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{27} A dança no salão

   A tarde de sábado pareceu se evaporar rapidamente, não demorou nada a dar oito horas e Harry e Ron terem que ir pra detenção, fiquei no meu Salão Comunal lendo um livro ao lado de Mione, mas logo senti sono e subi para o meu dormitório, precisava estar bem descansada, pois amanhã seria um grande dia.

    Assim que amanheceu eu estava perfeitamente de bom humor, diferente dos garotos que pareciam ter sido pisoteados por um dragão.

— Aconteceu uma coisa bem estranha ontem na detenção. — Harry começou a falar baixo enquanto saíamos do Salão Principal — Já contei a Ron, agora vou contar a vocês pra saber o que acham.

   Eu e Mione apenas o olhamos atentamente a espera de que ele nos contasse. Então ele começou a falar teatralmente, mas intrigado.
   
— Estava primeiro tudo normal, Lockart falando várias coisas sobre as fãs, enquanto eu anotava os endereços no envelope, até que eu escutei uma coisa estranha de congelar o tutano dos ossos, mas só tinha eu e ele na sala, e a porta estava trancada, porém era uma voz venenosa e gélida de tirar o fôlego, ela ficava dizendo algo do tipo ‘Venha... Venha para mim... Me deixe rasgá-lo... Me deixe rompê-lo... Me deixe matá-lo...’

— Sinistro. — Comentei

— É, mas ainda não acabou. — Ron logo me interrompeu — Conta o resto, Harry.

— Lockart disse que não escutou nada, nenhum pio e falou que eu deveria estar com sono.

— Vai ver estava mesmo com sono, Harry.

— Nada haver Hermione. Lockart podia estar mentindo, não podia? — Logo os olho aparentemente intrigada — Mas uma coisa não entendo, mesmo alguém invisível teria tido que abrir a porta.

— Eu sei. Foi exatamente o que Ron também observou quando o contei ontem. E eu também não entendo.

   Vozes invisíveis? Isso estava ficando cada vez mais estranho.

— Ah, Rox, qual era o favor?

      Dei um leve sorriso repentino pronta para lhe contar.

— Então né Harry querido. — Falei com um sorriso convicente — Não sei se eu já disse hoje, mas você tá muito elegante, hem? Que estilo.

   Ele apenas revirou os olhos se segurando pra não rir.

— Qual é, Rox. Vai direto ao ponto.

— Preciso que você tire uma foto ao lado do Colin e depois que ele revelar, você autografa pra ele, só isso.

— E o que você ganha com isso?

— O Colin vai fazer um favorzinho pra mim em troca dessa foto, e aí vai tirar ou não?

   Eles me olharam intrigado, mas logo Harry concordou, mesmo com Ron insistindo em me perguntar o que eu estava tramando.

— Vocês vão ver. — Dei apenas uma risadinha nasal — Vem Harry, vamos procurar o Colin.

— Por Merlin, Roxanne. Não vai se meter em encrenca né?

— Claro que não, maninho, não confia em mim? — Comecei a rir me afastando deles com Harry

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   Sei que me meteria em uma bela de uma encrenca se descobrissem o que eu iria fazer, mas é claro que só "se" descobrissem,  e isso não estava em cogitação.

Colin - Ok
Harry - Ok
Fred e George - X

   Pelo visto eu ainda não tinha falado com meus irmãos, bom e nem ia, só precisava pegar algo daquela maleta preciosa deles para meu plano poder entrar em ação, isso não podia ser mais perfeito.

— Oi Colin. — Digo assim que chego ao pátio e vejo ele ao lado de outros primeiranistas — Bom, promessa é dívida, o Harry tá aqui. — Acrescentei puxando Harry para meu lado e os olhos do pequeno menino brilharam — Então, me dá a câmera pra eu tirar a foto de vocês dois.

— Ah, c-claro. — Ele se levantou em um pulo — Tudo bem, Harry?

— Oi Colin.

   O menino sorridente me entregou a câmera e abriu um sorriso enorme indo até Harry e ficando ao seu lado.

— Sorriso Harry. — Falei enquanto batia a foto — Pera, mais uma vai. Tão lindo vocês.

— Já deu, Rox. Tá bom, né? — Harry murmurou e soltei uma leve risada

— Sim, as fotos ficaram ótimas. — Logo afastei a câmera as olhando

— Foi? — Colin rapidamente correu para ver como as fotos estavam — Ah, ficaram perfeitas, obrigado Harry, obrigado Rox..

— Bom, então já posso ir? Tenho treino de quadribol daqui a pouco.

— Pera, vocês tem treino hoje?

— É o que eu acabei de dizer, Rox.

— Fred e George vão?

— Imagino que sim, eles são do time afinal. Eu vou indo, qualquer coisa você me mostra a foto depois Colin, tchau Rox.

   E assim ele simplesmente saiu me deixando ao lado do garoto que pulava de alegria com seus olhos brilhando ao ver a fotografia.

— Hora de você fazer sua parte Colinzinho. — Falo baixo puxando o garoto de lá para um canto afastado

— Claro, qualquer coisa pela garota que tirou minha foto com o Harry.

— Certo, certo. Me escuta bem, Colin e por favor tenta não ser visto, é o seguinte... Preciso que você entre no dormitório de Fred e George e pegue uma coisa pra mim, mas ninguém pode saber disso, tá me ouvindo? — Eu olhava de um lado para outro para averiguar se vinha alguém, já o menino parecia intrigado — Debaixo da cama de um dos dois, bem escondido tem uma maleta preta com as siglas w&w, preciso que pegue uma caixinha verde que tem lá dentro e uma espécie de caramelo e os traga pra mim, esconda e não deixe ninguém te ver, pode fazer isso pra mim?

— Mas pra q...

— Só faça isso, quando me trouxer, eu te digo a segunda parte do plano, sei que você consegue entrar no dormitório masculino da Gryffindor sem nenhum problema, não é?

— Sim, mas...

— Colin, eu tirei sua foto com o Harry.

— Tá bom, eu volto em alguns minutos. — Ele suspira concordando

— Olha, se alguém te ver lá, inventa qualquer coisa, mas não coloca meu nome no meio, mas se ver o Lee, diz que quero falar com ele.

— O Lee Jordan?

— Sim, mas só se ele estiver no dormitório, agora vai. E não bagunça nada, deixa as coisas do mesmo jeito, cuidado.

   O menino saiu mais que depressa levando consigo sua câmera fotográfica, esperei alguns minutos e andei até o Salão Comunal da Gryffindor enquanto o esperava apreensiva, só espero que ele não confunda. Fiquei sentada por alguns instantes, quase roendo as unhas de nervosismo até que Colin finalmente apareceu correndo, olhou para os lados e viu que não tinha ninguém além de mim e me mostrou o que eu tinha pedido.

— Aqui a caixinha verde e o tal caramelo. Não são simples doces né? — Ele sussurrrou — O que você vai fazer? Eu posso te ajudar? Eu adoraria te ajudar. Tô me sentindo um espião, isso é legal. Ninguém me viu, tá?

— Ok, Colin, muito obrigada, e fique sabendo que você não só pode ir, como vai, eu pediria ajuda de Ron, mas ele já se meteu em confusão por causa do carro, talvez a Harry, mas ele anda ocupado com os treinos e Mione nunca me ajudaria, então somos eu e você Colin.

— Como espiões? — Perguntou ele parecendo animado

— É, pode ser.

   Me levantei logo pegando os doces de sua mão e o escondendo na capa, comecei a andar pra sair do Salão e ele me seguiu.

— E o que vamos fazer agora? — Perguntou entusiasmado

— Um bolo, oras. — Apenas soltei uma risadinha enquanto falava o deixando sem entender nada

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     Não vi meu irmão, Harry ou Hermione a tarde inteira, talvez pelo fato de ter passado horas com Colin preparando o tal bolo, ele não ajudou muito, mas foi engraçado, agora estava na hora de ir para terceira parte do plano, colocar o bolo em uma caixa. Quem a visse, pensaria ser apenas um lindo presente, agora eu só precisava de uma coruja e Colin caiu como uma luva.

— Já entendeu tudo o que vamos fazer?

— Tudinho, cada detalhe, exatamente como você falou, mas acha que vai dar certo? — Colin perguntou acanhado segurando a caixa em mãos

— Claro. Tá duvidando da minha esperteza? Vai ser lendário.

   E assim caminhamos os dois para o Salão Principal, pois já era quase hora do jantar e nos separamos pouco antes de adentrar o local, logo me sentei ao lado do trio que já estavam a minha espera e Colin ficou parado no lado de fora.

— Boa noite povo lindo. — Falei me sentando sorridente

— Será que você pode me dizer onde você andou, o dia todo, Roxanne? Não te vejo desde o café da manhã! — Ron me olhou irritado

— Estive ocupadinha. — E assim lhes dei uma leve piscadela

   Virei meu olhar para uma das portas do Salão e pude ver Draco entrando ao lado de Crabbe e Goyle como sempre e agora ele segurava uma caixa, e logo se aproximou da mesa da Slytherin, é, parecia estar indo tudo como eu planejei.

— Ué, a Rox tá com cara de quem vai aprontar.

— Ou talvez já aprontou, né?

   Fred e George falaram rindo um seguido do outro.

— É isso que vamos ver meninos. — Apenas ri voltando a prestar atenção no movimento

   E assim pouco a pouco o Salão foi enchendo e as pessoas foram entrando e sentando, por sorte, do exato lugar onde eu estava, dava pra ter uma boa visão de Draco, já ele estava de costas e não conseguia me ver, felizmente. Eu sabia bem o quanto Malfoy amava doces e não demorou a ele abrir a caixa e dá uma enorme mordida no bolo e logo seguida de outra e então exatamente, como eu havia planejado, no exato momento, Colin que estava sentado um pouco ao final da mesa da Gryffindor, se inclinou um pouco para trás e acabou caindo, atraindo para ele toda a atenção e risadas do Salão, todos o olhavam ao mesmo tempo, Draco ainda dava algumas mordidas morrendo de rir de Colin, então fiz minha parte do plano, mirei minha varinha nele por debaixo da mesa e apenas sussurrei duas azarações.

Tarantallegra... Rictusembra.

    Logo o episódio com Colin perdeu a graça e o garoto se ajeitou em sua cadeira tímido como um ótimo ator, mas não demorou muito tempo para presenciarmos outra cena ícone, que dessa vez não era atuação. Todos podiam notar claramente Draco se levantar da sua mesa e começar a sapatear enquanto gargalhava alto e uma poça de vômito se formou rapidamente na mesa dos Slytherin saindo de sua boca, enquanto ele também tossia.

    Os alunos do Slytherin correram saindo o mais rápido possível de perto do garoto que continuava dançando e gargalhando, enquanto um jato de vômito saia de sua boca e logo sua língua saltou para forma com quase trinta centímetros de comprimento, eu tive que me controlar para não começar a gargalhar, logo também me levantei da minha mesa junto com o pessoal da Gryffindor nos afastando do garoto que rodopiava.

   Os professores se ergueram para ver o motivo da alforria, mas como de cima não dava para ver muita coisa, eles correram rapidamente até o salão.

— Não sei quem fez isso, mas foi lendário. — Os gêmeos falaram em coro um pouco baixo e gargalhando

— SILÊNCIO! — Minerva gritou correndo até o salão acompanhada do Professor Snape, Professor Dumbledore e o Professor Lockhart

Finite Incantatem. — Logo Snape disse apontando a varinha para Draco que infelizmente para de saltar como uma bailarina e de rir

   O garoto se abaixa apoiando as mãos nos joelhos enquanto um jato de vômito inunda ainda mais o salão e a sua língua já está basicamente no chão, fazendo o menino sentir o gosto do seu próprio vômito.

— Venha, meu jovem... — Dumbledore  fala chamando Draco para sair dali — Logo vamos resolver o problema do vômito e do incha-lingua, certo? Minerva, cuide deles por favor...

— Sim, diretor... — Disse Minerva logo nos analisando séria — Eu mandei pararem de rir!

   Num instante todo o Salão ficou em silêncio, ficamos extremamente felizes que ela não mandou que retornassemos as mesas, pois não só a mesa dos Slytherin, como quase todo o salão estava inundado, já que ele tinha rodopiado todo o salão. Mesmo com isso eu e meus amigos estávamos exclusivamente satisfeitos, foi difícil esconder nossa alegria mediante ao que tinha acontecido.

— Alguém saberia me dizer quem aprontou isso com o sr. Malfoy? — Perguntou Snape olhando seriamente de aluno em aluno

    Todos ficarem em silêncio, até porque ninguém sabia, poderiam desconfiar de Fred e George, mas não tinham certeza, ninguém viu nada e mesmo se vissem, não iam falar, todos concordavam que Draco tava merecendo uma bela de uma lição.

— Ah, mas é claro. — Falou friamente olhando para nós — Potter, foi você, não foi?

  Harry levantou a cabeça para Snape sem entender coisa alguma.

