Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⠀⠀ ⚡┇𝟬𝟵

Ainda é cedo demais quando Eren arrasta as cortinas nos varões, deixando que os raios quentes mergulhem no cômodo, ou seja, diretamente para a sua face como lasers de pouca opacidade, quase transparentes, evidenciando as partículas de poeira flutuando no ar. Logo, sua mão se choca contra têmpora, o antebraço cobrindo os olhos enquanto resmunga como uma adolescente no colegial, irritadiça por ter seu sono perturbado, mesmo que já seja hora de se levantar e ir para a escola.

— Hora de uma reunião.

O sorriso do Jeager é tão brilhante quanto o sol, seus fios chocolate assumem uma cor quase acobreada na luz alaranjada, enquanto ele está entusiasmado e revigorado, ao contrário de você, grogue, levantando-se enquanto segura o cobertor contra o peito.

— Você voltou a dormir? — Questiona, meio preocupada.

— Dormir é para os fracos, senhorita Quinn. — O tom de Eren é zombeteiro, entrando na brincadeira de que você o provoca por não dormir.

— Depois de ontem à noite, você ainda não usa meu primeiro nome?

O acastanhado pende a cabeça para o lado sutilmente, quase imperceptível. E enquanto ele fica por meros segundos em silêncio, fazendo sua pergunta soar no vácuo e fazendo-a se sentir meio vexada, aproveita para estudar seus traços. Eren possui características marcantes e imponentes, sua personalidade é forte, sua exótica inteligência hipnotizante e hábito de observação apurável invejável. Seus fios castanhos o fazem parecer comum em meio ao padrão, mas suas írises esverdeadas como a joia esmeralda, a pedra preciosa jade, um gramado verde em um vasto campo, um trevo de quatro folhas ou ainda uma rodela de limão o tornam chamativo em meio às pessoas. Os pelos de sua sobrancelha cheios e definidos por natureza quase mais escuros que a tonalidade de seu cabelo, misturam-se com os recheados e compridos cílios, em contraste com as írises claras as quais deixam Jeager similar a um aristocrata. Seu nariz reto e empinado o dá um ar arrogante, mas o contorno de sua boca demarcado é fofo, a linha entre os lábios prensada para baixo majoritariamente no tempo. Seu rosto se afunila no queixo com sua mandíbula definida, dando-o uma aparência de um homem de negócios importante e milionário, sério como se nunca houvesse ouvido uma piada na vida. O que não deixa de ser verdade, mas caso não existisse um adendo de "ladrão".

Eren a observa, o olhar percorrendo seus ombros nus, quase tão quente quanto a luz do sol e você engole em seco, ainda meio desnorteada. Dentre as coisas que uma artista romântica como você tem em lista de sonhos, desejos e aspirações, assim como poderia se fundir à uma tela, poderia facilmente se perder nesse vasto campo de seus olhos ou viver com este aristocrata rabugento, se isso significasse que continuaria a pintar, pintar e pintar, estando ao seu lado.

— Levante. Irei acordar os outros.

[...]

Todos se reúnem na sala comunal em vários níveis de turvação, apesar de que logo se animam consideravelmente ao terem uma xícara de café quente com leite fresco. Enquanto isso, Phoenix se aninha no confortável braço do sofá ao seu lado e faz um show só para não a dar o gostinho de lhe designar um mísero olhar.

— O assalto ainda está de pé. — Jeager dita conciso. — A pintura ainda está em jogo, onde quer que esteja... Porque Floch Forster não a roubou.

— O que o faz pensar isso? — Arlert questiona, um vinco melancólico e quase agonizante entre as suas sobrancelhas, revelando sua frustração e quase pena, assumindo que o que Jeager está dizendo é absurdo, dominado pela derrota, embora ainda haja um brilho cintilante de esperança por trás dos olhos do loiro.

— Ele ainda não começou a se gabar. — Um sorriso travesso varre o canto dos lábios rosáceos no moreno, ao mesmo tempo em que brinca ao resvalar a ponta do dedo pela borda da caneca em círculos repetidos — E ele queria recrutar nossa senhorita Quinn ontem. Obviamente, há uma parte do plano dele que ele ainda precisa lapidar.

Em súbito, todos os pares de olhos na sala pousam em você, e Levi é o primeiro a avançar em sua fala irritadiça e alerta.

— Ele a ameaçou?

— Depois que recusei sua oferta, sim. Mas eu disse a ele que arremessaria minha limonada nele.

— Essa é nossa Barbara. Viva a Queen B! — Jean está praticamente gargalhando, algum orgulho estampado em sua faceta divertida.

— Forster não está com a pintura. Precisamos ir ao Petite Ceinture e começar a buscar onde realmente está.

Tomados por uma nova onda de esperança e de novo vigor, o grupo da guilda se apressa em se preparar com seus modelitos específicos de "trabalho" para saírem em direção ao submundo. Enquanto isso, com você, no quarto do Eren, toma um cuidado especial ao tirar suas roupas. Jeans de grife e couro legítimo.... olhe para você, parece que vai estrear suas novas vestes. Jeager joga muitas, muitas partes de seu smoking na cama com descuido praticado, e pode notar que ele faz uma careta totalmente diferente de quando ele precisa ser o "Senhor Ladrão".

Não apenas no Petite Ceinture, mas mesmo no hotel. Mesmo quando ele está sozinho. Isso lhe faz pensar na maneira a qual o viu na noite passada, nervoso, desanimado, triste e... vulnerável.

Esticando seus braços em suas costas, você procura o laço do seu vestido e em um segundo, Eren move os olhos para longe, limpando a garganta antes de rumar para o banheiro. Ele apenas encosta a porta, e você pode ouvi-lo mexendo nas coisas, gavetas e pia, fazendo mais barulho do que o necessário. Como se estivesse me garantindo de que está ocupado e que não vai sair. Estaria o Eren tentando dá-la alguma privacidade? O pensamento é tão cômico que não pode resistir.

— Então você não tem problema em se trocar na minha frente... Mas vai ficar envergonhado se eu me trocar na sua frente?

A voz do rapaz soa indignada e sutilmente abafada pela porta que os separa quando ele responde de volta, enquanto a sua é uma melodia risonha.

— Só estou tentando ser um cavalheiro.

— Desde quando? Eren Jeager, você é um monte de coisas, mas não um cavalheiro.

— Eu quero que você saiba que-!

Ele está tão ansioso para estar certo que enfia a cabeça pelo batente da porta... Parando quando percebe que arruinou toda a sua tentativa de privacidade. Você está rindo genuinamente com deleite, mas logo também está congelando seus movimentos quando calor sobe ao seu rosto, tingindo suas bochechas de rubro uma vez que a atenção de Jeager se fixe na cintura frouxa do vestido. Reações espontâneas não mentem. E é difícil não corar e não ter seu pulso acelerando com uma ideia imprudente, além da afirmação de algo em sua mente: ele também está atraído por você.

Logo, está dando as costas para ele, mostrando o zíper metade desfeito como uma provocação.

— Um verdadeiro cavalheiro me ajudaria com isso.

— Você pode sair dessa situação perfeitamente sozinha. — Sua voz é rouca e divertida ao mesmo tempo em que caminha até você com passos medidos.

E você o assiste fazer isso sobre o ombro, antes de voltear a cabeça para frente, escovando os cabelos para o lado, por cima do ombro.

— Sem se acovardar.

— Oh, não. É melhor eu manter alguma distância. Porque senão, você vai me implorar por aquele beijo.

— Você só está preocupado em acabar me implorando.

A ponta de um único dedo desliza pela sua nuca, empurrando mechas de cabelo perdidas.

— Você não quer brincar comigo, senhorita Quinn. — Os dedos frios engancham na sua gola e a tiram de um ombro, e sabe que ele pode vê-la tremer quando arrepios sobem por sua coluna — Eu adoro vencer.

E eu adoro brincar.

Porque se fizer isso, quanto mais desse lado de Eren poderá ver, conhecer e interagir?

— A vitória é tão saborosa contra um adversário digno, não acha?

— Bem, se você tem certeza de que é um cavalheiro... Acho que posso lhe dar a chance de provar isso.

Você tenta parecer indiferente, e tem plena certeza de que conseguiu. No entanto sabe que está a beira do fracasso quando as pontas dos dedos do Eren rastejam por sua pele como uma cobra venenosa circundando sua vítima, deslizando pela lateral do seu pescoço, pressionando suavemente logo abaixo do seu queixo. Sentindo minha pulsação. Sentindo-a vibrar. E você não precisa olhar para trás para saber que ele está sorrindo.

Okay, hora de brincar.

