𝟷𝟸. 𝚃𝚒𝚖𝚎𝚕𝚎𝚜𝚜
𝑇𝑖𝑚𝑒 𝑏𝑟𝑒𝑎𝑘𝑠 𝑑𝑜𝑤𝑛 𝑦𝑜𝑢𝑟 𝑚𝑖𝑛𝑑 𝑎𝑛𝑑 𝑏𝑜𝑑𝑦
𝐷𝑜𝑛'𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑙𝑒𝑡 𝑖𝑡 𝑡𝑜𝑢𝑐𝘩 𝑦𝑜𝑢𝑟 𝑠𝑜𝑢𝑙
𝐼𝑡 𝑤𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑘𝑒 𝑎𝑛 𝑎𝑔𝑒-𝑜𝑙𝑑 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐
𝑇𝘩𝑒 𝑓𝑖𝑟𝑠𝑡 𝑡𝑖𝑚𝑒 𝑡𝘩𝑎𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑤 𝑚𝑒
𝑇𝘩𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦 𝑠𝑡𝑎𝑟𝑡𝑒𝑑 𝑤𝘩𝑒𝑛 𝑦𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑖𝑑, "𝐻𝑒𝑙𝑙𝑜"
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Steve Rogers e Lis Stark se materializaram no ponto de extração, ofegantes mas aliviados. Eles haviam retornado todas as Joias do Infinito. Cada uma havia sido colocada de volta em seu devido tempo e lugar. A jornada, que havia começado com incertezas e sacrifícios, estava quase no fim. Todas as joias estavam devolvidas, exceto uma: o Tesseract, Joia do Espaço.
Steve observou Lis enquanto ela fazia uma verificação final no dispositivo de viagem no tempo. Eles sabiam que a última etapa seria a mais delicada. A joia deveria ser deixada na base da S.H.I.E.L.D. em 1970 e Steve tinha uma sensação incômoda sobre essa missão em particular.
— Só falta o Tesseract agora. — disse Lis, tentando soar otimista, mas Steve notou o cansaço em sua voz. — Depois disso, estamos livres.
— Sim, estamos quase lá... — Steve respondeu, tentando aliviar a tensão que sentia. A missão já tinha sido extenuante e a perspectiva de um último desafio na base da S.H.I.E.L.D. não ajudava em nada.
— Lis, sei que isso está sendo pesado pra você. — Steve começou, percebendo que a situação estava começando a afetá-la mais do que ela deixava transparecer. — A gente tem tempo. Podemos fazer isso sem pressa.
Lis parou, respirando fundo. Os olhos dela, que sempre demonstravam determinação, agora pareciam carregados com a responsabilidade e a dor das últimas semanas.
— A S.H.I.E.L.D. é mais que um trabalho é parte da minha vida. — disse ela, com um brilho nos olhos que misturava nostalgia e entusiasmo. — Eu sei que esse lugar pode ser complicado, mas estou muito ansiosa para ver tudo, como era naquela época.
Steve observou a mudança na expressão dela. Havia uma energia renovada, uma curiosidade que ele não via há algum tempo. Ele sabia que, para Lis, a S.H.I.E.L.D. sempre fora mais do que uma organização; era parte essencial de quem ela era, o que de certa forma fazia sentido, já que antes de tudo, o pai dela foi um dos fundadores.
— Eu entendo. — Steve respondeu, sorrindo. — Vamos fazer isso então.
Steve Rogers e Lis Stark se teletransportaram para Nova Jersey em 1970. Assim que o ambiente se materializou ao seu redor, Lis ficou imediatamente impressionada. As ruas estavam repletas de carros antigos e as lojas exibiam letreiros e produtos que pareciam ter saído de uma máquina do tempo. Tudo era um reflexo do passado e Lis sentiu um misto de encantamento e estranheza ao ver o mundo quase 20 anos antes do seu próprio nascimento.
— É como se estivéssemos em um filme antigo.
Steve sorriu ao ver a empolgação dela. Embora ele estivesse mais focado na missão, não pôde deixar de notar a forma como Lis parecia absorver cada detalhe do ambiente.
— Bem, vamos nos preparar para a última parte. — Steve disse, puxando o saco de disfarces que havia deixado escondido ali quando ele e Tony pegaram a joia. — A base da S.H.I.E.L.D. é por aqui. Temos que ser cuidadosos para não chamar atenção.
Lis se afastou para observar enquanto Steve começava a se trocar. Com direito a boné e óculos escuros, como sempre. Quando terminou, ele se virou para Lis com uma expressão que tentava parecer natural.
— Como estou? — perguntou Steve, tentando parecer o mais convincente possível.
Lis riu ao olhar para o disfarce dele.
— Sério, Steve? Esse é o seu disfarce?
Steve riu junto, sacudindo a cabeça.
— Eu faço o que posso com o que tenho, deu certo da primeira vez. — respondeu ele, com um sorriso, enquanto colocava o chapéu. — E você precisa se trocar. Não queremos chamar a atenção.
Lis pegou o vestido, ainda sorrindo, mas seus olhos brilhavam com uma provocação.
— Então você acha que eu fico melhor em trajes dos anos 70, é isso? — ela perguntou, com um tom brincalhão enquanto começava a caminhar para se trocar.
— Acho que você fica bem em qualquer coisa. — Steve respondeu com um sorriso, sem perder a chance de provocá-la de volta. — Mas sim, esse seu traje de agente não vai funcionar. Acredite, em mim.
Lis riu enquanto se afastava para se trocar, sentindo-se estranhamente animada com toda a situação. Ela sabia que, apesar da missão séria, não poderia deixar de se divertir com a experiência única de caminhar por um tempo tão distante de sua própria realidade.
Lis e Steve entraram furtivamente na base da S.H.I.E.L.D. em Nova Jersey, com seus disfarces funcionando melhor do que Lis esperava. O ambiente ao redor era uma mistura de alta tecnologia da época e uma atmosfera quase militar, com pessoas apressadas em corredores largos e repletos de atividades. O coração de Lis batia acelerado enquanto eles se moviam silenciosamente pelos corredores, sabendo que estavam em um lugar fundamental para o futuro que conheciam.
Chegando perto de um depósito onde Tony Stark havia encontrado o Tesseract, Steve parou, examinando o local com cuidado. Ele olhou para Lis, que estava ansiosa, olhando ao redor com um misto de curiosidade e determinação.
— Ok, Lis. — disse Steve em voz baixa. — Vou colocar a joia exatamente onde o Tony encontrou o Tesseract. Preciso que você fique aqui e fique atenta.
Lis franziu a testa, claramente não gostando da ideia de ficar para trás.
— Ficar aqui? Steve, estamos no meio de uma das maiores bases da S.H.I.E.L.D. da história!
— Mas é melhor sermos discretos. Quanto menos nos mexermos, menos chance de algo dar errado. Só preciso de alguns minutos.
Antes que Lis pudesse protestar mais, Steve a surpreendeu ao inclinar-se e beijá-la suavemente nos lábios. O gesto foi inesperado, e por um momento, Lis ficou completamente paralisada. Quando ele se afastou, havia um sorriso travesso no rosto dele.
— Fique aqui, ok? — disse ele, saindo rapidamente antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.
Lis ficou ali, boquiaberta e um pouco atordoada, enquanto ele desaparecia pelo corredor. Quando ela finalmente recuperou o fôlego, sentiu a indignação borbulhar dentro dela.
— Ah, Rogers! — ela bufou baixinho, cruzando os braços. — Isso foi golpe baixo...
Ela olhou ao redor, tentando controlar a frustração, mas o sorriso que tentava suprimir deixava claro que, apesar de tudo, ela não conseguia ficar realmente irritada com ele. E agora, além de monitorar a missão, ela tinha outra coisa para processar enquanto esperava.
A Stark respirou fundo, tentando dissipar a irritação enquanto Steve desaparecia no corredor. Ficando parada ali, ela sentiu a curiosidade crescer. Afinal, não era todos os dias que se tinha a chance de caminhar por uma instalação da S.H.I.E.L.D. em 1970.
Dando uma olhada ao redor e decidindo que explorar um pouco não faria mal, Lis começou a caminhar pelos corredores, observando as máquinas antigas, os uniformes diferentes e o jeito como as pessoas trabalhavam. Havia algo quase mágico naquele lugar, um pedaço da história que ela só conhecia dos livros e histórias.
Enquanto caminhava, perdida em seus pensamentos, Lis virou uma esquina e sem perceber, esbarrou em alguém. Ela se virou rapidamente, pronta para se desculpar mas as palavras morreram em sua garganta ao ver quem estava diante dela.
O homem à sua frente era alto, com cabelo escuro bem penteado, usando um terno elegante e uma expressão levemente distraída. Ele olhou para Lis com surpresa, mas sorriu educadamente.
— Desculpe, senhorita, não a vi. — disse ele com um tom educado, mas despreocupado.
Lis ficou completamente paralisada. Ela conhecia aquele rosto de tantas fotos, de vídeos antigos que ela assistia repetidamente. O homem que estava diante dela, a poucos centímetros de distância, era Howard Stark. Seu pai. Mas ele estava ali, na flor da juventude, quase vinte anos antes de ela nascer.
Seu coração disparou, e por um momento, Lis não conseguiu se mover ou falar. Todos os treinos, as missões, as situações de risco — nada a havia preparado para aquilo.
Howard, notando o silêncio incomum e o olhar fixo de Lis, franziu a testa levemente, parecendo preocupado.
— Está tudo bem? — perguntou ele, inclinando a cabeça de leve.
Lis piscou, tentando desesperadamente recuperar a compostura. Ela abriu a boca para falar, mas nada saiu de imediato. Ela estava cara a cara com o homem que ela só conhecia através de lembranças e histórias. O homem que moldou, direta e indiretamente, muito do que ela era.
Finalmente, ela conseguiu forçar um sorriso, ainda que meio hesitante.
— Sim, sim... está tudo bem. — respondeu ela, a voz mais firme do que ela esperava. — Só... estou um pouco perdida.
— Esses corredores podem ser confusos. A base foi projetada assim de propósito, para deixar qualquer um desorientado. Eu sou Howard Stark, aliás. — disse ele, estendendo a mão para ela.
Lis olhou para a mão dele por um momento antes de, lentamente, apertá-la. O toque dele parecia surreal, como se estivesse em um sonho.
— Eu sei. — respondeu Lis sem pensar, ainda atordoada pela presença dele. — Você é um dos fundadores da S.H.I.E.L.D. e... — Ela parou abruptamente, percebendo que estava falando demais.
Howard arqueou uma sobrancelha, um sorriso curioso surgindo em seu rosto. Lis rapidamente se recompôs, buscando uma desculpa.
— Meu nome é Melissa. — improvisou ela, tentando manter a calma. E então, em uma fração de segundo, ela percebeu que precisava de um sobrenome. — Rogers. Melissa Rogers.
Howard soltou uma risada genuína, claramente divertido.
— Rogers? Como o Capitão América? — perguntou ele, os olhos brilhando com humor.
Lis ficou imóvel por um instante, engolindo em seco. Ela deu um sorriso um tanto forçado e acenou com a cabeça.
— É... Como o Capitão América, eu acho... — respondeu ela, tentando soar casual, embora por dentro estivesse lutando para manter a compostura.
Howard a estudou por um momento, ainda com um sorriso nos lábios, antes de dar de ombros.
— Você é uma nova recruta da S.H.I.E.L.D.?
Lis, ainda tentando manter a calma, respondeu rapidamente:
— Ainda não. Estou aqui acompanhando meu namorado, mas... quem sabe, talvez em alguns anos.
Howard sorriu de maneira encorajadora, inclinando a cabeça ligeiramente.
— Bem, se decidir se juntar, acredito que você pode fazer grandes coisas. Nunca subestime seu potencial, Melissa. Temos sempre espaço para pessoas que querem fazer a diferença.
As palavras de Howard, ditas com tanta convicção, causaram um impacto profundo em Lis. Ela não sabia se devia sorrir ou se sentir emocionada.
— Obrigada. — respondeu ela, genuinamente tocada.
Howard deu um último sorriso, acenando com a cabeça em despedida.
— Foi um prazer conhecê-la, Melissa. Gosto de como esse nome soa.
E com isso, ele se virou e continuou seu caminho pelos corredores, deixando Lis sozinha, ainda tentando absorver o que acabara de acontecer. O peso da situação finalmente caiu sobre ela, mas ao mesmo tempo, as palavras de seu pai ecoavam em sua mente, trazendo-lhe uma estranha e inesperada sensação de conforto.
Lis ainda estava processando o encontro com Howard quando sentiu uma mão firme em seu ombro. Ela levou um susto, virando-se bruscamente, apenas para encontrar Steve ali, com uma expressão de preocupação.
— Está feito. — disse ele, com a voz baixa. Mas ao ver o olhar de choque no rosto dela, sua expressão mudou para uma mistura de apreensão e cuidado. — Lis, você está bem?
Lis piscou algumas vezes, tentando se recompor. As palavras de Steve pareciam distantes, enquanto sua mente ainda estava presa ao que acabara de acontecer.
— Eu... eu acabei de esbarrar com ele. — ela murmurou, ainda incrédula.
Steve franziu a testa, confuso.
— Com quem?
Ela respirou fundo antes de responder.
— Com meu pai, Steve.
Steve observou a expressão no rosto de Lis, sentindo a tensão no ar. Ele sabia o quanto esse momento devia estar pesando para ela. Com cuidado, ele perguntou:
— Quer falar sobre isso?
Lis balançou a cabeça, ainda tentando processar o que havia acabado de acontecer.
— Agora, não. É... muita coisa.
Steve assentiu, entendendo. Sem dizer mais nada, ele a puxou para perto, envolvendo-a em um abraço firme e reconfortante.
— Tudo bem. — ele disse suavemente. — Vamos sair daqui então. A missão está concluída.
Lis se sentiu um pouco mais segura nos braços dele, mas antes que pudessem dar o primeiro passo para sair, Steve acrescentou com um sorriso leve:
— Mas, pensando bem... Talvez um encontro nos anos 70 não faça mal.
Ela olhou para ele surpresa e um pequeno sorriso começou a aparecer em seus lábios. Steve parecia determinado a fazer daquele momento algo especial, apesar de tudo.
Steve e Lis caminharam lado a lado pelas ruas tranquilas de Nova Jersey, envoltos em um crepúsculo dourado que parecia pintar o mundo com uma beleza nostálgica. As calçadas de tijolos, as vitrines de lojas antigas e os carros clássicos passando devagar ao som de músicas que flutuavam suavemente das rádios criavam uma atmosfera quase mágica.
O ar estava impregnado com o aroma de flores que desabrochavam nos jardins das casas e uma brisa suave acariciava seus rostos, trazendo consigo o frescor de uma época que ambos mal conheciam.
A mão de Steve, que estava ligeiramente próxima à dela, balançava despreocupadamente, quase como se ele considerasse segurar a dela, mas optasse por apreciar o momento como ele era.
Eles continuaram andando, os pés ecoando suavemente contra a calçada enquanto observavam as pequenas mudanças que o tempo havia trazido. As casas eram antigas, mas havia algo nelas que parecia eternamente jovem, como se as histórias que guardavam dentro de suas paredes tivessem congelado o tempo.
Ao virar uma esquina, eles se depararam com um parque de diversões que parecia saído de uma fotografia antiga. Havia luzes piscando, sons de risadas e o movimento suave de uma roda-gigante que girava lentamente contra o céu que agora começava a escurecer. Lis parou por um momento, os olhos brilhando de animação.
— Vamos lá? — ela sugeriu, apontando para a entrada do parque com um entusiasmo que fez Steve sorrir.
— Por que não? — ele respondeu e juntos atravessaram os portões, mergulhando em um mundo de cores e sons vibrantes.
O parque era um mosaico de vida e energia, com crianças correndo, casais andando de mãos dadas, e grupos de amigos tentando a sorte nos jogos. As luzes piscavam em todas as direções, e a música alegre de um carrossel próximo criava uma trilha sonora perfeita para a noite que se desenrolava.
Enquanto exploravam, Lis avistou um estande de tiro ao alvo. Era um clássico dos parques de diversões, com prêmios pendurados no alto e alvos coloridos que os desafiavam a testarem suas habilidades. Ela puxou Steve pela mão, um brilho travesso nos olhos.
— Vamos ver o quão bom você é, Capitão. — ela brincou, desafiando-o com um sorriso.
Steve riu, aceitando o desafio enquanto pegava a arma de brinquedo oferecida pelo atendente. Ele se posicionou, concentrado, mirando nos alvos à sua frente. Seus músculos tensos mostravam a seriedade com que ele estava encarando a tarefa. Porém, quando ele puxou o gatilho, o primeiro tiro passou longe do alvo.
Lis soltou uma risada abafada, cobrindo a boca com a mão.
— Eu achei que o Capitão América fosse bom em tudo — ela provocou, enquanto ele tentava novamente, errando mais uma vez.
Steve bufou, divertido, mas determinado a acertar pelo menos um alvo.
— Você sabe que estou mais acostumado com o escudo, não com essas armas de brinquedo.
Lis inclinou a cabeça, fingindo ponderar.
— Isso não significa que você precisa ser péssimo atirando.
Ele soltou uma risada e balançou a cabeça.
— Tá legal. Mostre do que é capaz, Srta. Stark.
Lis aceitou o desafio, pegando a arma com confiança. Ela se posicionou com precisão, seus olhos fixos nos alvos. Sem hesitar, ela disparou, derrubando o primeiro alvo com facilidade. O segundo caiu logo em seguida, e antes que Steve pudesse reagir, todos os alvos estavam no chão.
O atendente do estande aplaudiu, impressionado, enquanto entregava a Lis um dos prêmios. Steve olhou para ela com uma mistura de surpresa e admiração.
— Não vai me deixar esquecer isso, vai?
Lis sorriu enquanto segurava o prêmio, uma pelúcia em forma de estrela e deu de ombros.
— Pode apostar que não.
Enquanto saíam do estande, o parque de diversões continuava a pulsar ao redor deles, mas o mundo parecia se fechar apenas para os dois. A noite caía suavemente e o céu estava pontilhado com as primeiras estrelas. A conexão entre eles era palpável, um laço que transcendia o tempo e as batalhas que enfrentaram juntos.
Lis puxou Steve em direção à roda-gigante que iluminava o parque com suas luzes brilhantes. Ela estava radiante, segurando a pelúcia em forma de estrela com um sorriso satisfeito.
— Vamos naquela. — ela disse, apontando para a enorme estrutura giratória.
Steve olhou para ela, um sorriso curioso no rosto.
— Você realmente quer ir na roda-gigante?
— Claro! — respondeu Lis com entusiasmo. — É um clichê, mas às vezes clichês são bons. Você não acha?
Ele riu, a expressão dele iluminada pela luz da roda-gigante.
— Você sabe que eu sou meio antiquado, não é?
— Eu sei, Steve. — Lis provocou com um sorriso travesso. — Eu sei bem.
Eles subiram na cabine da roda-gigante, o movimento suave da rotação começando a levá-los para o céu noturno. A cidade abaixo deles parecia um emaranhado de luzes e sombras, uma visão deslumbrante que se estendia até onde a vista alcançava. Steve e Lis sentaram-se, compartilhando uma caixa de pipoca que Steve havia comprado e Lis segurava a pelúcia com carinho.
Enquanto subiam, Lis olhou para Steve com um brilho nos olhos. O som das risadas e da música do parque se distanciava, dando lugar a uma sensação de calma e intimidade.
Eles trocaram um beijo suave e carinhoso, os lábios de Steve encontrando os de Lis com um calor familiar e reconfortante. O mundo ao redor parecia se dissipar, deixando apenas a sensação de estar ali, juntos. Eles riram juntos, o som das suas risadas se misturando ao murmúrio do parque abaixo.
Lis estava distraída de todos os problemas, completamente imersa no momento. Para ela, parecia que o tempo havia parado, e todas as preocupações e desafios estavam distantes.
Steve olhou para ela com uma sensação de realização e alívio. Finalmente, ele sentia que tinha ela de volta, não apenas em espírito, mas completamente presente.
Quando a roda-gigante começou a descer novamente, a realidade de que logo estariam de volta em 2023 pairava sobre eles. No entanto, naquele momento, enquanto o parque se estendia ao seu redor e a cidade brilhava sob eles, eles sabiam que, independentemente da época em que se encontrassem, sempre teriam se dado certo. A conexão entre eles era atemporal, um vínculo que transcendia as eras e que, apesar das mudanças, permanecia inabalável e eterno.
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