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xx. slytherin

CAPÍTULO VINTE
slytherin

ERAM MAIS DE SEIS HORAS DA NOITE. Os alunos do pequeno clube do professor Slughorn já estavam se organizando para irem a ceia na sala do professor de poções, entretanto, Daphne já estava lá enquanto usava magia para fazer flutuar a lenha até a fogueira, o ajudando com as pequenas coisas.

─ ... Então professor, certo dia eu estava lendo um dos livros de Feitiços Avançados e queria perguntar para o senhor sobre o feitiço fogomaldito; poderia me explicar com mais clareza sobre o que se trata?

─ Você invadiu mais uma vez a sessão reservada da biblioteca? ─ perguntou Slughorn, e ele não parecia nenhum pouco surpreso, mas ainda assim agiu estranhamente, se escondendo atrás da estante enquanto disfarçava guardando alguns caldeirões da última aula do dia. ─ Este encantamento é uma maldição avançada, Daphne, é magia das trevas. Uma vez que evoca é muito difícil controlar. Me desculpe, mas não posso dizer muito sobre.

Daphne franziu a testa, não queria chatea-lo, ainda tinha uma pergunta e não iria insistir no assunto do encantamento.

─ Professor Slughorn, o senhor já ouviu falar no bracelete da Dama de Sangue?

Horácio apareceu novamente na visão de Daphne, com uma expressão surpresa no rosto.

─ É uma lenda.

─ É claro que é ─ Daphne deu um sorrisinho. ─ Mas e se fosse real? O que ele faria?

Slughorn não respondeu tão rápido. Fechou o armário e caminhou até sua escrivaninha, parecia cansado. Ele se sentou e olhou para Daphne.

─ Se fosse real devia ser destruído e enterrado. É anormal. Não é possível trazer alguém de volta dos mortos, e não seria uma boa ideia tentar.

─ Regulus me contou sobre a lenda, ela...

─ Vocês não deviam conversar sobre isso.

─ Seremos casados muito em breve, podemos conversar sobre qualquer coisa ─ Daphne retrucou. Ao contrário do que ela imaginava, Slughorn mostrou-lhe um sorriso, claramente zombando da sua última frase, a fazendo revirar os olhos.

─ Então ele lhe explicou a mesma coisa que eu ─ disse, por fim. ─ Você está muito curiosa ultimamente.

─ Tudo bem ─ respondeu ela, quando o segundo convidado, um garoto da grifinória, chegou ─ Não precisa me responder nada hoje.

─ Daphne, por tudo o que é mais sagrado ─ disse o professor, baixinho, ─ não tente usar essa maldição... nem em Hogwarts nem em lugar algum!

No dia seguinte, Daphne estava definitivamente entediada. Havia muitas coisas jogadas em seu lado do quarto e ela era a única culpada. Havia deixado duas malas velhas no armário e elas estavam guardadas há anos, ela não lembrava que havia nada dentro delas, e se houvesse, supostamente seriam apenas peças de roupa que não cabiam mais nela.

Então, como ela estava sozinha no cômodo, decidiu bisbilhotar para passar o tempo. Ela só não se lembrava de que havia armazenado uma cópia barata de uma relíquia de Salazar Slytherin em uma daquelas malas.

Minutos depois, a garota ruiva havia batido uma vez na porta do quarto de Regulus e, embora ele não tivesse falado nada que ela ouvisse, ela entrou e agradeceu mentalmente que não havia mais ninguém no quarto, além dele, claro.

─ Parece que somos dois anti-sociais ─ disse Daphne. Ele estava sentado com as costas encostadas na cama enquanto lia.

─ Achei que estivesse com Nikolai ─ disse ele, levantando-se. ─ Sente-se.

─ Ele e Emma estavam se agarrando de uma maneira nojenta na comunal; ridículos... Então fui ao quarto, agora estou aqui ─ respondeu Daphne com naturalidade, então tirou o seu mais novo achado do bolso. ─ Olha o que eu encontrei.

Regulus franziu a testa, mas reconheceu o medalhão nas mãos de Daphne quase instantaneamente.

─ Isso é...?

─ É falso ─ disse ela, colocando-o nas mãos de Regulus, depois foi para a cama e sentou-se. ─ Você sabia que meu tio-avô Henry Armstrong estava apaixonado por Dorea Black?

Regulus sentou-se ao lado dela, confuso com a suposta mudança repentina de assunto.

─ Sim, eu sabia disso. Mas eles nunca ficaram juntos. Ela se casou com um Potter.

─ Mas ela amava Henry ─ falou Daphne, rápido demais. ─ Eu imagino que ela amou. O medalhão foi um presente de Dorea para ele.

─ Acha que significava alguma coisa? ─ perguntou Regulus, examinando com cuidado o objeto, mesmo que não fosse o original.

─ Eu acho que sim ─ Daphne respondeu, olhando finalmente nos olhos de Regulus, mas fechando suas duas mãos em uma mão dele. ─ Era de uma Black e passou para um Armstrong. Agora uma Armstrong o entrega novamente para um Black. Quero que fique com ele.

Regulus apenas sentiu o toque de Daphne por alguns segundos sem dizer absolutamente nada, ao menos até criar coragem de perguntar:
─ Significa alguma coisa para nós dois?

Daphne soltou a mão de Regulus, mas sorriu, o deixando um pouco confuso.

─ Significa ─ ela sussurrou.

O garoto primeiramente assentiu, por um momento os dois olharam para aquele simples objeto. Eles sabiam que eram sinceros quando pensavam que significava algo, significava que, ao contrário de Dorea e Henry, eles não iam se separar. Então Regulus levantou-se e caminhou até a escrivaninha do quarto, guardando o medalhão na primeira gaveta.

─ Eu quero me casar com você ─ disse ele, baixinho, fechando a gaveta devagar enquanto falava. ─ Sei que faremos de qualquer maneira, mas preciso que você saiba que é isso que eu quero.

Daphne virou o rosto até ele outra vez, mas nada disse. Então Regulus, ainda encostado na escrivaninha, continuou:

─ Eu sinto. É algo que não posso mais controlar e é assustador, mas eu gosto disso ─ ele não iria parar de falar o que desejava dizer há tanto tempo, já tivera medo demais que Daphne fugisse. ─ Não sei se sobreviveremos até ano que vem; nem sei como estaremos no fim deste ano. Mas eu preciso saber, Aurora, preciso saber se você também sente algo por mim, ou se tudo continua sendo atuação. Porque eu... eu estou apaixonado por você.

Por um instante o quarto foi invadido por uma espécie de silêncio assustador. Então Daphne levantou e se aproximou, segurando o rosto dele com a mão livre.

─ É verdadeiro, Regulus. Eu também estou apaixonada por você.

Ele não queria esperar mais nenhum segundo. Ouvir isso da boca de Daphne era a única coisa que Regulus queria há bastante tempo. Saber que não estava sozinho, que, de verdade, eles não iriam se separar. Pela primeira vez Regulus sentia que tinha alguém que não iria abandona-lo.

Ele finalmente segurou a cintura de Daphne com força, e quando a beijou era como se algo novo no peito de cada um deles explodisse em mil pedaços alegres, distribuindo felicidade para cada parte de seus corpos. Um bom beijo, um encaixe perfeito. Emoções vulneráveis e nenhum deles se importava com isso.

Eles riram enquanto tropeçavam apenas dois passos para trás e caíam na cama de Regulus. Ele apoiou as duas mãos no colchão enquanto Daphne estava embaixo dele, ela inclinou o rosto apenas para lhe dar um selinho, então sorriu, mas Regulus estava sério novamente.

Obrigado ─ ele se inclinou para o lado de seu rosto, sussurrando em seu ouvido.

─ Pelo quê? ─ Daphne perguntou baixinho.

─ Me sinto feliz quando estou com você ─ respondeu ele com sinceridade, agora com um sorriso bobo. ─ E você beija muito bem, eu tenho que te agradecer por isso também.

Ela sorriu, então Regulus estava prestes a beijá-la novamente, mas foi pego de surpresa quando a garota forçou com o corpo e trocou de lugar, ficando por cima dele. Black abriu a boca surpreso, aparentemente de uma maneira boa, antes de praguejar baixinho e passar as mãos pelos quadris de Daphne.

Então Regulus sentou-se, encostando as costas na cabeceira da cama, a trazendo até ele outra vez, agradecendo-lhe mentalmente quando ela se inclinou sobre seu corpo para beija-lo. Daphne intensificou, mudando o ângulo, contornando a boca de Regulus com a língua. Ele arfou quando a sentiu movimentar o corpo lentamente em cima dele, buscando uma aproximação maior, se é que isso era possível. Era bem visível que Regulus estava dando tudo se si mesmo para tentar ter algum controle da própria situação. E naquele momento ele amou a saia do uniforme feminino que Daphne vestia. Mas foi denunciado quando sua respiração oscilou; ele segurou o quadril dela e indicou o que e como ela devia fazer enquanto estivesse naquela posição.

