⸻ 𝐍𝐈𝐂𝐇𝐎𝐋𝐀𝐒 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄𝐙
Imagine - Padre Charlie Mayhew (Nicholas Chavez) x Reader Fem!
(DARK / MONSTER ROMANCE)
tw: corruption kink, blasfêmia, sadismo, manipulação, degradação, masoquismo, culpa religiosa, menção a autoflagelamento.
NT: Apesar do tema ser bem polêmico, quero deixar claro que não há intenção alguma de ofender a religião católica e que esse imagine é inspirado unicamente em um personagem da série Grotesquerie.
Avisos dados, tenha uma boa leitura!
Havia um mês desde que Reader foi servir a Deus na Catholic Guardian. Durante todo seu processo preparatório, ela demonstrou ser uma moça de muita fé, com vontade de ser submissa e temente unicamente ao Senhor. Mostrando-se sempre dedicada e recatada, foi uma das jovens selecionadas para servir naquela igreja, após a realização dos votos sagrados. Sua missão era auxiliar suas irmãs e irmãos nos projetos dentro da casa de Cristo e obviamente, consagrá-lo todos os dias até sua morte.
Mas, as coisas começaram a sair do controle quando o Padre Charlie, sacerdote responsável por aquela igreja, começa a lhe pedir favores um pouco excêntricos e agir de modo incomum.
[...] Uma semana atrás.
Reader caminhava pelos longos corredores enquanto carregava as toalhas limpas que haviam sido lavadas há pouco tempo. Mesmo estando ali há duas semanas, ainda estava encantada com a beleza do ambiente. A arquitetura da igreja era de se impressionar, as pilastras tinham cenários bíblicos esculpidos, assim como as paredes eram adornadas com grandes quadros e claro, entre uma curva e outra, haviam imagens de santos em tamanho real. As cores predominantes eram um tom de dourado brilhante, que reluzia quando os raios solares entravam pelos vitrais coloridos. Era uma bela igreja, de fato.
Um pouco aérea sobre seu redor por estar admirando agora as pinturas no teto, que retratavam anjos, Reader trombou contra alguém. Piscou os olhos assustada, rapidamente se curvando para pedir desculpas enquanto recolhia algumas das toalhas que haviam caído, sentindo uma de suas mãos serem tocadas por outra. Uma mão masculina. O olhar subiu e encontrou a face angelical do Padre Charlie, que prontamente lhe ajudou.
— Me desculpe, Padre. — Ela proferiu baixo, desviando o olhar. Ela não sabia dizer o motivo, mas desde o primeiro momento em que viu Charlie, sentiu um pequeno incômodo inexplicável. A única coisa que sabia, era que não conseguia ficar muito próxima a ele por muito tempo sem se sentir sufocada.
— Não se preocupe, irmã Reader. — Ele diz, lhe dando um pequeno sorriso sem exibir os dentes. — Eu lhe ajudo. — Charlie então se levantou, carregando as toalhas ao lado dela até o almoxarifado.
Reader não disse nada, apenas acenou com a cabeça. Ela não entendia a razão de ele a incomodar tanto. Nunca esteve tão perto de um homem antes e mesmo assim, não deveria estar tão inquieta, afinal ele era o Padre.
Porém... Um Padre jovem e muito bonito.
Definitivamente, não deveria ter o observado tanto, mas era impossível não notar cada mínimo detalhe. Seu rosto era no mínimo angelical, com o maxilar perfeitamente marcado. Os cabelos castanhos-claro alinhados no penteado formal. Seus lábios finos e rosados e os olhos... Ah! Os olhos escuros que observavam os fiéis enquanto pregava a missa, pareciam tão centrados e firmes, mas ao mesmo tempo tão intensos.
A jovem freira pediu perdão a Deus por ter olhado para ele daquela forma pecaminosa e implorou aos pés do crucifixo em seu quarto, para que aqueles pensamentos sumissem. Era pecado e ela não queria pecar, de modo algum, mesmo em pensamento. Por conta disso, passou a evitar contato desnecessário com o Padre, até que pudesse lidar com a situação. Essa medida prosperou até aquele momento, onde ela foi retirada de seu devaneio ao chegar na porta do almoxarifado acompanhada dele.
— Com licença, irmã Reader. Posso lhe pedir um favor após você guardar estas toalhas? — Charlie questionou, separando uma toalha e entregando o restante a ela.
— S-Sim, senhor. — Gaguejou, abrindo a porta e guardando as toalhas limpas no armário, voltando em segundos. — Em que posso ajudar?
— Siga-me, por favor. — O Padre diz, começando a andar novamente.
O caminho foi silencioso, nenhum dos dois proferiu nenhuma palavra. Reader se sentia sufocada, suas mãos suavam e secava no hábito (nome da roupa usada pelas freiras) disfarçadamente. Após alguns minutos, se encontravam na ala sul da igreja, em frente ao quarto do Padre.
— Sei que talvez pareça um pouco inadequado, mas preciso de sua ajuda, se não se importar. — Ele disse abrindo a porta, deixando que ela entrasse receosa e fechando em seguida. — Por favor, sente-se.
Charlie percebe-se seu nervosismo e tenta acalmá-la. Ele já havia notado como ela sempre ficava assim em sua presença e ele não podia mentir que gostava daquilo. Afinal, nem tudo é o que parece.
— Desculpe, Padre. Com o que...? — A frase dela foi interrompida ao ver ele de costas, começando a abrir e retirar a batina. Reader mal soube como reagir, ela ficou boquiaberta, suas mãos tremendo e o coração batendo rápido.
Ainda surpresa, observou ele terminar de tirar a parte superior de suas vestes, exibindo o dorso bem trabalhado e repleto de marcas, algumas eram cicatrizes com queloide bem fortes e outras eram feridas ainda abertas. Aquilo deixou Reader ainda mais confusa e sem reação.
— Posso lhe pedir para me ajudar a limpar as feridas? — Ele pergunta, se virando de frente com a toalha em mãos junto com um frasco de álcool que pegou na cômoda. Reader desviou o olhar.
— O que aconteceu, Padre? — Ela perguntou, hesitante em aceitar seu pedido. Sentiu ele se aproximar, o cheiro de seu perfume almiscarado começando a impregnar suas narinas. — Quem fez isso com você?
Charlie se dobra na frente dela, apoiando uma das mãos no joelho enquanto estende a toalha junto com o frasco com álcool. Ele busca o olhar dela, que relutante o encontrou.
— Há coisas que nem mesmo eu posso controlar, irmã. — Um suspiro é solto, ele sorri, tentando amenizar a situação. — Se eu pensar pecar, preciso de punição ou Deus não me permitirá entrar no reino dos céus. — Foi tudo o que ele disse, agora, ajoelhando-se de costas para ela, esperando que ela o ajudasse.
Reader logo entendeu que se tratava de autoflagelamento. Se perguntou o que poderia levar um padre a aquele extremo, mas preferiu evitar qualquer pergunta no momento. Com os dedos quase congelados de hesitação, ela pega a toalha e molha com o líquido. Sem saber que prendia a respiração, ela toca a pele dele com a mão livre, se preparando para começar a limpar as feridas. Ele estava quente como o inferno.
Com cuidado, começou a passar a toalha sobre cada machucado, sentindo que vez ou outra ele tinha algum espasmo ou soltava um pequeno gemido de dor. Suas mãos o tocavam com tanta cautela, que parecia que ele iria quebrar a qualquer momento, acontece que ela estava apenas tentando evitar muito contato com ele. Sua mente jovem e o corpo cheio de hormônios não ajudavam sua santidade naquele instante.
Quando finalizou, dobrou a toalha para levar a lavanderia, se levantando imediatamente. O Padre também se recompôs, agora vestindo suas roupas novamente, ele se aproximou dela, tocando suavemente seu queixo, apenas para fazê-la o olhar, pois ela o evitava.
— Mantenha isso entre nós, por favor. Apenas para não preocupar os outros sem necessidade, tudo bem, irmã Reader? — E como se não bastasse, ele sorriu.
Maldito sorriso... Tão doce quanto açúcar cristalino, enfeitando seu rosto belo. A freira estava entrando em colapso. Faria jejum durante três dias para se punir por aqueles pensamentos.
— S-Sim, senhor. — Ela saiu com pressa do quarto do Padre, que apenas observou a situação com certa diversão.
"As mais novas são tão fáceis de seduzir..."
Pensou, enquanto observava o crucifixo na parede, revirando os olhos e rindo baixo com certo deboche. Depois, Charlie apenas trancou seu quarto e saiu, voltando com a face que todos conheciam de bom sacerdote.
[...]
