𝐗𝐗𝐈 • 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍
← CAPIULO VINTE E UM →
🥀 Alerta de Gatilho 🥀
— Mamãe? — a garotinha loira perguntou na porta da biblioteca.
— Alina? O que faz acordada essa hora pequena? — a mulher loira de olhos castanhos perguntou olhando para a filha em seu pijaminha escondida na soleira da porta, ela colocou o livro que lia na mesinha do lado e chamou a pequena. — Você sabe que seu pai não gosta de ver você e seu irmão perambulando pela propriedade essa hora da noite, venha cá.
— Eu não consegui dormir, mamãe — a pequena Alina de aproximadamente seis anos de idade falou com vozinha de choro coçando os olhos se aproximando da mãe e sentando no colo da mesma.
— Por causa da chuva meu amor? — a mãe perguntou carinhosamente passando os braços ao redor da pequena Alina.
— Eu não gosto de dormir sozinha mamãe — À pequenininha disse cruzando os braços e inflando as bochechas.
— Você nunca estará sozinha meu amor.
— Eu sei mamãe mas as vezes fica difícil de lembrar com o céu tão nublado e tempestuoso, parece que as estrelas me abandonaram.
— Lina — a mãe riu um pouquinho da carinha de indignação da filha — As estrelas não mudam de lugar meu amor, elas vão sempre estar lá. Mas agora vamos subir, amanhã será seu aniversário de seis anos e a mamãe preparou uma surpresinha para você, amanhã vamos em um parque.
— Sério? — Os olhinhos azuis da pequena brilharam — Um parque trouxa? Mamãe você é incrível.
— Eu sei, eu sei — a mãe disse recebendo o abraço da filha — Agora vamos, vou te levar para cama e cantar uma musiquinha que eu sei que você ama, sua avó costumava cantar para mim quando eu era pequena também.
— Uhu, a senhora canta aquela da rosa triste? — comemorou Alina saindo do colo da mãe e segurando sua mão e puxando ela.
— Canto meu amor — a mãe riu e acompanhou sua filhinha para fora da biblioteca que quase corria — Espere Alina.
— O que Alina faz acordada essa hora Sansa? — Perguntou o homem de terno no corredor olhando apreensivamente.
— Eu não tava..— começou Alina quando foi interrompida pelo mesmo.
— Não falei com você criança, feche a boca e tenha mais respeito, será possível que nem mesmo criar essas crianças obedientes você consegue Sansa?
— Querido, eu estava justamente indo levar Alina para dormir. — a mulher loira falou com cabeça baixa.
— Ela já devia estar na cama faz umas duas horas pelas minhas contas — debochou o marido fazendo a esposa suspirar.
— Ela não estava conseguindo dormir por causa da chuva meu amor — tenta Sansa.
— Que genes incríveis você e sua família tem em Sansa, até mesmo esse medo ridículo por chuva passou para ela? — Ele perguntou bufando fazendo à mulher tremer um pouco ao perceber que eles tinham bebido.
— Não é da chuva querido mas sim...— tentou de novo a mulher loira sendo interrompida por um tapa do marido fazendo ela virar o rosto com o impacto.
— NÃO ME CONTRARIE — rugiu o homem assustando a pequena Alina que tropeçou na cômoda atrás de si derrubando o vaso de flores.
— Alina — falou a mãe da menina preocupada se soltando do marido e conferindo se ela não tinha se cortado, ela estava aparentemente bem, tremendo um pouco.
— PARA CIMA AGORA — rugiu novamente o homem apontando para a pequena loira que já tinha algumas lágrimas nos olhos. paralisada. — SANSA CONTROLE SUA FILHA.
— Vai pequena — Falou gentilmente à mãe segurando os bracinhos da filha levando ela para o pé da escada — Mais tarde eu vou lá.
À pequena loira ainda tremendo mas segurando as lágrimas assentiu e subiu correndo as escadas quase tropeçando em um degrau ou outro mas não sem antes ouvir o ultimato de seu pai puxando sua mãe.
— Venha Sansa, seja útil uma vez na vida antes que eu mesmo acabe com sua vida.
