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xiv. remember everything will be alright

CAPÍTULO QUATORZE
remember everything will be alright

A TORRE DE ASTRONOMIA ERA ACESSÍVEL ATRAVÉS DE UMA ESCADA EM ESPIRAL ÍNGREME, onde na sala aconteciam as aulas de Astronomia. O local era cercado por muralhas e grades de ferro em torno da borda da torre por segurança, onde os alunos olhavam o céu com seus telescópios durante as aulas.

Uma porta conduzia à torre, assim como a escada em espiral no interior levava para baixo. Modelos astronômicos e alguns telescópios que eram usados nas aulas, estavam encostados nas paredes quando a sala não estava em uso. Normalmente, antes da meia-noite, o lugar ficava vazio, pois os alunos só a utilizavam quando era possível ver melhor as estrelas.

E, assistindo sozinho aquela bela vista do céu no final da tarde, estava Regulus Black. Ele não sabia há quantas horas estava ali, aproveitando a própria solidão para se punir mentalmente, só sabia que fazia muito tempo, afinal o sol estava se pondo.

No momento em que ouviu a porta se abrir, Regulus passou as mãos nos olhos e ajustou sua postura.

─ Vá embora! ─ ele exclamou.

─ Não ─ Daphne respondeu.

Daphne notou Regulus relaxar ao ouvi-la.

─ Me deixe sozinho ─ ele diminuiu o tom da voz.

Pelo contrário, Daphne se aproximou.

─ Não me poupe, Regulus. Você pode gritar ou chorar.

Regulus respirou fundo, impaciente. Daphne só se aproximou até se encostar na parede ao lado. Ele olhou para ela, mas isso não durou muito quando lembrou-se que era provável que seus olhos estivessem vermelhos. Então quando ele balançou a cabeça e tentou virar para o outro lado, ela foi até ele, segurando em seu rosto, o obrigando a encara-la.

Ele podia estar de frente para ela, mas não olhou em seus olhos.

─ Está mais calmo? ─ ela perguntou, passando as mãos pelos cabelos dele. Regulus ficou um pouco envergonhado pela pergunta e pelo ato, afinal, era provável que Daphne tivesse visto sua discussão com Sirius.

─ Não quero mais gritar ─ disse Regulus ─ ou chorar.

─ Tudo bem ─ Daphne sorriu, levando ele até a enorme janela mais uma vez. ─ Sirius não quis dizer aquilo.

Regulus revirou os olhos e estava prestes a tentar sair novamente, mas mais uma vez Daphne o segurou.

─ Deixe-me falar, Regulus. Pare de fugir.

Ele respirou fundo. Se sentia o mais idiota de toda Hogwarts.

─ Vocês discutiram ─ ela continuou, ─ isso é comum, ele estava com raiva. Nikolai e eu discutimos muitas vezes, já falamos coisas que não devíamos, acredite quando eu digo que já o deixei extremamente irritado; tenho certeza que Sirius não quis realmente dizer...

─ Por que alguém não iria me abandonar na primeira oportunidade?

Daphne se calou. Foi nesse momento que ela quis gritar com ele, mas se conteve.

─ Eu não vou abandonar você.

─ Por favor, Daphne ─ Regulus deu uma risada cheia de ironia. ─ Você nem gosta de mim, você está presa a mim...

A porta foi aberta.

Se não fosse Lilian Evans quem tivesse entrado, ele, com certeza, amaldiçoaria toda geração da família desse intruso. Mas Lily era uma menina doce, apesar da interrupção.

─ Eu soube o que aconteceu ─ Evans caminhou tão rapidamente na direção de Regulus que, sem perceber, quando tentou se afastar, ele bateu com as costas na segurança da janela. ─ Me desculpem e obrigada, de verdade.

Daphne franziu a testa ao vê-la abraçar Regulus sem ser correspondida. Então ela parou de julgar quando também foi pega de surpresa em um abraço de Lily.

Havia sido muito rápido o afeto de carinho de Lily, mas ambos, Daphne e Regulus, acharam muito esquisito e repentino.