Durante os dias que foram se sucedendo, Reader sentia-se cada vez mais culpada por pecar tão severamente. Como poderia ser tão suja ao ponto de desejar ao Padre? Todos estes anos de santidade, cumprindo seu celibato voluntário e mantendo sua castidade, pureza e única devoção ao Senhor, pareciam terem sido em vão. Ela era uma mulher casada com Deus e não deveria jamais se deixar levar pelas coisas mundanas. Porém, a cada vez que o Padre lhe pedia um auxílio com suas feridas, sentia-se cada vez mais fraca perante as tentações da carne, tanto que suas auto-punições foram somente aumentando gradativamente, ao ponto de ela chegar a desmaiar de fome por aumentar seu jejum para quatro dias e até mesmo praticar autoflagelamento, assim como o Padre.
Entretanto, ela tinha um motivo. Mas e ele? A justificativa que lhe foi dada no primeiro dia não foi suficiente e sua curiosidade, mesclada aos sentimentos controversos que ele vinha despertando nela, a fazia querer confrontá-lo, principalmente porque agora parecia que ele estava a observando a quase todo tempo. Reader já não sabia mais se estava delirando ou se realmente havia algo muito estranho nele.
Ele ainda era o Padre daquela igreja. Não tinha como ele estar pecando daquela forma, devia haver algum motivo esclarecedor e justificável para tudo aquilo. Era o que ela ainda tentava colocar em sua mente, querendo a todo custo manter sua fé viva. Precisava conversar com ele. Talvez, fosse tudo um teste para ver o quão devota a Deus ela realmente era.
Pobrezinha e inocente. Mal sabia ela o que realmente estava por trás de tudo.
...
Naquela noite o clima estava um pouco mais quente do que o habitual da região. Todos já haviam se recolhido em seus dormitórios e a igreja estava fechada. O relógio marcava vinte e três horas e mesmo assim, Reader era a única a não conseguir dormir, pelo menos não depois de mais um sonho nada casto que teve com o Padre Charlie.
Precisava de um pouco de ar. Estava delirando naquele pequeno quarto e o calor de seu corpo somente piorava a situação.
Vestiu-se adequadamente com sua roupa habitual de freira e saiu do quarto segurando seu terço. Ela caminhou pelo corredor longo e iluminado por lamparinas a querosene, o que deixava o local com um aspecto antigo. Preferiam utilizar aquele método mais antiquado para iluminar durante as noites para economizar a energia. Era confortável de certo modo.
Seus passos seguiam sem rumo. A mente dela estava tentando apagar as imagens quentes criadas naquele sonho enquanto rezava e pedia perdão mais uma vez naquele dia. Por isso, não percebeu o caminho que estava fazendo e quando o devaneio finalmente pareceu cessar, viu que estava em frente a porta do quarto dele.
"Como... Por que vim até aqui?! Meu Deus, me perdoe!"
Ela pensou, segurando o crucifixo com mais força entre os dedos. Se virando para ir embora, hesitou por um instante. Talvez fosse a chance de confrontar ele...
De repente, sua respiração fica ofegante e ela parece querer fugir de tudo, mas algo ali dentro a chamava. Ela precisava ir. Sem pensar muito, voltou-se à porta e deu duas batidas suaves, esperando alguma resposta que não demorou a vir.
A porta do quarto se abre e Reader quase sofreu uma síncope com a visão que teve. O Padre Charlie estava completamente nú, com seu íntimo sendo coberto somente por uma toalha branca que marcava bem seu volume. As mãos dela tremeram e foram direto ao rosto, cobrindo os olhos.
— D-Desculpe incomodá-lo tão tarde, P-Padre. — Ela começa a recuar, mas sente seu braço ser agarrado, a fazendo paralisar.
— Não se preocupe, Irmã Reader. Eu já sabia que era você. — A voz doce ecoou no ouvido dela. — Fique à vontade.
Ela a puxa para dentro com delicadeza, fechando a porta em seguida. Ela ainda estava cobrindo os olhos e ele achou graça. Reader estava tão resistente.
— Já que está aqui, será que pode me ajudar com as feridas? — Ele questiona, pegando uma pequena toalha e o álcool, agora caminhando até ela. — Depois você pode me dizer o que queria.
A jovem freira continua estática, com a respiração desregulada e o coração batendo rápido. Espiando entre os dedos e tentando olhar somente para o rosto dele, ela assente com a cabeça. Isso é o suficiente para fazer Charlie se sentar na cama de costas para a garota após entregar os itens a ela.
Com cautela, Reader se aproxima dele. Seu corpo está muito mais exposto do que das outras vezes. Ela consegue notar suas coxas fortes e bem trabalhadas, a pele alva e com algumas pintas espalhadas. Definitivamente ele era tentador e ela como uma moça de Deus, deveria se manter firme e apenas ajudá-lo com aqueles machucados.
Por isso, começou a limpar as feridas mais recentes. Ele já tinha muitas cicatrizes espalhadas por suas costas, o que a fazia ficar mais curiosa. Qual pecado ele estava cometendo com tanta frequência? Por que?
E novamente parecendo perdida em seus pensamentos, não percebeu que já não estava mais limpando os ferimentos e sim passando suavemente os dedos sobre as queloides esbranquiçadas que marcavam seu dorso, tocando diretamente sua pele quente. O corpo dele se arrepiava, os olhos se fecharam e um pequeno suspirou saiu por seus lábios. Foi quando ela se deu conta do que estava fazendo e se afastou assustada. Parecia que não era ela própria que estava no controle de seu corpo.
— Já terminei. — Ela diz com a voz baixa, desviando o olhar.
— Obrigado, Irmã. Você tem sido muito prestativa e de grande ajuda para mim. — Charlie agradeceu, se levantando enquanto caminhava na direção dela. — Agora me diga, em que posso lhe ajudar?
Reader sente a garganta ficar seca. Ele estava muito perto e a única coisa que impedia ele de estar completamente pelado era aquela toalha branca. Aos poucos ela recuou, até encostar na cômoda de madeira maciça, a fazendo ficar completamente sem espaço a partir daquele momento.
— Eu queria... — Mordeu os lábios com o nervoso que lhe dominava. — Padre, sei que não é da minha conta, mas já que estou lhe ajudando em segredo, estou curiosa. O que pode ser tão pecaminoso ao ponto de fazer o sacerdote chefe desta casa se punir a este ponto e com tanta frequência? — Um alívio a tomou por finalmente conseguir colocar para fora aquela dúvida que lhe afligia, seu coração parecia mais leve.
O Padre parecia já esperar aquela pergunta, pois tudo o que faz é lhe dar um sorriso de soslaio, enquanto encara seu olhar com intensidade, tanta que Reader tenta desviar mas ele toca seu queixo, fazendo com que ela fixe os olhos nos dele. Por um momento, as íris castanhas pareceram tomar um tom carmesim intenso. Se antes já estava quente, agora a temperatura se igualava ao do inferno.
— Você quer saber mesmo, Irmã Reader...? — Charlie sussurrou, segurando a mão dela onde estava o terço. — Então eu vou lhe mostrar. — Ele retira o item sagrado da mão dela e coloca sobre a cômoda, agora colando seu corpo ao dela, que estava estática. — Acho tão bonitinho como vocês são tão devotas ao Senhor. — Um riso sarcástico saiu enquanto ele subia o toque até o rosto dela. — Mas não conseguem resistir quando são tentadas pelo inimigo...
Charlie estala o dedo e todos seus machucados sumiram, seus olhos ficaram vermelhos e as cruzes penduradas nas paredes se inverteram.
— Confesse, gracinha. Eu te peguei. — Ela acaricia sua bochecha, mordendo os lábios.
Reader estava tão assustada que mal conseguia falar algo. Aquele tempo todo, todas aquelas pessoas de fé que frequentavam a igreja, as freiras, todos e inclusive ela foram enganados? Não havia santidade ali. Não havia Cristo. Era tudo uma obra diabólica para corromper as pessoas ou... Para corrompê-la?
— Eu te repreendo em nome de Jesus! — Foi a única reação que ela conseguiu ter, tateando pela cômoda enquanto buscava pelo terço.
Charlie riu. Era tão engraçado para ele. Cruzando os braços, ainda sem sair de perto de seu corpo, ele expressou tédio.
— Sabe que isso não vai funcionar, não sabe? — Ele diz sorrindo. — Renda-se, querida. Olha, vou dizer que eu mal precisei ficar colocando coisinhas na sua cabeça, sabe? Você mesma começou a se atrair aos poucos. Eu só comecei o trabalho mas a sua corrupção foi você quem terminou. — Charlie pressiona o corpo contra o dela que parece não responder de momento. — Mas eu estou vendo exatamente o que está se passando na sua mente agora e você é bem safada para uma freira. — Outro riso sai por sua garganta. — Me deixa te mostrar como é bom viver deste lado.
