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𝟎𝟑. 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍

i. Quatro colheres de vingança
ii. Duas pitadas de veneno
iii. Uma dose mortal

TRÊS

#MARATONA 1

— São três horas de trem daqui, chegaremos na estação e andaremos até o centro, de lá pegaremos informações sobre o endereço, o que vai ser bem simples já que o nome é famoso.

— E depois? — Alina perguntou olhando fixamente para o ponto no mapa circulado em vermelho, apreensiva.

— Depois? — ele indagou com uma sobrancelha erguida.

— Você diz "oi prazer em conhecer" e mata todo mundo?

Ele deu um sorrisinho cruel.

— Vamos apenas para uma conversa Alina.

Foi a vez da garota erguer a sobrancelha incrédula.

— Um plano assim leva tempo Riddle, uma simples conversa? Mande uma carta, querido.

Ele revirou os olhos mas sorriu.

— Apenas uma conversa, agora arrume suas coisas.

E ela arrumou, escolheu suas peças e colocou um vestidinho de verão azul com botões e saia rodada, ajeitou seus fios agora curtíssimos no pequeno e enferrujado espelho.

Alina finalmente entendeu o por que do garoto passar tanto tempo com aqueles recortes, ela sabia que a pequena viagem para o interior da Inglaterra não teria nada de conversa, aquelas palavras proferidas no dia do incêndio ainda martelavam em sua cabeça.

"Uma vingança de cada vez"

Mas vingança contra o que?

Bem, ela não fazia ideia mas não tinha mais como voltar atrás.

— Um por todos e todos por um, eba — ela sussurrou desanimada enquanto forçava um sorriso no espelho.

[ 🧪 THE POISON ]

— Voltaremos em alguns dias — ela ouviu o garoto murmurar para a matrona como se fosse um empregador. — Pegaremos nossas coisas e iremos para hogwarts mais cedo esse ano.

Ela franziu o cenho mas se lembrou, o baile é claro.

Provavelmente estaria cheio de aristocratas sangue puros preconceituosos, Riddle ia amar com certeza tantos contatos em um só lugar. Ela? Bem, provavelmente estaria bêbada demais para conversar.

Tom se aproximou rapidamente e eles saíram do orfanato com olhinhos esbugalhados observando-os a cada segundo.

Era estranho.

Eles viraram na esquina mais próxima e aparataram.

— Por que não vamos direto para essa cidadezinha? — Alina perguntou se recuperando da tontura momentânea.

— Não podemos, o risco de se perder é grande, agora se apresse.

Ele já estava a pelo menos 5 passos de distância.

Cabeça erguida, postura de um lorde e sem um pingo de abalo ou fio de cabelo fora de lugar por causa da aparatação.

Impressionante. Ela pensou com desdém enquanto ajeitava seus fios eletrificados.

Eles entraram no enorme lugar que estava tão lotado quanto o comum, crianças gritando, animais correndo, apitos e fumaça junto com muita correria.

Tão Londres. Ela amava aquela cidade.

Riddle torceu o nariz diante da cena

— Trouxas — Ele sussurrou com um olhar de nojo.

Ela revirou os olhos

— Você não sabe, muitos aqui podem ser bruxos viajando tranquilamente com a família, você sabe.

Ele fez um som de desdém e saiu andando rapidamente até a bilheteria.

Ela se apressou para encontrá-lo, se perder no meio daquilo tudo não era uma opção.

— Nós podíamos ter pegado o Night Bus.

— Sim, porém não seria uma boa opção — ele falou pegando o dinheiro do bolso — Dois bilhetes, plataforma 3 por favor.

— Por que? — Alina perguntou desconfiada.

A mulher pegou o dinheiro e entregou os bilhetes comuns para o moreno que assentiu e saiu sem falar nada.

Mal educado. Ela suspirou, agradeceu a mulher e seguiu atrás dele sem imaginar o motivo de tamanha pressa.

— Não podendo ser vistos.

Eles claramente seriam vistos.

— Para todo caso estamos na casa dos Malfoy desde ontem.

Ela adoraria estar naquele palacete naquele momento.

Ela fez uma careta, algo muito errado ia acontecer.

Mas quem era ela para julgar não é mesmo?

Ela assentiu dando de ombros e seguiu até a plataforma estranhamente comum.

Seu coraçãozinho se apertava só de imaginar que estaria entrando em seu último ano em hogwarts daqui uns dias.

— Aos Malfoy então.