— Não é de hoje que você e o senhor Malfoy não se dão bem, então, você quis dar uma liçãozinha nele, não foi? Achou que seria engraçado...?

— Não Professor, eu...

— Venha comigo, imediatamente.

   Eu não podia deixar que levassem Harry sendo que a culpa não era dele, eu estava pronta pra me entregar, mas graças aos céus, a Professora Minerva interviu.

— Severo, não pode culpar o menino sem provas. Alguém da Slytherin sabe me dizer o que aconteceu? — Ela olhou seriamente para eles e Crabbe e Goyle se despuseram a falar

— Um primeiranista da Gryffindor entregou uma caixa pra ele. — Disse Crabbe rapidamente

— Sim, ele disse que era um presente de uma admiradora, foi o bolo que ele comeu e o fez vomitar sem parar. — Logo Goyle também explicou

— Não só a vomitar. — Parkison não demorou a se intrometer na conversa e intervir no assunto intrigada — Ele tava dançando e gargalhando sem parar como se estivesse sob efeito de uma azaração e também vomitava enquanto a língua crescia sem parar.

— Admiradora? Hm... — Disse Snape intrigado voltando a olhar para os alunos da Gryffindor

   Não acredito que Colin realmente disse isso, espero que ninguém pense que foi eu.

— O amor é lindo, não é? — Lockart falou com cara de tacho

— Não foi realmente uma admiradora, Gilderoy, alguém armou pra ele. — Minerva logo tratou de explicar

— Ah, sim é claro, Professora.

— Você não tem nada haver com isso né? — Ron cochichou no meu ouvido me puxando um pouco

   Apenas me virei pra ele e dei uma piscadela, logo tornando a olhar para Crabbe que tinha voltado a falar.

— Na verdade, o primeiranista disse que foi a Parkison que mandou a caixa, mas por algum motivo o Draco pensou ter sido a Weasley, ele disse que ela gosta dele.

— O quê? — Basicamente gritei e todo o Salão tirou o olhar de Crabbe e se voltou pra mim — Ah, nada desculpa, só que er... Nada.

   Eu gostar do Draco? Ele enlouqueceu?

— Hm. Senhorita Parkison, tem algo a nos dizer?!

— Eu não fiz nada, como eu poderia ter mandado um bolo pra ele por um aluno da Gryffindor? Isso nem tem sentido, eu não falo com eles. — Falou irritada e meio nervosa — Também acho que foi a Weasley. — Acrescentou me fuzilando com os olhos

   Cruzei os braços e a encarei.

— Senhorita Weasley, tem algo a nos dizer? — A Professora Minerva me olhou apreensiva com seus óculos quase caindo a ponta do nariz

— Bem... E-eu... Acho isso um absurdo, eu não sou admiradora daquele garoto preconceituoso coisa nenhuma. Digo, do senhor Malfoy, eu nunca faria uma coisa dessa. — Menti na cara lavada, Snape não pareceu engolir essa história, mas a Professora Minerva não parecia querer insistir

— Mas alguém fez e precisamos saber quem foi. Bem, o senhor Crabbe e o senhor Goyle saberiam me dizer quem foi o primeiranista que entregou a caixa ao senhor Malfoy? — Snape encarava seriamente os garotos na Slytherin e eu já estava começando a ficar nervosa

— Não vêem que isso deve ser coisa dos gêmeos, sempre eles com essas pegadinhas. Quem mais seria? Devem estar irritados com o que aconteceu no treino ontem. — Marcus Flint gritou fuzilando Fred e George com o olhar

— Nós não fizemos nada. Passamos o dia treinando. — Falaram em coro — Por mais que aquele garoto merecesse. — Acrescentaram em tom mais baixo

— Ninguém sai do Salão Comunal enquanto “O”, “A” ou “Os” culpados não aparecerem! — Disse Snape de forma rude

— Podem deixar que eu falo, professor. — Lockart tomou a frente com sua voz metida — O aluno que me contar quem fez isso ganhará um dos meus livros autografado. Ou todos se preferirem, vamos queridos, digam.

   Os alunos apenas murmuram algo uns pros outros, mas não falaram nada. Colin correu até mim me olhando assustado, apenas o lancei um olhar como se dissesse que tava tudo bem. Eu podia entrar em uma fria, mas valeu a pena, Draco recebeu uma bela de uma lição.