➢
Alina acordou sobressaltada tremendo e suando com os olhos arregalados respirando com dificuldades. Ela tentou controlar as batidas de seu coração e sua respiração e levantou ainda tremendo daquela cama abrindo um pouco mais o dossel de sua cama vendo todas suas colegas de quarto ainda dormindo e o dia ainda escuro lá fora, olhou para a bancada percebendo que ainda eram cinco da manhã então o sol não ia demorar tanto para nascer.
Ela suspirou e passou a mão atrás da nuca confirmando suas suspeitas que pingava de suor, ela resolveu ir em direção ao banheiro tomar uma ducha rápida para afastar aqueles tremores de seu corpo. Ela entrou no banheiro rapidamente tirou sua camisola de seda e entrou debaixo do chuveiro sabendo exatamente por que esses sonhos estavam mais real nesse novo ano, mais um mês e ela fazia dezessete anos, por um lado seria bom ser "oficialmente" adulta, mas por outro seria dia 30 de abril e ela não estava nenhum pouco ansiosa para isso.
Ela terminou o banho e seguiu em direção ao seu malão pegando seu uniforme azul que tanto amava. O cheirinho de jasmin fez ela sorrir, era a flor favorita de sua mãe, no antigo jardim de sua casa tinha várias pois para a mãe significava "sorte e alegria, e quem não quer ser feliz?" era o que a mãe dizia sempre que Alina andava de mãos dadas com ela pelo jardim da propriedade.
Alina saiu do quarto de fininho para não acordar suas colegas de quarto e sem fome e nem coragem de começar a estudar seguiu pelos corredores de hogwarts com um livro trouxa à mão que ela podia facilmente considerar como seu favorito, era uma edição muito antiga e um pouco acabada que tinha roubada de sua antiga escola trouxa uma vez, Alice no país das maravilhas, ela adorava.
Ela andou pelo castelo silencioso sem pressa ainda pensando no maldito sonho agradecendo aos Deuses por ter acordado antes do ultimato daquele dia amaldiçoado que estava tão perto de chegar, não, ela definitivamente não gostava de aniversários.
A garota se sentou no para peito de uma janela qualquer daquele enorme castelo sem se importar de ser vista e observou pelo enorme vitral o sol surgindo no horizonte, pelo jeito seria um dia mais quente do que os anteriores. Ela deu um sorrisinho e abriu o livro em suas mãos.
Após algumas páginas lidas ela ouviu um barulho de coisas caindo no chão, levantou o olhar assustado e viu aquele garoto lufano afobado tentando recolher um baú com livros porém o baú tinha quebrado.
— Porra! — Ele exclamou ao ver o baú quebrado, Alina deu uma risadinha e se levantou deixando o livro na janela.
— Quer ajuda? — Ela perguntou para o garoto de pele negra e olhos amendoados, ele corou ao perceber que tinha mais alguém ali. Ela sorriu. — Alina, prazer.
— A...aron — Gaguejou um pouco o garoto mais novo.
— Vamos ver — Ela disse se abaixando e pegando o baú de madeira analisando-o. — Um simples reparo acho que funciona.
Ela pegou sua varinha que prendia seu cabelo em um coque e sussurrou o encantamento consertando o baú de madeira acrescentando um feitiço indetectável de extensão, ela sorriu novamente e entregou à peça para ele.
— Muito obrigada — Ele disse ainda um pouco corado.
— Nada, hm você pode me dizer as horas por favor? — Ela perguntou ao olhar para o pulso dele.
— Ainda são cinco e meia — Ele suspirou colocando todos os livros lá dentro.
— Por que está acordado tão cedo? — Ela perguntou curiosa se sentando na janela novamente.
— Eu tive um sonho ruim — Ele estremeceu quando disse a última palavra.
— É, somos dois — Ela disse batendo a mão do lado dela chamando o garoto — Quer conversar? Desabafar é bom.
Ele se sentou do lado dela depositando o baú do lado com um suspiro.
— Não foi bem um pesadelo, eu acho, eu estava em um carro, você sabe o que é um carro?
— Sei sim, eu moro na parte trouxe de Londres, não se preocupe, continue. — Alina falou com um pequeno sorriso.
— Sério? — ele perguntou surpreso e continuou ao ver ela sentir e dar uma risadinha com o entusiasmo dele — Certo, então eu estava na parte de tras do carto tranquilo, aí eu olhei para frente e não vi ninguém então corri para passar para o banco da frente, eu estava em uma descida eu acho e à velocidade estava muito forte só que eu não conseguia parar o carro, realmente não conseguia então quando estava preste a bater um um muro cinzento, bom toda a cidade estava cinzenta para falar a verdade eu acordei em um sobressalto, estranho né?