E assim eles entraram no trem que se agitava em longos apitos ensurdecedores demais para o ouvido humano.

Alina fez uma careta mas não reclamou.

Os bilhetes eram econômicos, o garoto ao que parecia não queria gastar mais nenhum tostão naquele plano.

Não que ela fosse sugerir gastar o seu precioso para mais luxo desnecessário, mas olhando em volta sentia uma saudade esplêndida do expresso de hogwarts.

Eles acharam seus acentos, B1 e B2 e o garoto tirou da bolsa um exemplar de magia negra.

Ela fez uma careta entediada e olhou para a janela onde algumas famílias se abraçavam.

Seriam longas três horas pela frente.

[ 🧪 THE POISON ]

— Alina? — Uma voz sussurrou calmamente.

Ela sentiu um pequeno chacoalhar, mas estava tão quentinho.

Ela murmurou alguma coisa inaudível e ele quase podia sentir o revirar dos olhos.

— Vamos Alina, chegamos — Ele chacoalhou não tão gentilmente agora.

Hmm, era o ombro dele que ela estava deitada, ela constatou resignada.

Estranhamente quente.

— Vou te deixar aqui — Ele sibilou baixinho e ela deu uma risadinha. — É sério, Alina, vamos.

Ela podia sentir a raiva dele mas ele se recusava a se mexer, estava congelado.

Nunca alguém tinha simplesmente deitado no ombro dele e dormido como se fosse a coisa mais normal.

Nunca.

— Alina — Ele falou mais uma vez olhando para os lados — As pessoas estão olhando, vamos.

— Você é meu noivo, lembra? — Ela murmurou baixinho.

— Alina!

Ela suspirou mas se forçou a abrir os olhos.

— Bom dia para você também — Ela bocejou ainda deitado.

Ele era bonito até daquele ângulo, ela revirou os olhos com seus próprios pensamentos.

— Já são duas da tarde. — Ele resmungou ainda sem se mexer cerrando os olhos para a loira.

Ela franziu o cenho para o olhar quase assustado dele.

Ainda analisando o mesmo ela deu um leve bocejo e se levantou.

— Pronto, pronto. — Ela disse coçando os olhos.

Ele finalmente se levantou com a mesma pose fria de antes, mas antes que começasse a disparar em uma furiosa caminhada ofereceu a mão para a menina.

Ela ficou confusa mais aceitou de bom grado se levantando do não tão confortável assim assento de trem.

— Aparências sim? — Ele justificou e ela deu uma risadinha acompanhando os passos apressados do moreno ao beco mais próximo onde podiam aparatar.

[ 🧪 THE POISON ]

— Onde estamos? — A loira perguntou levemente assustada com a aparência fúnebre do lugar.

A grama estava totalmente morta e um casebre caindo aos pedaços podia ser visto a poucos metros.

Era medonho.

— Sempre soube que seu senso era meio crítico Tommy, mas aqui é exagero.

— Seja bem vinda a mui nobre casa Gaunt Alina.

— Gaunt? — Ela perguntou confusa.

— Gaunt — Ele assentiu — Minha queridíssima família.

E com um estalo tudo fez sentido, oh vingança.

— Como você descobriu esse lugar?

— Estou desde o primeiro ano tentando descobrir minha linhagem, foi assim que eu descobri que sou herdeiro de Salazar Slytherin. Então liguei os pontos e comecei a procurar tanto no mundo trouxa quanto no mágico. Minha mãe foi uma bruxa, uma bruxa fraca e tola que morreu no meu nascimento, estava apaixonada demais por um trouxa imundo para se importar com a criança em seu ventre. Tinha quase nenhum poder graças aos nojentos de seu pai e seu irmão mais velho que abusavam dela.

Ela sentiu o estômago revirar nessa hora, a bile apertou mas continuou ouvindo.

— Então pelo que eu consegui descobrir meu progenitor mora à poucos passos daqui, ela se apaixonou e você ficaria orgulhosa com a poção que ela fez, Amortentia pura, por meses. — Ela fez uma careta — Então iludida com as juras de amor e grávida de mim resolveu parar de dar as doses.

— Simplesmente parou? — Alina perguntou alarmada, conhecia bem os efeitos daquela poção poderosa, a mulher devia ter viciado o trouxa e depois tirado, oh aquela história não estava nada boa.

— Exatamente, então ele ficou com raiva e abandonou a mulher sem dinheiro e com um filho na barriga, um monstro como ele dizia. Ela tentou voltar para aqui mas com seu pai preso, o que mais se divertia às custas da mulher, ela acabou sendo expulsa pelo irmão mais velho que começou a rir dela. Então ela ficou zanzando por aí, sem saber quase magia alguma, sem dinheiro e sem comida. Até que ela encontrou o orfanato e pediu ajuda, ela estava faminta e na mesma noite eu nasci.

Uau

— Então depois de dezoito anos você resolveu ter uma conversinha com esse tio? — Ela disse com um sorriso malicioso.

— Exatamente — Ele falou retribuindo o sorriso e levando a menina até a porta do casebre.

Ele respirou fundo e socou a porta que se abriu de imediato.

Podridão invadiu o sistema da garota, mofo e lixo.

Ela franziu o nariz para a casa, para o cheiro de bebida e a pequena fumaça que vinha de um canto da sala.

— Oh qeue vooces queereem — O homem enrolou as palavras tentando se levantar mas caiu atingindo um vaso de vidro. — polaa, saaim na minha caaasa seus trouxas inmundoolos.

Tom revirou os olhos para o patético homem a frente.

— Tão ameaçador — Alina deu uma risadinha cruel.

— Puta — o homem rosnou tentando se erguer e avançar na garota — vlou te mos..trar o amea..çador.

— Não tente, perca de energia — O moreno se dignou a falar chamando a atenção para si. O homem ainda jogado no carpete manchado de vômito arregalou os olhos.

— Se-seu filho da pula, touxa inmmunda, coomo ousa entrar aqui Tom Riddle.

— Bem, ele te conhece.

— Não, ele conhece meu pai.

O homem arregalou os olhos e engasgou.

A loira fez um som de nojo a frente, estava cansada de lidar com gente assim.

— Tenha sua conversa Tom, vou esperar lá fora. — Ela olhou com nojo pingando para o homem deitado no chão, lançando um olhar mortal ela se afastou.

E quando estava à um passo de sair ela se virou mais uma vez e sibilou:

— Ah e Riddle, o faço sofrer — Ela disparou e fechou a porta com um baque.

— Você ouviu a dama — Tom sussurrou com um sorrisinho cruel — Crucio.

E o homem gritou, gritou e gritou.

E para passar o tempo do que seja lá que aquele serzinho cruel estava procurando, ela sentou em um banquinho de pedra quase caindo e puxou um livro fofinho da bolsinha de crochê, e enquanto ouvia os suplicares do homem e feitiços atingindo o mesmo ela sorriu.

Menos um no mundo.

[ 🧪 THE POISON ]

Alina não sabia bem quando os gritos tinham acabado, o romance estava bom demais para ela prestar atenção naquilo ela só ergueu os olhos e encontrou Tom Riddle indo em sua direção com um sorrisinho pensativo.

Antes que ela pudesse fazer alguma coisa ele ergueu seu livro e revirou os olhos.

— Bobagem.

Ela olhou indignada para ele.

— Repita isso mais uma vez e vamos ver se você acorda amanhã querido.

Ele deu uma risadinha não tão estranhamente assim de bom humor e pegou um anel prateado com uma pedra negra triangular no meio.

— E então? Vingança concluída?

— Só uma parte, como eu disse, quero dar um oi para meu querido pai antes de voltarmos para Londres.

— Morto? — Ela perguntou segurando seu livro cuidadosamente.

— Ainda não, existe um futuro bem pior o esperando. — ele disse com aquele sorrisinho doentio.

Ela deu de ombros e se levantou.

— E o que é isso? Uma lembrancinha da sua amada família?

— Algo assim — Ele disse ainda analisando o anel e entregando para ela — Pegue e guarde como se fosse sua própria vida.

Ela olhou de lado para o mesmo pegando com cuidado o belo anel, nunca que ela iria pensar que algo tão bonito poderia se encontrar naquele lugar medonho.

— Se isso for seu pedido formal para um noivado é melhor fazer melhor, isso foi péssimo.

Ele revirou os olhos.

— Tá vendo essa pedra?

Ela assentiu.

— Existe um mito sobre ela, muito tempo atrás se dizia que esse anel pertencia aos Peverell.

— Os mesmos do conto três irmãos?

— Exatamente, e muitos dizem que essa família se juntou aos gaunt muito tempo atrás, quando era uma grande e prestigiada família sangue puro.

— Então você está me dizendo que eu estou segurando uma das relíquias da morte? — Ela perguntou alarmada olhando com fascínio para o anel.

— Estou te deixando a posse do anel da morte Alina, mas provavelmente tudo isso é bobagem você sabe, mas use com sabedoria noivinha.

— Isso é cruel Riddle — Ela disse com os olhos pinicando momentaneamente.

Seu maior desejo era trazer sua mãe e seu irmãozinho de volta, e lá estava ela segurando entre os pequeninos dedos talvez a única coisa que talvez a fizesse se sentir viva de novo.

Muito muito cruel.

Seu único desejo era aparatar dali e tentar fazer o máximo para trazer eles de volta.

Mas não, ela conhecia a morte, ela sabia que não se devia brincar com ela.

De repente ela se sentia mais esgotada que tudo mas se forçou a colocar um sorrisinho irônico nos lábios e escorregar aquele anel em seu dedo anelar.

— Muito, muito cruel — Ela repetiu em um sussurro.

Ele ainda ostentava aquele sorrisinho diabólico.

— Eu sei.

E assim agarrou o braço dela e aparataram para o próximo destino, a mansão Riddle.

[ 🧪 THE POISON ]

Ao chegarem na mansão Riddle todo o ambiente mudou e pelo que Tom dizia estavam a apenas uns passos de distância.

Era uma propriedade majestosa, com pilares e esculturas gregas. Arbustos bem podados e você conseguia visualizar um ou dois empregados passando.

Riddle ostentou na mesma hora aquela postura de riquinho mimado e bateu com delicadeza dessa vez na porta da enorme mansão.

Um velho corcunda e com vestes de mordomo atendeu com um semblante entediado mas que mudou completamente quando olhou para o garoto.

— Sr. Riddle?! — Ele perguntou espantado dando um gritinho.

Uma mulher bonita mas já de idade foi investigar o criado que demorava tanto.

— por que tanta demora Crit...pelos céus.

A mulher aparentava já estar na casa dos 50/60 anos mas isso não a impedia de ainda ser considerada linda.

Alina deu um sorriso bondoso para a senhora enquanto ela olhava embasbacada para os dois jovens.

Percebendo que ninguém falaria nada Alina se adiantou e pigarrou.

— Senhora Riddle, acredito, certo? Bom eu sou Alina Strong e esse é hmm — ela olhou para o moreno pedindo ajuda que se recuperou rapidamente.

— Riddle, Tom Marvolo Riddle Jr, e acredito que você seja minha avó.

A mulher começou a chorar.

Alina duvidava que Riddle estivesse ali para uma conciliação em família, olhou com pena para aquela pobre senhora.

— Deus, como é possível, quando aquela mulher apareceu grávida juravamos que era só usam um truque daquela bruxa, aquele monstro ardiloso.

— Sem truques — Riddle murmurou entre dentes mas deu um sorriso tranquilizante em seguida, voltando para a pose do príncipe encantado de sempre.

— Oh meu querido — a velha senhora disse ainda entre lágrimas — Entre, entre. Cristhian vá preparar um chá por favor.

Então eles entraram. Mal sabia a pobre senhora que tinha convidado o maior monstro de toda a história para dentro de sua própria casa.

[ 🧪 THE POISON ]

— Então você é filho daquele demônio Gaunt? — o velho senhor perguntou distraidamente sentado em sua cadeira de rodas olhando para o crepitar baixinho do fogo na lareira.

Já havia anoitecido então toda a família estava reunida naquilo que Alina considerava a sala principal.

— Exatamente — Tom respondeu sem nenhum pudor levando sua xícara de porcelana finíssima aos lábios.

O verdadeiro Tom Riddle tinha permanecido calado até aquele momento, olhando arregaladamente para o garoto como se fosse um fantasma do passado.

Ela não duvidava.

— E o que você espera tendo vindo aqui? — o senhor resmungou com uma carranca.

— Carlos — resmungou a senhora em repreensão mas não aumentou o tom. — Ele é nosso neto.

— Até onde sabemos aquela prostituta poderia ter se deitado com qualquer um.

Foi a vez da loira de se intrometer na conversa com um rostinho de escárnio.

— Serio? Quantos filhos perdidos o senhor tem por aí por que sinceramente nunca vi genes tão parecidos.

Não, ela não estava só falando da aparência, aparentemente Tom Riddle Jr. tinha a quem puxar em relação a esse humor amargo.

O velho rugiu entre os dentes.

— Controle sua cadela se quiser continuar pisando nessa casa garoto.

Alina revirou os olhos, se ela tivesse que lidar com mais um homem assim naquele dia, ela apostaria que vomitaria em um daqueles belos vasos chineses.

Tom Riddle ainda inabalável pelo clima tenso na sala abriu um sorrisinho de canto.

— Impossível meu avô. Bom estou aqui apenas para conhecer essa família que tanto ouvi falar bem, foi uma surpresa saber que eu era um Riddle, parte dessa família aristocrata, era estranho me sentir um lorde com todos aqueles trapos do orfanato. Não que não fosse difícil saber que eu era superior desde o início, mas a fome e o desespero de um órfão pode ser avassalador.

A mulher começou a chorar novamente murmurando palavras de perdão, Deus e outras coisas.

Alina olhava cética para ele, ela sabia muito bem o que ele considerava sangue nobre em suas veias. Era o sangue que o fez matar Murta, que o fez aterrizar uma escola inteira.

A loira roubou algumas bolachinhas da mesa enquanto observava a cena se desenrolar.

— É dinheiro que você veio arranjar? Nós podemos conseguir, passe seu preço garoto e suma, jure nunca mais aparecer.

— Pai — murmurou o pai do moreno olhando fixamente para a figura de Tom que ainda bebia tranquilamente seu chá. O mais velho suspirou mais uma vez não querendo lidar com toda aquela merda se caísse no ventilador mas se levantou. — Posso falar com você um minuto lá dentro Tom?

Urgh, péssima escolha Tom mais velho. A loira pensou enquanto ainda apreciava os biscoitinhos de nata.

Tom só assentiu com cuidado.

— Com licença.

Então ficaram lá, Alina e suas bolachinhas, o senhor rabugento que xingava baixinho algo sobre guerra e filhos bastardos e a mulher que ainda tentava controlar as lágrimas.

A loira suspirou e abriu a bolsinha trazendo de dentro um lencinho lilás e oferecendo a mesma com um sorriso gentil.

Talvez ela fosse uma boa pessoa, talvez se Mérope tivesse falado com ela no passado, Tom teria conhecido amor e felicidade. Seria uma pessoa melhor.

Ou talvez não. Aquela família não parecia melhor que qualquer um dos sagrados 28, Alina constatou ressentida.

Embora nenhum de seus amigos estivesse propenso a virar um Lord das trevas no futuro ela se obrigou a pensar.

Quando a mulher se recuperou se obrigou a falar:

— Então minha querida, como vocês se conheceram?

Uma épica história de amor com sofrimento e traição ou a verdade? Ela estava bem propensa a se arriscar na primeira, porém as duas opções davam no mesmo de uma forma ou de outra.

Ela abriu um sorriso.

— Nos estudamos na mesma escola, vamos entrar no último ano daqui alguns dias, é um internato muito renomado na Escócia para crianças...hmm... especiais.

— Monstros — resmungou o senhor rabugento do outro lado da sala.

Ela abriu seu sorriso mais mortal.

— Exatamente, monstros, o senhor se encantaria com uma das minhas matérias favoritas de lá, "como fazer alguém sangrar de 50 formas diferentes" era muito requisitada lá.

O velho olhou espantado para ela e ela ouviu uma risadinha seguida de tosse da senhora do lado.

Alina abriu um sorrisinho de lado, mas antes que pudesse continuar aterrissando o homem terrível à sua frente a porta do escritório foi aberta e Tom pai e Tom filho saíram de lá com a mesma expressão estóica.

— Eles vão ficar para o jantar — começou o mais velho e antes que seu pai pudesse começar a resmungar continuou — Cristian mande chamar Maggie aqui, quero que ela conheça meu filho.

Rápido, as coisas estavam rápidas demais e Alina se sentia perto de um clímax bem terrível mas se obrigou a continuar a sorrir.

— Mas antes leve os dois para os quartos de hóspedes por favor para se preparem para o jantar, devem estar cansados.

— Obrigada Senhor Riddle, muita generosidade — Alina falou

Então o criado se aprumou, a loira levantou delicadamente oferecendo sorrisos com intensidades variadas a todos na sala, desde gentil a perversão e segurou o cotovelo daquele que se dizia seu noivo.

Mas antes que eles pudessem subir de fato, o homem chamou o garoto ao seu lado com nada mais que um fino sussurro.

— Foi bom te conhecer Tom.

Ah, ela não diria bem isso.

Então eles subiram.

[ 🧪 THE POISON ]

E a maratona de aniversario está aberta :)

obs: Ate o dia 30 vou tentar postar um capitulo por dia, me digam o que estão achando, por favor sz.

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