❝ O Rei de Sete Além ❞
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A escuridão de sete Além, o céu escuro sendo iluminado por raios vermelhos e amarelos aves de bico grande fazendo ruídos insuportáveis. O chão tem rachaduras por todo lugar, moradias destruídas e monstros por dentro comendo oque restou de uma humanidade destruída. SlenderMan é arremessado por Crovus, uma criaturas de chifres semelhante a um cervo, com um corcunda manchas de sangue seco por toda sua forma distorcida pela dor e regeneração. Seus dedos do lado contrário da mão com unhas afundadas na cartilagens, a forma não possui boca muito menos nariz apenas olhos brancos e caídos no centro.
— Si ab initio rex fuissem, nullus procederet. — Tosse fraco, Crovus tem quatro pernas uma do lado quase grudadas ele corre rapidamente na direção do homem. — Esqueceram quem manda aqui afinal. — Com suas garras a forma salta em sua direção, sem dificuldade sua garra acerta na direção atravessando o pescoço com facilidade, o líquido dourado escorre pela extensão de seu punho. A forma ainda reage, SlenderMan de canto consegue ver outros se aproximando por curiosidade fazendo ruidos como uma batalha eles gritam pelo vencedor, a garra rapidamente agarra um dos chifres e outro também. Chutando sua cabeça em direção ao chão ele puxa com força arrancando metade de seu crânio junto ao chifre, limpando os resquícios de sangue dourado que estava em seu corpo.
O mundo não era assim Sete além um mundo paralelo, havia paz felicidade e hominix que se alimentavam da escuridão e tristeza só pra fazê-la desaparecer. Mas SlenderMan surgiu, ele queria poder, ele queria governar e ter o poder que ninguém tinha, queria que todos olhassem pra ele. Custe oque custar, Tenebris não achou uma idéia boa, eles discordaram, discutiram e entraram em uma briga. Um irmão queria a paz tudo como sempre foi, o outro queria reinar. E quando percebeu que ninguém estaria ao lado dele, sofreram as consequências, todos eles. Traidores.
Eles precisam de mim.
Ou é você quem precisa deles?
As criaturas se afastam do mesmo, olhando de canto de olho no momento em que ele cantarola e localiza o trono que o mesmo fez. Os olhos carmesim observam o lugar, a visão não é agradável mas ele gosta, assim todos ficaram de joelhos pra ele apenas esperando o dia em que ele mude o lugar novamente. Esperança que SlenderMan agora que reinava de algum modo trouxesse de volta a forma original e não os deixasse em sofrimento pela eternidade.
No momento ele teria que esperar até que Magnólia abrisse o portal mesmo sem ela saber, no lugar certo ele apareceria e assim mataria Tenebris sem dar pra trás. Eles apenas são irmãos, mas se ele não está com SlenderMan não está com ninguém. Assim que ele pensa.
Magnólia?
A mesma não parecia odia-lo totalmente,mas estava tentando o ignorar ao máximo e isso não funcionou, na outra noite ela já estava em seus braços pedindo implorando por seu prazer. O de cabelos pretos não achava que estava errado, ele precisava havia um motivo pra usar a mesma, mas ela era ignorante ao ponto de não entender os motivos dele. Tudo oque ele fez depois, comida, abrigo e carinho para ela apenas olhar o passado e não notar o quão sortuda ela era.
Mas o plano falhou miseravelmente. Maldito foi o mundo humano, a sensação em seu corpo vazio ao olhar pra ela os sorriso dela, o sarcasmo e seu jeito explosivo provocam um calor no fundo de sua forma destrutiva. Ele queria mais, queria tocar, abraçar e beijar. Queria manter apenas pra si não ligando para o egoismo, o coração dela batendo rápido e pensamentos que ele lê. Inquieto ao olhar para ela dormindo, ela linda e formosa angelical e indefesa em suas garras. Formigando sua mão e corpo quando os lábios e voz aveludada toca sua forma, a doce perturbação desconhecida de não estar no controle da situação, no controle de alguma emoção humana que teve diante daquela criatura negra e de olhos brilhantes em castanho. Maldita seja Magnólia March.
