Theme: Pedaço de merda, não nós toque

Number of words: 1158

Character 1: Mikasa Ackermann

Character 2: S/n S/s

Warnings: Conteúdo lgbt e sensível

  
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Narradora On:

     Ser mulher em um mundo tão corrompido é difícil, e eu diria, é perigoso ,você não tem certeza de que estará viva amanhã, afinal, esse mundo é assim, nojento e desrespeitoso.

Se você for Lgbt então ,isso só piora, se você luta pelo seus direitos, eles te olham torto e dizem que você é “mimizenta”, se você tem um belo corpo eles dizem que é gostosa, mesmo que não se sinta confortável com isso ,se você é gorda, dizem para fazer dieta, se é magra, dizem para comer, nós não somos respeitadas neste mundo imundo.

        Mas, para isso, há sempre uma forma de ensinar pessoas assim, a única forma, é a dor.

Se para ser respeitada terei que matar, então eu irei matar quantos precisarem, irei sujar minhas mãos de sangue quantas vezes for necessário, até que todos me respeitem, não vou parar.

        Aqueles caras nojentos da polícia militar ,olhando com malícia para as garotas do reconhecimento, que estavam calmas apenas conversando.

— gostosas ,não é? —o loiro questionou

— sim, sim. Quando a reunião terminar, vamos lá. —o moreno disse

— é claro. —respondeu

    Todos ali do reconhecimento já haviam percebido os olhares nojentos sob as garotas, principalmente sob S/n e Mikasa, aquele belo casal, elas estavam realmente incomodadas, mas por ora não poderiam fazer algo sobre isso, apenas esperar que a reunião terminasse e fossem para outro local.

            A reunião estava entediante, logo o casal de garotas deu as mãos por baixo da mesa, acariciando com carinho, S/n olhou brevemente para a namorada, sorrindo de modo singelo, assim Mikasa fez o mesmo.

— hum..todos dispensados —o homem ali falou

    Todos se levantaram, saindo do local, o reconhecimento estava todo junto, saindo calmamente daquela sala abafada onde estavam sendo assediados pelos policiais militares, pararam no outro cômodo ao lado.

      Dessa vez um cômodo aberto, todos conversavam calmos ali, no entanto, S/n e Mikasa iriam para outro local, um local mais reservado para conversar, elas só não esperavam que estivessem sendo seguidas por dois homens nojentos.

— Hey, nós vamos ali fora, voltamos logo —S/n disse olhando todos ali

— oh, certo! —Hange-san respondeu gentilmente

    Ambas saíram do local de mãos dadas, sorrindo bobas uma para outra, como aquelas cenas clichês de filmes de romance, adorável.

       Pararam em um beco, um beco calmo, levemente iluminado pela luz do sol, mas não era tão quente, então seria bom para conversar ali, S/n ia falando algo quando elas viram dois homens da polícia militar.

— Ah, eu sinto muito, aqui já está cheio —Mikasa disse calma

— O que?, Não ,vamos nos divertir! —o loiro disse e sorriu malicioso

      Eles realmente estavam fazendo isso?, As duas melhores do reconhecimento, eles iriam se arriscar tanto assim? ,Sério, isso é estupidez.

    Mas é como dizem, “a estupidez humana é infinita e contagiosa também”.

— perdão, vocês podem ir embora? —S/n disse com um tom irritado

— Ué?, Porque? —o moreno questionou, seus cabelos negros balançando

    Elas se entreolharam, bufando.

— então nós saímos —A Ackermann disse

    Ambas iam saindo, mas os dois homens não as deixaram passar, segurando os pulsos delas com força.

— nada disso. Vocês são duas putas, não é? —novamente o de cabelos loiros disse rindo

— sim, duas vadias, onde pensam que vão? —o outro perguntou irônico

    S/n bufou irritada, já haviam perdido a paciência com essa coisa nojenta e estúpida ,eles realmente não parecem ter muita noção, quer dizer, eles não tem noção alguma.

— vocês não tem direito de ir, são mulheres ,sejam obedientes —ele falou

           Tratadas como escória, é assim que mulheres são tratadas, como se não fossem nada, e isso é irritante, tão nojento, desrespeitoso, é tudo culpa deles, mas só culpam elas.

— ao menos soltem nossos pulsos —S/n disse em um tom autoritário

   Eles deram de ombros e se entreolharam, logo soltando elas, que foram para trás, isso é pura idiotice, é como se não soubessem com quem estão mexendo.

— são tão gostosas, porque estão indo para trás? —o moreno questionou

    Mikasa se enfureceu, em um ato rápido e ágil, agarrou o moreno e o fez cair no chão, com ela por cima.

— Sua vadia! —o loiro gritou

     Mikasa pressionou com força o pescoço dele, o deixando sem ar e sem força.

         S/n riu, isso seria divertido ,logo correu em direção ao loiro, pulando por cima dele, e então atacando ele por trás, ela mordeu um ponto vital na nuca, com força, penetrou a pele com seus dentes afiados, ele gritou alto, o sangue escorrendo da mordida dada, ela não estava morto.

— é assim que tratam mulheres tão frágeis? —S/n perguntou irônica e retórica —estúpidos ,bando de babacas, é isso que vocês são, apenas um pedaço de merda ,escória. —ela disse irritada

— nos falamos que iríamos sair, nada disso precisava acontecer. —a garota de cabelos negros disse fria

    Novamente a S/s riu ,de modo insano, seus olhos brilharam, ela estava sentada sobre ele, logo mordeu ele novamente, com mais força que antes, um grito agudo e mais alto foi ouvido, ela retirou os dentes da pele dele, cuspindo o líquido vermelho em sua boca, e logo passou a parte externa da mão sobre os lábios.

— mate logo, Mikasa-senpai —S/n disse animada

— tudo bem. —ela disse e voltou o olhar ao homem —seu nojento —Mikasa disse e quebrou o pescoço dele com as mãos

          Logo ambas saíram de lá, limpando todo o sangue que havia ficado em sua pele ou roupas, elas se olharam, um sorriso sádico na face insana de S/n, Mikasa sorria fraco, mesmo assim, era possível ver o quanto ela gostou do que fez.

Pararam em outro beco, onde Mikasa prensou a namorada na parede, e levou as mãos ao rosto de S/n.

— eu te amo, S/n —ela disse olhando a garota

— sim, eu também te amo, Mikasa-senpai —falou

    A Ackermann selou os lábios aos da garota, em um beijo calmo e gentil, o breve sabor metálico que estava no canto dos lábios de S/n, logo Mikasa pediu permissão para pôr sua língua ,que foi concedida, suas línguas dançavam em perfeita sincronia.

      Isso é assassino, e elas não ligam de serem assassinas, se terão de matar para conseguir respeito, irão matar até a humanidade toda.

               Gente, isso foi uma tentativa de meio que um imagine em nome do dia das mulheres, não sei se ficou muito bom.

Mas infelizmente, essa é uma realidade que muitas mulheres já passaram, eu inclusive já passei por isso, e eu tinha somente sete anos, foi tão traumatizante que minha mente me fez esquecer aquilo.

    Então, por favor, não se calem se coisas assim acontecerem, isso faz mal, é horrível, eles precisam pagar por tudo o que fazem conosco.

    Feliz dia das mulheres!, Nunca desistam de ter um lugar de respeito nessa sociedade machista.