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xxii. it's getting too dark to see

CAPÍTULO VINTE E DOIS
it's getting too dark to see

REGULUS BLACK PRECISOU SE CONCENTRAR AO MÁXIMO PARA APARATAR. Daphne percebera que estava tão empenhada em aprender tantos feitiços, poções, oclumência, procurar sobre mitos e outras diversas coisas que nunca havia se preocupado em focar em suas aulas de aparatação que começaram no início do ano letivo.

Quando ouviram a voz da criança, Regulus se desesperou internamente. Daphne havia o puxado para as portas dos fundos, deixando o corpo do dono da casa na sala... ao alcance de seu próprio filho. Um garoto sem mãe e sem pai, um garotinho órfão e provavelmente assombrado para sempre no momento em que descesse as escadas. Daphne só se preocupou em fugir, manter Regulus longe da sua prova de assassinato.

Ele me salvou, sua mente insistia. Eu nunca vou permitir que levem ele.

Hogwarts já podia ser vista da floresta. Os muros altos e bem cuidados onde alunos já descansavam, até parecia que certos jovens que estudavam ali não guardavam segredos obscuros. Devido a aparatação, Daphne havia se encostado em uma árvore para se recompor, porém, percebeu quando Regulus fez o mesmo, respirando fundo, ou melhor... tentando respirar. Ele nunca havia feito isso.

─ Ei, Regulus...

O garoto baixou o capuz, rapidamente tirou sua máscara e a segurou com força. Daphne fez o mesmo, mas a guardou na capa.

─ Eu... eu... ─ Regulus passou uma mão violentamente pelos cabelos, virando para o outro lado da floresta, sem querer encarar os muros externos de Hogwarts.

Daphne, ainda tonta, foi até ele rápido demais e segurou em seus ombros, tentando fazê-lo parar.

─ Ei, calma, ok? Você precisa ficar calmo ─ disse ela, querendo que Regulus olhasse para seus olhos, mas ele não fazia isso. ─ Não fale nada, Regulus.

─ Eu... ─ ele balançou a cabeça, rápido demais ─ eu matei um homem.

Daphne abraçou ele com muita força, tentando fazê-lo ficar parado e calado.

─ Ele ia me machucar ─ ela disse baixinho, passou as mãos pelos cabelos de Regulus, encostando a cabeça dele em seu ombro. ─ Você me salvou. Não repita isso, nós estamos de volta, certo? Você não pode repetir isso aqui ─ então ela o afastou para que pudessem se olhar. ─ Você não pode dizer isso aqui.

Os pensamentos de Daphne estavam gritando de desespero. Não foi só autodefesa, foi "matar ou morrer", eles tinham toda a culpa, invadiram a casa. Ela não sabia o que dizer. Só sabia que Regulus não podia falar aquilo em voz alta, não nos terrenos de Hogwarts, não perto de tantos professores. Ele não pode ser mandado para Azkaban... ele não pode.

Eu vou cuidar dele. Eu prometi para Sirius... eu prometi para mim.

─ Ele...

─ Está tudo bem, ok? ─ disse Daphne. Não, não estava nada bem. Ela colocou uma mão sobre o peito dele, sentindo seus batimentos cardíacos acelerados. ─ Você precisa se acalmar...

Mas Regulus negou com a cabeça, afastando devagar as mãos dela.

─ Ele tinha um filho.

Ouvir aquilo em voz alta partiu o coração dela como estava partindo o de Regulus. O garoto estava com o corpo de seu pai na sala. Regulus não estava chorando, parecia desesperado demais para chorar. Ela se aproximou dele novamente.

─ Ele tinha um filho e eu...

Mas Daphne não permitiu que ele continuasse falando. Ela o calou com um selinho demorado nos lábios, deixando Regulus muito confuso, mas calado. Depois beijou o rosto dele e finalmente murmurou em seu ouvido:

─ Você precisa ficar quieto ─ uma pausa. ─ Hagrid está aqui. Por favor, não diga nada.

Black assentiu e fechou os olhos com força, então descansou a cabeça no ombro dela. Daphne agarrou os cabelos dele, angustiada, o abraçando. Ele abriu os olhos e notou que ela tinha razão, conseguiu ver e ouvir Hagrid cantarolando baixinho do outro lado, provavelmente alimentando alguma criatura mágica. O guarda-caças não os viu e finalmente chegou a sua cabana, fechando a enorme porta ao entrar.

─ Você consegue, Reggie? ─ ela perguntou ─ Consegue fazer isso? Ir para Hogwarts e fingir que nada aconteceu?

Ele assentiu debilmente, mas suas mãos estavam trêmulas e seu rosto pálido demais à luz da lua.

─ Ok, vamos para outro lugar então ─ disse ela, tentando abrir um sorriso e encoraja-lo.

─ Eu vou sozinho, Daphne ─ ele disse, baixo. ─ Vá para Hogwarts. Não posso deixar que alguém desconfie de algo e você esteja comigo.

Antes mesmo que ele terminasse, Daphne já negava com a cabeça.

─ Eu não vou deixar você ─ disse ela, com certeza. ─ Nem agora, nem nunca.

E naquele momento confuso e triste... Regulus descobriu algo novo.

Eles entraram no enorme jardim, o teor de sua casa estava diferente desde a última vez que Regulus e Daphne estiveram lá, naquela última vez estava repleto de flores diversas e muito bem cuidadas, mas agora era só um jardim simples demais e mal cuidado. Ao menos o esguio verde da grama criava um clima um pouco agradável para quem estivesse prestes a entrar pela porta da frente.

Regulus não disse nada ainda, nem mesmo sobre o jardim sem graça de sua casa. Daphne foi a primeira a entrar na casa, notando que os móveis da sala permaneceram no lugar desde a última vez que visitaram.

─ Você quer um pouco de chá? ─ ela perguntou. Regulus parou no centro da sala. ─ Posso tentar...

─ Não, obrigado. Não é necessário.

Daphne murmurou para Regulus se sentar no sofá, depois se afastou da sala de estar e foi até a cozinha, observando todas as janelas e portas dos fundos fechadas. Seguro. Então invadiu sua própria despensa, procurando por qualquer coisa... Mas tudo o que havia eram várias garrafas de vinho, champanhe e uísque. Ela respirou fundo, com certeza foi Felicity quem deixou essa quantidade exagerada de bebidas alcoólicas lá.

De volta à sala de estar, Armstrong colocou uma garrafa de vinho de muitos anos atrás na mesinha no centro da sala. Regulus franziu a testa, observando-a enquanto ela, sem precisar da varinha, flutuava duas taças grandes da prateleira da sala, até que uma delas pousou na frente de Regulus.

─ Acho que isso pode ajudar ─ disse ela, pegando a outra taça. ─ Eu espero.

A princípio Regulus não disse nada, nem mesmo se opôs. Sabia que ela queria que ele esquecesse o que aconteceu, pelo menos por algumas horas, mas ele estava começando a se sentir egoísta. Não deve esquecer. Ele achava que deveria se lembrar para sempre, em todos os seus momentos, que deixou uma criança órfã.

Com a taça na mão, Regulus apenas esperou pacientemente que a garrafa de vinho recém-aberta despejasse o líquido. Daphne bebeu e bebeu rápido demais. Regulus foi tomado por uma repentina inveja de ter a mesma vontade de esquecer o que aconteceu.

─ Eu tive medo ─ ele confessou, depois de tomar apenas um gole e colocar sua taça na mesinha. ─ Sou egoísta o suficiente para dizer que agora só estou pensando em como quase perdi você.

A garota apoiou sua taça na mesa de centro, pensando no que devia dizer. Ele matou para salva-la.

─ Eu estou aqui ─ ela murmurou.

─ Por muito pouco...

Então não falaram mais nada por bastante tempo. Regulus não tocou mais em sua taça, ao contrário de Daphne, que havia enchido outra e outra vez a que segurava, até que finalmente deitou-se no sofá, com muito sono para outra taça ou uma conversa. Imaginou que ele ficaria no outro sofá até que acordasse.

Mas, uma hora depois, ela abriu os olhos e a primeira coisa que fez foi procurá-lo no outro sofá. Regulus não estava lá.

Daphne levantou e caminhou rápido demais até a cozinha enquanto chamava o nome de Regulus. Então notou a porta entreaberta, caminhando até lá, a garota observou Regulus sentado em uma das cadeiras do jardim, abraçando o próprio corpo, observando com atenção a fonte vazia e suja na sua frente.

─ Está frio, Regulus ─ disse ela, ao se aproximar, de braços cruzados. ─ Por que não entra?

Ele demorou para responder essa simples pergunta. Ele queria ficar sozinho, Daphne finalmente entendeu. Até pensou em voltar, mas não sabia o que devia fazer naquele momento.

─ Deixamos uma criança com o corpo do pai assassinado na sala... ─ disse Regulus, o tom da voz baixo.

Daphne se encostou na outra cadeira.

─ Eu não sei o que dizer ─ ela confessou.

Regulus balançou a cabeça e se levantou de repente. Daphne observou seus passos até a fonte, onde ele apoiou as duas mãos.

─ Nós deixamos uma criança... ─ de início sua frase foi calma, então de repente ele aumentou o tom de voz ─ com a porra do corpo do pai na sala!

Daphne não mentiria se dissesse que estava surpresa com a súbita mudança de tom de voz de Regulus.

─ Devíamos ter feito alguma coisa ─ ele continuou, ─ devíamos...

─ O que você queria fazer, Regulus? Trazer a criança? ─ perguntou Daphne.

─ Qualquer coisa, Daphne! Qualquer coisa menos deixá-la ver aquela... ─ Ele se afastou da fonte, passando as mãos pelos cabelos ─ o que merda eu fiz, cara... o que...

─ Não foi só você...