Linhas de veias surgiram do chão até o trono, um suspiro agradável terminou de se fazer quando sentir toda Sete além na ponta de seus dedos. Nenhum portal passaria sem que Slender voltasse aquele lugar, passando os dedos pelos lábios mirou nas criaturas que rastejam pra fora de seu alcance. Com medo, essa sensação de poder é bom.
Mas “bom” não era oque ele procurava, não era oque ele queria sentir no final. Ele quer outra coisa, outra sensação cheia e arrebatadora que consuma tudo em sua forma, mas isso não parece tão agradável quanto pensou. Seus dedos estalam em desconforto, essa sensação aumenta e com irritação ele arremessa as criaturas pra longe apenas com seus dois dedos sendo movidos. Olhar pra elas agora o irritava, irritava não estar e saber oque seu irmão faria.
PERRYSBURG RESIDÊNCIA DOS MARCH'S
A tarde de domingo não passou, seis horas todo se reuniram no grande jardim de Lori comendo e conversando animadamente. Servindo de churrasco e bebendo alguns refrigerantes e uma água gelada, crianças correndo e perguntando se poderiam tocar em Dalila e suas bochechas gigantes e olhos fofos. Jon dava risadas segurando na cintura de sua mulher ao lado de um banco, ouvindo seus amigos conversando e imitando crianças pois o assunto era sobre crianças e a dificuldade de cria-los.
Magnólia está no canto, com um hambúrguer preparado por seu pai e refrigerante mirando nas garotas mais velhas ou com uma idade quase igual a sua. Nenhuma delas parecia interessada em ter alguma conversa com March, isso a deixava aflita. Ela era tão estranha ao ponto de ninguém querer ao menos dar “ Oi” ?
Engolindo seco ela larga o hambúrguer pela metade, saindo da mesa ao olhar de Jon que pergunta o motivo de sua saída e ela apenas o tranquiliza que o motivo é cansaço. Não havia mentira melhor, ela não fazia parte daquilo, não mais. Aquele círculo de amizade e finais de semana divertidos já não fazia parte de sua vida, com tudo oque aconteceu ela não esperava que eles apenas a puxassem para o círculo. Atrás da casa estava vazia, não havia pessoas e a conversa e risada não era tão alta. Em uma distância razoável ela poderia ver toda a floresta de Perrysburg e montanhas que apenas continua as longas árvores e mato gigantesco.
O portão é pequeno e ela pode passar por cima com facilidade, ir com SlenderMan parecia mais fácil agora do que continuar ali sendo um pontinho verde em um lugar. A sensação de que todos eles não a querem ou menos ligam pra ela ali parece menos doloroso, a sensação de segurança que o mesmo passava era arriscado sempre com um tom provocativo, contudo, Slenderman nunca fez Magnólia se sentir que não era parte daquele lugar, que ele não queria ela ali. A situação parece sufocante com todos olhando pra você em um palco e jogando tomates, ela não quer passar por isso ao menos hoje.
— Foda-se. — Bufou colocando as palmas na madeira se erguendo, a perna desliza para o lado com facilidade mesmo que a ponta da madeira arraste pela pele coberta com um short comprido agora. Arde mas não é algo doloroso, não tem nenhum sangramento é apenas um arranhão superficial. Eu te odeio, mas é melhor estar com você do que sentir que ninguém te quer em sua própria casa.
— Magnólia? — a voz era curiosa tombando a cabeça pro em dúvida, March ergueu sua cabeça na direção da voz. Além estava cerca de quatro metros de distância observando a mesma confuso. — Oque você está fazendo?
— Além...? Oque v-voc...— A voz perdeu em um tom agudo de dor, sua outra perna se desequilibrou, com uma no chão e a outra pendurada no cercado Magnólia bateu com o rosto nas folhas secas. — Merda, meu queixo...— Com a palma se levantou sentada na terra, lentamente com dor deslizou o tornozelo pra fora das madeiras cor azul claro.
— Isso parece ser doloroso, doi? — Questionou com curiosidade ao vermelho em quantidade baixa que mancha seu rosto, isso é peculiar existe outra cor a não ser o sangue preto e dourado das criaturas fascinante. Curioso e um pouco assustador.
— Doi um pouco, mas. Oque você está fazendo aqui? — Questionou colocando o pano da camisa no queixo, um ferimento superficial mas doloroso queimando cada vez que pressiona.
— Estou procurando meu irmão. — Tirou as mãos do bolso, Além tinha uma estranha fascinação pelas mãos dele. Mexer e espremer seus dedos em punhos, cutucar e em segundos sorrir. Loucura? Sim, mas Magnólia estava acostumada com pessoas “ Diferentes” e era melhor ela andar com pessoas assim.
— Seu irmão é o tarzan, por que ele moraria em um lugar assim? — Questionou, havia animais no lugar assim como cobrar e macacos pequenos. Havia outros, como ursos, capiravaras, pássaros e até uma onça que um homem compartilhou em suas redes sociais.
— Ele gosta de estar isolado, ele não é muito agradável. — Soltou o ar, virando sua cabeça ela ainda poderia o som de uma música baixa e feliz. Ninguém notou sua falta? Por outro lado, ela não sentia nada dessas coisas em relação Além um homem que viu duas vezes.
— Justificação boa, seu irmão e você estão...? — Enrolou os dedos, o moreno negou e mirou em uma árvore qualquer.
— Ele não quer me ouvir, não importa ele apenas pensa nele.
— Isso é difícil, Além. Você tem onde dormir? — Questionou notando o incomodo repentino do mesmo, os bicolores fixam para a terra chutando uma pedrinha enterrada.
— Dormir? Não. — Confuso ele respondeu, mesmo que ele não soubesse oque significa muito das palavras ainda havia momentos em que as palavras teriam que ir ao latim em sua cabeça, assim seria mais fácil decifrar o idioma.
— Seu irmãos é um babaca, unff. — Soprou o ar, mantendo seu pés firme na terra ela marcha até o mesmo que ainda está parado. — Pode ficar na minha casa, oque você acha? — Perguntou com um sorriso gentil, ainda deveria perguntar a seus pais. Mas do jeito que eles eram bons, ajudariam Além com qualquer coisa. Em alguns aspectos essa bondade irritava Magnólia, poucas pessoas mereciam a bondade de Lori e Jon e outras abusavam de sua generosidade e hospitalidade.
— Não quero incomodar seus criadores. — Com timidez ele observa a casa, Além espreme as mãos no casaco virando a cabeça para o lado.
— Oh pare com isso, vamos. Todos nós nos conhecemos em Perrysburg, uma cidade pequena e um calor insuportável é isso que precisa saber. — Sorriu, Magnólia apontou na direção da casa em segundos abriu os braços ao falar da cidade. Sentando perto de uma árvore, o mesmo imita seus passos e atira suas costas contra o tronco sem nenhum ruído de dor.
— Você não parece muito feliz com eles.
— Não são eles, meus pais são maravilhosos. Só que eles tem muitos amigos, me sinto meio inquieta quando tem tantos deles na minha casa. — Mexeu seu cacho com uma feição simples, contudo ele podia ver que seu comentário de certa maneira mexia muito. — Sinto como se não fosse parte daquele lugar, ou que nenhum deles deseja minha presença ali. — Deu de ombros agarrando os joelhos.
— Isso parece ruim.
— Um pouco, não doi tanto agora. — Sorriu pequeno. — Sinto que nós somos parecidos Além.
— Se você se sente assim, por quê não diz aos seus criadores? — Interrogou.
— Meus pais estão muito felizes por me ter aqui, não quero preocupá-los com isso. — Concentrou seu olha no chão, abraçando seu joelho além tem as pernas separadas em posição de índio, ele passa a palma pela terra se refrescando com o vento. — Graças a SlenderMan nós passamos por muito coisa. — Comentou ríspida, notando a janela entre aberta do sótão.
— Quem é Slender?
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