Puxando a frente do seu vestido para baixo, você reprime um sorriso quando a mão do Jeager se afasta em um reflexo como um passarinho assustado. Enquanto isso, aproveita o tempo para vestir a calça jeans e prender o cabelo, fazendo-o observar no processo e sentindo o peso de seu olhar em suas costas como uma adaga fincada mas que a provoca como uma pena sutil.

— Você não precisava tirar a mão.

— Um cavalheiro requer permissão.

Um sorriso sapeca estica o canto direito de seus lábios. Então funciona assim. Logo, agarrando sua camisa de couro e finalmente se digna a olhar por cima do ombro.

— Ok. Você vai fechar o zíper para mim?

— Eu ficaria encantado.

Em contrapartida, Eren congela seus movimentos atrás de você, fazendo-a esperar com os braços nas mangas até que sua pele comece a formigar.

— Você está fazendo isso de propósito.

— Não é você a me dizer para sempre apreciar os pequenos detalhes? E algo me diz que você não se importa com um pouco de suspense.

— Não tenho certeza se isso conta como "cavalheiresco".

— E isso conta? — Eren sobe o zíper com lentidão calculada, roçando sua pele com os nós dedos enquanto avança. É apenas um toque sutil, um sussurro ao vento, porém ele o faz com muita habilidade e destreza. Quando termina, ele alisa o tecido, as mãos pousando sob a curva de sua caixa torácica, fazendo com que um centímetro mais abaixo as suas palmas da mão estariam contra a pele nua, ligeiramente exposta no abdômen. Um centímetro acima e ele estaria tocando seus seios. Para cima ou para baixo, não importa para você, só queria que ele as movesse para qualquer direção... — Pronto.

Sua entonação de voz é firme e divertida, prometendo-a que não vai conseguir o que quer. Tudo bem, eu posso lidar com isso.

— Sua vez.

— Suponho que tenho muitos botões com os quais você pode me ajudar. Contanto que suas mãos não tremam.

— Acho que consigo.

Um sorriso arrogante decora os lábios o Jeager, enquanto ele está a desafiando com o olhar, a julgar pela maneira que ele está estreitando as pálpebras e seu queixo se ergue de forma esnobe. Entretanto, suas mãos estão bem. São as dele que tremem, sutilmente, mas perceptível ao que tenta tirar a própria camisa, sofrendo ao finalmente fazê-lo. Portanto, no próximo instante, você assume o comando com uma sensação de triunfo, quase tonta por saber que você é a razão disso. E nem tem certeza de como provocar o grande senhor ladrão sobre isso, estonteada com a visão das pontas das orelhas pintadas de vermelho em um rubor embaraçoso por parte do acastanhado, além da borda de suas maçãs do rosto. Então, você apenas se concentra em abotoar cada pequeno botão da camisa do smoking.

O tecido é muito bom ao toque e surpreendentemente macio. Enquanto isso, ambos estão muito mais próximos do que precisam de fato, e Eren está encarando seus lábios pela maneira que os seus próprios tremem em antecipação ao serem agraciados pela atenção do homem a sua frente, ao mesmo tempo em que você trabalha mais alto, levantando a cabeça a fim de fechar os botões de cima.

— Precisa de algo? — Questiona, deboche chicoteando em sua língua como um ácido borbulha em um tanque químico, por mais que no fundo haja profunda e genuína curiosidade, assim como causa a sensação de borboletas dançantes em seu estômago.

— Não sei do que está falando. — Você sorri de sua resposta e ele assiste, ao mesmo tempo em que repetem o processo com o colete dele — Você não vai colocar a minha camisa sob a calça? Não posso usar um smoking assim.

— Diz o cara que nunca usa gravata.

No instante seguinte, o moreno se aproxima do seu ouvido, o hálito fresco por ter escovado os dentes mas com um sutil odor de café, e provocativo, ele sussurra suas palavras anteriores:

— Sem se acovardar. A menos que você não consiga se conter.

Seu rosto brilha escarlate, mas maneja em citar as palavras dele de volta, também:

— Não sei do que está falando.

Sem tardar, você enfia a camisa do Jeager para dentro de suas calças com cuidado, tentando não corar. Seria muito mais fácil se apenas desabotoasse as calças dele para ter mais facilidade, mas se você não está conseguindo o que quer, ele também não. Contudo, Eren ainda estremece quando seus dedos escorregam sob o cós da roupa e logo após solta uma rajada de ar, algo entre um suspiro e uma risada de seu próprio estado. E de alguma forma, o som de sua risada a afeta ainda mais que sensação de seus quadris firmes sob as palmas das mãos.

