da nação". Na mitologia grega, Aquiles foi um herói na guerra de Tróia. Ou seja, é mesmo um nome de guerreiro!

- 12/12/1972 - Gryffindor - ...

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