Ela adoraria concordar e dizer que era estranho, mas ela sabia que não.
— É a primeira vez que esse sonho ocorre?
— Na verdade não — Ele franziu o cenho — Uma vez após o baile de natal do professor slughorn, outra vez acho que foi em fevereiro e outra agora?
Ela suspirou e pegou a mochilinha preta que levava para todos os lados.
— Pegue — Ela falou entregando uma espécie de poção para ele, era quase tão transparente como água mas era um pouco mais escura e mais densa.
— O que é? — Ele perguntou olhando para o recipiente azulado com curiosidade.
— Meio que uma poção para sonos sem sonhos — Ela disse — Depois de um pesadelo você pode tomar duas gotinhas e dormirá como um anjo, sério, mas não abuse pois você pode acabar dormindo para sempre se tomar o conteúdo todo de uma vez.
— Tudo bem, isso deu medo agora — Ele disse se afastando um pouco da poção porém sorrindo brincalhão. — Você pegou na enfermaria?
— Na verdade eu que fiz, mas não se preocupe eu devo ter algum talento em poções depois de seis anos.
— E temos uma rosa negra aqui? — Ele perguntou brincalhão.
— Quem dera, provavelmente estaria rica nesse momento — A loira falou rindo
— Bom e por que você está acordada senhorita rosa negra? — Ele perguntou gentilmente fazendo ela rir.
— Por que você não bebeu hmm isso?
— Por que isso é viciante, tenho um leve hobbie em criar poções e às vezes eu acabo tomando elas para testar e coisas parecidas porém tudo que é demais no nosso organismo é ruim, lembre-se disso pequeno lufano. Nada de bebidas até os dezessete eim.
— Dizem que corvinais são sábias, acho que é melhor escutar — Ele deu uma piscadela e depois continuou indignado se levantando — Eu não sou pequeno!
Não, ele definitivamente não era.
— Tudo bem poste humano — Ela disse revirando os olhos mas sorrindo se levantando notando uma breve movimentação olhando o relógio dele — Quase seis horas, vamos eu estou morrendo de fome.
Embora realmente não tivesse nem um pingo de apetite colocou o livro na bolsa, enganchou o braço no braço dele e sorriu puxando ele em direção ao salão principal em uma conversa animada.
Sim, ela ainda estava se sentindo culpada.
Muito culpada, a vontade de colocar um veneno no café de um certo sonserino era grande mas ela se conteve pensando em outras formas melhores de vingança.
Ela deu um sorrisinho cruel após se despedir do garoto lufano com um breve aceno, ela olhou para o lado e sem se surpreender vou sua sobrinha favorita e sorriu novamente um sorriso que gritava claramente "perigo" ele arqueou a sobrancelha em uma breve confusão logo revirando os olhos e voltando para seu café, ela riu baixinho percebendo que estava faltando um pouco de emoção esses dias.
Emoção essa que ela teria o prazer de restaurar.
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Olá amores, como vão??? Perdão pela demora dos capítulos mas meu notebook quebrou então tive que me virar aqui, principalmente pq eu ainda não tenho pronto o QeA, porém tive a ideia de deixar ele como especial de 20K, já disse que amo vocês hoje???
Capítulo puro de preenchimento, perdão gente só que eu só quero chegar no último capítulo da primeira parte logo, faltam só uns 5 capítulos, logo logo chega, aí esse capítulo tá pft sério kkkk
Eu só queria mostrar nesse capítulo que embora Alina faça umas coisas horríveis às vezes, ela NÃO SE SENTE CONFORTÁVEL COM ISSO, se sente totalmente culpada e tenta de todo custo cuidar da pessoa depois, outro exemplo a grt que ela pegou as informações da senha do banheiro dos monitores no começo.
No comecinho tentei mostrar um pouco sobre a história dela antes de hogwarts, nesses últimos capítulos vou tentar trazer mais isso para preencher.
Eu espero que vocês estejam gostando, sério, fico muito feliz com essa repercussão toda da fanfic. Comentem e votem.
beijinhos Sz.
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