Capítulo 11
NOAH URREA
O caminho de volta pra casa foi em total silêncio, Sina ainda não tinha dito uma palavra e isso me deixava cada vez mais agoniado. Aquele Josh é um filho da puta mesmo, eu devia cobrir ele de socos. Pelo menos não precisei fazer nada para essa palhaçada de namoro acabar.
Assim que estacionei o carro, Sina saiu praticamente correndo.
Droga, só porque eu tinha planos pra nós dois hoje.
Suspirei e entrei logo em casa com cuidado para não acordar nossos pais, fomos para os nossos quartos, mas antes segurei o braço dela com cuidado e perguntei:
- Você vai ficar bem? - a olhei preocupado.
- Vou sim Noah, não se preocupe. - sorriu meiga e entrou no seu quarto. Pensei em ir junto, mas acho que ela precisa desse momento sozinha.
Entrei em meu quarto, fui direto para o banheiro tomar um banho. Logo terminei e sequei meu corpo. Fui para a cama e deitei sem nada mesmo, dormiria assim hoje, já que essa noite está muito quente.
Deixei a televisão ligada, enquanto eu procurava algum canal interessante, ouvi algumas batidas leve na porta. Dei uma olhada rápida avistando Sina só de lingerie e mordendo os lábios.
Até esfreguei os olhos para checar se não era miragem. Ela sorriu e se aproximou da minha cama.
- Posso dormir com você hoje? - sua voz estava tranquila.
- Mas é claro que pode. - afastei para que ela se deitasse.
Enquanto Si se acomodava na cama, eu fitava seu corpo. Que garota gostosa, como ela pode ser assim?
- Você pode me abraçar? - perguntou sem me fitar.
- É claro que posso. - agarrei seu corpo por trás, seu aroma invadiu minhas narinas.
- Noah, você está pelado? - perguntou com os olhos arregalados.
- Estou, desculpa Si, tomei banho e como está muito calor resolvi ficar assim mesmo mas eu posso me vestir se você quiser. - sugeri, eu já estava começando a me levantar quando ela me empurrou de volta na cama.
- Melhor assim - murmurou e subiu em cima do meu colo. Sina sentou em cima do meu pau, ela ficava rebolando bem devagar e nem preciso dizer que isso meu deixou louco.
Lancei os braços por sua volta e apertei seu corpo no meu, Si deitou o rosto no meu ombro.
- Noah, por que são todos iguais? - suspirou. Eu estava tão concentrado no movimento que sua intimidade fazia na minha pele que mal entendi o que ela falava.
- Do que você está falando? - perguntei, agarrei sua bunda para tentar aumentar nosso atrito.
- Dos homens, dizem coisas bonitas pra conseguir conquistar uma garota, prometem o que não são capazes de cumprir e na primeira oportunidade nos magoam. - Tirou minhas mãos de sua bunda e colocou em suas costas. Senti até certa culpa quando ela descreveu sobre homens, porque sou do mesmo jeito.
- Não fica assim Si, você não merece sofrer por esse babaca, quem tá perdendo é ele. - ela aumentou o movimento, sentia a cabeça do meu membro tocar sua barriga, caralho eu estava muito duro.
- Você tem razão. - ela sorriu e me fitou. Si colocou suas mãos para trás e desabotoou seu sutiã, eu estava meio chocado com esse seu jeito porque ela nunca agiu assim, mas na verdade eu estava adorando. Nada melhor do que ver seus seios balançarem enquanto ela rebolava em meu colo. Os agarrei com as mãos e apertei.
Não aguentei ficar ali embaixo por muito tempo, a joguei na cama e subi em cima tirando sua calcinha e jogando em qualquer canto do quarto. Enfiei o dedo na sua intimidade enquanto abocanhava seu seio, Si gemia baixinho no meu ouvido. Ela gostava de provocar.
- Você ama um perigo né? - Olhei pra ela que assentiu e mordeu os lábios.
Eu não aguentava mais, encaixei nossas intimidades fazendo-a gritar de surpresa. Deslizei meus dedos pela lateral do seu corpo, ela mordia meu pescoço devagar e depois massageava o local com a língua. Onde essa garota aprendeu isso?
Coloquei seu corpo de lado e fiquei por trás, novamente nos encaixamos. Beijava o ombro de Si e apertava seu seio enquanto ela rebolava, sua intimidade se contraia cada vez mais.
- Goza pra mim linda, goza... - Sina gemeu alto e não demorou muito para que nós dois chegássemos ao ápice.
Ficamos deitados em silêncio. Minha mão acariciava a barriga de Sina, nós olhávamos para o teto, eu queria saber muito que se passava na mente dela nesse momento. Mas ao invés de perguntar, apenas fitei seu rosto e admirei como ela era linda. Ela também me olhou.
- Você se arrepende? - Franzi a testa.
- De que?
- Do que nós estamos fazendo - seu olhar desviou do meu. Por um lado eu me arrependia por deixar esse sentimento ir longe demais e permitir esse meu desejo incontrolável, mas se eu pudesse voltar no tempo faria tudo de novo.
- Não me arrependo de nada, e você? - ajeitei o cobertor sobre nossos corpos.
- Talvez um pouco, eu acho que isso não seja certo Noah, mas eu não consigo evitar - acariciei seu corpo enquanto ela falava.