─ Sim! Foi sim! ─ Regulus gritou e encarou Daphne ─ Você não fez nada e esse é o problema, só queria seu maldito bracelete! Está feliz agora? ─ agora Daphne estava confusa. Ele realmente havia gritado com ela, estava a culpando? ─ Desculpe, eu não queria... ─ pediu ele, no momento exato em que percebeu o que havia feito.

Então, sem dizer nada, a garota ajustou a postura novamente e voltou para dentro da casa. Regulus xingou a si próprio diversas e diversas vezes naquele intervalo de tempo.

Depois de alguns minutos, ele finalmente encontrou coragem para se afastar da fonte seca e voltar para a casa. Tudo estava escuro, assim como o corredor que ligava a sala à cozinha. Regulus fechou a porta e se aventurou na escuridão, procurando por Daphne, tentando consertar o que e como ele havia falado com ela. Ela não estava na sala e em nenhum lugar do primeiro andar, então Regulus deduziu apenas uma coisa.

─ Posso entrar? ─ ele perguntou, depois de bater uma vez na porta do quarto principal, esperando uma resposta de Daphne, que chegou rapidamente:

─ Não.

Então ele simplesmente apoiou seu corpo do outro lado da porta, em silêncio.

Dentro do quarto, Daphne revirou os olhos e jogou o cobertor para o lado. Com os pés agora descalços ela caminhou até a porta. Tinha plena coincidência de que Regulus estava encostado, então a abriu. Por pouco ele se equilibrou, não caindo como Daphne inicial e rapidamente desejou.

─ Me desculpe ─ disse Regulus, observando Daphne se aninhar novamente na cama e no cobertor, como estava antes que ele chegasse.

O garoto fechou a porta e sentou-se do outro lado da cama, longe o suficiente de Daphne, a deixando com um bom e grande espaço próprio.

─ Você está sendo infantil.

─ E você precisa entender que eu também estava lá ─ Daphne retrucou, agarrada ao cobertor. ─ Agradeço por ter salvo minha vida, mas isso não lhe dá o direito de gritar comigo.

─ Eu sei, eu sinto muito ─ disse Regulus, baixando a cabeça nas mãos.

Daphne decidiu sentar. Ela encarou as costas de Regulus por algum tempo.

O garoto continuou ali, sentado, depois encarou os próprios sapatos. Então, minutos depois de um triste silêncio, sentiu Daphne envolver as mãos ao redor de seu pescoço, de joelhos na cama, o abraçando por trás, pegando-o de surpresa.

Ele tocou em uma das mãos de Daphne e fechou os olhos com força, sentindo a angústia invadir sua alma. Ela podia continuar chateada com ele, mas quase podia sentir o que ele sentia... medo, ansiedade, tristeza... ele não queria e não devia ficar sozinho.

Eu sinto muito ─ Regulus ouviu a voz doce de Daphne sussurrar em seu ouvido.

Na manhã seguinte os dois já haviam retornado para Hogwarts, e graças a Nikolai e Emma, que mentiram sobre seu paradeiro na última noite e que os substituíram como monitores, estavam longe de qualquer espécie de suspeita.

Regulus e Daphne não tiveram a chance de conversar ou apenas ficar juntos durante o dia inteiro. Depois do treino de quadribol, um monitor de cada casa precisava ir a uma reunião e Daphne quem fora, enquanto Regulus preparava a sua ronda da noite.

Ainda não era tão tarde e alunos a partir do quinto ano tinha permissão para caminhar pelo Castelo até as nove da noite. E haviam tantos deles, conversando, alguns até sussurravam. Regulus jurava que olhavam para ele, mas ao mesmo tempo sabia que era loucura. Impossível. Ninguém sabia de nada, ele estava ficando paranóico.

O que precisava era se trancar no quarto, sozinho, com o cortinado fechado e pensar até dormir. Mas ainda precisava completar sua tarefa de monitorar Hogwarts.

Poucos minutos depois, era Daphne que saia da reunião ao encontro de Nikolai, que sentava na escada principal da masmorra. Ele já tinha conhecimento sobre o que havia acontecido na saída de sua amiga e Regulus.

Mas havia algo que Nikolai sabia e Regulus não. Sobre o bracelete. Onde Daphne o deixaria.

─ Você precisa ficar com o bracelete ─ dizia ela, baixo, enquanto sentava no mesmo degrau que Nikolai, ─ apenas até Regulus esquecer. Depois encontro um local para guarda-lo.

─ Está tudo bem ─ respondeu o garoto, ─ vou guardar.

─ Eu fiz besteira, Nik ─ Daphne encostou sua cabeça no ombro do velho amigo. ─ Não devia ter ido atrás dessa coisa.

─ Já aconteceu, Daph ─ Nikolai abraçou a garota, passando as mãos pelos seus cabelos ─ agora é só tentar viver com isso.

regulus se culpando por ter feito algo terrível e por quase ter perdido daphne. daphne se culpando por ter levado ele... tá todo mundo cheio de problemas: 😫😭
MAS...
daphne dizendo que não vai abandonar o regulus: 😍

me desculpem...

espero que tenham gostado do novo capítulo!

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