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CHAPTER FOURTEEN ──── OUT OF CONTROL



Capítulo Catorze, Fora de Controle

— Pai? — Perguntou Jordan. Já fazia muito tempo desde que o pai de Jordan, Matt e Ali fora embora.

Jordan esperava tudo, menos ele.

— Olá, filho... — O pai respondeu.

— Você está mesmo aqui? Você... — Jordan não pode acreditar.

— Sim, eu voltei. — O pai afirmou.

Os dois se abraçaram então. Um demorado abraço os esquentou. Jordan sentia muita saudade de seu pai, mas também sentia muita raiva dele.

— Por que você está aqui? Por que agora?! — Jordan perguntou.

— Matt me chamou. Ele me explicou que você agora está fora de controle.

— Como Matt chamou você?

— Ele me encontrou. Mas isso não é importante! Eu estou aqui para...

— Me dizer o que fazer? Não, por favor. Eu estou bem desse jeito!

— Não está não! Você está sem humanidade, Jordan! Entende isso?!

— Entendo muito bem. Aliás, desde quando isso é ruim? Escute bem a palavra! H-U-M-A-N-I-D-A-D-E! "HUMAN" que vem do que...? Exato! Humanos! Somos vampiros! Desde quando você e o Matt criaram esse pensamento de merda de que os vampiros precisam ter humanidade?

— Por que eles precisam! Nós precisamos! Por que se não tivermos, vamos acabar expondo o mundo sobrenatural. Jordan, você precisa entender uma coisa! Vivemos numa sociedade dominada pelos humanos, e se quisermos viver entre eles precisamos agir e viver como eles vivem. — O pai explicou. — Isso é fato!

— Não! Isso é ridículo! E se a gente se revelar? E daí? Eles vão fazer o que? Atirar na gente? Usar alho?

— Pelo amor de Deus, Jordan!

— Sabe o que eu fiquei fazendo nessas últimas décadas! Trazer a Ali de volta!Isso mesmo! Sua filha que foi morta por aquele maldito do Drácula! Enquanto você foi embora como um verdadeiro covarde e o Matt ficou tentando ser humano, só eu me importei com ela! Só eu! Eu sou o único dos Hanowver que me importei com a Ali! Sabe como ela deve estar decepcionada?? Pois é!

— Jordan, eu sei que você quer trazer a Ali de volta, mas vamos fazer isso juntos. Por favor, filho!.

— Juntos? Pra que? Pra você ir embora de novo como um verdadeiro covarde na primeira tentativa que dar errado?

— Claro que não! Jordan! Você precisa me escutar! Você está perdido!

— NÃO! EU CANSEI DISSO! — Jordan gritou e pulou pela janela do apartamento, indo embora.

Enquanto isso, Luna tinha acabado de acordar e descia as escadas.

— Bom dia filha. — Disse Susan.

— Bom dia, mãe. — Luna pegou leite na geladeira e colocou para ele em um copo de vidro vermelho. — Mãe, posso fazer uma pergutinha para você?

— Claro que pode minha filha.

— Tudo isso de você não querer trazer o amuleto de volta, não tem haver com os aliados mortos do Drácula, tem?

— Como assim, filha?

— Tem um motivo além pra você querer tanto esse amuleto destruído, não tem? — Luna perguntou.

— É, filha. Tem sim. — Susan afirmou.

— Então me conta! Quero a verdade.

— O amuleto tem um papel crucial em um ritual antigo dos Legionis.

— Do que diabos você tá falando?

— Eu tenho uma parcela de culpa nisso, Luna. Eu não matei Drácula com a espada, se fosse assim ele nunca poderia voltar sem ser pelo amuleto. Mas eu o matei com um feitiço, sendo assim, ele pode voltar. Para isso existe um antigo ritual capaz de trazer Conde Drácula de volta. Ritual que os Legionis querem fazer. Porém para fazê-lo eles precisariam do amuleto.

— Por isso quer mante-lo destruído! Por que se o amuleto for trago de volta...

— O retorno de Drácula já é confirmado. — Susan afirmou.

Enquanto isso, Mel acordava de um ótimo sono. Ela estava cada vez mais próxima de Isaac, mas tinha quase certeza de que ele não sabia dos sentimentos de amor que ela sentia por ele. Acordou com um sorriso alegre no rosto, e fora escovar seus dentes. Colocou música eletrônica, porém o barulho estava muito, muito alto.

— MEL! POR QUE DIABOS TÁ TOCANDO NO BEEF NO VOLUME CEMMM???

Mel rapidamente desligou.

— Desculpa mãe! Eu amo essa música!

— Nossa, você me acordou!

— Me desculpa!! Eu só tô animada!

— Tem haver com a visita que o Isaac fez a você ontem? — A mãe perguntou.

— Não! Logico que não... — A mãe encarou Mel por alguns segundos. — Tá bem... a quem quero enganar!

— Rolou alguma coisa?

— Não, infelizmente. — Mel respondeu.

— Entendi. Eu e seu pai vamos ter que ir numa reunião hoje, tudo bem? 

— Tá bem. — Mel afirmou.

— Mas espera, não era pra você ir pra aula? — A prefeita perguntou.

— Não tô afim não, mãe.

— Filha! Você precisa ir! É importante caso queira ter uma carreira de sucesso no futuro! — A prefeita afirmou.

— Eu viro blogueira. Agora pode fechar a porta do banheiro, preciso tomar banho! Aliás, essa pasta de dente é nova? Tem gosto de chiclete.

A prefeita fechou a porta do banheiro. Enquanto isso, Maya e Larry tentavam encontrar algo sobre a Armada Secreta na biblioteca da escola. Haviam matado aula para isso, mas isso não era importante na perspectiva deles.

— Alguma coisa? — Perguntou Larry.

— Nada. — Maya afirmou. — E você?

— Nada também. — Larry disse.

Os dois continuavam procurando. Até que um homem chegou. Usava roupas azuis e carregava uma vassoura.

— Larry e Maya? O que fazem aqui?

— Senhor Faxineiro? O que o senhor faz aqui? — Perguntou Larry.

— Derramaram suco no refeitório. Ele fica aqui perto e eu ouvi uma conversa. Não deviam estar na aula de biologia?

— Devíamos sim, porém estamos estudando pra uma matéria que precisamos mais de pontos!

— Mas as provas nem começaram ainda. Como sabem quais matérias precisam de mais pontos?

— É... sabendo! É que... — Larry tentava achar uma desculpa. — É que...

— Tanto faz. Não ligo se estiverem matando aula, ligo se derramarem alguma coisa no chão. — Disse o faxineiro fechando a porta.

Até que Maya observara um livro na estante. O nome era A Armada Secreta.

— Isaac, olha aquele livro ali!

Isaac olhou e o pegou. O livro era marrom e tinha o título grande estampado. Na frente do título, estavam diversos caçadores em preto e branco. Em cima estava escrito: A Obra secreta de William Shakespeare.

— Shakespeare? — Disse Maya.

— Será que tem alguma coisa haver? Esse livro é de 1800! — Larry afirmou.

— Como sabe? — Perguntou Maya.

— Tá escrito no canto. — Larry apontou pro canto inferior direito.

— Ah, tá! Não tinha visto. Não custa tentar a sorte, vai que tem haver!

Larry abriu o livro e começou a ler.

— Tem cinco capítulos: Quem são é o capítulo 1, Onde viveram é o capítulo 2, Segredos é o 3, Provas é o 4 e Morte o 5.

— Tem um guia no começo, lê.

— Certo, aqui vai: Este livro foi escrito por William Shakespeare em algum ano de 1500, porém foi encontrado e publicado secretamente em 1800 por mim, Damian Drakun. O livro é a obra secreta de Shakeaspere, o livro que ele queria esconder do resto mundo.

— Tinha que ser! A Lizzie me contou que esse Damian Drakun é na verdade Damian Drácula, o irmão de Vlad Drácula. Esse cara escreveu um manual do mundo sobrenatural.

— Caramba! Vou continuar lendo: [...] Ele fala de uma conspiração secreta de caçadores de seres sobrenaturais que registrou durante seus anos. Conta detalhes sobre eles neste livro. Boa sorte.

Vamos ler o livro? — Perguntou Maya olhando para Larry.

— Com certeza. — Larry afirmou.

Enquanto isso, Jacob estava estudando sobre lobisomens em seu computador. Procurava formas de manter o controle na lua cheia ou em momentos de raiva. Pesquisou na Wikipédia sobre e obteu resultados bem decepcionantes — Lobisomem ou licantropo (do grego λυκάνθρωπος: λύκος, lykos, lobo e άνθρωπος, anthrōpos, "homem"), é um ser lendário que é descrito como um humano capaz de se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo em noites de lua cheia. — Leu.

Tentou pesquisar algo mais direto então. — Como lobisomens podem manter o controle na lua cheia e em momentos de adrenalina? — Pesquisou. Entrou em diversos sites e só viu imagens de lobisomens perturbadoras e assustadoras. — Se eu me transformar nisso e me olhar no espelho infarto de uma vez, nem precisa de prata. — Jacob pensou. Até que o último site da busca parecia conter a solução. Clicou então.

Depois de ler algumas coisas da página, achou a parte que queria. — COMO UM LOBISOMEN PODE MANTER O CONTROLE, INDEPENDENTE DO MOMENTO? — Esse era o título. Continuou lendo então. — Essa pergunta vem circulando entre os fãs da mitologia dos licantropos. Por sorte, eu tenho a resposta. Independente do momento, seja lua cheia ou outro momento, um lobisomen precisa se concentrar no que ele mais gosta. O sentimento de conforto pode traze-lo á sua forma normal. — Jacob leu.

Até que sua mãe bateu três vezes na porta. Nas duas primeiras o garoto nem havia reparado, na terceira percebeu.

— Filho! Posso entrar??!

— Pode mãe! — Jacob afirmou.

A mãe abriu a porta então. Usava seu uniforme de médica e seu crachá.

— Caramba, eu bati três vezes!

— Desculpa eu tava... pesquisando.

A mãe olhou pro computador.

— Sobre... lobisomens? — Perguntou.

— É... é... é que eu tô fazendo um trabalho. — Jacob afirmou.

— Tá bem... escuta, eu sei que eu já voltei do trabalho! Só que agora me ligaram dizendo que preciso fazer hora extra. Está escurecendo, então deixei uma marmita com frango e arroz.

— Tudo bem, obrigado mãe.

— Te amo, viu! Não esquece!

— Também te amo! — Jacob respondeu.

Saiu então de casa com um sorriso no rosto. Jacob então recebeu uma ligação de vídeo de Matt em seu computador.

— Eae Jacob! — Disse Matt.

— Eae cara. Tudo bem?

— Comigo sim. E com você?

— Mais ou menos cara.

— O que aconteceu? — Perguntou Matt.

— Eu tava vendo coisas sobre como manter o controle e descobri um jeito. Preciso pensar em coisas que me deixam confortável! Mas não sei o que.

— Amizade? — Perguntou Matt.

— Tava pensando em família, mas aí lembrei que minha família é muito complicada e não iria ser uma boa.

— Alguma garota? Pensa na Heather.

— Heater? Sério isso? Ela foi só uma crush que eu tive na sétima série.

— Onde será que ela está hoje?

— Sei lá. Mas é sério, eu preciso arrumar alguma coisa para eu pensar e me controlar! — Matt ficou em silêncio. A web can dele ficou travada. — Matt? Matt? Você esta aí? — Até que ele digitou alguma coisa no chat.

CHAT DE MENSAGENS

Matt: Caiu a conexão da minha Web Cam! Não faço ideia do motivo.

Jacob: Estranho, mas tudo bem.

Matt: Jacob... Jacob...

Jacob: O que? O que foi, Matt?

Matt: Tem alguém...

Jacob: Alguém o que? Matt?

Matt demorou uns instantes para Matt responder. Jacob não entendeu nada.

Jacob: O que foi??? MATT!!!

Matt: Parece que tem alguém atrás de você. Jacob, TEM ALGUÉM ATRÁS DE VOCÊ! OLHA PRA TRÁS!