- Eu vou te mostrar que não tem nada o que temer, sei que somos irmãos, mas somos livres para escolhermos o que quiser - beijei seu rosto. - E se eu quiser te beijar agora, é isso que farei.
Segurei seu rosto e juntei nossos lábios. Beijar Sina era a melhor coisa do mundo, sua língua quente deslizando sobre a minha enquanto suas mãos acariciavam meu abdômen já estava me deixando animado de novo. Bem que tentei avançar um pouco mais e partir pra um segundo round, mas ela não quis.
Logo ela dormiu, abracei seu corpo e fechei os olhos, em poucos tempo o sono me venceu.
Algo me diz que as coisas daqui para frente serão diferentes.
[...]
SINA DEINERT
Para minha infelicidade o final de semana passou rápido e já era segunda. E infelizmente, novamente eu teria que encarar a cara daquele idiota, o Josh.
Ainda tentei fingir que estava doente, mas Noah me dedurou dizendo que era tudo fingimento, tive vontade de batê-lo.
Suspirei ao me lembrar de Noah. Semanas atrás se alguém me olhasse e falasse que eu faria incesto com meu irmão, eu apenas diria que essa pessoa é louca e faria cara de nojo, mas desde o dia que flagrei Noah se masturbando não consigo tira-lo da cabeça.
Eu não tenho nenhum sentimento por ele em relação ao "amor" de um casal, mas não posso negar que amo quando ele me pega de jeito e me beija.
Eu esperei que Any me desse um conselho sábio e falasse para nos afastar porque isso é errado, mas a única coisa que ela disse foi: "Ele é gostoso Sina, então transe muito com ele".
Fui até a cozinha e peguei uma banana. Em seguida dei bom dia para todos e sentei na frente de Noah.
- Você devia comer algo tipo panquecas, ou ovo com bacon que inclusive estão uma delícia - Noah comentou enquanto colocava tudo na boca. Sorri e neguei com a cabeça.
- Preciso de algo mais leve. - mordi a banana.
- A Sina tem razão, você deveria ser mais saudável Noah. - mamãe disse e comecei a rir da cara de indignação dele.
Depois de um tempo, terminamos de comer e nos despedimos dos nossos pais. Fomos até o carro de Noah. Tocava uma música de rap na rádio, eu odiava essas músicas porque tinham muito palavrões, mas Noah parecia gostar muito. Uma de suas mãos veio até minha coxa, ele acariciava e sua mão quase entrava na minha saia, pressionei as pernas impedindo que sua mão tocasse outro lugar.
- O que foi? - me perguntou.
- Pare de ser pervertido logo uma hora dessas - bati em sua mão. Logo chegamos ao colégio, antes de sair do carro Noah me deu um selinho, fiquei surpresa.
- Se ele for atrás de você é só me avisar ok?! - se referiu ao Josh. Assenti.
Caminhamos para lugares diferentes, agora tínhamos que fingir que a gente se odiava porque somos irmãos. Quando dobrei o corredor, senti alguém me puxar e odiei ver que esse alguém era o Josh.
- Precisamos conversar - falou.
- Não precisamos nada, me deixe em paz. - falei rude.
- Foi tudo um mal entendido Si, você tem que me deixar explicar. Por favor. - falou com uma expressão triste.
- Eu pensei ter deixado bem claro - disse séria. - Não temos mais nada e não quero escutar nada que você tem a dizer.
Comecei a andar, mas ele me puxou novamente.
- Você vai me escutar agora porra. - seu tom de voz me assustou.
- Se eu fosse você Josh, soltaria ela agora. - olhei para o lado vendo Joalin, a garota que veio no ônibus comigo uns dias atrás.
- Cala a boca garota, não se mete.
- Ah mas eu me meto sim, faço questão de contar a sua mamãe o que você anda fazendo com as garotas no colégio. - ela sorriu sarcasticamente.
Ele bufou irritado e saiu de perto.
- Obrigada - agradeci enquanto massageava meu braço.
- De nada, acredita que me mudei e agora sou vizinha desse idiota? Você precisa ver a mãe dele, acha que o garoto é um santo. - começou a rir.
- Sério? - Josh nunca havia mencionado nada sobre seus pais.
- Sim, eles são religiosos, mas coitados nem imaginam o capeta que o filho é. - falou. Assenti, logo o sinal tocou e tive que ir para minha sala.
- Obrigada mais uma vez Joalin, até mais. - acenei e fui para a sala.
[...]
Já era a última aula, estava a ponto de dormir na mesa quando a professora de química começou a falar sobre nosso novo trabalho. Infelizmente ela que dividiu os grupos, mas tive a sorte de ter Any no mesmo grupo que eu, uma garota chamada Heyoon e para meu azar a Sabina também. O sinal tocou, enquanto os alunos saíam apressadamente da sala, Caro veio até mim.
- Faremos o trabalho na sua casa, mal posso esperar para ver o Noah sem camisa novamente - revirei os olhos.
- Vamos fazer o trabalho e não ficar de papo com o meu irmão. - me irritei.
- Eu consigo fazer os dois, seja mais legal comigo Si, pois logo seremos cunhadinhas. - sorriu e saiu da sala. Senti vontade de voar na cara de piranha dela.
Se Sabi pensa que deixarei ela se aproximar de Noah, está muito enganada.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro