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— Você está bem.

Os lasers ainda estão zumbindo abaixo de você, porém com os braços de Eren e instruções tranquilas, ele os guia até a parede. Leva um segundo para você se recompor, apoiando-se contra ela ao que seus joelhos tremem como vara verde.

— Forster fugiu.

— Não estou preocupado sobre isso, agora. — O acastanhado escova a sua mecha de cabelo chamuscada para atrás da orelha em uma maneira docemente suave.

[...]

Assim que escapam do Louvre, no mesmo momento, Eren está exultante como uma criança ao ganhar um doce, dando pulos no ar em um caminhar alegre para o parque de diversões com uma risada gostosa aos ouvidos e contagiante, ao dar longos passos na direção do QG enquanto você gostaria de estar vivenciando a mesma sensação. Ao contrário disso, agora que seu medo e adrenalina foram todos desvanecidos... Está bem azeda.

— Essa jogada foi perfeita! Você não acha?

— O que foi isso?! Eu não tinha ideia de que essa noite era sobre Forster!

— Se ele houvesse permanecido calmo e controlado, isso significaria que ele tinha algo a mais na manga. Mas ele ficou furioso, então eu sei que ultrapassamos. Ele não interferirá no nosso assalto.

O acastanhado está a todo sorrisos, vitorioso com toda sua arrogância ao mesmo tempo em que você pisca, meio perdida, tentando acompanhá-lo e compreender toda a extensão da situação. Erguendo suas mãos, mantendo-as suspensas no ar como um sinal de seu desentendimento, você balança a cabeça, atônita.

— Espere, espere... Você estava apostando que ele ficaria irritado e reagiria excessivamente? — Suas sobrancelhas ruivas quase como a própria chama ardente do fogo reluzente e intenso se afincam, irada ao tensionar a mandíbula, esforçando-se para ter certeza do que acabou de ouvir, e mesmo que tenha ouvido corretamente, seu tom de voz é afiado enquanto o ataca: — Você acabou de... deliberadamente me colocar em perigo?

Jeager parece o mais próximo que já chegou de um susto, quase ofendido.

— Claro que não.

— Estávamos numa sala com um cara que matou o próprio pai! Aquilo foi um assassinato calculado, não um crime passional!!

— E eu estava pronto para protegê-la se ele perdesse a paciência. — Agora é a vez do moreno estreitar os olhos, os cílios de cor chocolate se chocando enquanto uma raiva ofendida crepita das írises esverdeadas como faíscas que escapam de máquinas metálicas — Eu sabia o que estava procurando.

— E você sabia que ele ia me empurrar para os lasers?!

— Bem... Não isso, exatamente. — Eren menciona como se não fosse grande coisa, apenas como se fosse um pequeno problema em que ambos atiram um para o outro, e um sorriso prepotente de canto se desenha no rosto do Jeager — Mas eu segurei você, não segurei?

Esbravejante como um tornado, você para no caminho, forçando-o a para consigo.

— Então para o que você sequer me trouxe? Seja você empurrado nos lasers, na próxima vez.

— Ocorre que Forster sabe que você é a chave do meu assalto. Ele não teria me seguido se eu tivesse ido sem você. — Então Eren arquitetou tudo, planejando as coisas como se todos na guilda fossem somente peças em um tabuleiro de jogo no qual ele pode manipular à vontade. Ele parece um pouco confuso com a forma que seus lábios se prensam, preocupado até — O que mais eu deveria ter feito?

— Talvez me contar as coisas com antecedência?! Eu fui tão ignorante quanto Forster lá atrás! — E Floch é o inimigo, é suposto que eu seja parte do time! — Não me tome como vulnerável, não tenho medo um pequeno problema. Eu literalmente peguei um voo para Paris com um bando de estranhos. Mas se as coisas vão se alavancar para um nível maior de perigo, eu preciso estar ciente!

— Eu não te contei porque precisava que parecesse convincente. Forster esperava que começássemos o assalto, tinha que parecer real.

— Há algo chamado "atuação". Ou você realmente não confia em mim assim?

— Ok, por que você não pode apenas confiar em mim? — A voz de Eren só fica mais suave, mas a intensidade aumenta pouco a pouco enquanto ele enfatiza as palavras com um timbre mais profundo e rouco, sutil e quase imperceptível, mas de alguma forma nítido para você — Esse é meu trabalho e eu sou muito bom executando ele. Não há provas o suficiente? — Mais uma prova de que ele não é totalmente invencível aos sentimentos, e é quase gratificante, mas meus próprios sentimentos são conflitantes para eu sequer me gabar — Como você poderia pensar que eu deixaria você se machucar? Quando eu fui menos do que capaz? Quando eu até-!

Ele interrompe a si mesmo, com a exata aparência de alguém que levou um chute no estômago. O pesadelo dele noite passada. O infame e imperturbável lorde ladrão entrou em pânico, tremeu e se agarrou ao gato de modo que quase o esmagou, e você testemunhou tudo.

— Eren, isso não tem nada a-!

— Senhorita Quinn. — Ele pronuncia seu sobrenome, frio e deliberado, construindo uma nova barreira entre ambos. O rosto inexpressivo novamente, e nesse momento sabe que seus pensamentos estão se desencontrando enquanto ele soa como um chefe, o que de fato é — Parte de trabalhar com a Asas da Liberdade significa fazer o que eu digo. Confiar que mesmo que eu ainda não possa revelá-las, tenho as respostas. Se você não é capaz disso... então vá para casa.

Seu corpo congela e o coração caí em queda livre até seus pés.

Como se eu já não estivesse começando a me sentir em casa com a Asas da Liberdade, fazendo jantares e gargalhando por aí com piadas mesquinhas, andando por aí com alguma prepotência fingida, carregada com uma sensação perigosamente falsa e inconsistente de possuir algum poder para dominar o mundo, não importam as regras, não importam as leis, não importa a burocracia. A vida passa rápida demais para se restringir a muitos "e se?", e tudo que vai importar são as memórias doces, o frio na barriga ao sentir adrenalina, sentir de forma lúcida a gota de suor escorrer por sua nuca enquanto está se esgueirando por museus e a luz da lanterna do guarda noturno está prestes a flagrá-la, mas claro, só no início, até que se torne uma profissional e vai levar as coisas com leveza e felicidade. Com o intuito de fazer tudo valer a pena e talvez até quem sabe transmitir ao legado um dia aquilo que foi sua essência, aventurar-se por aí porque os seres humanos se esqueceram da tênue diferença entre viver e sobreviver, preocupados em se engravatar ou governar sobre todos os outros.

Então, por que seria justo para uma pessoa como você, com sede de viver, desperdiçar uma chance como essa?

— Mas... E quanto ao assalto?

— Você não foi sequestrada. E não é obrigada a realizá-lo. Caso não seja capaz, vá embora.

— Na verdade, você não quer dizer isso.

— Francamente, senhorita Quinn, eu não poderia me importar menos.

Assim que as palavras trovejam para fora da boca do Jeager, é como se respingos de veneno fizessem sua pele arder assim como receber um tapa. Em seguida, você engole em seco, estudando a face do acastanhado ao procurar por um mero traço de emoção. Não o acha, e se tem, ele não o mostra a você.

Trovões ressoam à distância enquanto Eren a observa impassível, procurando por alguma reação sua. Para que? Para eu dizer que estou errada? Se for isso, você se recusa. Ao encontrar as orbes de tonalidade verde militar, instantaneamente cerra os dentes enquanto gotas de chuva grossas e gélidas começam a cair, atingindo as maçãs do rosto do Jeager e escorrendo por sua mandíbula afiada antes de pingar.

O que você está esperando?

Fechando a boca tão rápido quanto você abriu, pouco antes de encontrar a voz e perguntar, ele se vira e vai embora com passos pesados. E não, você não o segue. Além de não sentir a necessidade de acompanhá-lo como um canino na coleira. Tudo o que deseja é se concentrar na chuva se tornando gradativamente violenta na qual encharca suas roupas. è desconfortável, mas precisa disso.

Poder senti-la de uma forma lúcida como se recebesse inúmeras e constantes farpadas, é se sentir viva. A raiva que emana de seu corpo, os nervos à flor da pele, além de a fazerem se sentir viva, porque está tudo bem sentir emoções negativas pois elas fazem parte de nós e nos fazem ser o que somos, fazem-na sentir apenas como se uma gotícula de água houvesse respingado sobre uma superfície metálica, ou até a água que evapora ao se chicotear em uma superfície fervente.

