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{59} Segredos

    O tempo era chuvoso e haveria um importante jogo de quadribol no dia seguinte, pelo que sei Gryffindor deveria jogar contra Slytherin, mas parece que não poderiam, uma desculpa de que Draco ainda estava com o braço machucado, o que eu sabia bem que não era verdade, então sobrou para o time da minha casa jogar contra a Huflepuff e seu novo capitão e apanhador Cedric Diggory, rápido e ágil, eu o conhecia um pouco, já que meu pai é amigo do pai dele. Um tremendo de um bonitão, eu diria. Mas essa não era as minhas principais preocupações.
  
   O vento começou a uivar e a chuva a cair com mais força que nunca. Estava tão escuro nos corredores e salas de aula que foi preciso acender mais archotes e lanternas, eu ainda me perguntava sobre o acontecimento com Vega Misttigan, eu com certeza não entendia aquela garota. Estava sentada na aula de Defesa contra arte das trevas ao lado de Lavender e pelo visto algo tinha acontecido ao Professor Lupin, já que Snape quem estava para dar aula. Já faziam dez minutos que tinha começado a aula, quando Harry abriu a porta.

— Me desculpe o atraso, Prof. Lupin, eu...

— A aula começou há dez minutos, Potter, por isso acho que vou tirar dez pontos da Gryffindor. Sente-se. — Disse Snape de forma rude sentando à mesa do professor, mas Harry não se mexeu

— Onde está o Prof. Lupin? — Perguntou

— Ele disse que hoje está se sentindo mal demais para dar aula. — Respondeu Snape com um sorriso enviesado — Acho que o mandei sentar-se?

   Mas Harry continuou onde estava.
  
— Que é que ele está sentindo?

   Os olhos negros de Snape reluziram.
  
— Nada que ameace a vida dele. — Disse, com cara de quem gostaria que assim fosse — Cinco pontos a menos para Gryffindor, e se eu tiver que pedir para você se sentar novamente, serão cinquenta.

  Só aí Harry dirigiu-se lentamente ao seu lugar e se sentou bem ao lado do meu irmão. Snape olhou para a turma.
 
— Como eu ia dizendo antes de ser interrompido por Potter, o Prof. Lupin não registrou os tópicos que já abordou até hoje...

— Professor, por favor, nós já estudamos os bichos-papões, os barretes vermelhos, os kappas e os grindylows. — Informou Mione depressa — E íamos começar...

— Fique calada. — Disse Snape friamente — Não lhe pedi informação nenhuma, estava apenas comentando a falta de organização do Prof. Lupin.

— Ele é o melhor professor de Defesa Contra as Artes das Trevas que já tivemos. — Falou Dean corajosamente, e ouviu-se um murmúrio de aprovação do resto da turma

— Verdade, o melhor, com certeza. —Respondi no fundo tremendo de medo do que Snape falaria

   Ele nos olhou parecendo mais ameaçador que nunca.
  
— Vocês se satisfazem com muito pouco. Lupin não está puxando nada por vocês. Eu esperaria que alunos de primeiro ano já pudessem cuidar de barretes vermelhos e grindylows. Hoje vamos discutir... — Observei ele folhear o livro-texto até o último capítulo, que ele certamente sabia que era algo que poderíamos bem não ter estudado — ... lobisomens.

— Mas, professor. — Protestou Hermione, aparentemente incapaz de se conter — Não podemos estudar lobisomens ainda, vamos começar os hinkypunks...

— Srta. Granger. — Disse Snape com uma voz letalmente calma — Eu tinha a impressão de que era eu que estava dando a aula e não a senhorita. E estou mandando todos abrirem a página 394 do livro — Ele correu os olhos pela turma outra vez — Todos! Agora!

   Com muitos olhares rancorosos de esguelha e gente resmungando, abrimos os livros, até que era interessante, mas eu realmente queria saber dos hinkypunks.
  
— Qual de vocês sabe me dizer como é que se distingue um lobisomem de um lobo verdadeiro? — Perguntou Snape.

   Todos ficaram calados e imóveis, eu não queria responder e errar, então fiquei quieta, todos exceto Hermione, cuja mão, como acontecia tantas vezes, se erguera imediatamente no ar.