Era verdade. Apesar do demônio ter induzido ela a certas coisas, os sonhos e alguns pensamentos foram puramente vindos de sua imaginação. Talvez sua fé fosse realmente fraca para estar naquela posição. Seus votos naquele momento não serviam de nada. Reader estava se deixando corromper pelo falso Padre. Por mais que tentasse lutar contra seus pensamentos, a imagem dele quase nú em sua frente estava mexendo com seu corpo, fazendo-a questionar ainda mais sua devoção.
Ela o queria tanto. Seu corpo todo estava clamando por ele. E apesar de não responder às provocações, estava consentindo qualquer coisa a ele naquele momento e ele sabia, afinal, ainda estava lendo seus pensamentos.
— Ajoelhe-se. — Ele ordenou. — E dessa vez não vai ser para rezar, paixão. — O sarcasmo parecia ser uma característica daquele demônio, que agora tirava a toalha que cobria sua pelve e revelava seu pênis completamente duro, com as veias torneadas e a glande úmida pela pré-porra. — Coloque-o na boca, vou te ensinar como chupar um pau.
Reader sente a respiração falhar mas seu tesão estava tão forte, que ela apenas se ajoelhou na frente dele, observando o íntimo dele um pouco surpresa e assustada. Era a primeira vez dela em qualquer coisa relacionada a sexo.
Com a instrução dele, colocou a glande na boca enquanto ele próprio segurava o comprimento. Uma das mãos foi até o véu preto que ela usava, segurando em sua cabeça e forçando um pouco mais para dentro, ditando seus movimentos e a velocidade.
— Até que para uma iniciante você tem uma boca bem gostosa, sabia? — Ele sussurra, percebendo que vez ou outra ela se engasgava. — Relaxe a garganta, garota. — Ela tentou ficar mais calma, tomando cuidado com os dentes. Suas mãos foram para as coxas dele, usando como apoio enquanto sentia ele começar a foder sua boca.
Os gemidos roucos e baixos dele ecoavam pelo quarto, os olhos vermelhos fixos na cena excitante onde a pobre freira se corrompia cada vez mais. Saliva escorria pelo canto dos lábios dela, o barulho molhado de sua boca sendo estocada pelo pau dele. Os olhos estavam fechados pela dificuldade que possuía em recebê-lo daquela forma, pequenas lágrimas escorriam por suas bochechas, deixando-a ainda mais bagunçada e atraente as vistas do demônio.
Sua mandíbula doía um pouco mas não demorou até que Charlie por conta própria a fizesse abrir a boca e com aquele mesmo sorriso de canto, a observou enquanto se masturbava.
— Você vai engolir toda a minha porra, entendeu? — Ele segurou o queixo dela, fazendo-a o olhar. — Coloque a língua para fora. — Ela o obedeceu prontamente e agora ele começava a esfregar a glande na língua dela. — Tão devota...
O demônio volta a se punhetar preguiçosamente enquanto gemia pela onda de prazer que o tomava. Foram apenas mais alguns segundos até que a boca e o rosto dela estivessem manchados com seu sêmen. Ela engoliu o que havia caído em sua boca, sentindo que seu sabor era uma mescla entre o azedo e o adocicado. Era bom de alguma forma estranha que ela não sabia explicar. Seu corpo estava pegando fogo e sentia sua calcinha completamente molhada.
A culpa a consumia, porém o tesão era maior. Ela já havia se entregado ao pecado, então não havia como voltar atrás.
— Eu sou uma pecadora... Deus irá me castigar... — Murmurou para si própria enquanto abaixava o olhar.
Charlie revirou os olhos achando graça. Ele a levantou do chão com um simples gesto ao pegá-la pela cintura. Agora com ambos de pé, seus lábios estavam próximos. Os dedos dele limparam os resquícios de porra que ainda estavam em seu rosto, levando até a boca dela depois.
— É sim. Uma grande pecadora... E a mais gostosa que já passou por esta igreja. — Ele morde os lábios, se inclinando na direção do ouvido dela e sussurrando. — E eu quero te comer bem gostoso agora. Você vai deixar, Irmã Reader?
Reader sente os pelos de sua nuca ficarem eriçados. Sua buceta latejava tanto que chegava a doer. Ela estava começando a perder completamente o controle.
— S-Sim... — Respondeu quase sem pensar e foi aquele consentimento que ele precisava para finalmente atacar seus lábios.
Charlie a beijou intensamente, fazendo com que ela ficasse um pouco desnorteada, afinal era seu primeiro beijo. Porém, aos poucos, ele a guiou enquanto apertava sua cintura, acalmando-a e facilitando aquele contato mais íntimo. As línguas se enrolavam, criando estalos excitantes para ambos, cessando somente quando o ar se fez necessário.
Os olhares se encontraram com luxúria, demonstrando o desejo profundo que se aquecia com o calor de seus corpos. O demônio não perdeu tempo, a deitou na cama, fazendo-a arregalar os olhos, pois agora estava de costas para ele. Charlie caminhou até a cômoda, onde estava o terço dela e o pegou, voltando até ela.
— Coloque as mãos para trás. — Ordenou.
— O que vai fazer? — Reader perguntou receosa, tentando mudar a posição mas sendo contida por ele.
— Não se preocupe, querida. — Ele segurou os braços dela atrás das costas, a "amarrando" com o terço dela. — Seu Deus não vai ficar nada feliz com isso. — Um riso sarcástico soa. — Mas eu vou... E muito.
Charlie a ajeitou na cama, colocando um travesseiro embaixo de sua barriga, fazendo-a ficar de quatro para si. Aquilo era constrangedor para ela, seu rosto estava completamente vermelho e suor começava a molhar sua testa. Em um gesto rápido, ele simplesmente ergueu as vestimenta dela, exibindo a calcinha branca sem detalhes ou rendas, era simples. Achou fofo de uma forma bem maligna, principalmente porque conseguia ver a mancha de sua umidade. Seus dedos tocaram a pele macia de sua bunda, acariciando-a.
Os olhos dela se fecharam e um suspiro saiu por seus lábios, principalmente quando ele apertou sua carne com afinco, sentindo-a entre os dedos. Seu pau já começava a ficar duro novamente só com a ideia de corrompê-la completamente. Impaciente, ele simplesmente abaixou a calcinha dela até o meio de suas coxas e observou como sua buceta estava encharcada. Sua boca salivou, a visão era linda. Uma jovem freira virgem, completamente entregue para ele naquele momento.
— Caralho! — Expressou excitado, dando um tapa na bunda dela. — Eu nem te toquei direito e sua buceta já tá toda molhadinha pra mim. — Charlie se ajeitou na cama, ficando com o rosto bem próximo de seu sexo, enquanto segurava em suas nádegas. — Não faça muito barulho se não quiser que te ouçam, santinha.
Reader precisou morder os lábios de repente, pois ele começou a chupar sem aviso prévio. A língua brincava com seu clitóris, causando arrepios em seu corpo e a fazendo estremecer. Sem perceber, ela se empinou para ele, o que o fez apertar sua carne com força e se afundar ainda mais no ato. Seu rosto estava encharcado pelo líquido dela e só piorou quando sua língua a invadiu sem pudor algum.
— C-Charlie... M-Mnh... — Ela gemeu baixinho. Seu quadril involuntariamente se moveu, rebolando contra a boca dele.
— Safada! Rebolando na minha boca desse jeitinho igual uma vagabunda. — Ele se afasta apenas para falar no tom provocante antes de voltar a chupar seu clitóris.
Seu dedo passou a massagear sua entrada, a preparando para penetrá-lá, o que não demorou muito. Ela era bem apertada mas não foi tão difícil assim começar a mover-se pois estava bem lubrificada. Reader afundou o rosto no colchão quando sentiu o segundo dedo entrando, agora ele fazia movimentos de tesoura, preparando ela para o que estava por vir. No terceiro dedo, finalmente passou a estocar, começando lento para não machucá-la e aumentando gradativamente. O som de seus dedos fodendo a buceta dela era delicioso, deixando ambos cada vez mais insanos pelo tesão.
Não era só o sexo. Para Charlie, era o ato de corromper mais uma alma que deveria ser pura, que se propôs a ser somente casada com Cristo e manter sua castidade até a morte. Isso o deixava mais excitado do que qualquer coisa e ela tinha algo diferente. Algo que ele não compreendia, mas a alma dela parecia mais atrativa por algum motivo.
Já para Reader, era um misto de emoções. A culpa, a adrenalina e o desejo. Estava provando coisas que nunca havia experienciado antes e com um ser sobrenatural, enviado pelo Diabo. Havia algo de excitante em ser corrompida daquela forma. Era como se estivesse mudando de lado unicamente por conta de seu corpo tê-la traído.
Era gostoso para os dois.
— Porra! Sabe, santinha... Essa sua buceta tá engolindo tão bem os meus dedos que eu acho que você já tá pronta pra minha pica. — Ele dizia sem pudor algum, tirando os dedos de dentro dela, recebendo um gemido de desaprovação.
Charlie deu mais um tapa na bunda dela, agora se posicionando entre suas pernas enquanto esfregava seu pau na entrada dela, provocando-a.
— Pede. — Mandou. — Melhor... Implore!
Reader tinha lágrimas nos olhos causadas pelo prazer que sentiu há segundos atrás. Ela levantou o rosto, olhando desajeitada por cima dos ombros.
— P-Por favor... Por favor! — Ela choraminga.
— Por favor, o que? — O demônio não perdia nenhuma oportunidade de humilhá-la por sua corrupção. Ele queria que ela se sujasse por inteiro.
— M-Me... — Hesitou. — Me corrompa!
Um risinho ecoou. O típico riso sarcástico dele.
— Você é realmente uma gracinha. Sequer consegue dizer "me fode". — Ele continuava a se esfregar nela. — Mas eu vou aceitar, considere uma exceção.
Dito isso, Charlie começou a empurrar contra ela, pressionando sua glande inchada e rosada na entrada de sua buceta, que mesmo que estivesse preparada, ainda teve um pouco de dificuldade em aceitar sua grossura. Aos poucos, ele entrava enquanto ouvia os choramingos dela.
— Cacete! Você é apertada pra caralho, santinha. — Deixou um gemido escapar, se segurando para não entrar de uma vez. Apesar de tudo, não queria machucá-la.
— Mmnh... P-Padre! — Ela sequer havia notado que não o chamou pelo nome e aquilo o excitou mais. — Mais! Por favor!
— Você quem pediu. — Charlie se coloca aos poucos, penetrando-a profundamente. Esperou alguns instantes até ela se acostumar com o volume que a invadia e começou finalmente a arremeter contra sua intimidade. — Porra, que buceta gostosa!
Naquele momento, ela não conseguia dizer nada, havia pressionado seu rosto novamente contra o colchão para não gritar. A dor e o prazer se misturavam, causando sensações inimagináveis em seu corpo. Sua mente estava nublada, não era possível pensar em mais nada que não fosse o pau dele a fodendo daquele modo pecaminoso, onde ela estava amarrada com seu próprio terço, de quatro para o padre demoníaco. Até a culpa parecia desaparecer provisoriamente. Estava completamente entregue.
Charlie a fodia com mais velocidade agora, era possível ouvir o som de suas bolas batendo contra as nádegas dela. Ele segurava em sua cintura, apertando com força sua carne enquanto gemia rouco. Vez ou outra desferia tapas contra sua bunda, deixando a marca de seus dedos em sua pele. Porém, já estava cansado daquela posição. Queria encarar os olhos dela enquanto a comia.
Parando seus movimentos, ele a desamarrou, jogando o terço em algum lugar do quarto e saindo de dentro dela. Virando-a de frente para si agora, conseguia finalmente ver seu rosto. Charlie entrou novamente sem ensaios, ele precisava dela. Se inclinando sobre seu corpo, levou uma mão até seu pescoço, apertando o suficiente para que ela pudesse respirar mas sentisse aquela ponta de adrenalina.
— Santinha... Eu vou acabar com você. — Ele mordeu os lábios e estocou uma vez, indo mais fundo, tocando um pontinho que ele já sabia bem qual era, precisando usar a outra mão para tampar a boca dela ou todos na igreja acordariam com o gritinho que ela deu.
Sem se conter mais, ele começou a foder sua buceta com intensidade. As pernas dela se entrelaçaram em sua cintura fazendo com que ele fosse mais profundamente, as mãos foram até suas costas, arranhando sua pele conforme sentia as investidas dele. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e os gemidos eram abafados pela palma da mão dele. Reader estava completamente dominada. Sentia que talvez não aguentasse mais tanto tempo, afinal, apesar de tudo ainda era sua primeira vez.
Os primeiros sinais vieram quando sua entrada começou o apertar com mais força e seu corpo teve alguns espasmos, fazendo-a se agarrar ainda mais a ele. Seus dedos do pé se contraíram e sua respiração ficou mais ofegante, o estômago parecia ficar gelado mesmo com aquele calor infernal que ambientava o quarto. Charlie percebeu, sorrindo de modo cafajeste, aproximando seu rosto do dela.
— Vai gozar? — Perguntou retórico. — É claro que vai. A santinha devota de Deus vai gozar no pau de um demônio. — A risadinha chegou até seus ouvidos. — Deixe vir, paixão.
Ele destampou a boca dela, cobrindo agora com seus lábios enquanto segurava em seu rosto. Os movimentos ficando cada vez mais fortes e rápidos, ele também estava próximo do orgasmo. O beijo era desajeitado, mal conseguiam processar o que estava acontecendo. Ela foi a primeira a vir. Sua entrada o apertou completamente antes de relaxar e seu líquido escorrer, molhando o colchão e deixando seu pênis ainda mais molhado.
— Caralho! Você me aperta como uma puta! — Ele gemeu em um rosnado, tombando a cabeça para trás sem parar de se mover contra ela, prolongando o orgasmo dela enquanto alcançava o seu próprio, sem se preocupar em esporrar dentro dela.
Com ela completamente cheia, Charlie foi diminuindo seus movimentos devagar enquanto voltava a beijar. Suas respirações estavam desreguladas e os corpos suados, principalmente o dela, pois ainda vestia parcialmente a roupa de freira. Cessando alguns segundos depois, o demônio se retirou devagar, observando seu esperma escorrer para fora dela. Visão que lhe causou orgulho.
Reader estava completamente destruída. Tudo havia sido muito intenso para ela, que nunca tinha sido tocada por ninguém. Seu corpo estava exausto e sua virilha já começava a doer um pouco conforme os minutos passavam. Por isso, permaneceu imóvel na cama, seus olhos fechados e o peito subindo e descendo com rapidez.
O que havia acabado de acontecer?!
Se perguntava mentalmente e se surpreendeu quando ouviu a voz do demônio soar enquanto ele se aproximava com um copo de água.
— Aconteceu que você percebeu o quão merda é essa vida de freira e se rendeu a mim. — Ele sorriu, entregando a água para ela.
Reader se sentou na cama, ainda um pouco transtornada enquanto pegava a água. O que seria dela agora? O que ela era? Ela não podia mais ficar lá. Não era mais casta. Havia pecado gravemente. Deus não a perdoaria jamais.
— O que... O que eu faço agora? — Ela perguntou, sem beber a água, apenas olhando para baixo.
Charlie revirou os olhos. Estava ficando com pena da jovem, coisa que era incomum para si. Segurando seu queixo, fez a olhar.
— Vem pro meu lado da jogada. É muito mais divertido e bem mais gostoso. — Diz de modo sério. — Você não é mais santinha... Mas pode ser uma das minhas.
Reader hesitou. O que aquilo queria dizer? Ele estava sugerindo transformá-la em demônio também? Sua dúvida foi sanada sem que ela precisasse perguntar.
— É só você dizer sim. Eu já te corrompi. Agora é só dizer sim e pronto, meu mestre ganha mais um servo e a gente se diverte aqui. Sem consciência pesada, sem burocracia. — Ele se agacha na altura dela, olhando em seus olhos. — O que acha?
Ela não sabia. Viveu sua vida toda para Cristo e de repente o deixaria? Em contrapartida, pecou severamente, entregando seu corpo ao demônio sem pudor algum e deixando que ele fizesse o que desejasse. Era um impasse.
Mas ele estava ali, olhando para ela com suas íris carmesim brilhantes. Era ele quem estava presente e parecia conduzi-la cada vez mais à beira do precipício.
Seus olhos encontraram os dele na mesma intensidade, como se tentasse buscar algum resquício de sua fé no Padre que um dia ela pensou que ele era. Não havia. Era apenas o diabólico e delicioso pecado encarnado.
Ele era sua escolha.
— Sim. — Proferiu sem hesitar. Charlie pareceu um pouco surpreso pela primeira vez, mas não disse nada, apenas se aproximou um pouco mais.
— Diga adeus para sua alma. — E em um ato rápido, ele a beijou novamente enquanto acariciava sua bochecha. Havia um certo carinho ali.
Ela sentiu uma pequena corrente elétrica passando por todo seu corpo e nada mais. Quando ele se afastou, estendeu a mão para ela se levantar e com sua ajuda, foi até a frente do espelho. A roupa que estava erguida caiu pelo seu corpo novamente, a cobrindo e o véu ainda estava lá, porém seus olhos estavam vermelhos como os dele e ela sentia uma chama dentro de si. Uma que nunca sentiu antes. Havia uma pitada de maldade, luxúria e pilantragem que ainda iria geminar.
Era apenas o começo de tudo.
— Bem-vinda, ao time... — Ele sussurrou. — Diabinha.
FIM.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro