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036 - Mina, Jisung e suas duas crianças

ESTÁ DEMORANDO UM POUCO PARA eu me adaptar com a mudança. Mina vem ajudando muito nessa adaptação, é que é apenas estranho não estar na casa antiga. Aqui é completamente silencioso, não ouço nem mesmo o som das árvores balançando no quintal. Afinal, moro em apartamento agora, num andar alto.

Às vezes eu esqueço a toalha molhada em cima da cama e brigo comigo mesma por isso, teve também uma vez que esqueci de fechar o pacote de salgadinhos que não consegui comer todo e, no outro dia, ele amanheceu murcho e com o gosto bem ruim. São nos detalhes que percebo o quão desleixada sou e o quão difícil é morar comigo. Mas há o seu lado bom. Errando, aprendo a melhorar, vou cada vez mais deixando essa parte preguiçosa e relaxada, de lado.

Eu me sinto exausta depois do período de mudança, tenho dormido tarde e acordado mais tarde ainda. Comecei também a trabalhar, é um dos motivos. Mas o que importa mesmo é que é sábado. O que deixo de mencionar é que, a fim de regular o sono, tive a brilhante ideia de passar a noite de sexta em claro e esqueci completamente de que hoje iremos todos acampar.

Sinto que vou dormir antes de assarem os marshmallows.

Yeosang passa aqui por casa, então vamos os três — incluindo Mina — juntos para o camping. Na verdade, não sei se podemos chamar isso de acampamento, já que não tem barracas. No fim das contas, os preguiçosos dos meus amigos e eu decidimos que um chalé é a melhor opção. Então cá estamos, em um chalé aconchegante próximo das montanhas, não em barracas de procedência duvidosa, no meio do mato, sendo picados por insetos e aos perigos da selva. Sem emoção.

Somos os últimos a chegar. Todos já estão por aqui, incluindo o Know. Eu pensei que ele pudesse não vir, visto que, depois que nós dois brigamos, ele não saiu mais conosco. Mina me contou que ele houvera confirmado presença, mas, ainda assim, eu tive dúvidas. É bom vê-lo aqui, de qualquer forma.

Os quartos já estavam divididos, então não tivemos outra opção a não ser concordar. Logo após, descubro que Hyunjin e Jeongin saíram para procurar lenha para fazer uma fogueira, Mina, Jisung e Yeosang vão ao carro do Kang, para pegar as bebidas, marshmallows e alguns salgadinhos para quem não gosta. Ouço até cochichos do lado de fora, vêm de Felix e Minho, conversando nos banquinhos ao redor de onde será acesa a fogueira. Eu fico dentro de casa, onde é quentinho.

Quando quase apago de sono, vou até o banheiro a fim de lavar o rosto para despertar, mas não surte tanto efeito assim. Estou morta de sono, mais que isso, em um estado que pode ser considerado como embriaguês.

Ao sair para fora e ser pega pelo vento gelado, eu me encolho dentro do meu casaco e tremo quase congelando. Não costumo ser tão sensível ao frio, mas o inverno chegou forte no hemisfério norte.

— Yumin, vem 'pra cá, a gente já vai assar os marshmallows! — Mina me chama.

Dou alguns tapinhas no meu rosto antes de ir até eles, preciso despertar.

Sento entre Mina e Jisung. Eu encaro os meus pés arrastando-se pelo chão, desenhando um coração na terra com as botas. Quando finalmente ergo a cabeça, dou de cara com Lee Know. Lembro que quando fui lavar o rosto o Lee estava sentado com Felix, mas agora ele ocupa um banco diferente, bem ao lado de Hyunjin e Yeosang.

Lino me encara de volta sem desviar a atenção dos meus olhos. Sua expressão não mostra raiva e chateação, ele parece apenas saudoso. Seu olhar ainda tem aquela mesma doçura de antes.

Só agora, com o rosto lavado e melhor acordada, eu consigo o enxergar com clareza. Não percebi antes, mas ele pintou o cabelo novamente. Seus fios agora têm um tom de castanho claro, puxado para o loiro, ao qual combina perfeitamente com ele. Não existe nenhuma outra palavra para o Lee que não seja deslumbrante. É bonito, uma das suas cores de cabelo que lhe cai melhor, não que em algum momento ele tivera uma fase ruim.

— Yuyu, você quer um? — Shin Mina me oferece um dos espetinhos de marshmallow.

— Claro. — pego o palito, parando assim de encarar o Lee.

Eu bocejo. Depois estendendo o espetinho com o doce branquinho semelhante às nuvens, para mais perto da fogueira já acesa e o giro para que asse por completo.

Pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo, eu deito a bochecha esquerda na mão livre e apoio o cotovelo na minha coxa, onde fico observando o doce branquinho obter uma coloração dourada.

— O que aconteceu? — Jisung me pergunta, com as bochechas redondinhas, cheias de doce. — Por que essa carinha?

— Eu estou com sono. — respondo.

       Não é somente o sono, há chateação também. Minho e eu estamos perto, mas não trocamos nenhuma palavra. Sei também que não deveria estar reclamando disso, porquê assim como ele, eu não fiz o mínimo de esforço para fazer as pazes.

       — Eu passei muito tempo longe, mas sei que essa expressão não é de sono nem aqui nem no Canadá. — diz Han, deixando o espetinho vazio de lado. — Problemas amorosos. Acertei? — ele supõe. Sim, existem certos problemas amorosos me atormentando, mas não estou pensando neles agora. — Com qual dos dois Lee?

       — O meu problema é com Minho, mas não tem nada a ver com problemas amorosos. — eu explico. — Bom, não entre eu e ele.

       — Isso ainda é sobre aquele dia em que nós comemos pizza? — Jisung recorda. Eu confirmo com um balançar de cabeça. — Achei que vocês dois já tinham se resolvido e que a briga agora já seria por outro motivo.

       — Ainda não nos resolvemos da primeira. Nós nem costumávamos brigar antes.

       — Você já tentou conversar com ele? — ele questiona. Eu não respondo, mas ele nem precisa de uma resposta minha para constatar o óbvio. — Por que não?

       — Foi ele quem surtou.

       — Vocês dois parecem duas crianças. — Sung reclama, negando com a cabeça. — Mas tá tudo bem, faz parte da vida. Se eu te disser o que você precisa fazer, isso vai tirar a sua experiência, acho que você precisa desse aprendizado.

       — Que experiência nada agradável.

       — Boa ou ruim, uma experiência é uma experiência. — ele constata. — Boa-sorte se resolver tentar hoje. — ele deseja.

       — Valeu. — eu agradeço, ainda sem muitas esperanças de que haja uma comunicação hoje.

       — Para de ser idiota, Kang Yumin. — Mina parte para uma abordagem um pouco mais... agressiva. — Está na cara de vocês dois que não gostam nem um pouco do que está acontecendo agora e querem reatar essa amizade, que eu me arrependo de ter feito acontecer, mas ficam igual dois bobões adiando a conversa. Se ele não tomar uma atitude, por que você não faz isso? Por que importa quem começou essa merda? Vocês vão continuar assim para sempre, se nenhum dos dois tomar vergonha na cara e acabar com essa briguinha infantil. — ela fica de saco cheio, já os marshmallows, de saco seco, do tanto que ela comeu.

       Eu fico calada, apenas absorvendo tudo.

      De frente para mim, mas ainda numa distância razoável, Minho não parece mais tão chateado. Será que é uma boa hora para tomar coragem e ir até lá? Talvez sim, a melhor opção seja conversar com ele neste momento, enquanto me resta um pouco de sobriedade e controle do meu corpo e pensamentos. Mas, por outro lado, estamos todos aqui, não sei se quero falar com ele com todo mundo por perto, tenho medo de que possamos voltar a discutir e gerar um clima ainda mais pesado no grupo.

       Fico um pouco mais no mesmo lugar, tento decidir o que fazer. Olhando em volta, todos parecem estar muito entretidos uns com os outros para ligarem para a nossa conversa, a não ser que comecemos uma discussão. O que eu não pretendo fazer, mas sim dar um fim nessa palhaçada.

       — Eu já volto. — digo, me levantando e tomando coragem antes que mude de ideia.

      Parecia ser o momento perfeito. Jeongin e Hyunjin deram mais uma desculpa esfarrapada para escaparem. Sem chamar muita atenção, dou a volta na fogueira e me sento ao lado de Minho. Ele está sozinho no banco amplo que imita um tronco de árvore em horizontal, com um dos espetos a esquentar na fogueira.

       Fico ao seu lado, mas ele não diz nada, sequer vira o rosto para me olhar ou pigarreia. Lino fica calado, apenas continua o que fazia.

       O silêncio me mata, não saber o que ele pensa me faz criar uma infinidade de teorias e paranóias infundadas. Ele ainda está chateado? Ele quer conversar ou ficar perto de mim? Ele está aqui hoje. Devo interpretar isso como um sinal? Estas são as dúvidas mais frequentes.

       Ele tira o seu docinho branco, agora escurecido, da fogueira, assopra e dá uma mordida. Lee se vê despreocupado, apenas relaxando. É quase como se eu nem estivesse aqui.

       — O que foi? — Know pergunta, quando eu não digo nada. — Por que é que você está me olhando assim? — Minho não soa rude, ainda que "o que foi?" não seja uma das melhores maneiras de se iniciar uma conversa casual e amigável.

       — Nada não. — desisto, por medo. — A temperatura da fogueira deste lado é melhor. — arranjo uma desculpa qualquer. Hyunin vibes.

       Esquento um docinho também.

       — Pff... você está parecendo um pinguim. — ele zomba de mim, toda agasalhada. Lino tosta um pouco mais o seu doce e come.

       O paladar do meu amigo é um pouco estranho. Sempre que comemos carne, ele prefere os pedaços que ficam mais tostados. Se é com o marshmallow, é igual. Até quando fazemos arroz frito com kimchi ele pede que deixe o dele por mais tempo no fogo, para o arroz criar uma crostinha, como quando está grudando, prestes a queimar. Tem também as vezes em que ele faz sanduíche queijo-quente, todas as vezes em que ele sempre deixa dar "uma douradinha" no pão, como diz. Eu nunca vou conseguir entender o seu paladar.

       — Gostei do seu cabelo. — elogio, ignorando o comentário sobre o pinguim.

       O elogiar é a maneira ideal de se iniciar uma conversa com Lee Minho, o seu lado narcisista sempre fala mais alto. Por mais que ele estivesse chateado, o que não acho mais que esteja agora, ele sempre vai esquecer tudo para aceitar o elogio e sorrir.

       — Obrigado. Eu tive que descolorir de novo para tirar o vermelho. — ele diz, sorrindo, o que eu já sabia que faria. — E só para você saber... eu posso ficar careca.

       — Careca!? Eu odeio homem careca! — faço uma imitação bem meia-boca do programa que nós dois amamos assistir juntos.

       Know ri. Não aquele riso nasalado, que deixa só um arzinho sair, o que damos quando algo não tem graça e o faz apenas para não constranger a outra pessoa, ele ri com vontade.

       Aquele era o nosso episódio favorito do programa — que cá entre nós, todos nós sabemos que era armado. Minho e eu sempre amamos a energia caótica dele e relembrar sempre nos faz rir muito. O tal episódio é tão bom quanto os que uma mulher disse que se prostituía para comer cheeseburger e o que outra disse frequentar uma obra para comer tijolo.

       — Esquisita. — Lee me diz, retomando o ar.

       — Esquisito é você! — o empurro com o meu ombro.

       Está bem, nós dois somos esquisitos, principalmente se levado em consideração o nosso humor totalmente quebrado.

       Eu sorrio, feliz por conversar com o meu amigo outra vez, até sentir um cheirinho bem estranho. Por conseguinte, olho para baixo. É neste momento que percebo o meu marshmallow queimar. Mas que droga!

       — Toma, está do jeitinho que você gosta. — estendo o espeto para ele.

       — Engraçadinha. — Lee Know faz uma careta. — Pode jogar no fogo que esse aí já virou carvão.

       Ele tem razão, não tem mais uma parte branca no doce de fogueira. Ele realmente queimou e eu não sei como não percebi antes. Jogo o meu carvão de marshmallow fora e continuo onde estou. Resolvo não pegar outro porque acabarei o deixando queimar também.

       — Você ainda está irritado comigo? — pergunto o que por muito tempo quis saber.

       — Não. — ele suspira. — Nós podemos deixar isso para lá, esquecer e voltar de onde paramos?

       — Eu também quero deixar essa história para lá. Mas, por mais que eu tente ignorar, eu preciso saber. Por que você ficou tão irritado?

       Minho respira fundo, deixando o ar sair da sua boca. Sua respiração forma uma névoa na frente dos seus lábios, devido ao frio. Lee deixa seu espeto vazio de lado e estrala os dedos da mão esquerda com à direita, depois os da mão direita com a esquerda. Ele sempre faz isso quando fica nervoso. Ora me assusta, ora irrita.

       — Eu gosto muito de você, Yumin. — ele se abre comigo. — Você é pessoa mais próxima que eu tenho no mundo, nós sempre contamos um com o outro e, de alguma forma, eu me sinto na obrigação de te proteger. — confessa, baixinho. — Depois de tudo o que eu ouvi sobre o passado de vocês dois, fiquei com medo de ele te machucar outra vez. Eu sou um idiota, devia ter te falado isso, mas como deu para perceber, sou péssimo em expressar os meus sentimentos. Eu acho que só estava com... — ele luta contra a palavra. — Ciúmes.

       Me deixa mais tranquila entender os seus motivos, mas, ao mesmo tempo, sinto esquisita.

       — É atencioso da sua parte querer me proteger, mas eu sou uma mulher adulta. — embora o motivo da nossa briga seja bem infantil. — Eu não quero ser sua protegida, eu quero ser a sua amiga esquisita que faz besteira quase sempre. Você não vai conseguir evitar que eu me machuque, eu não vou, acontece. Mas eu nunca disse que tomaria uma providência sobre ele. — refiro-me ao outro Lee. — Ele precisa de espaço e eu de tempo. E, mesmo que por algum acaso do destino eu fizesse algo a respeito, estou no meu direito de ir atrás do que quero, mesmo que acabe me ferindo.

       — Eu sei, mas o meu coração não deixou de sentir medo. Eu também não consegui deixar de me sentir egoísta, estar perto dele te deixava feliz. Felix sempre foi o seu sol, mas Mercúrio é cinza por um motivo, ele fica tão perto do sol que acabou se queimando. — ele respira fundo. — Eu só quis te ver bem, mas estraguei tudo.

— Também tenho culpa nisso. — eu digo. — Ouvir você falar daquele modo me machucou, eu tentei me defender, mas vejo que exagerei. — eu confesso. — Mas não quero mais pensar ou falar sobre isso, tudo o que eu quero é deixar esse assunto no passado e seguir em frente.

— Você está certa. — ele diz. — Então nós somos amigos de novo?

— Foi só uma briga, nós não rompemos a nossa amizade. — eu argumento. — Não vai conseguir se livrar de mim assim tão fácil.

— Eu espero que não. — Minho deita a cabeça sobre o meu ombro. — Senti sua falta, pinguim. — ele diz.

Dou risada com o apelido que ganho, mas talvez Lino tenha razão, talvez eu seja como os pinguins, com um par para a vida toda. Porque não importa o quanto eu pense sobre ou tente evitar, sinto que o que senti por Felix se repete até hoje e continuará tendo efeitos futuros.

Talvez toda barra pesada que suportamos tenha algum propósito, é possível tirar algo de bom de tudo aquilo, pode ser que, não sei, seja apenas uma questão de tempo para estarmos juntos outra vez. Ou o mais provável é que eu esteja sendo ingenuamente otimista, o nosso destino pode ser apenas continuar na amizade. Sendo sincera, conseguirei conviver com isso, porque o ter ao meu lado como um amigo é melhor do que não o ter de jeito nenhum.

Minho disse que Felix é o sol para mim, mas eu discordo. Na verdade, Yongbok é a minha lua. Ele sempre brilha para mim, não importa o quão sombrias sejam as minhas noites, Lee faz a terra ser um lugar habitável. Alem disso, a lua está sempre linda. Porque ele é assim e eu o amo.

— Você 'tá com tanto frio que ficou vermelha. — Minho diz, chamando minha atenção. — Está igualzinho à um moranguinho.

— Eu não sou um morango. — rapidamente eu nego. — Eles são, na maioria da vezes, azedos.

— Eles são sim, igual você. — ele me provoca. — Mas são os meus favoritos, assim como você.

— Boboca. — eu reclamo e o empurro para longe de mim.

— Sim, eu mas sou o seu boboca. — ele diz, voltando a apoiar a cabeça no meu ombro. — Me prometa que nunca mais vai me deixar.

— Não prometo nada. — dou de ombros, fazendo sua cabeça balançar.

— Kang Yumin!

— Está bem, está bem. — dou risada da sua expressão de falsa raiva. — Quem é o morango agora? — eu o provoco.

      Pelo resto da noite, o clima permanece bom.

       Hyunjin e Jeongin voltam um tempo depois, carregando um violão que não precisa mesmo de duas pessoas para carregarem. Quando percebo, Felix já tem deslizado pelo banco até aqui e fica ao meu lado. Fico entre os Lee.

       Yang entrega o violão para Jisung, ele passa a tocar uma batida conhecida. É assim que se inicia uma roda musical ao redor da fogueira, cantamos juntos nas músicas conhecidas, nos esquentamos na fogueira e desfrutamos da companhia uns dos outros. Hora é Jisung quem lidera, em seguida o Jeongin, ou Hyunjin. Quando uma música acaba, outra se inicia.

      Surpreendo-me positivamente quando Felix junta-se a nós em uma das canções, deixando sua linda voz à mostra. Sempre fui apaixonada pela sua voz, não é novidade, mas agora adiciono mais um item na lista, seu canto. Ao som da melodia, o meu dia se torna tão agradável o quanto uma xícara de chocolate quente em um dia chuvoso.

       — Por que você está me olhando assim? — Lix questiona, risonho, quando o observo.

       — Eu só... — não tenho palavras. — Não sei. Quer dizer, sei que é um homem de palavra.

       — Sim, eu sou. Mas não entendi.

       — Você cumpriu tudo o que me prometeu. — eu tento o recordar. — Você me ajudou com o meu inglês, com o taekwondo... e agora eu te ouvi cantar, como você disse que faria.

       — Você ainda lembra disso? — ele ri, envergonhado.

       — Tá brincando? Eu jamais me esquecerei daqueles dias. — suspiro ao lembrar. — Obrigada, por todos os nossos dias. Aquela época significou muito para mim, foi bom, em parte porquê você estava lá.

— Eu posso te confessar uma coisa? — ele questiona, eu concordo. — Aqueles dias foram os melhores da minha vida, eu nunca fui tão feliz.

— Daqui para frente, espero que possamos ser tão felizes quanto fomos no passado.

Nenhum de nós diz mais nada, apenas nos encaramos com um sorriso contente. Eu enlaço meus braços nos dos meus amigos, um para cada.

A noite vai passando e eu morrendo mais de sono. Sem que eu percebesse, já tinha deitado a cabeça no ombro de Felix e cochilado ali mesmo, ainda com o outro braço agarrado no de Minho. Antes que eu apagasse por completo, consigo dar uma boa olhada nos meus amigos todos ao redor da fogueira. Cantando, sorrindo, divertindo-se.

Eu me sinto feliz, de bem com o universo. Embora o cansaço, sinto-me tranquila, grata. Obrigada, queridos amigos, por fazerem cada momento da minha vida ainda mais especial.

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