𝐢𝐢. 𝐒𝐄𝐃𝐔𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍 𝐈𝐒 𝐀𝐍 𝐀𝐑𝐓
PERSÉFONE HAVIA SIDO UMA MULHER QUE ATRAÍA ATENÇÃO DE MUITOS DEUSES. Em suas muitas representações, sempre era descrita como graciosa e jovem, trajando vestidos delicados e de beleza inimaginável, por esse motivo ela despertou interesses em muitos Deuses que a desejavam. Não foi diferente com o Deus do Submundo, Hades, que embora fosse seu tio, não resistiu aos encantos da virgem, raptando-a e levando-a para seus domínios, onde a desposou e tornou sua rainha.
Existiam contos como aquele entre outros, narrando como Hades, flechado por Afrodite, acaba por se apaixonar perdidamente pela sobrinha. Outros descreviam como Hades tentou a eterna adolescente até que ela cedesse ir com ele para as profundezas. Contudo, todas as histórias acabavam da mesma maneira; com Perséfone reinando ao lado de Hades, como sua esposa.
O que não era dito era que o amor possessivo e obsessivo do Deus do Submundo, levou uma vida inocente para o reino dos mortos, trazendo o caos para a Terra por seis longos meses em um ciclo que duraria por toda a eternidade.
Era um conto que Jason ousava admirar, entendia completamente o lado de Hades. Sabia que belezas como a de Perséfone eram quase impossíveis de resistir. Embora ele tivesse que admitir que em alguns contos, o Deus havia tomado medidas drásticas para possuir sua amada, era compreensível, o amor levava todos ao extremo.
Jason olhou pela janela do seu quarto, o dia estava radiante lá fora, a grama do quintal parecia até mais verde. Ele havia se instalado no quarto ainda no mesmo dia que havia conhecido a viúva Lemony, tinha demorado um pouco para dormir pensando na sua trajetória até ali e o que faria em diante.
Parece que pensar demais deu-lhe uma noite sem sonhos. Jason se sentou na escada da varanda dos fundos, esticou as pernas e posicionou o notebook sobre as coxas para que começasse a escrever. Ele olhou para o jardim e sorriu de lado vendo a garota trabalhar. Lo, estendia alguns lençóis brancos com certo mal humor, enquanto puxava outros sem paciência arremessando dentro do cesto com uma mira impecável.
Louise não era o tipo que gostava de ser mandada, odiava quando sua madrasta lhe obrigava a fazer os deveres de casa, principalmente nos dias em que Dora não trabalhava em sua residência. Suas férias de verão estavam sendo um verdadeiro trabalho escravo, ainda mais agora com a chegada de um novo residente. Ela o havia visto apenas de longe quando ele chegou, mas ao perceber o modo que sua mãe falava com homem, certamente era atraente.
Lo espiou rapidamente por cima do ombro. O homem que se chamava Jason, estava sentado na escada escrevendo algo no notebook, ela pode perceber que uma tatuagem escapava por baixo da sua camisa verde e havia outra em seu braço e talvez poderia haver outras a mais espalhadas por seu corpo. Em um pequeno momento de distração, uma ventania fez o lençol que ela acabara de estender voasse para seu rosto, além de levantar a barra do seu vestido.
— Inferno! — A garota praguejou em uma pequena guerra em arrumar o lençol branco e segurar o vestido, pode ouvir uma risada masculina e abafada. Ela encarou por cima do ombro novamente. Jason a olhava sorrindo, mas voltou atenção para o notebook assim que percebeu que a menina o fuzilava com o olhar. Ela não era uma piada.
Lo finalmente terminou sua primeira função. Segurando o cesto de roupas, caminhou até a escadaria, encarou Jason novamente, ele parecia concentrado no notebook mesmo que um riso ainda estivesse maquiado em seu rosto. Ela ergueu o queixo e subiu os degraus da pequena escada, então não esperou que Jason encolhesse as pernas ou puxasse o notebook, ela passou por cima dele como um ato dramático de sua parte, fazendo questão se sujar a calça jeans do homem com a grama que caía de seus pés descalços.
— Louise, espero que tenha arrumado seu quarto! — Lorraine gritou para a garota de qualquer lugar que ela pudesse estar. A garota sabia que os gritos de sua mãe poderiam ser ouvidos até das montanhas mais altas.
— Não, mamãe... Estou esperando você ir arrumar para mim! — Louise disse rabugenta colocando o cesto de roupa em uma cadeira da cozinha.
— O que você disse? — Lorraine perguntou mais alto, Lo revirou os olhos e suspirou.
— Eu disse que estou indo arrumar, mãezinha. — A garota fingiu um sorriso quando Lorraine apareceu em sua frente com as mãos na cintura.
— Temos uma pessoa a mais nessa casa, não quero que ele pense que somos...
— Loucas? Sujas? — A garota pareceu pensar em mais adjetivos.
— Você está impossível, Louise. Se não pode se comportar bem ou como uma moça decente, pelo menos finja! — Lorraine disse antes de sair da sua frente. Lo não deu muita importância para a mãe, sabia que para ela aparência era tudo. A garota se sentou dobrando os lençóis, observou que sua madrasta havia ido até Jason, sua risada fina e irritante deixava claro os que ela queria do homem.
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Era começo do crepúsculo e Jason escrevia em seu quarto, risadinhas juvenis podiam ser ouvidas do lado de fora da casa. O escritor espiou rapidamente pela janela, viu que Lo estava na presença de uma amiga, ambas olhavam nos celulares em suas mãos e riam com seja-lá-o-que-estava-entretendo-as. Jason voltou atenção para seu notebook novamente, o ponteiro piscando na tela pedia por algo. Pensou em Louise, a garota era atrevida em dar respostas para a mãe, mas não havia lhe dito nada até então, parecia ignorar a presença dele nessa casa que nem era tão grande afinal.
Ele se recordou de mais cedo, do exato momento em que o vento assoprava o vestido fino e florido da menina, revelando um pouco mais do que ele esperava ver. Mesmo que Lo parecesse ter ficado aborrecida, ele não conseguiu disfarçar a satisfação, mas percebeu que a menina era um tanto vingativa ao passar por ele de maneira ousada e provocá-lo com a sujeira da grama. Jason sorriu mais uma vez se encostando na cadeira, Lo não era como as outras garotas, de forma alguma. Lo não era qualquer garota.
O cair da noite foi rápido, Jason só soube que era tarde quando Lorraine apareceu em sua porta chamando para o jantar que ela mesmo havia feito. Louise não estava em casa, havia ido ao cinema com a amiga. Foi meio difícil convencer Lorraine de que precisava subir e voltar a escrever seu livro enquanto estava em completo êxtase de criatividade. A mulher se deu por vencida e virou uma taça de vinho com a derrota de ver um belo homem se recolher em um quarto abafado para escrever.
À meia noite o relógio tocou sua badalada um pouco abafado pelo som suave que Jason havia colocado em notebook. Ouvir música enquanto escrevia distraía-o do mundo real. Ele ainda estava acordado escrevendo freneticamente, mas parou quando percebeu uma presença na porta do seu quarto.
Lo se encostou no batente bocejando. Jason estava concentrado no notebook, era até charmoso vê-lo escrever, mas ele parou assim que a notou. A garota olhou rapidamente para dentro do quarto, estava arrumado demais para seu gosto.
Pareceu quase uma eternidade aquele silêncio entre eles. Lo estava de pijama, apenas uma camisa longa de rock bastante surrada, cabelos volumosos e rosto amassado. Ela cruzou os braços e suspirou na porta frustrada logo após dar uma bela avaliada no quarto, organização não era um ponto da garota e ela não fazia questão nem de esconder isso.
— Aconteceu algo? — Jason perguntou quebrando o clima soturno. A garota deu de ombros.
— Regras de boa convivência, não sei se minha mãe disse alguma para você, mas tudo bem... — Lo disse, embora não estivesse nada bem. — Sua música me acordou, está alta demais. Se eu não durmo, então ninguém nessa casa dorme! Se minha mãe não dorme, ela acorda irritada, então eu fico irritada e quando nos dermos conta, uma terceira guerra mundial pode surgir na casa dos Lemony!
Aquilo pareceu mais uma advertência trágica do que uma regra. Jason desligou o som rapidamente. Lo sorriu de lado ao percebe que talvez tivesse intimidado o pobre senhor Delarue.
— Eu sinto muito. — Ele disse em tom de desculpas. A menina jogou os ombros novamente como se não se importasse.
— Que seja, não me acorde mais, senhor Delarue. — Ela disse como aviso. Dando as costas para ele, ainda foi possível ouvir suas derradeiras palavras antes de bater sua porta com violência. — Isso não é um pedido!
Lo era como uma rosa, delicada e bonita, mas possuía espinhos que podiam ferir se não soubesse onde pegar. E não havia algo mais no mundo que Jason abismasse mais do que rosas como ela.
Quando o dia amanheceu novamente, Lo se remexeu na cama, a luz que invadia entre as cortinas a incomodava. Ela ouviu passos em direção ao seu quarto e antes que se desse conta a porta foi aberta, sua mãe estava com um cigarro entre os dedos. Lo encarou a mulher com um olhar feio, mas suas pálpebras ainda estavam pesadas demais para focar em qualquer coisa.
— Ainda dormindo? — Lorraine disse entrando no quarto da enteada, chutou algumas roupas no chão e encarou a garota que adormeceu novamente na cama. — Acorde Louise, não arrumou o seu quarto como mandei?
Lorraine chacoalhou a adolescente. Lo sentou-se na cama amaldiçoando todos mentalmente.
— Você me mandou arrumar ontem. Tenho que fazer isso todos os dias? — Lo questionou forçando um riso cínico para a mulher.
— Arrume seu quarto! — Lorraine advertiu antes de sair do quarto da menina. — Agora!
Alguns longos minutos depois Lo esticava seu lençol sobre a cama, então sem demora pulou sobre a mesma pegando o celular. De onde estava, Jason tinha a vista privilegiada da garota em sua cama, ela sorria enquanto se divertia tirando fotos com a câmera do celular.
Ele voltou atenção para o notebook escrevendo seu romance. Lo se sentou na cama encarando o quarto que ficava de frente para o seu, Jason parecia concentrado em seu notebook, pelo visto era a única coisa que tomava sua atenção, patético.
O celular da adolescente vibrou novamente, ela abriu o aplicativo de mensagens com rapidez. Sua amiga, Cassie, havia mandado-lhe uma foto seguida de uma mensagem:
"Adivinha quem ganhou o posto de vadia?"
Lo sorriu abrindo a foto, era uma garota, especificamente, Amber, a loirinha metida da sua escola. Começou a digitar em resposta:
"Não acredito que perdi meu posto para essa garota!"
Olhou a foto novamente. Amber estava aos amassos com o cara que vendia sorvete, certamente ela não estava chupando apenas picolés de pistache. Não demorou para que a mensagem instantânea aparecesse em sua tela.
"Só porque o zelador da nossa escola passou a mão na sua bunda, não quer dizer que você seja uma super vadia!"
Lo torceu a boca, o dia em que o zelador passou a mão em sua bunda foi o pior dia da sua vida. Ela já havia percebido o olhar nojento que aquele homem asqueroso dava as garotas do primeiro ano, a ela inclusive, foi preciso apenas um homem tarado e uma fofoqueira da escola para que a fama de Louise mudasse de invisível, para "super vadia". Mas ao menos o zelador foi despedido em seguida e o caso dele caiu em esquecimento, mas a fama de Lo a perseguiu até o segundo ano o qual estava agora.
Lo jogou o celular de lado na cama, estava entediada demais. Ela olhou outra vez para o quarto em frente o seu e sem pensar duas vezes caminhou até lá descalça. Talvez na noite passada ela tenha soado um pouco rude com o senhor Delarue, mas ela não se importava muito com as primeiras impressões que causava nas pessoas.
Geralmente optava por ser mais agradável na segunda impressão e estava disposta a mostrar isso.
Jason digitava em seu notebook, parou brevemente apenas para checar o celular e a garota que o encarava em pé na porta. Lo entrou no quarto sem ser convidada, rodou em volta da cadeira de madeira em frente à mesa que Jason trabalhava e se sentou colocando uma perna sobre a cadeira como uma criança. Ela brincou com a barra do vestido rosa florido. Jason passeou olhar pelas pernas torneadas da garota um tanto malicioso.
— O que você faz? — Lo perguntou sem demora, inclinou a cabeça esperando por uma resposta. Jason pigarreou voltando a realidade.
— Sou escritor e professor de literatura. — Ele disse se encostando na cadeira. Lo sorriu, um belo sorriso de alinhados dentes brancos, exatamente de quem havia acabado de retirar o temível aparelho dentário.
— Você não tem cara de professor. — Comentou. Então abaixou a perna se inclinando mais para a frente da mesa. — Está escrevendo?
— Sim, estou! — Jason respondeu sem demora. Lo deu de ombros risonha e se encostou na cadeira.
— Estou meio entediada, Jason. — Ela disse manhosa, então levantou-se da cadeira que estava.
Sobre a mesa de Jason havia alguns livros de anotações, ele tinha uma caligrafia imaculável, também havia alguns livros de capas de couro. Louise deu a volta na mesa e se encostou ao lado de Jason, ele a encarou de baixo.
Lo tinha os olhos ainda fixos na mesa enquanto observava cada detalhe, então encarou Jason. Ele pode perceber o belo par de olhos verdes que a garota possuía, além dos lábios carnudos e naturalmente rosados. Jason se afastou um pouco mais quando Lo encarou a tela do notebook e sem demora sentou-se em sua perna.
Jason não esperava por isso. Lo estava em seu colo, montada numa das suas pernas! O homem suspirou o perfume adocicado da garota ao mesmo tempo que sentiu seu corpo fervilhar. O vestido de alças finas que ela usava deixava boa parte da sua pele exposta, era como um convite a ele.
Lo se virou para Jason, de perto seu rosto era ainda mais perfeito, ela sorriu para ele travessa e então se acomodou na outra perna do homem. Lo sabia que estava deixando Jason com o rosto vermelho e começava a sentir algo agradável embaixo dela.
— Senhor Delarue, você não se importa que eu me sente aqui? Ou se importa? — Lo perguntou com uma voz suave. Jason suspirou, seu coração estava acelerado, ele sorriu um pouco desconcertado.
— Não. — respondeu. Lo deu-lhe uma piscadela até pegar o notebook e levar para suas coxas.
— Sobre o que está escrevendo? — Lo perguntou. Ela rolou as páginas escritas no computador.
— Um romance. — Jason respondeu. A garota se remexeu no colo do homem, o suficiente para ele pigarrear tomando sua atenção novamente.
— Você é um romancista? — Ela perguntou, mas era óbvio. Então leu um breve parágrafo do livro mentalmente. — Lolita. Sua protagonista se chama Lolita?
— Sim. Não gosta do nome dela? — Jason perguntou. No fundo ele tentava manter o controle com aquela garota em seu colo, mas seu profundo desejo era de cometer uma loucura ali mesmo, naquela cadeira e talvez na mesa.
— É um belo nome, senhor Delarue. — Ela disse colocando o notebook sobre a mesa, então se virou para Jason novamente, concluiu que o homem de fato era atraente, usava um óculos quadrado que dava-o um ar de sério, mas sabia que ele era algo mais que isso. — Você tem mais tatuagens? Não minta para mim, acho que estou vendo uma sair por sua camisa aí no seu ombro, além dessa em seu braço.
— É... eu tenho algumas. — admitiu risonho, então levantou a manga da camisa revelando o crucifixo que havia em seu braço.
— Pode me mostrar as outras? — A menina perguntou admirada. Jason sorriu de lado abaixando a manga da camisa, então mostrou a outra tatuagem que tinha em seu antebraço e no outro braço — Todas elas possuem significado?
— Algumas sim... Está vendo essa? — Jason apontou para a palavra "Bisou" escrito em seu braço — Era o nome da minha cadela, ela viveu comigo por doze anos!
— Bisou que dizer beijo em francês, não é? — Lo perguntou mesmo sabendo que era. Jason confirmou — Eu sei um pouco de francês, monsieur.
Jason encarou a menina, sua mão foi de encontro a coxa nuas da garota, sua pele era macia e quente. Lo sentiu seus pelos eriçarem com o toque de Jason. Ele massageava sutilmente sua coxa, subindo a mão talvez um pouco para cima demais. Encarou o homem, ele tinha belos olhos cor de avelã, pareciam ser verdes, mas havia tons de castanhos, era uma mesclagem perfeita.
— Posso te contar um segredinho? — Ela se aproximou mais, sua voz saiu rouca. Jason sentiu seu corpo agir em resposta e torcia para que garota sentada em seu colo não percebesse o efeito que estava causando nele. Não era exatamente o que estava acontecendo.
— O que seria? — perguntou no mesmo tom. A menina sorriu travessa, olhou brevemente para porta para se certificar que ninguém apareceria ali.
— Eu também tenho uma tatuagem. — Ela disse, seu sorriso malicioso fez com o que de Jason retribuísse com um também. Lo levou um dedo para a boca e então delicadamente puxou os lábios inferiores para baixo, Jason se surpreendeu ao notar que havia de fato uma tatuagem do lado interno da boca da garota, uma frase escrita "Honey".
— Você é bem corajosa. — Ele disse admirado.
— Não conte a minha mãe, ela surtaria! — Lo revirou os olhos. — Será nosso segredinho, posso contar com você, senhor Delarue?
— É... você pode... Lo. — Jason disse. Estava ciente que aquela garota em seu colo era completamente sã de todos seus atos. Ele apertou a mão um pouco mais em suas coxas. Lo fechou as pernas subitamente com o toque, mesmo que ela quisesse mais, seu momento de diversão com o novo morador da sua casa havia terminado quando ela ouviu passos nos degraus da escada.
A garota se levantou e correu para fora do quarto esbarrando na mãe por acidente. Jason amassou o rosto e respirou fundo processando tudo que havia acabado de acontecer, fitou a mulher na porta, ela parecia irritada com algo, como sempre, enquanto tentava colocar os pensamentos em ordem.
— Jason, essa pirralha estava incomodando você? — Lorraine perguntou. Jason retirou os óculos jogando sobre a mesa, se sentia sufocado, em todos os sentidos.
— Não, não. — Jason tentou soar convincente.
Louise não o havia incomodado, de maneira alguma, ela havia despertado nele o desejo por mais. Talvez fosse doentio escolher a mais jovem da casa para flertar, mas estava convencido que a garota não se incomodava com isso, então ele pretendia ir até o final, saber até onde iria com sua fantasia e sua exclusiva Lolita.
──𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒
As coisas estão começando a esquentar por aqui <3 Gente muito obrigado para todos que estão lendo e comentando e claro, adicionando a listas de leituras e dando like, eu to fazendo tudo com meu coração <3
E dedico esse cap a minhas leitoras vorazes que vieram no me pedir por atualização, me derreto toda e não sei dizer NÃO! Vamos esquecer a parte que eu ia só ia começar a postar quando SURVIVOR fosse concluída, vamos ser feliz!
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