
CHAPTER SEVENTEEN ──── THE RETURN OF COUNT DRACULA
Capítulo Dezessete; O Retorno de Conde Drácula
Enquanto isso tudo acontecia, Ethan e Alice se encontravam tocando a campainha da mansão Lovegades.
— Ethan e Alice, o que posso fazer por vocês dois? — Perguntou Susan atendendo a porta. A bruxa sabia que os dois trabalhavam para Edgar.
— Precisamos de ajuda. — Disse Alice.
— Vocês são caçadores, não irei ajudar.
— Escuta, se nos ajudar vamos parar de trabalhar para Edgar. — Disse Ethan.
— Como assim? — Perguntou Susan.
— Edgar nos designou uma missão a alguns anos. — Explicou Susan.
— Matar Conde Drácula. — Disse Alice.
— Você está com a espada capaz de matar um imortal. — Afirmou Ethan.
— Não irei entrega-la. — Afirmou Susan. — Está guardada a sete chaves.
— Sabemos. Não queremos nos arriscar. Queremos fugir, mas aconteceu uma coisa. — Afirmou Alice.
— Que coisa? — Ela perguntou curiosa.
— Os Legionis sequestraram nossa filha. Queríamos que você fizesse um feitiço de localização para encontra-la.
— E por que eu faria isso depois do que vocês fizeram comigo? — Perguntou Susan. — Mataram a Megan.
Megan era a melhor amiga de Susan quando aprendeu magia pela primeira vez, porém Ethan e Alice tinham a missão de assassina-la para uma gangue, e a mataram na frente de Susan. A bruxa guardou mágoas, mesmo após tanto tempo do que aconteceu. Perder uma amiga não é fácil, muito menos pra uma bruxa.
— Isso foi á muito tempo, Susan! Por favor, estamos implorando. — Alice pediu. — Por favor! Eu imploro!
— Saiam da minha casa!!! — E uma grande ventania jogou Ethan e Alice para fora da mansão. Havia dado errado. Mas e agora? O que fariam?
Enquanto isso, Lizzie estava ajustando o lazer contra a corrente, cortando-a. Lizzie havia conseguido. Após abrir a porta, percebeu que conhecia o local onde estava. Era sua casa de praia onde ia na infância. O local estava bem antigo e velho. Sem luz. Ninguém ia ali a anos. O maior problema é que não havia hospital por perto do local, era um lugar deserto. O hospital mais perto era o de Red Valley. Era o único. Ligou rapidamente para lá no objetivo de salvar seu tio John.
O maior problema é que não havia hospital por perto do local, era um lugar deserto. O hospital mais perto era o de Red Valley. Era o único.
— Hospital Red Valley, no que posso ajudar? — Uma doutora perguntou.
— É o meu tio John! Ele acabou se machucando feio! Acho que é a coluna!
— Tudo bem querida, se acalme. Pode me enviar o endereço de onde ele está?
— Tá comigo! Rua Speert, 170. É um local deserto, vocês são o hospital mais perto! Por favor, me ajuda!
— Estou enviando uma equipe para aí. Vai dar tudo certo. — A doutora afirmou. — Seu tio vai ficar bem.
— Obrigada! Muito obrigada! — E então desligou. A equipe foi em direção ao local rapidamente para salvar John.
Enquanto isso, Maya e Larry descansavam, até que ouviram algo. Parecia som de passos firmes. Após abrir os olhos, Maya viu quem era. Era um dos Legionis. Estava sem a máscara. Era negro e aparentemente bem jovem.
— Vocês estão durando bem. Bem engraçado até. — O homem disse.
— Por favor, se for me matar me mata logo. Não aguento mais ficar nesse lugar depressivo. — Pediu Maya.
— Na verdade, eu vou deixar vocês sofrerem mais um pouco.
— Por que? — Perguntou Larry. — O que você tá ganhando com isso?
— Confiança. — Ele respondeu.
— Que idiota você! Ajudando os Legionis a trazer um vampiro de mil anos de volta a vida. Sabe você parece um verdadeiro otário. Parece um rato em meio a um mundo de pessoas cruéis e muito superiores a você. Olha só que covardia. — Provocou Larry.
— Larry, o que tá fazendo? — Cochichou Maya perguntando sem entender.
— Confia em mim. — Ele respondeu cochichando. Depois, se virou para continuar provocando. — Então, onde estávamos? Ah é, eu estava mostrando a forma que você é covarde.
O inimigo rapidamente pegou uma pistola, e acabou deixando uma bala cair no chão. Depois, atirou na parede.
— É O SEGUINTE, ME PROVOCA DE NOVO E A PRÓXIMA BALA SERÁ NA SUA CABEÇA! ESTÃO AVISADOS!
Depois, o ninja saiu do local.
— Ficou maluco, Larry?? Ele iria matar a gente! — Maya afirmou assustada.
— Relaxa, eu tenho uma ideia!
— O que você tá fazendo? — Perguntou Maya. Larry estava agachado perto da grade. — Brincando de gato?
— Não! Claro que não! A bala que ele deixou cair. Se eu conseguir pega-la, posso atirar aquela pedra contra ela e explodir a fechadura. Assim, a gente pode fugir! — Larry afirmou.
— Caramba, genial! — Maya exclamou.
— Obrigado! Agora deixa eu tentar pegar... — E se esticou para tentar.
Enquanto isso, Jordan, Matt e o Arnold conversavam entre si no labirinto espelhado, já que não sabiam como sair. Na verdade, não tinha como.
— Por que nunca me contou sobre esse labirinto? Na época estávamos amigos.
— Não estávamos não! Foi a época que você se apaixonou por aquela menina, a Millena. Eu me lembro bem.
— Tem razão. Ela deve ter uns cem anos hoje em dia... — Jordan afirmou.