— Alguém sabe? — Insistiu Snape, fingindo não ver a mão da garota. Seu sorriso enviesado reaparecera — Vocês estão me dizendo que o Professor Lupin sequer ensinou a vocês a diferença básica entre...

— Nós já lhe informamos. —Interrompeu-o Parvati de repente — Ainda não chegamos aos lobisomens, ainda estamos...

— Silêncio! — Mandou Snape com rispidez — Ora, ora, ora, nunca pensei que um dia encontraria uma turma de terceiro ano que não soubesse reconhecer um lobisomem quando o visse. Vou fazer questão de informar ao Prof. Dumbledore como vocês estão atrasados...

— Diferente do senhor, o professor Lupin segue a ordem do livro, não sai pulando para o final, até porque isso nem faz sentido. — Resmunguei irritada como se estivesse sob efeito da poção da verdade, minutos depois me arrependi do que tinha acabado de falar

— O que disse? — Snape me olhou com cara de quem me lançaria uma maldição da morte se possível

  Meu rosto ficou vermelho, enquanto basicamente toda a sala me olhava e eu mentalmente supliquei que alguém me tirasse daquele aperto e Deus ouviu minhas presses, porque de repente Hermione começou a falar.
 
— Professor, por favor... o lobisomem se diferencia do lobo verdadeiro por pequenos detalhes. O focinho do lobisomem...

— Esta é a segunda vez que a senhorita fala sem ser convidada. — Disse Snape a olhando friamente — Menos cinco pontos para Gryffindor por ter uma intragável sabe-tudo.

   Deveríamos ser burros então? Eu juro que não entendo esse professor.
  
   Hermione ficou vermelhíssima, baixou a mão e ficou olhando para o chão com os olhos cheios de lágrimas. Um sinal do quanto a turma detestava Snape era que todos olharam feio para ele, porque todos os alunos já tinham chamado Hermione de sabe-tudo pelo menos uma vez na vida, acho que já fiz isso ao menos umas dez vezes; Rony, que xingava Hermione de sabe-tudo pelo menos duas vezes por semana, falou em voz alta:

— O senhor nos fez uma pergunta e Hermione sabe a resposta! Por que perguntou se não queria que ninguém respondesse?

   A turma percebeu instantaneamente que ele tinha ido longe demais, mas não o julgo, meu irmão foi um herói de ter defendido a Hermione, eu teria feito o mesmo. Snape caminhou até Rony lentamente, e a sala prendeu a respiração.

— Detenção, Weasley. — Disse Snape suavemente, o rosto muito próximo ao do garoto, logo virou-se para mim — E leve sua irmã com você, se algum dia eu ouvir vocês dois criticarem o meu modo de ensinar outra vez, juro que vão realmente se arrepender.

— Mas a Rox não fez nada. — Draco falou de repente fazendo todos olharem para ele, a maioria intrigados, até eu não esperava por isso

— Quieto Sr. Malfoy, isso não te diz respeito! — Snape falou olhando para o loiro

   Ninguém mais deu um pio durante o resto da aula. Ficamos sentados copiando dados sobre os lobisomens do livro-texto, enquanto Snape rondava as filas de carteiras, examinando o trabalho que tinhamos feito com o Prof. Lupin.

— Uma explicação muito insuficiente... isto está errado, o kappa é encontrado mais comumente na Mongólia... o Prof. Lupin deu nota oito? Eu teria dado três...

  Quando a sineta finalmente tocou, Snape reteve a turma.
 
— Cada aluno vai escrever uma redação para me entregar, sobre as maneiras de reconhecer e matar lobisomens. Quero dois rolos de pergaminho sobre o assunto e quero para segunda- feira de manhã. Está na hora de alguém dar um jeito nesta turma. Weasley, os dois, vocês ficam, precisamos combinar a detenção.

   Suspirei fundo, Lavender, Harry e Hermione saíram da sala com o resto da turma, deixando eu e meu irmão na sala com aquele monstro que nos olhava como se quisesse nos matar, não, matar não, ele queria nos torturar até a morte, sim, essa era a única justificativa para o olhar que ele tinha sobre nós.

— Hum... muito bem. — Disse Snape friamente — Acham que podem falar o que quiserem na minha aula, fazer o que quiserem e não vão ser castigados, né?

   Ao mesmo tempo que eu estava assustada, sentia a fúria que Ron estava dele e comecei a sentir ódio também, um rancor que nunca senti de alguém antes. Cinco minutos depois, eu e Rony acompanhamos Harry e Hermione com uma raiva descomunal.

— Vocês sabem o que aquele... — Começou Ron (e xingou Snape de uma coisa que fez Hermione exclamar “Rony!”) — Vai nos obrigar a fazer?Temos que lavar as comadres da ala hospitalar. Sem usar magia! — O garoto respirava fundo, os punhos cerrados

— Eu adoraria que Black tivesse se escondido na sala de Snape, hein? Podia ter acabado com ele para nós! — Falei cruzando os braços — Aquele... Aquele... Grrr...

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  No dia seguinte eu estava bem cansada, mas nada me faria perder o jogo de quadribol, nada mesmo, sentei-me ao lado de Rony e Hermione, mas vi Malfoy, Crabbe e Goyle ao longe, rindo e apontando para Harry, protegidos por um enorme guarda-chuva, a caminho do estádio, sempre tão bobo.

  O vento estava tão forte que os jogadores entraram em campo cambaleando para os lados. Por mais que tivéssemos aplaudindo, nada se ouvia, pois os aplausos eram abafados por novos roncos de trovão. Observei que a chuva batia nos óculos de Harry. Como é que ele ia enxergar o pomo desse jeito?

    Os jogadores da Hufflepuff se aproximavam pelo lado oposto do campo, usando vestes amarelo-canário. Os capitães foram ao encontro um do outro e se apertaram as mãos; Diggory
sorriu para Wood, mas este agora não conseguia abrir a boca, parecia estar sofrendo de tétano, e fez um mero aceno com a cabeça. Vi a boca de Madame Hoch formar as palavras “Montem em suas vassouras”.

— Por Merlim, que perfeição. —Exclamou Lavender do meu lado esquerdo

— Quê? — Perguntei para ela sem entender

— Aquele garoto do time da Hufflepuff, ele é lindo. — Repetiu ela

— O Diggory? — Perguntei e ela assintiu confirmando — Não posso negar, ele é mesmo bonitão.

— Qual é vocês duas. — Resmungou Rony e eu ri

   Madame Hooch levou o apito à boca e soprou, um som agudo e distante – e a partida começou.

   Harry subiu depressa em sua vassoura, mas o vento puxava sua Nimbus ligeiramente para o lado. Tentava apertar meus olhos para ver melhor, mas a chuva estava muito forte, era incrível como as pessoas realmente amavam quadribol ao ponto de assistir uma partida mesmo caindo um pé d'água daquele.

  Não os julgo, quadribol é o melhor esporte do mundo, não tem como não amar. Mas o tempo realmente estava péssimo.  Não conseguia ouvir os comentários por causa do vento, o que era uma pena, pois eu adorava as narrações de Lee Jordan. Consegui ver que duas vezes Harry esteve muito perto de ser derrubado por um balaço, o que estava me preocupando muito, se seus óculos estavam tão embaçados pela chuva, como ele conseguiria ver alguma coisa?

   O céu escurecia, como se a noite tivesse decidido chegar mais cedo. Duas vezes Harry quase colidiu com outro jogador, nem consegui ver se era um companheiro de equipe ou um oponente; todos agora estavam tão encharcados, e a chuva tão grossa que mal dava pra distinguir alguém...

— Qual é o placar? — Lav perguntou abraçando o próprio corpo por causa do frio, mas ainda segurando seu guarda-chuva

— Gryffindor está cinquenta pontos na frente. — Respondeu Ron — Mas se Harry não capturar logo o pomo, a partida pode durar a noite inteira.

— Isso vai ser meio difícil, com o óculos dele encharcado não tem como ele ver alguma coisa. — Disse Lia

— Verdade. — Concordou Mione — Olha eles deram um tempo, eu vou resolver o problema do óculos do Harry, já volto. — Acrescentou saindo da arquibancada com o guarda-chuva e a varinha em mãos

— Ela é um gênio, né? — Ron deixou escapar

— E-eu estou congelando. — Falei tremendo e abraçando meu próprio corpo

— Vem cá amiga. — Lav disse abrindo os braços pra que eu a abraçasse de lado na tentativa de me esquentar

— Você deveria voltar ao castelo, Rox, vai acabar adoecendo. — Aconselhou Rony olhando para mim

— Eu não po... posso perder o jogo Ro... Ronald, você sabe o quan... quanto eu amo quadri... dribol! — Falei com dificuldade

— E eu sei que você sente frio além do normal, deixa de ser teimosa, ainda vão ter vários jogos, depois a gente te diz o que aconteceu, agora acho melhor você voltar pro castelo pra se esquentar, tomar algo quente talvez. Ainda não é o último jogo da temporada, lembra?

   Cruzei os braços teimosa, mas de repente ouvimos um trovão e eu dei um pulo assustada, assim como Parvati.

— MEU MERLIM. — Gritou ela abraçando Amélia que apenas riu

— Seu irmão tá certo. — Disse Lavender — Eu vou com você, Rox, também tô com muito frio.

— Olha aí, melhor assim. — Rony abriu um sorriso para ela — Valeu, Lavender, você é um anjo, cuida da teimosa pra mim.

— Como vocês são chatos. —  Mostrei a  língua para eles

   Lavender apenas riu tímida enquanto me puxava com o braço para saímos das arquibancadas e andássemos para o castelo.

— Só concordou com ele pra ganhar pontos, né? Querendo agradar o futuro namoradinho dona Lavender? — Falei rindo e então imitei a voz de Rony de um modo mais meloso — Valeu, Lavender, você é um anjo, uiuiui.

  Ela riu envergonhada, depois suspirou fundo.

— Ele gosta de Hermione, eu acho, não viu que ele disse que ela é um gênio?

— Isso não quer dizer nada, só porque a Mione é inteligente, mas só isso... o Ron não gosta dela, tenho certeza que não.

   Me veio a mente se poderia existir a possibilidade de Rony gostar de Hermione, mas logo descartei, ele com certeza não sentia nada por ela.
  
   Andamos mais um pouco e chegamos no castelo, desarmamos os guarda-chuva e fomos andando pelo saguão de entrada.

— Espero que Harry pegue o pomo de ouro. — Falei enquanto subiamos o primeiro lance das escadas para o primeiro andar

— Você só pensa em quadribol, meu Merlim.

— Quer que eu pense em quê? O que seria mais importante que ganhar a taça de quadribol? — Meus olhos brilharam ao pensar na possibilidade de um dia ser eu a ganhar a taça quando entrar no time

   Nem escutei direito a resposta de Lavender, pois naquele momento, algo me chamou a atenção, já estávamos no corredor do primeiro andar, e eu sabia que toda a escola estava assistindo o jogo, mas tinha alguém parecendo muito bem escondida tentando passar desapercebida enquanto entrava na sala dos professores. E com certeza era alguém pequeno demais pra ser um professor e também um pouco alto demais pra ser o Prof. Flitwick.

— Rox, você está me escutando!?

— Am... o quê? — Voltei minha atenção pra ela

— Ainda está com frio? Quer que eu vá na cozinha pegar um chocolate quente pra você?

— Ah... sim, pode ser. — Falei e Lavender saiu andando

    Abracei meu próprio corpo ainda com frio e dei alguns passos pra perto da sala do professores, me aproximei da porta e estava perto de colocar minha mão pra abrir apenas uma pequena fresta, só para saber o que Vega Misttigan poderia estar fazendo ou tentando fazer. Foi quando senti uma mão segurar a minha ainda no ar me impedindo de abrir a porta. Meu coração parou naquele momento tentando pensar quem tinha feito aquilo, e o quão encrencada eu estaria, então veio uma voz.

— O que está fazendo?

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   Hello bruxinhos. O próximo capítulo da maratona será postado às 12:00hs, para ver os demais horários acessem o quadro de avisos.

  É isso, amo vocês.

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