— Foi aquele. — Crabbe gritou de repente apontando em nossa direção

— Sim. Sim. O garoto do lado da Weasley, foi ele que entregou a caixa pra Draco. — Goyle prosseguiu

   E rapidamente todos os olhares do Salão caíram sobre o pequeno Colin que por mais que estivesse assustado, parecia estar feliz por ter feito, em sua concepção, uma boa ação no mundo dos bruxos.

— Senhor Creevey! — Minerva o olhou seriamente e já começando a se irritar — Quem lhe pediu para entregar aquela caixa para o senhor Malfoy?

— E...eu, er... Eu já disse, foi a Parkison.

— Não minta garoto, pode dizer, foi o Potter, não foi? — Snape perguntou com seus olhos negros quase matando o garoto

   Que marcação dele com Harry, o pobre garoto não tinha feito nada.

— Não. O Harry não tem nada haver com isso, senhor.

— Acho que foi mesmo a senhorita Parkison. — Lockart falou com um sorrisinho — Que feio mocinha.

— Não, a senhorita Parkison realmente não pediria a um garoto da Gryffindor para fazer isso. Vomitilhas e o Incha-língua, me lembra realmente pegadinhas frequentes dos gêmeos Weasley, mas como os meninos estavam no treino, isso me leva a pensar que alguém deve ter pegado os doces para fazer a pegadinha. E só alguém da Gryffindor poderia fazer isso. — Observou Minerva nos encarando mais uma vez

  Era isso, estou frita e minha mãe vai me deserdar.

— Senhor Creevey, algo pra nos contar?

— Er... Não.

     Snape nos olhava friamente, mas ainda assim achava que tinha sido Harry, não sei por qual motivo, eu já estava me irritando com esse questionamento.

— Foi a Weasley, tenho certeza que foi, agora eu me lembrei claramente. Eu vi ela de conversinha com esse primeiranista o dia inteiro e passando com alguns ingredientes da cozinha. — Disse Pansy com voz rígida me acusando friamente

— Tá me espionando agora, Parkison!?

— Senhorita Weasley, vamos te perguntar mais uma vez, algo a nos dizer? — Mais uma vez Snape que me olhava com seus negros olhos amedrontadores

— Bem... E-eu...

— Ela não fez nada professor, foi eu que mandei entregarem a caixa pro Draco e inventei que foi uma admiradora, ele não parava de falar mal da minha família e achei que seria engraçado ver ele pagar mico. Sinto muito. — Disse Ron com a voz apreensiva e de cabeça baixa

— O que você tá fazendo seu idiota? — Sussurrei me virando para ele

— Não quero que se meta em encrenca. — Ele disse de volta

— Isso foi muito errado da sua parte senhor Weasley, vou ter que escrever uma carta para os seus pais e você vai pagar detenção, de novo. — Minerva o olhou decepcionada

   Colin pareceu surpreso, mas não disse nada, já eu não ia deixar meu irmão se ferrar. Snape tava já o puxando para ir a sala dele, mas logo intervi.

— Não, não foi ele. Eu deixaria qualquer pessoa pagar por isso e ficaria calada, mas meu irmão não, foi eu professora, eu obriguei o Colin a roubar os doces de Fred e George, eu fiz o bolo e eu mandei entregar para Draco, foi tudo eu. O Rony não tem nada haver com isso. E não precisa julgar o Colin, eu sofro as consequências sozinha. Mas que fique claro que Draco mereceu, ele faz bullying com todo mundo e chamou a Mione de sangue ruim, mas nunca é castigado!  Isso é uma injustiça. — Falei tudo de uma vez impaciente

— Isso é verdade Senhorita Granger, o Senhor Malfoy realmente falou isso? — A Professora olhou para Hermione que balançou a cabeça confirmando mesmo meio triste

— Isso não vem ao caso, Minerva, isso não dá o direito à Srtª Weasley de fazer uma coisa dessas.

— Sim Severo, mas o Senhor Malfoy também será devidamente punido quando estiver em condições. Senhorita Weasley, você, o Senhor Weasley e o Senhor Creevey me acompanhem até a minha sala.

— Mas Professora, o Ron e o Colin não fizeram na...

— Me acompanhem! E os outros alunos podem ir para o Salão Comunal terminar o jantar.

— Vocês ouviram, circulando. — Lockart gritou mais uma vez aperfeiçoando a fala de Minerva

— Espero que seja justa e os der um bom castigo, Minerva.

— Eu sei o que fazer com eles, Severo. Muito obrigada.

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