— Não sei vocês, mas não estou com vontade de passar a eternidade aqui. Somos imortais. — O pai afirmou.
— Não é como se tivéssemos muita escolha, sabia?? — Disse Jordan sarcasticamente. As vezes, o sarcasmo de Jordan era muito irritante.
— Olha como fala com seu pai!
— Você deixou de ganhar meu respeito quando foi embora igual um covarde.
— Jordan, eu já...
— Já nada! Chega desse assunto! Eu não te perdoo e pronto! Ponto final!
O pai se calou rapidamente, ele sabia que não tinha moral pra dizer algo. Até que Matt viu alguma coisa. Fizera uma expressão estranha de medo.
— Gente... — Matt tentou avisar.
— Matt, por favor cala a boca! Eu quero dormir. — Jordan disse com os olhos fechados. — Se vou passar a eterni...
— Gente... — Matt disse novamente.
— Juro que se você falar gente mais uma vez eu... — Jordan se irritou.
— Eu tô falando sério! Olha aquilo!
— O que que... — Jordan abriu os olhos então. — Puta merda!
— O que é aquilo? — Perguntou o pai.
Era uma enorme rocha de gelo, com alguém dentro. A rocha se quebrou e um ar gelado se formou após.
— É a Ali?? — Matt perguntou.
— Ela mesmo. — Jordan disse então.
A garota correu sob uma grande escada de gelo, quebrando os vidros e chegando até os irmãos e o pai.
— Rápido, não temos muito tempo! Vamos rápido! — Afirmou Ali.
— Mas você não estava... — Matt pensou.
— Sobre controle dos Mors? É, sim! Eles estão dominando minha mente, mas consegui escapar por um curto tempo. Vamos rápido antes que meu lado sombrio retorne e mate vocês! Rápido!
— Que bom te ver de novo, maninha.
— Digo o mesmo, agora vamos! Segurem a minha mão! — Ali pediu.
Os três seguraram, então algo aconteceu. Não sabiam como se sentir, pois estavam em outro lugar. Estavam dentro de uma enorme tempestade, onde cada um via alguma coisa diferente. Matt e Jordan viam coisas ruins de seu cotidiano antigo, enquanto Arnold via sua amada morrendo.
— O QUE DIABOS É ISSO?! — Perguntou Matt. — UMA TEMPESTADE???
— NÃO SE DESCONCENTREM!!! ESTAMOS NA TEMPESTADE DE MEMORIAS, VOCÊS VEEM AS PIORES COISAS DE SUAS VIDAS ENQUANTO SÃO ATRAÍDOS PELOS MORS, RESISTAM! SE CONCENTREM EM MIM E NO MUNDO DE VOCÊS! — Ali disse.
Obedeceram, uma enorme camada de poder se formou, e quando abriram os olhos já estavam no mundo normal.
— Caramba! Isso foi... — Matt disse.
— Terrível?? Pois é! — Jordan afirmou.
— Terrivelmente horrível. — O pai disse. — Como você nos salvou?
— Quando os Mors me controlaram eu acabei tendo acesso a novas habilidades, incluindo acessar mentes. Eu trouxe vocês para fora da base dos Legionis, onde estavam sob controle mental, através disso. — E mostrou um colar com um raio. — É um artefato que Noshiko mantia junto dos outros itens.
— Itens? Itens para o que?
— É sobre isso que eu estou tentando avisar vocês! Ele vai... — Ali caiu ao chão então após seus olhos brilharam da mesma cor do olhar dos Mors, o amarelo esverdeado. — Não...
— Ali, você tá legal?? — Perguntou Matt se abaixando para falar com a irmã.
A irmã levantou o rosto. Estava com um olhar assustador e mortífero. Jogou Matt longe com uma rajada de gelo.
— Ah, que merda! — Jordan afirmou.
— Isso doeu! Eu admito! — Matt disse.
— Ali, se controle! — Disse o pai. — Ali, fique comigo! Fique do nosso lado!
— Eles não deixam... — Ela disse.
— Eles? Está falando dos... Mors?
Até que então diversas figuras misteriosas apareceram em volta da garota. Estavam mascarados, com katanas e com capas pretas. Sem falar nos olhos, de cor vagalume, cheios de maldade e sem esperança.
— Exatamente. — Um deles respondeu.
— Então são vocês! — Matt diz se levantando. — Os Mors! São vocês!
— Exato. — Outro Mors respondeu.
— Não colocam tanto medo. Presencialmente, os Legionis parecem dar muito mais medo do que vocês! Muito mais! — Jordan disse.
— Ali pertence a nós agora! — Um deles disse. — Ela é nossa aliada.
Os Mors sumiram então com um enorme apagão, e junto deles, Ali.
Enquanto isso, Gellert e Jacob dormiam naquele nojento celeiro. Não havia muito mais o que fazer, a não ser esperar. O problema é que se esperassem mais, o ar iria acabar.
— Gellert, temos que sair daqui!
— O que quer fazer? — Ele perguntou.
— Sei lá! Somos Lobisomens, não dá pra destruir aquele cadeado, não?
— Tenta, ele é de prata, aposto que vai dar super certo. — Gellert disse.
— Que droga! Se mais alguém estivesse aqui com a gente. Um vampiro!
— É, mas não tem. O que nos resta fazer agora é rezar para alguém nos salvar.
Até que alguém abriu a porta por trás. Era uma figura misteriosa para Jacob, mas não para Gellert. Ele conhecia bem aquela pessoa que estava ali parada. Era um homem com uma jaqueta preta. Tinha a altura média, com cabelo ondulado escuro. Tinha olhos verdes como folhas de árvores. Tinha um corpo achatado musculoso, um nariz reto e um pouco comprido com lábios bonitos. Certamente era um rapaz bonito, e tinha um olhar de sarcasmo.