Aquilo era sensualmente doloroso. Mas mesmo por cima de toda aquela roupa, Daphne conseguiu senti-lo. Ele parou de beija-la e continuou com os olhos fechados, escondendo o rosto no ombro dela antes de criar uma trilha de beijos pelo seu pescoço. Regulus imaginou que devia ganhar um prêmio por auto controle.

Uma das mãos do garoto Black foi bem ousada ao percorrer o caminho para dentro da saia dela, levantando o tecido, massageando sua perna enquanto subia o toque. Ele fez isso devagar, esperando por alguns objeção dela... que não veio; pelo contrário, ele sentiu ela rebolar da maneira que havia instruído. A língua quente de Regulus invadiu novamente a boca dela. Ele sorriu entre o beijo quando ela desenhou com as mãos em suas costas, quase inocentemente.

Tudo tornava aquele ar mais pesado. O beijo foi interrompido. Daphne trilhou alguns beijinhos pela bochecha de Regulus até a boca enquanto eles recuperavam o ar anteriormente perdido. Então eles se entreolharam, seus olhos sorriram antes mesmo de seus lábios.

Ele perguntaria se ela gostaria de passar a noite com ele e não necessariamente dormir, mas sabia que se fosse a hora certa, ela teria dado um sinal muito mais óbvio. Regulus não queria apressar nada ou parecer tão emocionado... apesar de que ele sabia que Daphne tinha plena consciência que havia outra coisa bem emocionada naquele lugar.

Mas ela o beijaria novamente, talvez só mais uma vez... pelo menos se a porta não fosse aberta com força. Daphne tentou mergulhar para o outro lado rápido demais, só não imaginou que a cama fosse pequena para isso, contudo foi lembrada quando caiu no carpete do quarto.

Merda ─ ela sibilou, passando as mãos pela blusa. Regulus dividiu um olhar entre ela e a porta aberta, ainda estava com uma mão erguida ao tentar segura-la.

Nikolai e Emma pararam na porta. Os dois tinham sorrisos travessos no rosto que diminuiram lentamente ao encararem Regulus sozinho na cama.

─ E ai, cara ─ disse Nikolai, franzindo a testa enquanto encarava seu colega de quarto. ─ Você pode sair...?

─ Ei, Nikolai ─ Vanity deu um beliscão no braço do namorado quando apontou para o outro lado da cama de Regulus.

Nikolai abriu a boca, sua surpresa não durou muito enquanto sua expressão provocadora apareceu em seu rosto.
─ Agora entendi!

Daphne finalmente se levantou, não precisando aceitar a mão de Regulus para isso. Passou as mãos pelos seus cabelos ruivos e vistosos e pela saia preta de seu uniforme de Hogwarts, antes de abrir um sorriso forçado.

─ Nik, Emma ─ cumprimentou. ─ Que desprazer ver vocês dois.

─ Tão sonsa ─ Schenker balançou a cabeça, puxando Emma para saírem, então fechou a porta do quarto em uma batida.

─ Você está bem? ─ perguntou Regulus, sorrindo para ela. ─ Se machucou?

─ Tudo bem ─ respondeu ela. ─ E você?

Regulus franziu a testa com a pergunta.

─ Aurora, eu estou mais que bem.

─ Uh ─ ela mostrou-lhe um sorriso rebelde, ─ que bom. Acho que vou estudar, é, logo teremos exames e é melhor...  vou estudar.

Regulus assentiu, assistindo com atenção o caminho que Daphne percorreu até a porta. Quando foi fechada outra vez, ele respirou fundo e jogou a cabeça para trás, dando uma risadinha e passando as mãos pelo rosto.

Merlin! Eu amo aquele uniforme! ─ disse ele para si próprio.

Na manhã seguinte Daphne tinha o seu primeiro horário livre de aulas e já havia marcado com Marilyn outra sessão de Legilimência.

─ Ei, Paul! ─ ela chamou a atenção do garotinho que estava em pé no parapeito da janela do jardim, acenando para um colega do outro lado. ─ Desça dai, garoto. Você não devia está em aula?

Paul Nery obedeceu a monitora, pulando, se aproximando e caminhando com ela.

─ Devia sim, estou atrasado, não é?

─ Claro ─ Daphne revirou os olhos. ─ Se não quer ser castigado, corra agora.

Paul deu risadinha da ameaça falsa de Daphne, então disparou na direção do outro corredor para a sua primeira aula do dia, deixando a garota seguir seu percurso sozinha.

Entretanto, Daphne ouviu alguns passos atrás dela. Regulus abraçou sua cintura de lado, sem dizer absolutamente nada, apenas sorriu, criando uma confusão mental na cabeça da garota ruiva. Porém, ao passarem pela sala de aula de História da Magia, o garoto agarrou uma de suas mãos e a puxou para dentro do local anteriormente vazio.

─ Bom dia, noiva ─ disse ele, depositando vários beijinhos no rosto de Daphne.

─ Bom dia ─ Daphne deu uma risadinha quando Regulus beijou seu queixo, ─ noivo.

Ela estava entre a parede e o corpo de Regulus, que pegou suas duas mãos, brincando com elas.

─ Me desculpe ─ ele a soltou. ─ Eu queria te dizer uma coisa, então você sorriu e eu me perdi.

Daphne passou por baixo do braço de Regulus, se sentando em uma das carteiras. Ele sentou na outra.

─ Pode falar agora.

─ Eu ando trocando algumas cartas com Severus desde que ele saiu de Hogwarts ─ disse Regulus. Daphne parou de sorrir, ela não tinha absolutamente nada contra Snape, mas preferia que Regulus não houvesse mencionado um Comensal da Morte naquele instante momento. ─ Em uma dessas cartas ele acabou mencionando que Lucius quer comprar o bracelete que deixamos na Borgin & Burkes.

─ Mas o objeto é da minha família ─ Daphne se opôs, ─ Borgin não pode vende-lo. E o que Lucius faria com ele? É só uma bijuteria com uma maldição barata feita.

─ Não sabemos se é só isso ─ Regulus disse baixinho. Daphne estava prestes a fazer outro comentário sobre como ele mesmo havia falado que a lenda não era real, mas ele continuou. ─ Não estou necessariamente falando que ele tem o poder sobrenatural de trazer mortos a vida, estou dizendo que Malfoy o quer e não devíamos deixar ele tê-lo. Lucius já foi meu amigo, mas suas ideias nem sempre são brilhantes.

─ Por que Lucius o quer?

Black hesitou por um instante antes de responder.

─ Quer entrega-lo ao Lorde das Trevas.

─ Como um presente? ─ perguntou ela, indignada. A porta, que antes estava apenas encostada, foi fechada pro Regulus. ─ Quer dar algo que nem é dele para Voldemort?

─ Não podemos deixar Lucius entregar.

Isso estava óbvio para Daphne.

─ É claro que não, aquele bracelete... ─ ela parou, as engrenagens do seu cérebro funcionando rápido demais ─ Espera, o que vocês quer dizer com isso? Não podemos deixar Lucius entregar, certo? É só isso ou... você realmente está pensando na possibilidade de...

─ Nós devíamos ─ Regulus respondeu, sabendo que não havia porquê adiar o assunto. ─ É isso, nós dois pegamos o bracelete de volta e presenteamos o Lorde das Trevas.

Daphne não respondeu de imediato, mas continuou olhando para Regulus. Uma vontade súbita de levantar dali e deixa-lo falar sozinho a dominou por alguns segundos, mas ela não fez.

─ Não acredito no que ouvi. Você mesmo disse que Malfoy não tem boas ideias!

─ Geralmente ele não tem! ─ respondeu Regulus no mesmo tom usado pela a menina ─ Daphne, pense. Ainda não tivemos a chance de mostrar nossa lealdade...

Eu tive! ─ a voz alta de Daphne o fez se calar no mesmo momento ─ E odiei.

─ E eu sinto muito por isso, sério ─ ponderou Regulus, aproximando-se e tentando tocar em uma das mãos de Daphne, mas ela não permitiu. ─ Se entregarmos algo que todo mundo acha valioso, inclusive é algo que até mesmo o Ministério da Magia quer guardar, mesmo que seja apenas uma lenda... ele começará a confiar na gente, não seremos apenas dois adolescentes que ainda estão na escola.

Sem nenhum resquício de sorriso, ela olhou novamente para Regulus. Então assentiu, aparentemente concordando.

Mas tinha outros planos.

─ Me encontre aqui às seis horas. Passamos pela saída do corredor de Gunhilda de Gorsemoor, próximo a estátua da Bruxa de um Olho Só.

Era como se sua mente flutuasse para longe de seu corpo, mas dessa vez Daphne sentiu-se diferente, talvez mais leve. Ninguém invadia sua cabeça, pelo contrário, ela conseguiu evitar que Marilyn entrasse em seus pensamentos, invadindo os dela. Na lembrança era uma noite quente em Hogwarts, primeiramente Daphne conseguiu ver a estufa onde Pomona Sprout costumava estudar e cuidar de suas plantas. O ar exalava calor resfriado, era o fim do verão, o tempo logo mudaria o clima.

Marilyn vestia uma blusa fina sem manga, ela estava parada do outro lado da estufa, apenas olhando, sem fazer nada... pensando. Então um garoto entrou pela porta lateral no pequeno corredor de terra. Uma luminária suspensa numa parede de pedra iluminava pouco o local, mas Marilyn não fez muita questão de olhar para Regulus Black.

Então, como mágica, o tempo avançou na visão de Daphne. Ela tinha certeza que eles tiveram uma longa conversa sobre alguma coisa, mas Marilyn não deixou que ela ouvisse. Daphne só não sabia se Bessi estava lutando para manda-la embora ou se estava permitindo que ela olhasse aquela parte da lembrança.

─ ... Eu não consigo continuar com isso ─ a voz de Regulus estava estranha, um ar pesado, ele nunca havia usado esse tom com Daphne. ─ Eu sinto muito, Mari...

─ Posso ver como você sente ─ disse a garota, que na verdade parecia desejar dizer o contrário. ─ Não é só a mim que você está machucando. Vai machucar a si mesmo e quem sabe...

─ Eu quero terminar ─ Regulus murmurou, de repente.

Marilyn baixou os olhos e fitou suas próprias próprias mãos.

─ Consigo saber que você não sente nada por mim há bastante tempo, Regulus ─ Marilyn rimbombou, ─ eu esperava por isso.

─ Achei que conseguiríamos suportar ─ Regulus respondeu, com pesar. ─ Eu...

─ Eu não quero mais que você fale comigo. Por favor.

Quando Bessi deu um passo para se distanciar de Regulus, Daphne, sem mais se concentrar no que estava fazendo, foi puxada com violência para fora da cabeça de Marilyn. De volta a sala de Estudos dos Trouxas, Armstrong sentiu o braço doer quando tentou se apoiar na escrivaninha. A outra garota estava sentada no chão, tentando se recompor.

─ Você não devia ter feito isso! Era apenas para se defender! ─ disse Marilyn, parecia quase irritada.

─ Espera, eu fiz isso? Você não permitiu? ─ por um instante Daphne esqueceu que falava com alguém real, que vira lembranças reais, focou apenas no seu sucesso.

Marilyn fechou a expressão quando a viu sorrir contente por ter conseguido se defender e ir além, invadindo a mente dela.

─ Eu li uma vez "...A magia precisa se juntar ao processo, fluir com ele...", eu consegui... ─ então Daphne finalmente olhou para a cara fechada de Marilyn, entendendo que estava a deixando furiosa. ─ Ora, você quis me ajudar!

Legilimens!

Mesmo pega de surpresa, Daphne se defendeu prontamente, abrindo um sorriso maior logo em seguida.

Dessa vez até Marilyn sorriu.

─ É, você conseguiu.

Então, sem dizer mais nada, a garota loira deu as costas, pronta para ir embora.

─ Marilyn ─ ela parou ao ouvir a voz de Daphne. ─ Preciso te fazer uma pergunta.

A garota se virou, não precisou falar nada para que Daphne continuasse:

─ Por que me ajudou?

Marilyn respirou fundo, olhou para fora da sala, para a porta recém aberta, mas voltou para Daphne.

─ Bartolomeu me pediu para descobrir se você escondia algo. Ele não queria ajudar você, Daphne, ele só queria saber se você estava escondendo alguma coisa de alguém ─ disse a garota loira. Daphne não estava nenhum pouco surpresa, mas temia que Crouch houvesse contado sobre ela ser uma comensal. ─ Barty nunca me explicou o que realmente queria saber, então eu nunca o contei nada... não que tenha encontrado algo para contar.

Daphne não pôde deixar de se sentir melhor ao saber que Marilyn não sabia sobre fidelidade prometida a Voldemort.

─ Obrigada.

chegamos no capítulo vinte! 😭😭💚

daphne e regulus, dois anjinhos inocentes <3

gostaram do capitulo??

lembrando que eu agora tenho uma fanfic do próprio Harry Potter publicada no meu perfil.

as vezes eu posto vídeos no tiktok sobre fanfics, quem quiser me seguir, minha conta é: lantsovw, assim como no twitter.

muito obrigada pela leitura e até o próximo! ♡ com amor, sky ou carol.

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