Jacob rapidamente olhou pra trás e uma figura misteriosa o jogou contra a parede de seu quarto. Era Gellert.

— Aí! Isso doeu pra caramba! QUAL O SEU PROBLEMA, GELLERT?

— Isso é pra te ensinar a manter o controle. — Gellert segurou Jacob pelo casaco e o deu diversos socos. Os olhos do garoto ficaram imediatamente amarelos e sua transformação começou. Suas unhas cresceram. Seus dentes ficaram afiados e diversos pelos foram se formando por seu rosto.

— GRRRRRRRR! — Rugiu Jacob.

A visão do garoto ficou amarela e seu instinto humano virou animal.

— NÃO! SE CONTROLA! QUER APRENDER CONTROLE? NÃO VAI CONSEGUIR VENDO SITES! SE CONTROLA! AGORA JACOB!

— GRRRRRRRRRRRR! — Rugiu de novo.

— SE CONTROLA! LEMBRA DOS SEUS AMIGOS! LEMBRA DOS SEUS ALIADOS! LEMBRA DA MEL, LEMBRA DO MATT, LEMBRA DA SUA MÃE, LEMBRA DO SEU PAI! LEMBRA DOS SEUS MOMENTOS FELIZES! LEMBRA! PENSA! AGORA! SE CONTROLE! SE CONTROLE!

Jacob foi lembrando e aos poucos foi relaxando. Suas unhas voltaram ao normal, seus olhos ficaram normais e os pelos foram se desfazendo.

— Ssghnn...ssghnn...ssghnn. — Jacob respirava ofegante. — Caramba...

— A partir de agora eu irei te ensinar como ser um lobisomen! Quer ser mais do que um adolescente idiota que vira lobo toda lua cheia? Eu te ensino.

— Onde você tava esse tempo todo???!

— Resolvendo uma coisa.

— Tá, agora mudando de assunto, você fez o meu olho ficar roxo! Ele tá dormente! O que eu falo pra minha mãe?? — Perguntou Jacob.

— Fala que escorregou.

— Que escorreguei? Alguém já acreditou nessa desculpa inútil?

— Sim, minha mãe. Agora, tô indo.

Gellert então deixou a casa de Jacob, que agora precisaria aprender, de um jeito ou de outro, a manter o controle.

Enquanto isso, Matt e seu pai estavam conversando na casa de Matt.

— Ele me odeia. — Disse o pai.

— E com razão! Você nos abandonou! Se acha que eu fui até a nossa antiga casa pra tentar sorte de você estar lá para matar a saudade, está errado pai. Só te chamei por que eu sabia que o único que poderia ajudar Jordan é você. Só você poderia conhecer uma bruxa pra trazer e usar o amuleto pra ressuscitar a Ali. — Matt afirmou.

— Eu fui embora pra impedir que vocês fossem encontrados! Sabem quantos vampiros, lobisomens, até mesmo cães do inferno e kimeras vieram atrás de mim? Pois é! Eu fiz isso pra proteger vocês da ameaça do sobrenatural.

— Somos vampiros imortais graças a você. Não temos medo do sobrenatural. Você acha mesmo que se um cão do inferno aparecer atrás de mim querendo me matar eu iria fugir? Fala sério, pai! Admite que você queria se livrar da gente de uma vez! Está mentindo para si mesmo, então pare!

E Matt simplesmente saiu dali. Horas Depois, Larry e Maya haviam finalmente acabado de ler o livro.

— Caramba! — Disse Larry.

— Então eles eram um grupo de caçadores do sobrenatural, exatamente como a Armada Secreta do Edgar.

— No livro o autor diz que acha que a Armada Secreta existe desde os tempos pré-históricos. Isso significa que possivelmente ela passa de geração em geração. — Afirma Larry.

— Então ela pode ainda existir na atualidade! Mas não tem nenhuma prova de que seja a mesma do Edgar.

— Na verdade eu acho que tem, Maya.

— Do que você tá falando, Larry?

— Olha o que está escrito atrás do marcador do livro. — Estava escrito uma frase com um nome: Livro dedicado á memória de Merlin Asthunt.

— Merlin Asthunt? — Perguntou Maya.

— O sobrenome. — Disse Larry.

— É o mesmo do Edgar! Então esse Merlin foi um tipo de fundador?

— Talvez, porém tem que ter um motivo para eles homenagerarem esse cara no marcador do livro.

— A pergunta é, como vamos descobrir? Esse cara deve ter vivido anos antes de 1800, que por si só já faz bastante tempo. — Afirmou Maya.

— Pior que você está certa... — Disse Larry. Os dois ficaram muito pensativos, até que Larry teve uma ideia. — Espera, é isso!

— É isso o que? Tem um plano?

— Sim! Pensa comigo, Maya. Qual a única pessoa que tem o mesmo sobrenome desse tal Merlin e do Edgar?

— Os pais do Edgar. — Afirmou Maya.

— E quem são os únicos que podem, talvez, nos responder o que o Edgar não vai? — Perguntou Larry.

— Os pais dele! — Afirmou Maya.

— Só precisamos encontrá-los.

Enquanto isso, Mel desenhava em seu caderno de desenhos sentada na praça.
Desenhava um desenho um pouco peculiar. Parecia uma árvore, porém com o formato de um olho. Isaac estava passando quando viu a garota ali.

— Não sabia que você desenhava.

— Eu desenho! É um dos meus passa tempos favoritos. O que você tá fazendo aqui, Isaac? — Perguntou Mel.

— Só tava passando. Eu achei que tinha treino de Lacrosse mas não tinha.

— Ata... — Afirmou Mel.

— Que desenho é esse? Meio peculiar.

Os dois deram boas gargalhadas.

— Sinceramente, não sei. Eu desenho isso desde pequena e criei esse hábito.

— É bem bonito, Mel.

— Obrigada Isaac.

— Escuta, eu posso me sentar?

— Claro que pode. — Disse Mel.

Isaac se sentou então ao lado de Mel no banco da praça para a vê-la desenhar.

— Como está indo com o garoto?

— Garoto? Como assim com o garoto?

— Você me disse que estava gostando de um garoto no meu aniversário.

— Ah, sim! Acho que está indo bem. Eu estou investindo como você disse.

— Sério? Legal! Você é uma garota muito perfeita, Maya. Você é bonita, gentil, divertida, talentosa. Merece um cara legal, assim como ele te merece.

Mel parou por um segundo e encarou Isaac, que continuou a encarando. Seria a hora certa para um beijo? Será que era cedo? Ou era tarde? Mel não sabia o que dizer, então simplesmente o beijou. Isaac continuou a beijando por dois segundos, porém se assustou e se afastou. Ele não esperava aquilo.

— Que foi? — Ela perguntou.

— Espera... agora tudo faz sentido. A garota era a Maya... eu era...

— Sim Isaac. — Mel respondeu. — Olha, você mesmo me disse pra investir. É isso que eu tô fazendo! Eu sou apaixonada por você desde a terceira série. — A garota disse.

— Mel, com todo respeito, você é muito boa mas eu não estava falando de mim. Eu gosto muito de você, mas eu não tenho certeza... — Isaac afirmou.

Isaac simplesmente saiu dali correndo. Mel ficou muito envergonhada e sem graça. Dizia — Droga! — Diversas vezes pra si mesma de tanto ódio. Além disso, Jacob e Matt estavam distantes dela. Ela nunca imaginara o motivo verdadeiro, e começava a se sentir pressionada e abandonada. Como se todos que ela gostasse, tivessem dado as costas.

Um tempo depois, Lizzie andava pela cidade tentando esfriar a cabeça, quando viu Mel desesperada na praça.

— MEL??? VOCÊ TÁ BEM??!

— NÃO LIZZIE! EU NÃO TO NADA BEM!

— Respira, tá bem? Depois me conta o que aconteceu com muita calma.

Mel respirou fundo, e ficou uns segundos calma. Lizzie achava que era um ataque de pânico, e era mesmo.

— Isso foi um ataque de pânico?

— Eu... acho... que sim. — Disse Mel.

— Tá bem, quer me contar o que aconteceu? — Perguntou Lizzie.

— Tá bem. É que eu gosto de um garoto desde a terceira série. Eu tava conversando com ele e eu do nada beijei ele! Ele saiu correndo, eu acho que estraguei tudo que eu poderia ter com ele! Até mesmo nossa amizade!

— Mel, relaxa! Isso já aconteceu comigo. — Afirmou Lizzie.

— Tá falando sério?? — Perguntou Mel.

— Sim! Na minha antiga escola eu gostava de um garoto chamado Henry. Ele era muito bonito e eu era uma tola apaixonada. Um dia eu beijei ele e ele simplesmente fugiu de mim. Eu fiquei me culpando e pensando em mil coisas diferentes! — Afirmou Lizzie.

— E o que aconteceu depois??

— Ele me chamou em um canto e me beijou. Confie em mim, vai dar tudo certo. Não precisa ficar assim.

— Obrigada Lizzie. Eu não sabia que você era tão legal assim.

— Não tivemos muito tempo pra você ver! — Afirmou Lizzie rindo.

— Tem razão. Lizzie, você é bem próxima do Matt, certo?

— Sim, por que?

— Poderia perguntar por que ele e o Jacob praticamente me esqueceram?

— Eles não te esqueceram. Só devem estar ocupados com outros assuntos.

— Tipo escola? — Perguntou Mel.

Lizzie sentiu vontade de rir. — Escola? Vai nessa. — Pensou a menina. — É! Tipo escola. Isso aí, escola.

— Não sei não. Pode perguntar mesmo assim? — Pediu Mel novamente.

— Claro que eu pergunto. Agora vê se não tem mais ataques de pânico.

— Tá bem! — Disse Mel.

Até que Lizzie reparou no colar que Mel estava usando. Era prateado e tinha uma flecha como símbolo.

— Que colar é esse? — Perguntou.

— O quê? Ah, tá. A minha mãe me deu esse colar de aniversário.

— Tem algum segundo significado?

— Só tem isso escrito atrás, mas não faço ideia do que signifique. — Lizzie leu, mas parecia estar em outra língua. Estava escrito konplo sekrè.

Nunca traduziu? — Perguntou Lizzie.

— Na verdade já, mas nunca entendi o significado. Está em Haitiano, a língua do Haiti. Quer dizer algo como Conspiração Secreta, Armada Secreta, sei lá. Pode ter muitos significados parecidos com sinônimos.

— Entendi. É interessante! Por que não pergunta pra sua mãe sobre?

— Eu já perguntei. Ela não sabe. Ela disse que nunca reparou.

— Entendi... — Afirmou Lizzie.

Enquanto isso, Matt e Jacob conversavam na casa de Matt.

— Foi só um erro de conexão na minha Web Cam. Já resolvi. — Disse Matt.

— Não acha coincidência? Logo quando ele aparece sua web cam trava??

— Claro que não. Essa Web Cam já deu defeito milhares de vezes.

— Não sei não! E Matt, eu estou muito preocupado! Falta menos de uma semana pra lua cheia!

— Você vai aprender a se controlar! O Gellert vai te ajudar, nem que seja de uma forma desagradável...

— Isso não ajuda em nada! E aliás, eu perdi tudo das últimas matérias do colégio! A Lizzie me mandou foto de uma equação que o professor Smith passou pra casa, e olha só essa desgraça! — Jacob mostrou a foto para Matt: "3x^{5}-2x^{4}+4x^{3}-26x^ {2}-28x+48=0\, }" era a equação da foto.

— Eu sei fazer isso. — Disse Matt.

— Você não conta! Tu é um vampiro que já viveu mais de cem anos!

— É a vida. — Disse Matt.

A campainha tocou então. Matt foi atender e era Lizzie no portão. Abriu para a garota então assim que a viu.

— Oi! — Disse Matt. Lizzie a deu um beijo na boca. — Tudo bem?

— Tudo ótimo. — Disse Lizzie.

— Deveríamos repetir isso do beijo mais vezes. — Disse Matt.

— Tenho que concordar! — Disse Lizzie. A garota entrou então.

— Oi Lizzie! — Disse Jacob.

— Oi Jacob. Viu a foto?

— Vi... — Disse com um sorriso forçado.

— Você sabe resolver aquilo?

— Claro! Hihi... sei sim.

— Gente, vocês precisam se tocar!

— Como assim? — Perguntou Matt.

— A Mel me perguntou se eu podia descobrir o motivo de vocês dois praticamente terem esquecido ela.

— Putz! É que é meio complicado falar com ela quando eu tô tentando descobrir como não matar geral na lua cheia, que falta menos de uma semana.

— Vocês precisam regular o tempo de vocês. Jacob, melhor você ir falar com ela. — Afirmou Lizzie.

— É? É! Tem razão! Mas quando?

— Agora! Tipo agora! — Disse Lizzie.

— Agora? Tá bem tá bem! Tô indo!

Jacob saiu pelo portão então indo em direção á Mel. Lizzie olhou para Matt com um sorriso. Ele retribuiu. Logo a garota o jogou contra a cama o beijando de todas as formas que conseguira.

— Se queremos aproveitar momentos como esse, vamos aproveitar agora de uma vez! — Disse Lizzie tirando sua camisa. Matt fez a mesma coisa.

Se agarraram na cama se beijando. Matt tivera tempo de explorar cada local da região da boca de Lizzie, assim como ela. Nunca tiveram tal sensação.

Depois disso, Matt começou a beijar o pescoço de Lizzie suavemente e lentamente enquanto posicionava suas mãos nas nádegas da garota.

Passou então para as partes de baixo, beijando desde os seios até a ponta do pé. Os dois nunca haviam feito aquilo.

Enquanto isso, uma reunião acontecia. Estavam várias pessoas ali presentes. Os pais de Maya, os pais de Mel, o pai de Larry, o Xerife Lockyle, e o pai de Jacob. Esperavam por alguém. Também tinha uma outra pessoa ali. Um homem de pele escura e de óculos. Era o pai de uma das meninas do colégio, Mary.

— Ele está demorando. — Afirmou o pai de Jacob consultando seu relógio.

— Realmente! Estamos aqui a horas o esperando. — Disse Alice, mãe de Maya.

— É um absurdo! — Disse o pai de Mel.

— Vamos esperar. — Diz o pai de Mary.

— É impressão minha ou o o xerife está dormindo? — Perguntou a prefeita.

— Uaaah! — Bocejou o Xerife abrindo os olhos. — Perdão, não dormi bem.

— Percebemos. — Disse Ethan.

— Onde está esse cara afinal?? — O pai de Larry perguntou raivoso.

Até que então, quem eles esperavam, finalmente chegou á sala. Com seu cabelo chamativo e seu terno, Edgar chegava á sala junto de seus homens.

— Perdão pelo atraso, senhores. Nós tivemos um contra-tempo.

— Contra-tempo? — Perguntou Alice.

— Um incidente. Nada pra se preocupar. Agora vamos começar a nossa reunião. — Afirmou Edgar se sentando á mesa. — Como estão?

— Impacientes! Você demorou horas, eu não dormi bem essa noite por causa de um caso de homicídio que tive que esconder por fazer parte dessa maldita Armada Secreta. — Disse o Xerife.

— Xerife... por favor! Não se refira á nossa magnífica ordem com palavras de baixo calão, como "Maldita."

— Tanto faz. — O Xerife disse.

— Xerife, a sua presença é ilustre nessa organização! Afinal o senhor é o xerife de Red Valley. — Afirmou Edgar.

— Edgar, você marcou essa reunião em cima da hora na madrugada! Por que não vai direto ao ponto? — Perguntou o pai de Larry perdendo a paciência.

— Certo. — Afirmou Edgar. — Eu tenho olhos e ouvidos em toda parte. Fiquei sabendo que cada um aqui não está cumprindo a missão que eu passei... — Todos levantaram a mão rapidamente.
— Calma! Um de cada vez! Alice?

— Eu e Ethan não pudemos matar Drácula ainda. O plano dos Legionis ainda não foi concluído. Estamos esperando para pegar a espada de Susan em cima da hora, pra que ela não tenha tempo de perceber antes de ser tarde demais. — Alice afirmou.

— Muito bem Alice! Isso realmente faz sentido. Agora, Senhor Peterson?

— Eu ainda não tive tempo de encontrar o kanima de Red Valley! Ele vai se revelar, depois disso irei o matar com minhas mãos. — Afirmou o pai de Jacob. Edgar também compreendeu.

— Muito bem. Prefeita?

— Ainda não descobrimos quem é o Alfa! Mas iremos descobrir. Também vamos encontrar o Beta que ele criou, e vamos o matar. — Afirmou a prefeita.

O pai de Jacob nem imaginava que a prefeita falava de seu filho.

— Certo. Xerife? — Perguntou Edgar.

— Como o combinado, só irei matar a kitsune quando eles trazerem Drácula de volta! Pra que Alice e Ethan o matem. Depois disso, irei a matar.

— Sendo assim, por que você esperou matá-la naquela usina elétrica?

— Não esperei. Meu objetivo era prende-la e obriga-la a fazer logo esse maldito feitiço. — Disse o xerife.

— Um homem de arma e distintivo contra um demônio raposa que luta com katanas? Parece justo! Pelo menos pra suicidas. — Brincou o marido da prefeita. — Tome cuidado.

— Cale a boca, Brian. — Mandou o xerife. — Ou a proxima bala vai ser no meio do seu...

— Relaxa gente! Não queremos uma matança a não ser que seja necessário, não é? — Perguntou Edgar. Todos responderam "é!" — Maravilha! Agora, Senhor Sturtmand?

— Estou cuidando de me destruir tudo relacionado á Armada Secreta. Ainda não achei aquele livro secreto escrito pelo Shakespeare e publicado pelo Damian. Porém se eu encontrá-lo, eu irei queima-lo! — Afirmou o pai de Larry, que não fazia nem ideia de que esse livro estava com seu filho.

— Maravilha! Bom, só faltou você. Quem é você mesmo? — Perguntou Edgar para o pai de Mary.

— Sou o pai da Mary Nattent. Morgan Natthent. — Respondeu ele.

— Ah é, verdade! Sua missão era executar um de nossos inimigos! Um inimigo vampiro que era o seu amigo de infância. Ele estava copiando informações, eu me lembro bem.

— Isso mesmo... — Ele disse.

— E então? Executou ele?

O homem se ajoelhou ao chão, com as mãos juntas para cima.

— Eu não consegui! Por favor, Edgar! Tenha misericórdia de mim! Eu imploro!!! — Edgar fez um rosto pensativo. Já Morgan começou a rezar no chão. — Pai nosso! Cristais do céu! Por favor, me ajude senhor!

Edgar então se levantou e arrancou a cabeça do homem com suas próprias mãos. Todos ficaram assustados.

— Relaxa! Eu nem lembrava dele mesmo. Não vai fazer diferença nenhuma! — Jogou a cabeça do homem ao chão então junto do corpo. — Limpem isso agora! — Ordenou Edgar aos seus capangas. Depois pegou uma maçã e mordeu. — Muito bom!

Um tempo depois, o pai dos Hanowver andava calmamente pela floresta. Estava de noite. Chegou até um ponto específico. Tinha diversas velas no local. Ele trazia uma sacola.

— Aqui! Aqui está os itens pro seu ritual. Apareça. — Disse o pai.

Uma figura misteriosa saiu das sombras então. Estava encapuzada. Tirou o capuz e revelou seu rosto. Era uma mulher com cabelos cacheados e negros junto de sua pele negra, lisa e perfeita.

— Olá Arnold. — A mulher disse.

— Olá Violet. Vai me ajudar mesmo?

— A ressucistar sua filha? Sim!

— E qual será o preço? — Ele perguntou preocupado. — Dinheiro?

— Não... o preço é sua alma. Minha magia negra irá te ajudar, porém em troca, você irá me dever eternamente. Pra pagar essa dívida, terá que abandonar sua vida e me ajudar.

— Ajudar no que, exatamente?

— A matar outros vampiros, claro.

𝐑𝐂𝐈𝐎𝐔_𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 ©


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