— Meu Deus, não acredito! Finn??
Jacob nunca esteve tão confuso em sua vida. Ele nunca havia visto o homem antes, diferente de Gellert, ao que parece. Pareciam até ser irmãos.
— Gellert? Quanto tempo! O que você tá fazendo aí, exatamente?
— Longa história, e você?
— Você tá na fazenda do meu tio.
— Na verdade, isso explica tudo!
Jacob e Gellert então levantaram e saíram do pequeno celeiro. Era realmente uma fazenda. Na placa, dizia que estavam no México.
— Cómo estás hermano? — Perguntou o homem, que se chamava Finn.
— Bien y tu? ¿Tienes a la chica pelirroja?? — Gellert perguntou.
— ¡La Roja murió, pero la morena está en el chat! — Finn disse.
— Gente, eu não falo mexicano! Falem minha língua! — Jacob pediu.
— Na verdade mexicano é uma mentira inventada, essa língua não existe. Mexicano é o título nomeado a quem mora e vive no México. A língua oficial que falamos lá e que falei aqui agora é Espanhol. — Finn explicou.
— Legal! Enfim, agora me expliquem. Vocês se conhecem? — Jacob pergunta.
— Eu e o Finn somos amigos desde a infância. Praticamente irmãos de consideração. Porém nos separamos quando construí minha alcateia.
— E ele é lobisomem? — Jacob pergunta.
— Sou. — Ele responde. — Sou um lobisomem beta. — Logo depois, seus olhos brilharam amarelo. Exatamente como os de Jacob são em sua transformação. Falta menos de 5 dias para a lua cheia, e Jacob ainda não sabe se consegue manter o controle.
— Interessante. — Jacob disse.
— Aí, Finn, tá afim de ajudar a gente?
— Com os Legionis? — Perguntou.
— É! Podemos passar um tempo juntos.
— É uma ótima ideia. — Finn afirmou.
— O Finn é quase um mestre em se controlar na lua cheia, ele pode te ajudar Jacob. — Gellert afirmou.
— Por mim tudo bem. — Jacob disse.
— Beleza então, garoto. — Finn disse.
Enquanto isso, Larry estava prestes a conseguir pegar a bala no chão. Sua mão doía de tanto que ele tentava a esticar para pega-la. Até que conseguiu.
— Consegui!! — Disse segurando a bala.
— Boa!! — Maya rapidamente segurou a pedra que estava perto de seu lado. — Aqui, toma! Agora é só bater na bala.
— Valeu. — Larry colocou a bala próxima da fechadura. De longe jogou a pedra. Uma enorme explosão abriu a porta, agora os dois poderiam sair.
— Deu certo!! — Maya comemorou.
O ninja então surgiu. Sua expressão era de surpresa e arrogância. Não disse nada, apenas colocou sua máscara e segurou sua katana rapidamente. Estava prestes a decapitar Maya e Larry quando alguém o esfaqueou por trás.
— Toma essa, ninja desgraçado! — Era o pai de Maya, Ethan, junto de Alice.
— Mãe?? Pai?? Como vocês me acharam? Nem eu sei onde estou!
— Pedimos ajuda pra Susan, mas ela nos expulsou. — Explicou Alice.
— Mas pra nossa sorte, os Legionis nos sequestraram. Porém conseguimos sair fácil, sabemos a técnica. Quando saímos vimos um ninja descendo umas escadas. — Ethan afirmou.
— E foi aí que achamos vocês.
— Que sorte! — Disse Larry. — Mas onde nós estamos, exatamente?
— Por incrível que pareça, no subsolo da floresta de Red Valley. — Alice disse.
— Venham! — Ethan pediu. Então subiram. Um esconderijo subterrâneo a floresta, exatamente como Alice disse.
— Agora temos uma notícia não tão boa! — Alice afirmou.
— O que?? — Larry perguntou.
— Os Legionis vão trazer Drácula de volta hoje aqui na floresta em menos de cinco horas! — Alice explicou.
— Que droga! Pior que faz sentido! Os Legionis conseguiram o colar da Violet, agora vão poder usar ele no ritual.
— Como vocês sabem?
— Mãe, eu já disse! Meu melhor amigo é investigador. — Maya afirmou.
— Quer saber, tanto faz! Maya, você precisa fugir comigo e com seu pai! Seu amigo, Larry, pode vir junto.
— Sem chance! — Maya disse. — Não vou abandonar os meus amigos!
— Amigos??? — Ethan pergunta.
— É, o Matt, o Jacob, a Lizzie principalmente! Não vou deixá-los sozinhos, de forma alguma!
— Seus amigos são seres sobrenaturais, eles podem se defender! Você é humana, Maya! Não tem chance!
— A Lizzie também é, mas nem por isso ela desistiu de impedir os Legionis!
— Que droga Maya! Você vai vir com a gente! — Afirmou Ethan com certeza.
— Não vou não! — Ela respondeu.
— Você não pode ficar aqui!
— Sim, eu posso, e eu vou!
— Senhora Hansen e Senhor Rabith, eu respeito vocês e sei que querem o melhor pra filha de vocês, mas recomendo que deixem ela decidir! Ela que se envolveu nisso, não vocês. Ela que sabe os riscos. — Larry explicou.
Alice e Ethan claramente não eram a favor, mas não tiveram muita opção.
— Já que é assim, eu irei ficar também! Não vou deixar você aqui. — Alice diz.
— Eu também não! — Ethan diz.
— Sério que vocês fariam isso por mim? — Maya perguntou desconfiada.
— Claro que sim! Somos os seus pais, Maya. — Ethan respondeu.
— Então precisamos avisar o pessoal que vai acontecer hoje a noite! Larry, nós precisamos impedir!