Sem a certeza de quanto tempo exato se passou, você fica ali parada até que alguém se apresse com um grande guarda-chuva preto. A silhueta estranhamente familiar e o rosto coberto até a metade e a outra restante turva por conta da água que se precipita.

— Armin? O que você está fazendo aqui?

— Ele voltou sem você.

O loiro se revela diante de você, dizendo isso como se explicasse tudo com uma expressão empática quase agonizante ao encontrá-la como um cãozinho abandonado em meio às ruas antes de puxá-la para debaixo do objeto. Arlert não a deixa falar até que estejam no café mais próximo enquanto você se senta do lado de fora, abrigando-se sob o guarda-sol de uma das mesas.

— Eu não deveria entrar. Estou encharcada.

Ele sorri, soltando uma rajada de ar pelo nariz.

— E qualquer Parisiense pode apreciar uma chuvinha. — Armin faz o pedido de chocolate quente para vocês, e por um tempo, ambos apenas se mantém em silêncio esperando que os goles cautelosos da bebida cremosa a aqueça — O que aconteceu?

— Seu amigo é um grande idiota. — Os topos das sobrancelhas claras e louras se curvam em uma expressão chateada.

— Meu amigo? Não é o seu, também?

Sua garganta está apertada com nós, mas o chocolate ainda desce suavemente.

— Achei que ele fosse meu, só que aparentemente não sou dele. — Em seguida, cospe um breve resumo da história para Armin com o intuito de não aborrecê-lo e ao mesmo tempo deixá-lo a par do que acontecer — Me usar em um esquema como esse é simplesmente... egoísta. — Seu lábio inferior se posta em um beicinho magoado, balançando a cabeça de uma forma indignada mas nada surpresa. Quero dizer, cheguei até aqui. Não vou me acovardar com o roubo agora. Eren está chateado por eu não confiar nele, mas isso tem que funcionar nos dois sentidos, não?

— Mas ele confia em você, ma cherie. Todos na Asas da Liberdade são alguém em quem ele confia. Somos os únicos no mundo, na verdade.

— Você confia nele?

— Com minha vida. — O rapaz soa excepcionalmente sério, empurrando a caneca para longe e se recosta na cadeira — Sinto-me confiante em dizer que conheço Eren melhor do que qualquer um. Não tenho desculpas para mentir. Nós estamos juntos muito antes de sequer completarmos dez anos.

Quanto tempo.

E antes que seja capaz de sequer articular algo a falar, Arlert segue em frente.

— Ele é um homem difícil de conhecer. No entanto, por mais frio que ele aja, ele sempre é o que promete ser. Existem tão poucas pessoas assim no mundo, e não só em nosso mundinho, mas em qualquer lugar. — As írises azuis como um céu de verão a fitam — Você tem o mesmo talento, Barbara. É muito raro e precioso. Então faz sentido que eu nunca tenha visto alguém afetar Eren como você.

Você quase engole o chocolate quente do jeito errado, quase.

— O que você quer dizer? — Sua voz soa quebradiça, apenas uma coceirinha na garganta por quase se engasgar, o peito sacudindo ofegante.

— Ele a observa quando não está olhando. Ele está sorrindo mais do que já vi em anos. Ele até adormeceu com você no quarto, e você acha que ele não confia em você. — Suas bochechas esquentam diante do que Armin afirma com tanta naturalidade, de modo casual, implicando seriedade — Talvez seja importante para ele que você pense nele como alguém em quem também pode confiar e contar.

— Mas então... Por que ele me disse para ir embora? — Sua pergunta arranca um sorriso faceiro no canto dos lábios do loiro, e ele dita óbvio, não se esforçando para omitir seu divertimento genuíno.

— Porque ele quer que você fique, Bambi. E ele é exatamente como você, quando quer algo. Isso o queima, o consome. É todo o seu coração e alma. — Essências de um ser sedento, chamas e brasas ao vento. Você nunca vai alcançar aquilo que quer se pensar que as coisas cairão aos seus pés. As pessoas não irão abaixar suas cabeças perante você com algum respeito puro florido em seus corações, a não ser que os forneça algo em troca, controlados por um sistema de recompensas e punições. Então é preciso — É um pouco assustador conviver com isso, non?

Com certeza, bem aterrorizante.

— Então ele nega a si mesmo. Ou pelo menos, essa é minha humilde teoria.

É sua vez de empurrar a caneca de chocolate quente para longe com um pequeno resmungo.

— Ainda é ridículo. — Armin bufa, revirando os olhos nas órbitas perante sua fala.

— Oh, claro. Foi errado da parte dele usá-la como isca para Forster. Mas todos temos pontos cegos, e a forma como ele tende a posicionar as pessoas é uma das características de Ere.

— Você está me dizendo para deixar isso para lá? — Abaixa seu queixo, encarando o loiro meio de baixo ao pender a cabeça de uma forma que faz seus próprios olhos parecerem os lasers que quase teve a experiência de sentir alguns minutos atrás.

— Seguir cegamente todas as suas ordens e alimentar seu ego gigante? — Armin bufa, sacudindo a cabeça de uma lado ao outro em negação — Mas claro que non! Que bobagem. Acho que vocês dois só precisam resolver essa discussão fora da chuva. Com a cabeça mais clara e o benefício de uma dica interna. — Ele pisca para você, ardiloso.

Soa como uma ideia melhor. Quase suspeitamente melhor.

— Armin, essa não é uma boa hora para pegadinhas.

— Não é? — O Arlert cruza as mãos com um sorriso torto estampado no rosto, a imagem da falsa inocência — Minhas pegadinhas parecem deixar você e Eren bastante próximos. Pergunto-me o que isso pode ser.

Seu sorriso afrouxa e desvia o olhar, encarando as gotas de chuva pingarem no asfalto, e se estica para alcançar seu chocolate quente de volta.

— Sim, eu também me pergunto.

[...]

Uma vez que retornam, você está a todo vapores novamente enquanto entra no quarto de Jeager como um estrondo, somente para encontrá-lo andando de um lado para o outro com a testa franzida, jaqueta e colete secando em sua cadeira.

— Ei! — O moreno para, volteando a atenção para você no exato instante ao que você marcha na direção dele, seu tom de voz firme, decisivo e obstinado. Sibilando com clareza para que ele se faça entender da extensão de sua raiva e seriedade — Eren Jeager, o que você fez não foi nada legal e eu estou super brava com você! Mas eu não vou embora, então não se preocupe!

— O qu-!

— Vou participar do seu estúpido assalto, terei êxito e você não pode me impedir!

— O quê-?

— Mas se eu estou nisso de verdade, você vai começar a me tratar como tal. Chega de fingir que não se importa e me empurrar para longe!

Eren desiste de tentar responder, caindo na gargalhada e cobrindo a boca com a mão, os olhos ligeiramente arregalados acima de sua mão. Talvez ele esteja um pouco atônito com a situação de ambos.

— Ninguém nunca fala comigo desse jeito.

— Bem, você merece.

Ele recupera as rédeas, ficando sóbrio após a súbita onda de divertimento, apenas um pouco, mas brevemente o suficiente para se instalar no ar uma tensão palpável. Eren abaixa a mão até que possa ver o resquício de seu sorriso bonito.

— Eu não quis aborrecê-la anteriormente, senhorita Quinn. Lamento ter feito isso. No entanto, não vou me desculpar por ter provocado Forster, porque funcionou. — Então um novo sorriso estica o canto dos lábios dele, dessa vez sapeca — E não lamento que essa noite tenha colocado você na minha frente, encharcada.

O brilho de seus dentes e caninos sutilmente afiados ficam cada vez mais nítidos diante da maneira na qual se dá conta do próprio estado, abaixando a cabeça e fazendo-a notar que está pingando uma poça de água sobre o piso e agora plenamente consciente de que suas roupas estão transparentes, grudadas em cada centímetro de pele, expondo algumas curvas. Nada explícito, mas consideravelmente embaraçoso.

— Ugh!

Logo, você ruma até a cômoda, franzindo cada linha de expressão do rosto em uma careta aturdida assim que encontra sua gaveta vazia. Onde. estão. minhas. roupas? O sorriso malicioso escapa da voz de Jeager.

— Oh. Enviamos as roupas para lavação.

Legal, o que faço agora?

No momento em que se vira, Eren está apenas terminado de tirar a camisa social de seu smoking com movimentos sensuais e atraentes de modo a ser considerado altamente perigoso, antes de estendê-la para você.

Tudo bem, mas só porque meus jeans estão desgastados agora e a sensação é irritante.

O acastanhado mantém o rosto deliberadamente inclinado para o outro lado, enquanto você luta para se despir, jogando cada peça de roupa pesada no chão com um tapa molhado e satisfatório. Além disso, por mais que odeie admitir, vestir a camisa dele é muito mais agradável. E mesmo que o vento que sopra em suas pernas a faça tremer sutilmente ao se chocar com a pele úmida pela água gelada da chuva, o tecido é magicamente áspero e suave simultaneamente, e quente já que Eren estava o usando, transmitindo o calor de seu corpo. Também cheira a colônia dele.

— Você ainda está brava. — Jeager questiona, soando genuinamente curioso ao não entender uma coisa tão miseramente simples e humana. Uma emoção em seu estado puro. Você está apenas terminado de abotoar a camisa quando levanta a cabeça para pousar a atenção nele — Por quê?

— Uh, porque seu pedido de desculpas foi terrível..? Você sequer sabe o que é um pedido de desculpas?

— Se isso não ajudou.. — Ele se direciona até o suporte de armas acima da cabeceira de sua cama, atirando lhe uma das lâminas de esgrima, e é um arremesso tão bom e preciso que consegue pegá-lo, mesmo em meio ao choque — Talvez isso vai.

— Para que serve isso...?

— É o que faço quando estou chateado. Trabalhe isso comigo. — O moreno alcança um dos objetos para si. Um convite aberto e gratuito para golpear Eren Jeager, hein? — É mais saudável do que aparenta, eu prometo. Concordar em praticar isso com alguém é, bem... — Eren mantém a voz serena, mas não passa despercebido para você a forma como ele desvia o olhar — É preciso um certo grau de confiança de ambos os lados. Isso é o que você queria, não é?

De fato.

— Vamos fazer isso. — Dita simples um segundo antes de prender seus fios grossos e vibrantes para cima em um rabo de cavalo.

— Ótimo. Normalmente, eu começaria com o florete, mas... O sabre parece mais apropriado. Você pode cortar com a borda.

— Você tem fetiche em ser ferido ou algo do tipo? — Você o provoca, a língua ácida como nunca.

— Senhorita Quinn, isso tudo é assumindo que você consiga me bater. — Você aperta ainda mais a mão envolta da empunhadura e lança um olhar interrogativo para Eren: assim? Ele acena com a cabeça uma vez: Assim basta. Por agora — Allez.

Enquanto isso, não faz ideia do que tem que fazer, mas viu movimentos o suficientes em torneios que teve um vislumbre, passando em programas de televisão por onde passava no centro de sua cidade, ou ainda em alguns filmes, e agora, até o Jeager. Em sequência, levanta o sabre, balançando-o e Eren tem um bom reflexo em bloquear com um som satisfatório. Embora sejam armas esportivas com fio de corte cegos, sente-se como um pirata! E agora estimulada, corta novamente.

— Eu sinto que você ainda não sabe de onde estou vindo! Como faço para entrar na sua mente?

— Eu sabia o que eu estava fazendo. Como eu consigo entrar na sua?

Há um afinco entre as sobrancelhas castanhas do Jeager, o vinco indicando que está deixando as sensações e sentimentos tirarem o melhor dele.

— Esse nem é o problema!

Vocifera, avançando com o item na mão em direção à mão dele e o acastanhado torce o pulso para desviar com um arquear de sobrancelha impressionado, fazendo-o sorrir enquanto você ainda está nervosa. Ele parece quase orgulhoso.

— Bom instinto.

— Ouça! Ninguém está tentando dizer que você não é inteligente. Mas a vida é uma porra louca e nem você consegue prever todas as possibilidades!! Se eu estarei em algum lugar perigoso, tenho que me preparar.

— Ou, com um líder devidamente confiável, você poderá ser poupada de todas as preocupações.

— Isso é... estranhamente gentil e cavalheiresco, mas ainda não é sua decisão? — Lança-o uma pergunta retórica, ditando óbvia com caráter de sarcasmo antes de avançar novamente — Eu mereço tomar essa decisão por mim mesma.

— Hmm... — Apesar de não ter uma resposta real, pode dizer que está conseguindo "entrar" na mente dele. Então Eren bloqueia outro golpe e lhe lança um sorriso ladino — Você sabe, essa lâmina também pode esfaquear. Sempre há um comentário a ser feito sobre golpes e seus tipos.

— Sem insinuações até que eu ganhar um pedido de desculpas melhor!

— Mas como eu poderia sequer começar um se você nem pede por um beijo? — Você mira direto no coração dele. Ele estava certo. Talvez haja algo nesse negócio de esgrima. A dor agradável formigando seu braço, queimando sua raiva... O som de metal chocando contra metal como uma batalha entre dois guerreiros medievais, com suas armaduras sobre seus cavalos em uma luta épica. E enquanto isso tudo, ele sabe que mesmo o atacando, a intenção não é machucar verdadeiramente, e mesmo assim ele não iria para a ofensiva — Desculpe-me que seus sentimentos tenham sido feridos.

— Ainda ruim!

— Sinto muito por ter machucado você. — Melhor. A luta se torna gradualmente mais intensa até que ele brada em súbito, como se não houvesse nem pensado antes de dizer para poder não engolir as palavras — Meu plano estava bom do jeito que era, mas-!

— Ei!!

— Eu não terminei. — O acastanhado trava suas lâminas, pressionando com o seu peso e forçando-a a dar um passo para trás, ambos forçando as armas para o mesmo lado, em atrito — Mas só porque algo funciona não significa que esteja correto. Tenho que levar em conta o elemento humano. Pela minha equipe. Se eu não fizer isso, não sou muito melhor do que Forster.

Você puxa sua lâmina para longe, somente para chocá-la contra a dele mais uma vez e ouvir o toque, desde que desistiu de acertá-lo.

— O que você está dizendo?

— Estou dizendo que você está certa.

Ele a atinge com força precisa e contundente com o que diz, como se houvesse a atacado com a espada em si. Ele nunca, jamais admitiu isso para você antes.

— Ooh. Acho que vou precisar que você diga isso de novo.

— Pare com isso.

— Ah, certo. Lendas urbanas alegam que se Eren Jeager admitir que está errado, ele irá morrer.

Ele ri, exalando uma rajada de ar pelo nariz em uma mistura de suspiro desacreditado e risada anasalada.

— Sim. Sinto-me terrivelmente fraco.

No entanto, você avista o brilho de um sorriso antes que ele amarre sua lâmina, torcendo-a para fora da sua mão e consegue pegá-la antes que caia no chão.

— Da próxima vez que as coisas ficarem perigosas, eu lhe direi primeiro. Eu prometo.

— Obrigado, Eren.

Sorrindo, você estica sua espada, alargando os lábios quando ele a pega.

— Melhor?

— Muito melhor. — No próximo minuto, solta seu cabelo novamente, girando os ombros, sacudindo-os como se houvesse tirado um peso deles — Eu não tinha ideia de que isso seria tão bom. — O sorriso distorcido do acastanhado a diz muito bem em que piada ele está pensando, porém ele não diz isso em voz alta — Eu não pareci muito boba, não é? Tentei fazer o que parecia certo, mas não tenho ideia de como realmente atacar.

— Isso não era uma questão de performance. Era só para você. — As írises esverdeadas deslizam para sua boca, praticamente traçando seu formato — Mas talvez eu possa te ensinar o básico algum dia, se você quiser. Poderia ser divertido ter um parceiro.

No fundo, sabe que ele quis dizer isso de uma maneira diferente, mas seu coração acelera mesmo assim, martelando como louco. Por um longo segundo, tudo o que ele faz é ficar olhando para seus lábios, com o olhar pesado, fazendo sua respiração engatar nos pulmões quando ele se inclina para frente.

Ele vai me dar meu beijo, agora?

Gentilmente, os dedos esguios e alvos se apoiam em seu queixo e seu polegar passa por seu lábio inferior. Isso deixa um rastro de calor trêmulo, e respira trêmula.

— Você disse que eu tinha que perguntar.

— Eu sei. — Ele diz sério, encarando seus lábios com um olhar caído antes de subir a atenção aos seus olhos com diversão, um sorriso brotando em uma questão de milissegundo — Você tinha chocolate no lábio.

Armin não me contou?! Eu sabia! Eu sabia!!

Mas o Jeager apenas ri enquanto se afasta, lambendo o chocolate do polegar. Isso a faz rir um pouco, e então as orbes do lorde ladrão se focam no seu sorriso.

— Então, quando a roupa lavada volta?

— Mais tarde esta noite, mas você pode ficar com minha camisa. Fica muito melhor em você.

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