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chapter zero: the game of chess between a lion and a snake

00.  ( a partida de xadrez
entre o leão e a cobra.    )

Os estudantes da escola de bruxaria não sabiam com todos os detalhes e certeza de como a rivalidade entre a sonserina Iris Rosier e o grifinório Remus Lupin havia começado. Eles apenas sabiam que na primeira semana deles no castelo bruxo ambos já se odiavam e competiam entre si. Alguns diziam que os dois haviam se tornado amigos, mas suas ambições e objetivos haviam estragado o começo da amizade. Porém, ninguém sabia se aquilo era verdade ou não, a única coisa que sabiam é que ambos eram rivais e com o passar do tempo e dos anos escolares, tudo piorou. 

Era quase nove horas, e apesar de estar no final do corredor que a levaria para a entrada do Salão Comunal da Grifinória, a jovem Íris já era capaz de escutar a música que tocava no espaço. Quanto mais se aproximava do quadro, que era usado como porta, mais a Rosier conseguia distinguir melhor a melodia e a letra da canção: You Shook Me, uma música lançada há aproximadamente nove anos atrás, e pertencente a uma banda, Led Zeppelin, e que, por mais que fosse trouxa, ou seja, de seres não mágicos, estava na lista de músicas favoritas da jovem.

Seus quadris balançavam suavemente enquanto caminhava, e Íris repetia a melodia com uma automática variação de intensidade vocal. Ela só percebeu que se encontrava de frente para a porta de entrada do Salão Comunal da casa que retinha as cores vermelho e dourado como paleta quando Emmeline, sua melhor amiga, que tinha os braços entrelaçados com os seus, separou-os para bater no quadro que, estranhamente se encontrava sem a figura principal da pintura.

A música não cessou por completo seu volume, mas diminui-o rapidamente, e a passagem foi aberta. Do outro lado, Alice Fortescue, uma garota da Lufa-Lufa e amiga de longa data de Íris a puxou para um abraço, forçando-a pela entrada de moldura de madeira.

Tendo conhecimento do desconforto de Íris Rosier em ser tocada repentinamente, Alice se afastou com pressa, pedindo desculpas e dando uma visão clara do espaço, das pessoas presentes ali, e permitindo também que os dois outros alunos que a acompanhavam entrassem.

Por mais uma vez, Emmeline parou ao lado de sua amiga, mexendo nos fios quase platinados e atraindo mais olhares para si. Daniel, passou enfim pela moldura quase tropeçando no último degrau, contudo se recuperou rapidamente e, ajeitando seu sobretudo, encontrou lugar ao lado direito de Íris. Todos os quatro continham expressões sérias em seus rostos; e apesar de boba, a rixa entre grifinórios e sonserinos - apesar de Emmeline ser uma moça da Lufa-Lufa! - já durava há tempos, e eles acabavam de entrar no que poderia se chamar de território inimigo; uma expressão antiga tinha a capacidade de definir onde eles estavam: na cova dos leões. Todavia, não estavam sozinhos, como demonstravam os rostos familiares de Snape, Black, Mulciber e diversos outros já presentes no meio da multidão.

Remus, que antes estava sentado de forma desleixada no sofá com um cigarro entre seus dedos, agora havia se levantado e permanecido em uma postura quase perfeita ao lado de Peter Pettigrew, perto da mesa de centro do Salão Comunal, que fora transformada em um suporte de apoio para um tabuleiro de xadrez bruxo, o qual seria utilizado na partida mais esperada daquele início de ano letivo.

Analisando os recém-chegados, mais especificamente sua adversária da noite, Remus pôde perceber que a expressão séria que Íris continha em seu rosto não passava de uma fachada. As janelas da alma da moça, seus belos e eletrizantes olhos azuis - os quais, naquela luz amarelada, pareciam tornar-se cinzas - entregavam que ela estava animada com a cena de pessoas conversando, dançando e, em voz baixa, fazendo apostas em quem seria o vencedor da noite. Após estudá-los por mais alguns segundos, Lupin também descobriu a ansiedade que a sonserina carregava consigo, consequência da partida que, dali alguns minutos, tomaria início.

─ Você está atrasada, Rosier. ─ Remus observou. Em resposta, tudo o que a jovem fez foi revirar os olhos. ─ Achei que estava com medo da derrota e decidira não vir. ─ ele continuou a provocar.

Desta vez, Íris riu, balançando levemente a cabeça.

─ Para você? ─ questionou, retribuindo seu olhar desafiador. ─ Eu acredito que não. – se aproximou de onde o jovem estava.

Feitos os tradicionais cumprimentos iniciais, a dupla sentou-se nas cadeiras, encarando um ao outro. Ao mesmo tempo em que Remus apagava seu cigarro, a música de fundo teve o volume abaixado por completo e Peter Pettigrew puxou uma poltrona para perto dos competidores, sua varinha sendo utilizada como um improvisado microfone.

─ Boa noite, boa noite! ─ um couro de "boa noite" animado soou pelo espaço em resposta a ele. ─ Hoje temos um dos jogos mais esperados por todos vocês: Remus Lupin contra Íris Rosier pela primeira vez em sete anos! Estarei narrando esta partida... E lembrem-se que, quem ganhar esta partida, competirá com o vencedor do jogo de amanhã na final, assim que retornarmos do Natal.

Emmeline postou-se atrás de Íris, enquanto, do lado oposto, Sirius Black tomava o lado de Remus. Peter tornou a falar.

─ Assim que quiser, pode iniciar o relógio de seu adversário. ─ o rapaz informou à Íris. A sonserina esperou por exatos cinco segundos, e apertou o botão; todo o Salão focou no tabuleiro.

─ Peão para rei quatro. ─ Lupin mandou. Automaticamente, a peça se mexeu para o espaço informado. Apesar de anos convivendo com jogos do tipo, Remus nunca deixava de se impressionar com a precisão que os pequenos itens tinham.

As vozes das pessoas de fora diminuíam gradativamente, Íris agora focava apenas no jogo; e para quem via de fora, os comandos dos adversários não começavam a passar de sussurros enquanto Pettigrew os narrava.

─ Rosier responde com uma Defesa Siciliana para esta abertura. É a abertura mais comum para as peças brancas no jogo de xadrez, seja ele bruxo ou trouxa. - diz Peter. - Em uma tentativa de abrir um terreno novo, Rosier move o peão para bisbo da rainha quatro; isto, contudo, não lhe dará a vantagem de seu vasto conhecimento. Lupin agora trouxe seu cavalo do rei para bispo três, e com isso, numa jogada óbvia, Rosier traz o dela para bispo da rainha três, protegendo seu peão. Ah... Lupin agora moveu seu bispo para cavalo cinco, isso indica que jogará a Siciliana Variante Fechada, não a Clássica! Merlin! Rosier lançou a Variante Rossolimo... Abertura pouco comum. Sim, sim, após este movimento de Lupin, Rosier agora empurra seu peão para a torre três, atacando o bispo de Lupin.

Uma mão em seu ombro a tira de seu transe. Rapidamente, Íris olha para trás de si e nota que Emmeline não está mais ali, e em seu lugar encontra-se Daniel. Seu melhor amigo indica, discretamente, para as pontas de seus cabelos loiros que começavam a tornar-se vermelhos; sinal claro de que ela estava perdendo seu controle. E como a Rosier é uma metamorfomaga, uma bruxa ou bruxo com a capacidade de mudar a sua aparência física à vontade, em vez de exigir a Poção Polissuco ou um feitiço como o resto da população bruxa, em segredo, é claro, a jovem não podia controlar o que sentia e nem suas  transformações.

E perder o controle ali, com tantas pessoas e num lugar com seu inimigo, estava fora de questão.

Remus sobe seu olhar assim que possível e observa a cena, todavia, não repara por completo na leve mudança de coloração nos cabelos de Íris, mas sim na mão em seu ombro. Uma sensação estranha percorre por todo seu corpo; ele não sabe o que é, mas a afasta com pressa: era sua vez de fazer um movimento.

─ Lupin faz o Roque, ─ a voz de Peter volta a ecoar em seus ouvidos. ─ Rosier agora tem que decidir se abre o jogo... Ou o mantém fechado. Oh! Em um lance arriscado, Remus está voltando sua rainha.

Íris respira fundo com o acontecimento e analisa suas possibilidades; o tempo agora passa com pressa. Seus olhos estão marejados e ela logo afasta as lágrimas que viriam. Não tem o que fazer. De maneira antiga, seus finos dedos percorrem o tabuleiro, pairando sob a peça desejada. Seu rei cai com um baque no tabuleiro, e as peças se espalham por toda a plataforma.