Por que eu não poderia pedir logo por esse beijo se ele obviamente quer me dar um?

Acontece que está determinada a não perder.

— Preciso de ajuda com minhas botas.

Sentando-se na beirada do acolchoado, fora do alcance e estica a perna imperiosamente. O acastanhado arqueia uma de suas sobrancelhas precisamente. Curioso e divertido, ele sorri, rebatendo.

— Tenho certeza que você sabe amarrar seus sapatos, senhorita Quinn.

— Mas essas botas são tão novas e sofisticadas. — Você pende a cabeça para o lado, fazendo um biquinho astuto, arqueando as pontas internas das sobrancelhas em uma careta. Apenas tentando convencê-lo assim como uma criança tenta pedir a sua mãe autorização para sair — Talvez eu precise de uma demonstração.

Eren não pode conter o sorriso, visivelmente inconsciente do mesmo, abaixando-se demoradamente sobre um joelho.

— Acho que você só quer ver como eu fico nesse ângulo.

É claro que sua imaginação hiperativa fornece imediatamente o resto do que poderia ser, e agora cá está você, mordendo o interior de suas bochechas repreensivamente, ao mesmo tempo que se lamenta por ser tão fraca. No próximo segundo, a mão de Eren está quente sobre o jeans envolta da sua panturrilha, guiando sua bota até seu pé descansar sobre o joelho dele para ser amarrada, enquanto o contato visual não é quebrado um instante sequer.

O último passo são as luvas de Jeager. E você não faz ideia do porquê meias-luvas são tão sexy, mas pode descobrir a psicologia disso mais tarde. Logo, estendendo a mão para elas sobre a cama, sente uma alegria secreta ao tatear o couro macio e elegante, refinado e fino. Antes que o acastanhado as arranque de suas mãos.

— É o bastante.

Dito isso, a tensão palpável no ar por conta da brincadeira se dissipa. Então, Eren calça as luvas por si mesmo em dois movimentos ágeis.

Ele está bem comigo quase tocando sua bunda, mas é aqui que ele traça o limite?

Você está confusa, mas limites são limites, e quando impostos, devem ser respeitados. Além de que Eren não parece chateado. Exceto pela parte em que ganhou totalmente o jogo. Encolhendo-se, você ajeita os cabelos ao pôr uma boina também de couro com um sorriso inocente estampado no rosto.

— Obrigada pela sua ajuda, Ere.

O moreno ergue uma sobrancelha travessa.

— Para algo assim? Sinta-se à vontade para me pedir a qualquer hora.

[...]

O Le Petite Ceinture está fervilhando de energia quando chegam.

— Oh, sinta esse clima. Algo definitivamente está acontecendo.

Enquanto Armin parece visivelmente preocupado e afligido, Mikasa cantarola alegremente antes de se misturar à multidão, em busca de pistas.

— Ela teve a ideia certa. — Eren comenta em seu usual tom formal de chefe, referindo-se à saída da Ackerman — Encontrem-me aqui de volta em uma hora.

Imitando a mulher de cabelos escuros como ébano, Jeager também desvanece em meio ao ambiente, seguido em sequência por Arlert. Logo, questiona-se quem deve seguir e após uma breve averiguada nos parceiros, seu corpo a leva até Levi. Quem, por sua vez, encontra um canto tranquilo onde fora montado com improviso um bar clandestino e então entra nele. Ninguém engole em seco, mas alguns abaixam a cabeça em sinal de respeito, além disso o Ackerman não precisa pedir quando alguém o passa uma cerveja em um copo de vidro com alça.

— Os burburinhos no Petite Ceinture são de que vocês estragaram algo grande para Floch Forster.

O bartender murmura de modo abafado, hesitante pela forma como olha para os lados, averiguando os arredores com os olhos sutilmente acesos, o corpo inclinado por detrás do balcão ao mesmo tempo que seca um copo. Talvez com medo de Forster estar aos arredores ou levar um sermão e até mesmo uma surra do segurança Asas da Liberdade. Ele também tem uma feição de quem sabe da possibilidade de não conseguir uma resposta, mas tentou mesmo assim. O quê, de fato, ocorre quando Levi somente encolhe os ombros, molhando os beiços com a espuma da cerveja.

Os outros no bar o puxam para uma conversa sobre veículos modificados, e por pouco quase não percebeu o sorriso ardiloso que ele a direcionou.

[...]

Depois de uma hora, encontram-se com os outros próximos à escada de entrada e o loiro é o primeiro a falar.

— Bem, definitivamente não é Forster. Porque Forster pensa que nós movemos a pintura.

— Foi o que ouvimos, também. — Você acena em concordância.

— Fiquei sabendo que ainda está dentro do Louvre. Apenas fora transferido para outra sala. — Mikasa alcança um espelho compacto de dentro do vão dos seios, onde desenha um pequeno mapa com o lápis preto de olho que puxou de algum canto escondido de seus cabelos antes de entregá-lo para Eren verificar.

— É uma coisa boa que não foi longe! — Você comemora, alegre — Agora o assalto pode continuar como planejado, certo?

— De jeito nenhum. — Sua expressão se desmonta em um milissegundo como se uma máscara houvesse caído, apenas como se o Eren houvesse estourado um balão com uma agulha. Ele fecha o espelho em um baque consideravelmente audível e o devolve a Mikasa ao que um vinco se forma entre as sobrancelhas acastanhadas — Foi transferido para a sala de maior segurança de todo o museu. Está em uma rede de segurança completamente separada. Teremos que refazer nosso plano do zero e reaprender todas as nossas partes. Demoramos meses para preparar o esquema atual e agora só temos três dias...

...Oh.

— Então, afinal, há roubo ou não?

— O quê? Claro que há um roubo. Um roubo muito mais interessante!

O acastanhado sai sem esperar por nenhum de vocês, e os outros sempre o acompanham com graça enquanto você corre para acompanhar, atônita.

— Mas não é totalmente impossível, agora?

Eren volteia o rosto para você por cima do ombro, quem está meros passos atrás dele, assoprando as mechas ruivas para longe do rosto ao bufar por conta da breve corrida. O queixo dele está abaixado, sua postura está ereta e um sorriso de canto quase debochado varre os lábios dele.

— Não esqueça com quem você está. O mestre do impossível.

Eu super não "estou" com ele!

No entanto, ele soa sério. Vão realmente tentar fazer isso funcionar em três dias.

— Lá vai ele de novo.

— Estive esperando pelas coisas ficarem mais emocionantes!

A excitação de todos é contagiante e seu coração dispara quando Eren para repentinamente, o que a leva a parar com ele, quase a derrubando. Enquanto isso, ele finge examinar uma coleção de moedas falsas de um vendedor próximo.

— Forster está nos seguindo. Não olhe. — Você mal resiste à vontade de virar a cabeça — Posso imaginar como certas coisas afetarão seu temperamento. Porém, o que ele faz a partir daí nem sempre é racional. É por isso que as emoções são sempre tão problemáticas. Ele é imprevisível demais.

— Então se quisermos ter sucesso, precisamos garantir que ele não é uma ameaça, de alguma forma.

— Precisamente. — O acastanhado planta um braço ao redor de você e a conduz em uma meia-volta calculada, para longe do vendedor — Vamos fazer o assalto esta noite.

— Huh?!

— Forster certamente espera que aproveitemos ao máximo nossos três dias. Então vamos roubar o quadro essa noite com o elemento surpresa.

— Podemos mesmo-?!

— Claro que nós podemos.

Há um tom no sorriso de Jeager do qual você não compreende. E de onde quer que Floch esteja na multidão, pode sentir os olhos dele lhe perfurando, grata pelo braço do moreno ao seu lado em sua volta ao que ele os afasta.

[...]

Seus dedos estão tremendo assim que entram no Louvre, nesta mesma noite. Tudo aconteceu tão rápido. Está mesmo pronta? Você ainda está atordoada, mal processando mesmo quando Eren já os esgueirou pelos guardas através das sombras com a facilidade usual e os para diante de uma nova galeria dentro do museu.

— O Van Gogh está bem aqui.

— Obrigado, Jeager. — Estremecendo quando Forster fala bem atrás de ambos, dá um sutil pulo. Como ele os seguiu até aí tão silenciosamente?! — Admito que fiquei perplexo sobre como e onde você teria movido a pintura. Foi muito atencioso da sua parte me guiar até aqui.