─ Por que ela faz isso? ─ Regulus perguntou quando Lily saiu. ─ Viu só? Para uma garota inteligente, ela é um pouco burra.

─ Que grosseria, Regulus! Eu odeio o seu mal humor.

─ Você sempre está mal humorada ─ Regulus retrucou, mas logo voltou ao seu assunto. ─ Eu não queria que ninguém nos visse com Lilian ontem. E agora nao são apenas meus pais que podem fazer certas ameaças ─ ele lembrou-se de tudo o que seu pai lhe disse quando soube sobre Marilyn, ─ agora é... isso ─ Daphne o observou se apoiar na janela e tatear o braço por cima da da camisa. A Marca Negra desenhada. ─ Se alguém nos visse no Três Vassouras, meus pais não precisariam me manter longe de Lilian, uma nascida trouxa, você sabe exatamente quem poderia fazer isso. Eu não me importo com Evans, mas eu não quero ser responsável pela morte dela.

─ Ninguém fará mal a ela ─ disse Daphne, sem certeza de nada.

─ Ela devia ficar longe de pessoas como nós.

Daphne se recusou a perguntar que tipo de pessoa Regulus achava que eles eram.

─ Se você diz ─ disse ela, ─ acho que vou verificar como está Nikolai... Espero que você fique bem.

─ Vou ficar ─ ele assentiu.

Regulus concordou com a cabeça, ele queria que ela fosse embora. Ele queria pensar um pouco mais, talvez voltar para o dormitório e torcer para que ficasse sozinho até conseguir dormir. Daphne era sua companhia favorita, mas ele não queria que ela o visse naquele estado.

─ E Regulus... ─ ela o chamou ao chegar na porta ─ não repita que eu não gosto de você.

─ Você gosta? ─ ele se virou.

Daphne sorriu e revirou os olhos, saindo da sala, o deixando sozinho.

Apesar de ter achado Regulus um pouco grosseiro, Daphne o entendia. Entendia que Walburga e Orion não ajudavam a tornar as coisas mais fáceis, e então Sirius insistiu e tudo saiu do controle de Regulus.

E Daphne precisava pensar um pouco mais, talvez ele, com tantas coisas na cabeça, não houvesse entendido quando ela disse que gostava dele, mas, a partir daquele momento, ela precisava sair... por que era a primeira vez que ela insinuava isso em voz alta. Mas era tão fácil gostar de Regulus, tão fácil como simplesmente mexer os dedos das mãos ou respirar. Então, de repente, pegou a si própria fantasiando sua vida ao lado dele. Seu futuro marido Regulus Black.

Mas Daphne percebeu o significado de egoísmo ao abrir a porta do quarto. Apenas Marilyn estava presente, arrumando alguns livros na sua parte da escrivaninha. Como se soubesse que era apenas Daphne, ela não se virou.

Respeitando a decisão de Marilyn, assim como havia feito no último mês, Daphne apenas tirou os sapatos e o cardigã, em seguida deitou em sua própria cama. Ela fechou os olhos antes de conseguir ouvir a voz baixa de sua colega de quarto.

─ Eu gostava dele.

Daphne abriu os olhos, encarando o teto de sua cama, esperando algo que não imaginava o que podia se transformar.

─ Droga ─ Marilyn riu sem humor, ─ eu realmente gostava. Nós fizemos planos, você sabia?

─ Não, não sabia ─ Daphne continuou olhando para o teto.

Marilyn falava, mas também não possuía ainda à coragem de olhar para Daphne.

─ Sim, fizemos. Eu odiava tanto os pais dele, mas eu realmente gostava dele ─ a voz de Marilyn fraquejou por um instante, Daphne fingiu que não percebeu e ela fingiu que não aconteceu. ─ E hoje não consigo nem olhar em seu rosto.

Daphne também notou que Marilyn nem conseguia falar o nome de Regulus. Jamais teve seu coração quebrado, mas parecia doer demais.

─ Eu sinto muito.

Bessi deu outra risada sem humor.

─ Não, eu sei que não sente.

Era verdade. Daphne nunca parou para pensar em como estava Marilyn sobre tudo. Ela mesma não conseguia sentir nada sobre isso.

─ Me desculpe, você tem razão.

A loira não parecia triste sobre o que acabara de ouvir, como ela mesmo havia falado, já sabia que Daphne não sentia.

─ Ele disse que ama você? ─ Marilyn se virou, ainda sentada, então ela finalmente olhou para Daphne, esperando uma resposta para a sua pergunta repentina.

Daphne respirou fundo e também se sentou, mas, ao contrário de sua colega, encarou as próprias mãos.

─ Nunca parei para pensar em como você podia se sentir com tudo o que está acontecendo, é novo para todos nós, Marilyn ─ disse Daphne, finalmente tomando coragem para olhar nos olhos da garota loira. ─ Mas há algo maior do que isso, então, pelo bem de sua própria sanidade, siga em frente.

Daphne observou quando Marilyn passou uma mão pelo rosto, tentando se recompor silenciosamente.

─ Eu estou tentando. Eu juro.

Haviam problemas. Daphne não podia julgar a si própria como egocêntrica ou uma vaca egoísta quando estava começando a ter sentimentos reais por Regulus, podia?

Sim, ela podia. Por que por um momento ela imaginou que, mesmo se não fosse por causa do casamento e de Voldemort, Marilyn ainda assim não poderia mudar o que Daphne estava começando a sentir por ele.

─ Mas eu odeio olhar para você ─ Bessi confessou, ─ principalmente sabendo que isso também é culpa minha.

Daphne ficou quieta por alguns minutos. Não desejava estar na pele de Marilyn, mas desejava menos ainda ser a causa da dor dela.

─ Eu tenho certeza que você fez o melhor que pôde, que foi a melhor que conseguiu.

Com a última frase de Daphne, Bessi não conseguiu mais encarar ela, agora ela olhava para a janela outra vez.

─ Então você chegou e estragou tudo.

─ Então eu cheguei e estraguei tudo ─ Daphne concordou. O que ela podia dizer? Que seus pais sentaram e conversaram com ela, a obrigando a se casar e a ter a Marca Negra na pele? ─ Agradeça por não está no meu lugar.

Marilyn assentiu. Daphne jamais imaginou ter uma conversa desse tipo com qualquer garota. Era estranho e ela adoraria que acabasse logo.

─ Apesar de odiar olhar para você, eu não te odeio.

─ Por que não? ─ Daphne perguntou.

─ Porque eu sei que a única culpada sou eu.

Era noite, mas Daphne definitivamente não queria permanecer no quarto quando Hall e Daisy, suas outras duas colegas de quarto, voltassem.

Graças a um lufano do quinto ano que entrou furtivamente na cozinha, Daphne agora tinha dois muffins em mãos enquanto saía da masmorra. Foi incrivelmente fácil encontrar Nikolai nos corredores que levavam diretamente à biblioteca. Tudo que precisava fazer era ouvir a voz exaltada de Emma Vanity praguejando contra alguém.

─ Não lhe dei motivos para se aborrecer comigo, Vanity, acalme-se, meu bem ─ Nikolai era inteligente o suficiente para não se aproximar de uma garota brava, mas sorriu para ela, o que era quase pior.

E ele mentia se dissesse que não gostava de aborrece-la. Depois de azarar James e zombar de grifinórios, aborrecer Emma era a coisa que ele mais gostava. Ele sabia que ela nunca o levaria a sério mesmo.

Daphne jamais a entendeu. Antes de Nikolai se tornar o garoto brincalhão para cima de Emma, ele realmente havia insistido nela, confessado que sentia algo, mas ela simplesmente o rejeitou na frente de uma sala inteira. Nikolai não guardava mágoas, mas ele sempre a aborreceria. Talvez ele só quisesse fingir para ela que superou.

Nikolai era lindo, inteligente, engraçado e possuía um nome bonito. Haviam tantas garotas em Hogwarts que gostariam de estar no lugar de Emma. Até mesmo Daphne tentaria se isso fosse em um universo paralelo, se Nikolai não fosse seu irmão.

─ Schenker ─ Emma revirou os olhos, apontando para ele, ─ eu... eu desprezo você!

─ Despreza nada ─ Nikolai ofereceu uma piscadela para ela.

Vanity bufou, pisando fundo ao passar por Daphne. Nada do que ela dissesse atingiria Nikolai.

─ O que acabou de acontecer aqui? ─ a ruiva perguntou.

─ Daph, primeiro amor da minha vida, minha alma gêmea! ─ Nikolai se virou, caminhando até sua amiga ─ nunca fiquei tão feliz de vê-la, então, como foi a conversa de Regulus com os pais... O que aconteceu com você?

─ Nik ─ Daphne agarrou um braço dele, se aconchegando, isso era raro até mesmo com ele, mas era esperado depois da expressão cansada que Nikolai viu no rosto dela. ─ Quero deitar no ombro de alguém e conversar sobre como sou uma vadia má que rouba o namorado das outras pessoas.

Daphne fez um biquinho, mas o brilho em seus olhos realmente parecia triste.

Merlin ─ exclamou Nikolai. ─ Vamos nos sentar.

Assim eles fizeram, Daphne entregou um bolinho para Nikolai e eles ficaram sentados na escada da torre enquanto ela contava tudo o que havia acontecido no seu dia, até o limite de seu horário.

Daphne não tivera muita ideia de como voltou para o quarto e conseguiu dormir tranquilamente. Apesar de não ter realmente discutido ou brigado com Marilyn, ela ainda se sentia um pouco envergonhada pela conversa esclarecedora que tiveram. Mas, acima de tudo, se sentia idiota por pensar tanto nisso, uma bobagem de adolescente quando devia se preocupar com coisas muito mais serias.

Como a última partida do ano da Sonserina, que seria contra Grifinória.

Tudo bem, haviam coisas mais sérias na vida de Daphne, uma delas estava estampada em seu braço. Mas eram os treinos que a deixava feliz.

Então, no dia seguinte ela acordou antes mesmo dos berros de Emma Vanity no corredor do dormitório feminino. Eles só tinham o restante do mês de abril para treinar, os dois meses seguintes seriam repletos de provas e partidas muito sérias.

Em menos de uma hora, Daphne Armstrong terminava de vestir o seu uniforme, Lucinda Talkalot deu um tapinha no ombro dela, avisando-a que a esperaria com o restante do time e saiu.

Quando Daphne se virou para o lado oposto, afim de pegar sua vassoura, ouviu uma voz:

─ Bom dia.

Regulus estava com o corpo apoiado em alguns armários do vestiário. Seus cabelos não estavam exatamente bem penteados, ele já vestia o uniforme verde e prata do time e estava segurando a vassoura que usaria para voar.

─ Bom dia ─ disse Daphne, pegando e apoiando sua vassoura no chão. ─ Você está bem?

─ Sim, confesso que dormir por doze horas seguidas foi excelente ─ ele sorriu e se aproximou dela.

Daphne ficou parada no mesmo lugar e Regulus apoiou a mão dele em cima da mão dela.

─ Obrigado por ficar comigo ─ ele sussurrou. ─ E me desculpe por ter sido grosseiro.

Ela assentiu, talvez um pouco rápido demais, esperando um próximo passo. Então Regulus se aproximou um pouco mais...

─ Quando eu disse que adoraria que se casassem e tivessem um filho ─ eles se afastaram, olhando para a porta do vestiário. Emma levantou uma mão, ─ não quis dizer aqui em Hogwarts. Agora andem! Temos que treinar, ou querem perder para James Potter no último jogo dele?

Eu juro para vocês que tem alguns personagens dessa fanfic que eu tenho uma relação de amor e ódio KKKK Emma, Bartô e Marilyn são eles.

E sobre Marilyn, há algo sobre ela que é realmente importante lá na frente. Realmente espero que eu esteja conseguindo descrever que ela e Daphne não são inimigas, Marilyn apenas está triste por algo que ela pôde ter feito e vocês logo irão descobrir o que :)

espero que tenham gostado do capítulo e não esqueçam da estrelinha <3

até quarta-feira!!

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