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〢𝗦𝗜𝗫

sixtalk

O silêncio no carro deixa tudo mais desconfortável — para não dizer estranho —, parecíamos duas desconhecidas, sabe quando uma pessoa aceita uma carona de um estranho e fica aquele silêncio mortal? As únicas palavras que saíram da minha boca, era para dizer quando ela deveria virar uma esquina para chegar em minha casa. Depois de minutos dessa tortura, enfim ela estaciona em frente a minha pequena residência, porém ao virar para agradecê-la, a mesma já estava me olhando e quando percebe que a observo, tranca o carro assim não me dando oportunidade para sair enquanto ela não destravasse as portas.

— Eu deveria saber que não seria apenas uma carona. — solto um riso sem humor me encostando de volta no banco, assim olhando para a rua a minha frente para não encara-la. Eu sei que não sou a certa da história, porém não estava preparada para dar explicações, e se para isso eu precisar ser a vadia sem coração que aparenta não se importar com os sentimentos dos outros, que assim seja.

— Não acredita que precisamos conversar? — ela questiona e pelo canto de olho percebo-a encarando o volante. Sim, eu acredito, mas não agora!

— Olha Lydia...

— Não, Yennefer! Eu mereço uma explicação! Você entende a gravidade dos seus atos? Sumir completamente um dia antes de começar as aulas sem deixar nem um papel? Eu acreditei que você estava morta! Sofri anos pela minha suposta perda enquanto você estava fazendo o quê?! Eu não sei! Por que você não diz nada! — Lydia corta a minha frase com uma pequena explosão. Sua expressão varia entre raiva, mágoa e cansaço.

— Eu sei que não agi corretamente, mas merda Lydia! Você não sabe o inferno que eu passei nesse meio tempo. Queria que eu tivesse deixado um bilhete? Eu escreveria o quê?! Oi Lydia, vou sumir por alguns anos, mas não se preocupe. — o sarcasmo é bastante evidente em minha frase. Confesso que me exaltei um pouco, porém em minha defesa esse assunto já está me dando nos nervos.

— Poderia ter escrito qualquer coisa que não deixasse que pensassem estar morta! — a ruiva retruca na mesma irritação.

— Ah... Claro! Poderia ter mandado um torpedo, ou talvez uma carta?! Nossa! Como não pensei nisso? — sei que não é o momento certo para ser debochada, mas se essa é a única maneira de fugir desse assunto, que seja. — Qual a parte que eu tive que sumir você não entendeu?

— A parte que você não me explicou o porquê você teria que fugir! Nós éramos melhores amigas, Yennefer!

— Parece que encontrou alguém para substituir meu lugar perfeitamente. — não é ciúmes, eu juro. É só para desviar a atenção da conversa para outro rumo... É, é isso. Até porque eu não teria direito de sentir ciúmes, certo?

— É sério que vai querer entrar nesse assunto? — ela questiona chocada pela minha mudança de assunto. Eu apenas viro o rosto por não querer responder. — O que aconteceu com você? Você não era assim.

— A vida me fez assim, Lydia! — ela pula de susto com o meu grito repentino, não era minha intenção, apenas aconteceu. Vendo sua expressão chateada, a culpa me atinge de uma forma sem igual. — Desculpa, não queria gritar, eu só... Estou cansada.

O silêncio predominou no carro após minha fala, suspiro baixo pensando se algum dia conseguirei contar a todos o que eu passei aquela noite.

— Lembra quando eu decidi querer mudar algo no meu quarto e você deu a ideia de pintarmos a parede? — sua voz quebrou o silêncio e ela parecia distante, olho em sua direção e vejo sua expressão cabisbaixa, mas com um sorriso no rosto devido à lembrança antiga, creio eu.

— Lembro...

— O que acha de rosa? — a garota ruiva a minha frente pergunta levantando duas amostras de cores em tons de rosas diferentes para eu conseguir ver de onde estou. Faço uma careta engraçada reprovando sua sugestão.

— Lydia! Seu quarto já é rosa! — exclamo apontando para a parede de seu quarto. Encontro-me sentada em sua cama — com os lençóis também rosa, vale ressaltar — apenas esperando Lydia escolher a nova cor para podermos pintar.

— Mas seria um tom diferente. — ela me olha com uma expressão óbvia e eu arqueio as sobrancelhas fazendo-a bufar e caminhar até sua penteadeira para pegar outras cores. — Tudo bem... Que tal coral?

— Se me sugerir qualquer cor que te lembre rosa, eu vou surtar. — me jogo com os braços abertos em sua cama extremamente macia. — O que acha de preto?

— Meu Deus, Yen! É claro que não. — seu tom de voz super indignado me faz rir. Qual o problema com preto?! — De preto já basta todo o seu quarto, suas roupas, seu carro... Esqueci de algo?!

Sua expressão descontente junto ao deboche me faz rir mais um pouco enquanto sento novamente, levantando em seguida para ir em sua direção até a penteadeira.

— Até parece que sou uma gótica falando assim. — comento distraída enquanto observo todas as cores disponíveis no catálogo.

— Eu não disse isso, mas sabe que poderia variar às vezes, não é? — a ruiva dá de ombros ainda observando as cores, assim como eu. — Usar azul, talvez amarelo ou...

— Rosa? — completo sua frase olhando para o seu rosto angelical em simultâneo, em que ela olha para ao meu. Nós duas sorrimos e começamos a rir.

— Que tal roxo? — uma voz masculina muito bem conhecida por nós duas se faz presente no cômodo chamando nossa atenção para a porta.

— Jackson! — Lydia exclama feliz, corre em direção ao namorado e pula sobre ele o puxando para um beijo, faço uma careta indo em direção a cama novamente.

— Podem parar com isso enquanto eu estiver aqui? — peço fazendo ambos se soltarem aos risos.

— Sei que está morrendo de saudades de mim, Enne. — ele comenta abrindo um daqueles seus sorrisos irritantes que eu aprendi a gostar. Ele abre os braços me convidando para um abraço que eu aceito de bom grado, levanto da cama em um pulo e corro em sua direção o abraçando apertado.

— Sim, eu estava com saudades, Jack. — eu resmungo me afastando do abraço e cruzo os braços já sabendo que ele vai fazer suas graças diárias comigo.

— Ela admitiu! Você viu isso, Lydia? Gravou? — ele pergunta falsamente chocado indo em direção a Lydia e passado seu braço pelo ombro dela em um meio abraço enquanto ela nos observava com um sorriso no rosto.

— Pode parar com isso. — resmungo me fazendo de brava e ele puxa meu braço fazendo eu ir bruscamente para o seu lado disponível, aonde ele passa seu braço pelo meu ombro como fez com a Lydia anteriormente.

— Não precisa ficar assim, Enne. — ele beija o topo da cabeça de Ly e logo repete o ato em mim me fazendo abrir um sorriso. — Então... O que as minhas garotas vão aprontar para estarem falando sobre cores?

Eu e Lydia nos entreolhamos e sorrimos cúmplice pensando na mesma coisa. Colocar Jackson para trabalhar.

As lágrimas desciam livremente pelo meu rosto ao me lembrar de umas das minhas lembranças favoritas, tento engolir o choro e nem me dou ao trabalho de olhar para Lydia.

— Pode me deixar sair, por favor? — peço com a voz embargada devido ao choro preso na garganta que queria sair a todo custo. O som da porta se destravando faz eu abri-la rapidamente e sair tão rápido que aposto que cairia se não tivesse segurando na mesma.

— Obrigada pela carona. — fecho a porta em um baque e caminho apressadamente até minha residência.

︲seis ︲conversa︲

︴⑇ ᵒⁿᵉ Primeiramente, peço desculpas pela demora, ocorreram alguns pequenos imprevistos.

︴⑇ ᵗʷᵒ O que acharam deste capítulo? Uma pequena amostra do passado da Yen, com direito a um Jackson fofo. E obrigada pelos 3k! Meu Deus gente aaaaaaaaa

︴⑇ ᵗʰʳᵉᵉ Este Gif no começo do capítulo foi feito pelo perfeito WinchesterVV ! <3 Sigam ele lá, tem histórias perfeitas no perfil dele, lêem enquanto esperam atualização de RAP. *risos*

︴⑇ ᶠᵒᵘʳ Votem e comentem, xoxo.

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