Enquanto isso no hospital de Red Valley, Lizzie aguardava desesperada por um diagnóstico de seu tio, que no momento estava em coma. Ela não sabia como se sentir, só sentia raiva e tristeza. Todas suas emoções retornavam em sua mente através de um só sentimento: Incapacidade. Ela nunca se sentiu tão incapaz, nunca se sentiu tão inútil. Até que então começou a pensar em formas que colocam ela como inútil. Seus amigos humanos eram ótimos investigadores, os outros Lobisomens e vampiros, e seu tio caçador, mas e ela?
Até que então uma doutora veio. Era a mãe de Jacob. A médica vinha com seus cabelos negros e uma expressão séria.
— E então? — Lizzie perguntou.
— Sinto muito querida, mas as notícias não são boas. Seu tio está em coma graças á três vértebras que foram quebradas em sua coluna. Sem falar que seu tecido de pele foi partido com uma lâmina, e é bem possível que resíduos dela estivessem ficado presos dentro dele. Não sabemos se ele vai acordar, mas se acordar, provavelmente não terá mais o movimento de seus membros inferiores. — A doutora explicou.
Lizzie começou a chorar. A sensação de incapacidade junto de uma notícia ruim como essa resultaram em uma enorme sensação de peso e dor no coração da garota, que era muito frágil.
Lágrimas saíam o tempo todo de seus olhos, deixando a doutora triste.
— Lizzie, não precisa chorar! Ol...
— COMO ASSIM NÃO??! VOCÊ NÃO SABE O QUE TA ACONTECENDO COMIGO! EU SOU LITERALMENTE UMA INÚTIL PERTO DOS MEUS AMIGOS! MEUS PAIS MORRERAM EM UM ACIDENTE DE CARRO POR CAUSA MISTERIOSA! MEU EX NAMORADO DO PASSADO ME TRAIU! MEU TIO ESTÁ EM COMA E PROVAVELMENTE VAI FICAR PARAPLÉGICO! NÃO VEM DIZER QUE SABE O QUE EU TO SENTINDO, POR QUE VOCÊ NÃO SABE!!! — Gritou. Logo depois, as luzes que estavam perto das duas queimaram em uma explosão.
— O que foi isso??? — Perguntou a doutora sem entender.
Lizzie também não havia entendido. Aparentemente, o grito da garota que havia feito aquilo, mas como?
Até que então ouviu-se gritos de desespero. Uma cabeça de uma garota loira rolou para os pés da doutora.
— AAAAAAAAH! — Ela gritou.
Logo depois, surgiram inimigos mascarados. Eram os Mors.
— É ela? — Perguntou um dos Mors.
— Ela mesmo. — O outro respondeu.
Lizzie se desesperou. Nunca havia os visto antes, e não sabia como detê-los.
Armaram suas katanas então. Até que Jordan, Matt e o pai deles surgiram pela porta do hospital. Estavam transformados. Matt lançou diversos raios em seus inimigos, enquanto Jordan os enfrentava.
— Foge daqui Lizzie! — Disse Matt.
A garota correu então para fora do hospital, junto da mãe de Jacob.
— Eles são mais fortes do que parecem, viu? — Jordan disse se levantando.
— Somos os seres sobrenaturais mais poderosos de todos os tempos, este é só um de muitos truques que podemos usar para fazer vampiros, como vocês, sofrerem de dor! — Logo depois então, diversas chamas amarelas esverdeadas se formararam em volta dos seres.
— Um truque? — Jordan pergunta.
Até que então alguém surgiu. Uma enorme luz roxa trouxe Violet Anderess até as portas daquele hospital. A mulher segurou nas mãos de Jordan e Matt e piscou os olhos três vezes, de forma rápida. Logo depois, os três estavam na casa de Lizzie.
— O que era aquilo? — Perguntou Matt.
— As chamas amarelas? — Perguntou Violet. — Magia negra dos Mors.
— Onde você estava? — Jordan perguntou. — Passeando por aí? Estávamos presos na droga de um labirinto espelhado! E você?
— Em minha defesa, eles me prenderam em uma sala com um feitiço de magia negra. Eu demorei muito pra conseguir quebra-lo usando itens inúteis que estavam no lugar! Como, por exemplo, canetas e papéis!
— Tanto faz! O que importa é que os Legionis tem o colar agora. Signfica que não vai demorar pro ritual começar e Drácula voltar. — Afirmou Arnold.
— Arnold, você deve a mim! Eu fiz minha parte trazendo Ali, agora vamos embora de Red Valley! — Violet ordenou. — Você fez uma promessa.
— Não antes de tudo isso se resolver! Não irei abandonar meus filhos com o risco de um monstro voltar dos mortos!
— Mas vai abandonar depois que impedirmos isso... — Jordan diz.
— Jordan, eu sinto muito! Porém não tenho escolha. Eu fiz uma promessa.
— Claro que fez. Você sempre tenta encontrar uma opção para sair de nossas vidas, custe o que custar.
Até que então Lizzie chegou até a sua casa. Estava muito desesperada e correu até Matt o dando um enorme beijo. Os lábios dos dois se encontraram em um momento prazeroso. Os dentes sorriam, enquanto o coração acelerava. Era um beijo lento e bom. Matt agarrou a cintura da garota por trás, agarrando suas pernas e levando sua mão para cima, encontrando suas nádegas.
— Você tá bem, graças a Deus!
— Matt, é o meu tio! — Lizzie disse, já chorando. — Ele está em coma!
— Por causa dos Legionis??
— Sim! E ainda por cima, corre o risco dele se tornar paraplégico! — A garota estava muito chateada e triste. — Eu não quero isso! Eu não quero que meu tio seja cadeirante, Matt! É o meu tio!
— Sinto muito, Lizzie! — Logo depois, Matt a abraçou. Aquele abraço tentava a consolar, porém era muita dor pra uma garota de 17 anos. Um simples abraço, mesmo que viesse de alguém tão especial, não iria adiantar de muito.
Logo depois, Larry e Maya chegavam correndo na biblioteca. Estavam cansados e ao mesmo tempo desesperados. Precisavam contar. O suor do corpo estava ainda mais forte, enquanto respeitavam ofegantemente.
— O portão... — Logo depois, Larry, respirou ofegante. — Tava... aberto.
— Viemos correndo... — Maya disse.
— O que foi? — Jordan perguntou.
— O ritual vai acontecer hoje a noite na floresta aqui de Red Valley.
— Tá zoando?! — Matt perguntou.
— Pior que não! — Maya respondeu.
— Que merda! A pior parte é que nem sabemos onde está a espada que pode matar um imortal. Ela desapareceu depois que Vlad morreu. — Afirmou Matt. — E agora? O que vamos fazer?
— Na verdade, minha mãe e meu pai sabem onde está... — Maya disse. — E eles me contaram. — Ela respondeu.
— Onde? — Jordan perguntou.
— Na mansão Lovegades. Susan pegou ela depois depois de matar Vlad.
— Que droga! Ela nunca vai entregar a espada para nós. — Jordan afirmou.
— Eu fiquei anos sem falar com a Susan, mas tenho uma dúvida. Por que ela não iria querer Vlad morto?
— Por que ela não confia mais nos vampiros. — Jordan respondeu.
— A gente pode tentar... — Arnold sugere. — Ela sabe que não sou mentiroso. Ela sabe que se estou pedindo, é por que eu preciso.
— Bom, boa sorte com a bruxa. Só não esquece que você tem menos de 3 horas para conseguir. Já está praticamente de noite. — Jordan afirmou.
Tudo dependia da bruxa primária agora. Se ela tomasse a decisão errada, o vampiro mais maligno que o mundo já viu pisará sob a terra de novo. Logo mais, Arnold tocou a campainha da mansão Lovegades. Esperou alguns segundos quando Susan apareceu á porta. Ficou muito surpresa com a visita, já fazia séculos que não o via...
— Arnold?? — Ela perguntou
— Olá Susan. — Ele cumprimentou a bruxa. — Faz... muito, muito tempo.
— É... faz mesmo. Onde esteve?
— Em alguns lugares... mas não é por isso que estou aqui. Estou aqui por causa de um assunto importante.
— Pois então pode me dizer.
— Receio que no lado de fora não seja o melhor lugar. — Arnold disse. O vampiro precisava ser convidado pra entrar, ou então não poderia.
— Hum, tem razão. Pode entrar.
Passou então da porta. Logo mais, viu a mãe de Susan e avó de Luna, Amélia, que conheceu em sua adolescência.
— Amélia! — Ele disse.
— Jovem Hanowver! Como vai?? A quanto tempo! — Respondeu ela.
— Eu vou ótimo. — Se virou então para Luna. — Prazer Luna, sou o pai do Matt.
— Eu pensei que ele era órfão...
— Longa história. De qualquer forma eu preciso dar uma notícia um pouco ruim para vocês. — Arnold disse.
— Diga-nos. — Amélia pediu.
— Eu serei bem direto... Os Legionis conseguiram o artefato Rubis.
Susan deu algumas risadas, Luna ficou sem entender nada, Amélia pareceu séria e decepcionada ao mesmo tempo.
— O que é o artefato Rubis? — Luna perguntou. — É o que ressuscita os mortos? O que minha mãe destruiu?
— Isso. — Arnold respondeu.
— Pelos espíritos! Isso é mesmo real? Não pode ser... — Amélia afirmou.
— É alguma brincadeira? Eu destruí o artefato. — Susan afirmou.
— Eu pedi para Violet Anderess fazer o feitiço para traze-lo de volta.
— Violet Anderess?? A bruxa neutra?
— Exatamente. — Arnold afirmou.
— Fala sério, Arnold! Você não fez isso...
— É a minha filha, Susan! Vai dizer mesmo que se fosse com a Luna você iria seguir em frente sem nem tentar? Eu precisei fazer isso! Eu precisei!
— E você conseguiu? — Perguntou.
— Sim! Mas de algum jeito isso trouxe os Mors de volta, que aliás, estão possuindo a Ali. Eu sei que foi arriscado e não deu certo, mas eu precisei tentar.
— E o que você quer que eu faça?
— Eu sei que você está com a espada capaz de matar um imortal, Susan.
— Mantemos esse segredo à sete chaves. Como você saberia disso, jovem Hanowver? — Perguntou Amélia.
— Eu só sei! Agora, eu preciso que vocês me deêm a espada para eu matar Drácula de vez com ela.
— De jeito nenhum! Acha que vou te dar uma das armas mais potentes do mundo sobrenatural nas mãos de um ser na qual esse objeto mata? Não!
— Então use você mesma a espada! Se una a nós. Drácula precisa morrer! Se não confia em mim pra isso então usa você mesma a espada! — Sugeriu.
— Mamãe, você devia usar. Pelo que Jordan me contou, esse vampiro fez coisas terríveis! Coisas terríveis ao ponto de servir de inspiração pra um vampiro fictício literário. Ele matou muitas pessoas! Você precisa fazer isso, mamãe. — Luna afirmou.
— Mãe, o que acha? — Perguntou Susan, á Amélia. A opinião dela era importante, afinal ela era a bruxa com mais conhecimento entre as Lovegades.
— Faça o que seu instinto lhe dizer, filha. — Amélia disse.
Susan ficou pensativa por alguns instantes, o que ela faria a seguir?
— Tudo bem, mas com uma condição.
— Estou ouvindo. — Arnold afirmou.
— Seu filho Jordan nunca mais chegará perto da minha filha. — Susan afirmou.
— Já que é assim, eu aceito.