Peter anuncia o final da partida: Íris Rosier acaba de entregar o jogo. Um sorriso estampa a face de Remus; a vitória é sua.

Sem delongas, a sonserina se levanta da cadeira, não esperando ficar para ver o que viria a seguir - os grifinórios comemorando. Daniel, um pouco desnorteado com a derrota de sua amiga, se vira para ir atrás dela, mas não antes de pegar duas garrafas de Whisky de Fogo que estavam na mesa de bebidas e cruzar olhares com Remus Lupin. Ele não pode evitar que um cumprimento sarcástico escapa de seus lábios, mas Remus apenas acena com a cabeça, não deixando com que seu sorriso falhasse.

─ Ei! ─ alguém o chama antes que ele possa sair do local. ─ Eu vou ficar mais um pouco, tudo bem? Emmeline deve estar por aí, mas logo iremos para o Salão. ─ Andrew Burke, um rapaz mais novo, também da Sonserina, e amigo da dupla, principalmente de Daniel, avisa. Pucey concorda; com um toque de mãos pré ensaiado, ambos se despedem e se viram para diferentes lados.

Já no corredor, Íris andava de um lado para o outro e, quando avista o rapaz dos cabelos loiros, não demora a falar.

─ Eu não esperava. Ninguém realmente joga aquilo, sabe? ─ questiona, mas a dúvida parece ser mais para si mesma.

Em sua família, a perfeição em tudo era mais que obrigatório, era essencial para um membro Rosier. Perder era algo que os familiares de Íris abominavam, e que, consequentemente, a garota fora criada com os mesmos ideais.

Daniel concorda, a puxando pelos ombros e iniciando uma caminhada sem ritmo definido.

─ Vamos... ─ diz ele em voz baixa. ─ Você precisa de uma bebida; e sair desse lugar.

O comentário entra e sai com a mesma velocidade, fazendo com que a garota retome a fala após tomar uma das garrafas da mão de Daniel e bebendo alguns goles.

─ Me deixou sem reação, aquele movimento... Me enganou por completo. ─ ela suspira. ─ Bem como ele sabia que aconteceria.

Se fosse para ser sincero, Daniel Pucey entendia um total de zero coisas de xadrez, mas deixou Íris falar, notando o desapontamento consigo mesma em seu tom de voz. Sabia que naqueles momentos, o melhor era deixar a jovem desabafar e soltar o que sentia.

─ A partir daí, o jogo foi como uma conclusão precipitada. - diz tocando seus cabelos, num gesto de nervoso. - Eu não tinha como me livrar da sensação de que já tinha perdido. Foi como nos livros, onde você sabe o resultado, mas joga mesmo assim, só para ver como acontece. - suspirou. - Senti que estava de volta em minha sala, jogando com papai.

Um suspiro de frustação saiu dos lábios de Íris antes que ela pudesse processar. A temperatura começava a cair, indicando que eles estavam próximos ao Salão Comunal da Sonserina.

─ E, sério, Dan: cada lance dele foi tão... Óbvio, sem imaginação e, quase burocrático! Fiquei praticamente o tempo todo encarando-o, e ele parecia não carregar expressão alguma de dúvida. Nenhuma fraqueza. ─ ela finalizou.

Daniel já falava a senha necessária e adentrava o Salão, puxando-a consigo ao notar o silêncio.

─ Então, ─ ele iniciou, jogando-se no sofá de couro próximo a lareira. ─ o que você vai fazer agora?

Íris não precisou pensar muito na resposta e, deixando a garrafa de bebida no topo da estrutura de pedra da lareira; determinação aparecia mais uma vez em sua face.

─ Treinarei. ─ Rosier deu de ombros. Pucey não comprou a resposta e suas sobrancelhas levantaram-se em sinal de questionamento. A jovem parada em sua frente esboçou um mínimo sorriso. ─ Superarei Remus Lupin em todas as coisas que for possível. Xadrez foi a primeira, e última, vez que perdi para ele.

prólogo escrito pela @rewmuslupin, mas com algumas modificações e adições feitas por mim! Espero que tenham gostado, ate mais!

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