Há um sorriso prepotentemente vitorioso no rosto de Floch no qual você tem vontade de removê-lo com um soco.

— Receio que não estamos aqui pelo quadro. — É aí que Eren também sorri, um desses sorrisos cruéis de vilões de filmes onde há uma grande reviravolta. É quase assustador — Eu só precisava que você saísse do seu apartamento.

O queixo do ruivo caí no chão e suas sobrancelhas atingem o céu, as pupilas devorando o castanho acobreado de suas írises em surpresa.

— O quê?

— É onde nosso verdadeiro assalto está acontecendo. Você não achou que o Van Gogh fosse nosso único objetivo, não é? — Triunfo carrega as palavras do Jeager em um divertimento soberbo ao sibilar as palavras com deleite — Eu sabia que você leria meus lábios, no Petite Ceinture. Isso foi de propósito. Para atrai-lo até aqui.

O quê?!

Até você é pega de surpresa. Eren é muito mais inteligente, observador, calculista e estrategista do que pensava.

— Você pode notar que o restante da Asas da Liberdade não está conosco. E quando voltar para casa, poderá descobrir que falta um certo livro de capa preta. — O moreno chacoalha a cabeça e abana a mão, tão expressivo quanto nunca, esticando os lábios inferiores para frente como se não tivesse certeza do que estivesse afirmando.

Forster fica rígido como uma rocha.

— E o que você planeja fazer com isso? Levar à polícia é impossível. A menos que você queira que eles queiram investigar você e o resto da Asas.

— Certamente não. Contudo, acredito que o Le Petite Ceinture adoraria ver seus registros, sem dúvidas, de seus trabalhos antigos meticulosos e sujos. A lista das suas vítimas dificilmente começa e termina com o seu pai, correto? — Os punhos de Floch cerram em fúria autêntica — Jogarei seu livro para a multidão. Os decifradores de código terão um dia farto. Os antigos aliados do seu pai também, talvez.

— Depois de todo o seu discurso sobre boa conduta e códigos de honra-!

O moreno o interrompe, sua voz fria como o Alaska.

— Isso parou de se aplicar quando você começou a envolver outras pessoas nisso. Mas podemos voltar a manter isso entre nós dois, Forster. Devolveremos seu livro esta noite e nunca diremos uma palavra sobre ele...

— Se...?

— Fique longe do nosso assalto. Longe da gala. E longe da Barbara Quinn.

— Você realmente acha que pode usar isso para me chantagear? — O homem está rosnando como um cão enraivecido que sua mandíbula parece pestes a estraçalhar, fazendo-a se encolher em puro instinto — Você enfiou sua mão aqui, também! Se você achava que isso era pessoal antes, espere para ver.

O olhar de Forster pousa em você, pulsos ainda cerrados prontos para socar alguma coisa ou alguém, e seu estômago dá um nó. Então ele avança.

Puta que p-!

— Não me toque!

Logo, você levanta as mãos, mesmo sabendo que não vai adiantar muito. No próximo milissegundo, o punho de Forster passa pela sua cabeça e bate em um painel na parede antes de empurrá-la com força para fora do caminho e sai correndo.

É aí que o sistema de segurança a laser dispara quando você cai.

— Ah!

Em súbito, seu corpo para prestes a tocar o chão. Seus olhos estão fechados com força, os cílios se misturando enquanto as linhas de expressão ficam evidentes e tudo que consegue absorver é uma linha ameaçadora de calor a centímetros da sua bochecha. Depois, o cheiro de uma mecha de cabelo chamuscada. Floch ativou o alarme de lasers de propósito.

Precisa de um segundo para você registrar em sua mente a sensação do braço de Eren ao seu redor, enroscando sua lombar, segurando-a firme contra o próprio peito duro como aço.

— Te peguei.

A voz dele é calma e segura, apesar de que você pode sentir a frequência cardíaca dele frenética contra a sua e como a sua. Sua colônia substitui o odor de seu cabelo queimado, apenas como água do mar limpa, hortelã e linho. Enquanto isso, agarra-se ao blazer dele em seu pescoço antes de abrir os olhos abruptamente. Tudo está de cabeça para baixo, mas pode ver bem as linhas verdes luminosas neon circundando-os por todos os lados, e Eren está olhando para seu rosto, com as sobrancelhas franzidas e expressão tensa, procurando por qualquer sinal de dor.

Forster escapou.

E um movimento errado vai fritá-los.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro