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ล ¢๏ℓ∂ †ωเи

O que separava um desejo de um sonho?
Uma pergunta dificil de ser respondida, não é?

Muitos mortais e humanos insistiam em dizer que era tudo a mesma coisa, que o que importava era a motivação.

Uma grande babacaquice se perguntassem a ele, Desejo.

Sonhos não passavam de uma vaga esperança, em sua opnião, uma ilusão não forte o bastante para se tornar realidade, permanecia para sempre apenas nas mentes humanas e nunca se tornavam paupáveis, verdadeiras.
Enquanto desejos... oh esses eram fortes o suficientes, mexiam tão fortemente com o Ego e com o realizar, induziam a raça humana com forte vigor e ambição e tornavam aqueles desejos reais.

E ainda assim tinham a coragem de dizer "Realizei um sonho!"

Argh..

Em Limiar, os olhos felinos fitavam os sigilos de seus irmãos, ponderando, maquinando como sempre. Sozinho Desejo não se abalou ao ter seu reino coberto por aquela neblina tão familiar e conhecida, o tremor porém fez Desejo levantar a cabeça em um momento de alarme, que durou cinco segundos o mesmo tempo daquele tremor.

Esperou pela aparição que seguia a neblina, mas Desespero não veio.

— humm.. — Desejo ronronou, jogando as pernas para fora do estofado vermelo e macio as botas carmim tocaram o chao e o sons de seus passos lentos ecoaram pelo chão. — Desepero, querida.. não tenho temp...

Ao chegar perto o bastante do sigilo de sua gemea, Desejo interrompeu seus passos ao notar que o sigilo da irmã, o espelho, estava inteiramente quebrado e parecia menor. Desejo arriscou se aproximar mais e avaliar o estrago.

— Ah eu te avisei, irmãzinha.. sair de casa as vezes faz bem...

Suas sobrancelhas vacilaram num pífio momento de vulnerabilidade, mas logo os labios tremeram. Dando as costas aos sigilos, Desejo começou a cantarolar "Applause".

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— O senhor vai deixar o Sonhar novamente?

Ao ouvir a voz de Lucienne, Morpheus, que levava seu elmo para cobrir-lhe a cabeça interrompeu seus movimentos e virou o rosto lentamente para encarar-la.

— Sim. — respondeu ele com simplicidade, sem deixar espaço para argumentos.

— Entendo. — mas, Lucienne ainda era Lucienne e ele ja sabia que ela sempre seria a parte de seu reino e criação com mais consciência e bom senso — Sei que o senhor não se esqueceu do que humanos são capazes.. — começou ela — mas nunca é ruim servir a memória, peço apenas que o senhor tome cuidado, especialmente depois do acontecimento bizarro com a neblina ontem... a menina é um mistério eu entendo.. mas as vezes mistérios acabam nos colando em situação de risco.

Os olhos estrelados do Perpétuo suavisaram para ela.

— Agradeço por sua preocupação, Lucienne.. e garanto que estou sendo o mais cuidadoso que se pode esperar. — uma sombra de sorriso passeou pelos labios de Morpheus.

— É isso mesmo que me preocupa. — ela murmurejou baixinho.

Ele vestiu o elmo, encheu a mão com sua areia que o rodeou e o envolveu ao mesmo tempo que seu ruby brilhava num instenso vermelho e o levava ao mundo acordado.. o levava para ela.

Surgindo naquela mesma rua de frente para as janelas do dormitório de Alora, Morpheus sentiu a presença singular dela antes que seus olhos pudessem vê-la de fato. Ela tinha uma bolsa pesada nas costas e andava conferindo alguma coisa em seu celular.

— Alora. — ele sussurrou, nada além de um sopro, como Morte havia feito do lado de fora da cafeteria.

Estava curioso para dizer o mínimo, e tais palavras jamais deixariam sua boca. Ele queria entender quem era Alora Caligari, o que ela era, porque de tantas formas ele ja havia entendido que ela não apenas uma mortal.

E como se para provar exatamente o que ele estava dizendo, a garota parou de andar no momento em que seu nome deixou os labios de Morpheus. Ela girou o corpo para o lado contrário ao que ele estava, como se procurasse por quem a chamava. Então ela se virou para onde ele estava, seus olhos castanhos claros pousaram imediatamente sobre ele e algo o fez estremecer.. ele, Morpheus, Senhor dos sonhos e dos pesadelos, O Sonho dos Perpétuos estava estremecendo diante do olhar de uma mortal.. que não era tão mortal quanto aparentava.

O rosto feminno transbordava incerteza e um quê de que seria possivelmente vergonha. Morpheus a observou ainda parado bem ali. A ruiva piscou, varias vezes como se tentasse assimilar que ele estava mesmo parado ali.

Um raio cortou o ceu bem proximo aonde eles estavam.
A garota olhou em direção ao lampejo e Morpheus desapareceu.

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Quando Alora voltou a olhar para a direção do homem descobriu que ele não estava mais ali, o rosto da menina se distorceu em confusão.

— Mas que droga.. — ela murmurou, procurando ao redor por qualquer sinal dele, não que soubesse exatamente o que ia dizer a ele.. "obrigada" talvez?

Por não deixa-la estabacar-se no chão quando desmaiou? Por pegar o livro para ela? Bom, tecnicamente ela ja havia agradecido por isso.

Mas ele nunca esteve ali? Ela estava delirando, alucinando? Definitivamente não estava sonhando.. os labios dela cortaram num sorriso ironico, fazer piada com seus problemas era sempre uma boa opção.

— Talvez seja melhor que ele não estivesse ali.. assim evito passar outra vergonha.. seria a terceira vez so com esse cara.. — murmurou para si mesma, voltando a andar em direção ao seu quarto — E voce nem sabe o nome dele, Alora.

De uma forma objetiva e racional ele poderia ser de um doutorando de exatas, visto que ele estava na recepçao de matematica e aparentemente tinha pessimas habilidades sociais como a maioria dos estudantes de exatas, há um esquisitão predador.. a linha era muito fina com homens.. mas de um jeito estranho Alora não se sentia ameaçada pelo homem.. embora, também não soubesse se o que ele lhe causava era exatamente normal.

No caminho para a escadaria que levava aos dormitórios Alora quase caiu ao se assustar com uma pequena sombra saltando de um lado para o outro, até notar que se tratava de um gato. Um gato preto que estava muito bem cuidado para ser de rua.

— Ah olá pequeno.. — ela o cumprimentou quando ele veio para perto dela cheirando seus arredores — Voce ta perdido? — Alora se abaixou acariciando um ponto sensível em seu queixo e pescoço, o felino começõu a ronronar imediatamente. — Eu tenho leite no frigobar do quarto se voce quiser um pouquinho.

Mais ronronar, Alora sorriu afetuada pelo felino e quando se levantou ele a seguiu.

— Olhe você não fica assim comigo porque eu me apego rápido. — disse para o gato que devolveu sua fala com um miado despreucupado. — Foi o que eu pensei. — disse ela como se entendesse tudo.

Quatro andares para cima, o gato ainda acompanhava seus passos, querendo realmente o leite. Estava tarde e quando ela abriu a porta do dormitorio Sierra ja estava embrulhada nos cobertores dormindo.

— humpf.. é de dar inveja. — sussurou ela, abrindo o frigobar e pegando a caixa de leite que estava ja acabando.

Alora saiu novamente deixando a porta do quarto encostada e se abaixou para servir o leite para o felino, que tomou com tanto gosto que Alora precisou colocar tudo para ele.

— Olha.. se você voltar aqui vou acabar te adotando e te dando um nome brega. — confidenciou ela e apos varios minutos de conversa, carinho e brincadeiras que resultou em uma leve mordida em sua mão, ate mesmo o gato se cansou e subiu em um dos parapeitos e desapareceu pelo telhado do predio ao lado — Até mais blackie.. — Alora sorriu para si mesma — Falei que era um nome brega..

E então ela mesma entrou no quarto, trancando a porta atrás de si. Apos um banho quente ela se jogou na cama já de pijamas e esperou o sono vir.. uma atividade que como já estabelicido antes, demorava muito para ela..

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AUTORA FALANDO
Dreamless tá de voltaaaaaa!!
Gente senti tanta falta de escrever essa história que meu Deus! Ficar sem teclado é o fim pra mim!
Mas agora que estou cem por cento de volta, gostaria de avisar que as postagem serão quinzenais já que estou com muitos projetos ao mesmo tempo.
Queria também agradecer a quem vem votando e comentando vocês tem me mantendo muito mais animada e ansiosa pra escrever! Muito obrigada!
Esse foi o capítulo da semana, espero que gostem, desejo a todos uma boa semana.. e até o próximo capítulo!
— 𝕳𝖊𝖑𝖑
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Próximo: Capitulo VIII