— Mamãe! — Exclamou Luna.
— Querida...? — Susan perguntou.
— Não pode me usar como moeda de troca! Tenho quase 18 anos, já posso tomar minhas próprias decisões!
— Não desta vez, ponto final!
Susan então deu as costas para sua filha. Logo depois, desceu as escadas até o porão. Ali havia uma passagem secreta, que só uma bruxa podia abrir.
— Aperi nunc secretum iter! Aperi nunc secretum iter! Aperi nunc secretum iter! PRINCIPIO SECRETO LOCO NUNC!!!!!! — E então uma enorme porta se abriu. Dentro, havia um longo corredor negro, repleto de artefatos que a bruxa escondeu ali. No final do corredor estava a espada. A mulher apunhalou a arma e saiu voltou ao porão, assim, a porta se fechou. Subiu novamente as escadas, porém dessa vez, com a espada em mãos. — A espada... está aqui. Eu irei usar.
— Faz muito tempo que não vejo essa espada... — Arnold afirmou.
— Eu também não vi ela nos últimos anos. A deixei escondida onde estava.
— Obrigado Susan, de verdade.
— Vamos logo, sem enrolação.
Enquanto isso, Akira se encontrava em seu quarto esperando o ritual começar. Até que então sua mãe bateu na porta três vezes seguidas. Demorou um curto período de tempo para Akira escutar.
— Pode entrar. — A garota afirmou.
— Demorou para perceber que eu estava batendo, ein. — Afirmou Noshiko. — Eu tenho um recado.
— Estava distraída, perdão mãe. Qual o recado que a senhora tem pra me dar?
— Em menos de uma hora o ritual começa. Eu estarei lá. Você quer vir comigo? — Noshiko perguntou.
— Eu quero ficar aqui, obrigada mãe.
— Por que querida? — A mãe perguntou. — Está com medo?
— Não... não estou. — Akira respondeu.
— Irei acreditar em você, mas acredite em mim, o medo é normal. Não precisa se envergonhar de ter medo, filha. Estou indo então. — Noshiko se levantou e seguiu seu caminho. — Vamos! — Ela ordenou aos Legionis.
— Mestre, nós queremos dizer uma coisa! — Um dos Legionis falou.
— Landon, pode dizer. — A mãe disse.
— Os prisioneiros escaparam.
— Todos??? Todos fugiram???
— Sinto dizer que sim.
— Tanto faz, eles eram somente para não nos atrapalharem, mas já que escaparam, não vai fazer diferença. Aliás, a nossa bruxa está pronta?
— Ela já está na floresta.
— Maravilha, vamos para lá então.
Drácula estava cada vez mais próximo de retornar ao mundo dos vivos. Um vampiro cruel, arrogante, cruel, maligno e terrivelmente assustador, estava prestes a ser libertado.
Não demorou muito para os Legionis chegarem lá, no máximo uns vinte minutos, mas antes disso, o que ninguém esperava é Jordan e Matt chegariam antes dos ninjas.
— Estamos perto? — Jordan perguntou.
— Não faço ideia! Essa floresta é enorme e, eu odeio dizer isso mas, ela é sinistra. — Matt afirmou. Até que então uma grande fumaça surgiu pelos céus.
— Fumaça... talvez venha de fogo.
— Bruxas usam fogo, então devemos seguir a direção da fumaça. Talvez assim a gente encontre a bruxa dos Legionis, seja lá quem ela for.
Jordan estava com um mal pressentimento sobre a bruxa.
— Sei lá, mas sinto que algo muito ruim está pra vir. — Jordan afirmou.
Até que então, Matt e Jordan correram até a direção do fogo, mas quando estavam bem próximos, ouviram coisas.
Era uma voz feminina, aguda, séria. Dizia alguma coisa sinistra em latim, certamente era um feitiço. A parte interessante mesmo é que Jordan reconhecia aquela voz. Ele não tinha certeza, mas aquela voz era conhecida...
— Eu conheço essa voz... — Ele afirmou.
— Conhece? Ela também é um pouco familiar para mim. — Matt afirmou.
Jordan ficou uns segundos parado pensativo. Estava se concentrando em sua audição, para tentar descobrir de onde ele conhecia aquela voz. Até que então lembrou de onde reconhecia.
— Essa é a voz da... Jane? Mas isso é impossível! Eu libertei ela... — Jordan correu então para frente quando encontrou Jane. Ela estava em volta de diversas chamas circulares. Seus olhos estavam brancos. A mulher dizia um feitiço em voz alta diversas vezes.
— Rituale incipiet... Vlad Dracula reddet...! Rituale incipiet... VLAD DRACULA revertetur! — Ela dizia.
Jordan e Matt nunca se encontraram tão confusos. Jane era... a bruxa?
— Jane??? — Jordan perguntou. — Jan... como isso é possível? Eu te libertei! Apaguei sua memória! Te deixei livre!
A bruxa parou de dizer as palavras então. Logo depois, fechou seus olhos e abriu. A cor voltou ao normal.
— Sabia que viriam. — Ela disse.
— Você é a bruxa? — Matt perguntou.
— Exatamente, Matthew. Eu sei que devem estar confusos, principalmente você Jordan. Porém eu vou explicar...
— Começa! — Ordenou Jordan.
— Sabe, tenho que admitir, a melhor parte desse plano foi transar com você, Jordan. Você é gostoso demais.
— Eu sei disso, mas que plano?
— O plano dos Legionis e de Drácula. Eu na verdade tenho 890 anos de idade, sabia disso? Conheci Vlad durante um período de tempo. Ele era muito bondoso e gentil. Com o tempo, nos apaixonamos e eu olhei para ele com outros olhos. Eu sou louca por ele.
— A parte do "Por ele" eu não tenho certeza, mas a do "louca" é verdade.
— Ele me transformou em uma vampira imortal. Desde a morte dele então eu comecei a ajudar Noshiko em seus planos. Ela precisava de alguém para se aproximar o bastante de um dos irmãos... e eu me ofereci! Eu andei te espionando durante esse tempo todo. Sempre que você pensava que estava me hipnotizando, eu fingia. Eu não sou mais uma vampira, eu me tornei uma bruxa. — Jane afirmou com um sorriso.
— Como deixou de ser vampira?
— Isso não vem ao caso! O importante é que agora meu amor irá voltar ao mundo dos vivos. Eu logo me chamarei Jane Drácula. Irei casar com ele.
— Você é psicótica! — Jordan afirmou.
— Obrigada! O importante é que o meu plano funcionou! — Jane afirmou.
— Filha da mãe! Você me enganou esse tempo todo! — Afirmou Jordan.
— Sim, eu enganei! — Ela disse dando várias gargalhadas maldosas. — O ritual está prestes a começar!
— Eu acho que não! — Matt afirmou correndo até a direção da bruxa, até que quando pisou um passo a frente, foi jogado contra a árvore que estava atrás.
— Eu não faria isso! Existe um poderoso feitiço que eu criei aqui que impede vocês de passarem adiante. Um feitiço que nem a bruxa primária pode desfazer. Eu usei magia negra.
— Que merda! — Jordan exclamou.
Até que Nohiko chegou junto dos Legionis, que traziam diversos objetos nas mãos. Objetos que seriam usados no ritual, que estava prestes a começar.
— Aqui estão todos os itens. — Noshiko afirmou. — Olá, Jordan e Matt! Fico feliz que estejam aqui para ver o retorno de Vlad. Devem estar ansiosos.
Os irmãos Hanowver nunca sentiram tanto ódio na vida, e eles não poderiam fazer literalmente nada. Entre os itens estavam objetos desconhecidos para os irmãos. Havia uma caixa com um fio de cabelo branco, o artefato Rubis e diversas outras coisas.
— Um fio de cabelo de uma das suas vítimas... — Jane logo pegou o fio de cabelo branco colocou em uma das chamas circulares dali. — No caso, um fio de cabelo da irmã de vocês, Alisson, que ele assassinou. — Logo depois, ela colocou o artefato no pescoço e pegou os objetos, colocando-os pelas chamas circulares. — O feitiço irá então finalmente começar... — Estava na hora. — Rituale incipiet... Vlad Dracula reddet...! Rituale incipiet... VLAD DRACULA revertetur! Rituale incipiet... Vlad Dracula reddet...! Rituale incipiet... VLAD DRACULA revertetur! — Logo depois então, um enorme portal de fogo se formou na frente dos irmãos. Parecia até mesmo o inferno. Uma pessoa saiu dali. Usava um terno preto com uma gravata vermelha e um cabelo estiloso. Seus dentes estavam afiados e seus olhos vermelhos. Era Vlad Drácula.
— NÃOOOOOO! — Gritou Jordan.
— MERDA! MERDA! — Matt gritou.
O homem se levantou então, dando um grande sorriso maligno olhando pra Jane, Noshiko e as paisagens noturnas.
— Obrigado por isso, gente... é tão bom sentir o ar puro novamente. A sensação de pisar em terra de novo é extremamente satisfatória... é lindo! É belo! — Drácula afirmou. — Matt e Jordan, a quanto tempo! Vocês cresceram um pouco. Não só o tamanho, mas estão mais bonitos!
— Você continua podre. — Matt disse.
— Obrigado. Sabe, quando recebi a notícia de que me tornei um personagem fictício em um romance literário, me senti lisonjeado. Jane, retire a barreira, quero ser mais formal com meus velhos amigos. — Assim, a barreira se desfez. — Maravilha! Então, sabiam que esse tempo todo preso em uma terceira realidade eu vi como o mundo é terrível fora desse universo.
— Ainda estou tentando procurar quem te perguntou. — Disse Jordan.
— Nossa, menino Hanowver! Doeu! Está mais agressivo! — Drácula deu algumas risadas. — Eu vi, do outro lado, o que você fez. Matou tantas pessoas. Agora eu te faço uma pergunta, o que te faz ser diferente de mim? O que faz você e seu irmão diferentes de mim? Vocês são vampiros, como eu! Tem os mesmos hábitos. — Perguntou Vlad. — Na verdade eu sei essa diferença, vocês estão sozinhos, eu não.
— Esse é o detalhe, Vlad... — Jordan disse com um sorriso. — Está enganado.
— Não estamos sozinhos. — Matt afirmou. Logo depois, Jacob, Gellert e Finn saltaram para fora das sombras. Estavam transformados. Enquanto Jacob e Finn estavam com seus olhos amarelos, os de Gellert estavam azuis.
— Uau! Ensaiaram essa entrada?
— Desculpa a demora, estávamos um pouco ocupados. — Gellert afirmou, direcionando seu olhar para os irmãos Hanowver. — Esse é meu amigo Finn, amigo de infância. Ele vai ajudar.
— Só tem um detalhe sobre o Finn, pessoal... — Jacob disse. — Ele é raivoso, e está com mais raiva do que nunca!
— GRRRRRR! — Uivou Finn.
— Lobinho está mau hoje! Alguém chama o caçador... ah, esqueci! Ele está em coma! — Disse sorrindo.
— CALA A BOCA! — Lizzie gritou, revelando onde ela, Maya e Larry estavam escondidos observando tudo.
— Lizzie, Maya e Larry! Fico feliz que estejam aqui! — Drácula disse.
— Droga Lizzie... — Disse Larry.
— Quem mais falta aqui? — Perguntou Drácula com um tom sarcástico. — Ah, é! Lembrei! Falta o caçador.
— PARA DE FALAR DO MEU TIO, SEU VERME! — Disse Lizzie agressivamente.
— Sabia que o seu tio não foi o único membro de sua família que eu afetei...
— Do que você tá falando? — Lizzie perguntou. A garota era muita apegada a seu tio John, e aquilo doía. Só de imaginar que seu tio iria sofrer muito caso acordasse e se não acordasse iria morrer, dava muita dor e tanta raiva...
— Eu já causei muita dor a sua família. Eles eram caçadores profissionais. Mataram gerações de vampiros, sabia disso? O nome Taylor é temido entre o mundo sobrenatural. Você sabia que depois que eu fui preso na terceira realidade, eu consegui escapar uma vez. Foi através de Jane, mas não foi permanente, mas foi o suficiente. Deu tempo suficiente para eu matar seus pais. — Logo depois, Drácula riu.
— O QUE???? — Perguntou Lizzie. Não conseguia acreditar no que ouvira. A pior parte, é que fazia sentido.
— Exatamente! Eu matei seus pais! Primeiro, rasguei a garganta da sua mãe! Depois, arranquei o coração de seu pai! Eles estavam me caçando durante todo o tempo! Eles morreram durante a viagem á Califórnia, não é? Eles estavam indo embora junto com você por que sabiam que um dia eu voltaria e eu os mataria!! — Afirmou.
Lizzie nunca sentiu tanta dor em toda dia vida. Lembrava de tantos momentos bons com sua família, e saber que Drácula havia os matado provocou algo além do esperado. Suas mãos começaram a formigar e seus dedos começaram a tremer. Lizzie não sabia o que sentir, e só sentiu ódio. Direcionou toda sua raiva para aquilo que estava acontecendo, em um único grito, tão estrondoso a ponto de ser escutado por toda Red Valley. Junto daquele poderoso grito, uma onda de energia cintilante foi direcionada para onde a garota estava, fazendo todos sentirem o impacto e, consequentemente, caírem.
O que era aquilo? Um poder? Todos ficaram surpresos, mas Lizzie não. A garota não teve tempo de se perguntar o que fez graças às lágrimas que saíam de seus olhos e toda a dor que sentia.
— Impossível... — Era possível ver a maldade nos olhos de Drácula, mas naquele momento ele estava desacreditado. — Lizzie Taylor? Não acredito... a primeira D... — Não deu nem se quer tempo do vilão terminar quando Matt o segurou e o jogou contra uma das árvores. — VOCÊ MATOU OS PAIS DA MINHA NAMORADA! VOCÊ MATOU MINHA IRMÃ! VOCÊ ATORMENTOU MINHA VIDA POR SÉCULOS! VOCÊ DEIXOU O TIO DA MINHA NAMORADA EM COMA! AGORA VOCÊ VAI PAGAR POR TUDO QUE FEZ!
— É, pequeno Hanowver, o detalhe é que você esqueceu de uma coisa! Eu tenho mil anos de idade, ou seja, mil anos de experiência. Sou bem mais forte que você! — Rapidamente, Drácula se levantou enforcando Matt.
Jordan rapidamente deu um golpe nas costas do vilão, e os lobos correram em direção ao maligno e ambicioso vampiro, que apesar de sentir dor, não era afetado por simples machucados.
— Solta meu irmão! — Ordenou Jordan.
— O Hanowver mais velho se irritou, foi? — Perguntou o vilão rindo em um tom sarcasticamente maligno.
— Você já era! — Finn disse irritado.
— Sério Lobinho? Sério?
— A mordida de um lobisomem pode matar um vampiro, Drácula.
— Ah, eu conheço a lenda. Ela surgiu do século 19 pro 20, ou seja, isso só começou a ser verdade quando a pedra da lua escravizou os vampiros. Eu sou de uma época muito mais antiga. Essas historinhas não funcionam comigo.
— Você matou mesmo... eles? — Lizzie perguntou chorando muito.
— Sim, matei. A sensação foi tão boa! Ah, que pena! Ela tá chorando!
Até que então Susan surgiu junto de Arnold. A mulher já havia escutado tudo antes e começou com um feitiço para derrubar o vampiro ao chão.
— Demonio sugador de sangue cairá a partir de cada palavra que uma bruxa disser! Demonio sugador de sangue cairá a partir de cada palavra que uma bruxa disser! Demonio sugador de sangue cairá a partir de cada palavra que uma bruxa disser! — Ela disse. Logo depois, Drácula foi se ajoelhado ao chão devagarmente. — Tá sentindo isso? É a sua derrota pelas mãos de uma bruxa primária! Eu te matei, posso muito bem te prender! — E continuou.
— Mas... — Fez força pra respirar. — Tem um detalhe... Eu tenho uma bruxa agora! Que vai fazer exatamente o que for preciso pra eu... continuar vivo.
Susan olhou para Jane, que já estava prestes a começar um feitiço de bloqueio contra o feitiço de Susan.
— Obstructio carmine fit contra primam veneficae incantatores! Obstructio carmine fit contra primam veneficae incantatores! — Assim, o feitiço se desfez. Susan até tentou correr para apunhalar a espada no vilão, mas os reflexos de um vampiro são superiores. Drácula segurou a espada e rapidamente a jogou longe. Assim, segurou Susan pelo pescoço e a jogou ao chão. Assim, deu as costas.
— Não vai embora! — Gellert correu para tentar impedi-lo. Porém, foi jogado longe para trás contra as árvores.
— Ah e uma coisa! Vocês mesmos libertaram os Mors acidentalmente quando trouxeram Ali de volta, agora eles estão no meu controle! — Os Mors se formaram em volta do vilão. Logo depois, os seres sobrenaturais sumiram junto de Drácula, Jane, Noshiko e os Legionis em uma explosão negra.
𝐏𝐑𝐂𝐈𝐎𝐔_𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 ©
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro